Notas
- Daí a necessidade de se aprofundar o conhecimento acerca da virtú, a fim de conhecermos melhor esta substância viva da Razão de Estado (tanto quanto também para entendermos melhor o porquê da ação social, em Max Weber).
- Ação social orientada aos fins.
- Metodologicamente em sentido oposto, também seria proveitoso revisitar a justificação dada por Durkheim à divisão do trabalho social.
- No fundo, quando foi que a vida pública deixou de transpirar esse sentimento?
- Aqui vemos atuando o racionalismo de Descartes e a ação social orientada aos fins, de Weber.
- Aliás, Maquiavel já advertira para o fato de que era mais difícil conservar do que adquirir o poder (daí a idéia da autoconservação). Desse modo, se é difícil conservar o poder, é porque pode/deve haver mudança e transformação periódica na sociedade e no Estado.
- Ocorre quando se ridiculariza o Estado de Direito, além das ofensas e dos gravames mais comuns. É o caso do prefeito de Aparecida, localizada no Vale do Paraíba, interior do Estado de São Paulo, que em janeiro de 2007 enviou projeto de lei à Câmara Municipal "proibindo enchentes". É chamado de "Zé Louquinho". Ou, em outro sentido, a exemplo do que fez o presidente venezuelano, Hugo Chávez, eleito pela terceira vez consecutiva, ao propor reforma constitucional para permitir sua reeleição indefinida, além do governar por decreto (sem ouvir o Congresso) por uma ano e também acabar com a divisão em Estados e Municípios, abolindo prefeituras e governos estaduais. Em seu lugar, conselhos comunitários ocupariam o poder local – esse poder, é claro, seria comandado por "caudilhos" subservientes. O cinismo está em que se acaba com a democracia com o voto obtido no Congresso e com o Estado de Direito, por meio de reforma constitucional.
- Daí a relevância de se buscar em Durkheim a visão generalizante sobre fato social, sendo que o direito é também um fato social, não reduzido, portanto, à coerção — e ainda que a contenha.
- Para um aprofundamento da discussão, veja-se: http://jus.com.br/revista/texto/9337.
- (1518-1520) — o quadro é baseado na transfiguração de Jesus Cristo, tal como descrita no Novo Testamento.
- Veja-se Estado de Direito Republicano, publicado em 01º de janeiro de 2007, no site: http://jus.com.br/revista/texto/9308.
- Benjamin faz uma defesa intransigente do feminino.
- Por muito tempo o corpo humano foi considerado sagrado e isso impedia a dissecação de cadáveres para um estudo mais aprofundado da anatomia.
- Sem contar que nesses casos ainda pode haver ajuda externa para combater e sufocar os insurgentes, e mesmo que se trate de guerra civil em que os rebeldes representem a alternativa da Justiça Social.
- Normalmente também não falam aqui propriamente do Estado (instituição), mas sim de uma certa condição ou estágio em que se encontra a sociedade: o estado de exceção é um status. Esta diminuição de seu alcance também os ajuda a pacificar a demonstração teórica, pois procuram tratar de um acaso (quase fortuito) e não de um desvio institucional do próprio Estado.
- E isto é aplicar a própria contradição aos termos, pois está-se falando das regras da exceção.
- Apelidada de síntese da segurança jurídica (Art. 5º, XXXVI, CF/88).
- Poder-se-ia pensar na proteção do direito internacional, a fim de que não ocorressem abusos demasiados na aplicação do "direito de exclusão", já a partir da Paz perpétua de Kant. Porém, exemplos recentes como da Guerra dos Bálcãs e a invasão do Iraque, mostram-nos o oposto.
- Faz-se a "suspensão do Estado de Direito" para evitar o caos jurídico.
- Refere-se ao Deleuze dos Mil Platôs.
- O regime democrático é capaz de suportar o acaso, mas a exceção o interpreta como caos, por desconhecer completamente a flexibilidade e a tolerância, necessárias ao envolvimento deste acaso, até sua absorção.
- Veja-se: http://jus.com.br/revista/texto/9313.
- Muitos ainda crêem que a simples publicação do texto legal já lhe confere legitimidade, sem que haja necessidade de uma substância moral e social.
- Uma fantasmagoria, porque tanto estava no passado quanto se regurgita atualmente.
- É notável que mesmo o mal supremo julgue-se devedor da necessidade de formular tratativas: a exemplo do Fausto (Mefistófiles) e do nazismo.
- http://diplo.uol.com.br/2004-01,a837.
- http://pesca-cia.uol.com.br/noticias/noticias.asp?idMateria=486. Grupos naturalistas americanos identificam neste exemplo um claro crime de natureza ambiental.
- http://wnews.uol.com.br/site/techguru/ver.php?origem=1&idConteudo=1370.
- http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia.php?id_secao=4&id_conteudo=6226.
- http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI302686-EI300,00.html.
- http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2006/09/29/ult574u7027.jhtm.
- Aliás, mesmo o homem pré-histórico conhecia a solidariedade, pois era capaz de cuidar de parentes doentes e feridos, como comprovam as descobertas de ossos do fêmur calcificados — ferimentos que obrigatoriamente requeriam longos períodos de inatividade e de cuidados, por membros de todo o grupo.
- Olgária Matos (2006) cita o Kant da Fundamentação à crítica dos costumes: "Respeito significa o reconhecimento de um valor que não tem preço, enquanto o desrespeito significa o ajuizamento do não valor de uma coisa, ou seja, o tratamento do outro como simples coisa [...]; todas as coisas que podem ser comparadas, podem ser trocadas e têm um preço. Aquelas que não podem ser comparadas, não podem ser trocadas, não têm preço, mas dignidade" (p. 18).
- Aqui Olgária Matos cita o Horkheimer de Eclipse da razão.
- "Homem cultivado", "honnête homme" (Matos, 2006, p. 44).
- No artigo A filosofia e os professores.
- Com o que se vê, uma clara distinção entre Positivismo e Iluminismo.
- Mas, como se livrar da incidência do sistema e forçar à autonomia, sem superar o individualismo egoísta do "eu-burguês"?
- Passadas décadas, depois dessas declarações, vimos predominar o pensamento americano — aliás, exatamente o oposto desse. Como diz Adorno (1995, p. 175): "um vigoroso individualismo que não admite preceitos"; "ajustamento" ou "adaptação assumida do darwinismo por Spencer"; "pragmatismo"; "utilitarismo" (só é feliz quem consome, e enquanto o faz).
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