Movimento do jefersonianismo e a inexorável defesa da liberdade.

Os traços marcantes do Menino do Mucuri

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07/03/2023 às 20:39
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3. A CHEFIA DA DELEGACIA REGIONAL DE GOVERNADOR VALADARES

Numa sexta-feira, o menino do Mucuri estava de Plantão na Regional de Teófilo Otoni, por volta das 20 horas, quando recebeu uma ligação telefônica do então Superintendente de Investigação de Polícia Judiciária da Polícia Civil de Minas Gerais Dr. Gustavo Botelho, o que de início levou um grande susto, não era comum receber uma ligação de um membro do Conselho Superior da Polícia Civil, e ali, depois de verificar de que não se tratava de um trote, a autoridade do Egrégio Conselho virou e disse ao Menino do Mucuri, que ele assumiria a Regional de uma importante cidade de Minas Gerais e que não haveria necessidade de mudar nem mesmo o número do celular porque o DDD seria 033, e logo o MM – Menino do Mucuri pensou na simpática Nanuque, se esquecendo de outros municípios com o mesmo DDD, e logo o Superintendente informou que seria Governador Valadares, cuja informação não poderia ser repassada a ninguém até a publicação do ato no Diário Oficial que seria a meia noite daquele mesmo dia.

Desesperado, o menino do Mucuri, por fidelidade, comentou o fato ao Dr. Isaias Pontes, e ato contínuo se dirigiu ao bairro Filadélfia, e em profunda ansiedade, contou ao amigo investigador de Polícia, Carlos Alberto, a quem o convidou para ser o seu Inspetor de Investigador em Governador Valadares, mas seu amigo alegou problemas de saúde na família, a esposa dele, perita Adriana estava lutando contra uma enfermidade incurável, e por isso não poderia aceitar o convite. Claro, plenamente justificado. A perita Adriana era amada por todos, exemplo de profissional que enalteceu a Polícia Civil e coloriu a vida com sua bela presença entre nós, infelizmente, partiu muito cedo, queríamos mais desfrutar da presença dela em nosso meio, mas Deus sabe de todas as coisas.

Cabisbaixo, o menino do Mucuri se dirigiu a sua casa para dividir a honrosa missão com sua maior confidente, o amor de sua vida, esposa Beth, que sempre o apoiou nas missões, ali mesmo depois das informações recebidas, hipotecou irrestrito apoio, e já começou a preparar as malas de viagem para o embarque ao Vale do Rio Doce.

Chegando em Governador Valadares, a princesa do Vale do Rio Doce, Figueira do Vale, logo esse menino fixa residência ali mesmo próximo à Delegacia Regional, no bairro de Lourdes, e começa a escrever uma nova história na sua vida. Uma Unidade problemática, com incidência de desvio de conduta de alguns servidores, problemas gravíssimos em alguns setores, aliado ao alto índice de homicídios, tráfico ilícito de drogas, crime organizado, e um sistema de justiça criminal desunido, individualista, vaidoso, gente que se afirmava ser o próprio Deus, um emaranhado de vaidades de gente arrogante e sem noção.

Em contrapartida, um grupo de policiais civis que honram e dignificam a Instituição, profissionais de valor, homens de caráter, abnegados, gente diferenciada no cumprimento da missão.

Mas no seu estilo de minero, o novo gestor começa a mostrar o seu valor. Sabe aquelas operações realizadas em Teófilo Otoni? O menino começa a estancar a hemorragia do crime organizado na cidade, operações de repressão qualificada, como aquela noticiada pelo Portal O Tempo, em 24 de agosto de 2011, in verbis:

POLICIAIS VASCULAM RUAS DE GOVERNADOR VALADARES.

Helicóptero foi usado para auxiliar no cumprimento de 93 mandados.

“(...) Principal cidade do Vale do Rio Doce, Governador Valadares amanheceu ontem tomada por policiais militares e civis que participaram de uma operação conjunta de combate à criminalidade. Ruas de 25 bairros do município foram vasculhadas por 120 viaturas e 650 policiais que cumpriram 93 mandados de busca e apreensão.

Durante a operação Vesúvio, considerada a maior já realizada na cidade, 12 pessoas foram presas. Entre elas estão suspeitos de homicídios, traficantes de drogas e suspeitos de latrocínio, formação de quadrilha e roubo. No total, foram apreendidas sete armas, drogas, munições de diversos calibres e mais de R$ 3.000 em dinheiro.

De acordo com o delegado regional do 8º Departamento de Polícia Civil, Jeferson Botelho, a operação foi desencadeada após 90 dias de investigações da ação dos criminosos, principalmente de traficantes. Botelho explicou que o confronto entre gangues rivais que disputam o comando do tráfico de drogas provocou uma onda de homicídios na cidade.

Dados apresentados pelo delegado apontam que de janeiro a agosto deste ano, 82 pessoas foram assassinadas em Valadares. No mesmo período do ano passado, foram 70 homicídios.

Segundo Botelho, apesar do número considerado pequeno de prisões e apreensões, o resultado da operação foi positivo. "O fato de a polícia estar presente e provocar essa inquietação no crime organizado é uma maneira de inibir a ação desses criminosos".

Durante a operação, um helicóptero deu apoio à ação dos policiais que seguiam por terra ajudados por cães farejadores. Entre os locais vistoriados estavam casas de traficantes e suspeitos de homicídios. Uma chácara chegou a ser vasculhada pelos policiais, mas nada foi encontrado no local. Os suspeitos presos foram encaminhados para a cadeia pública de Governador Valadares e o material apreendido para a Delegacia Regional(...)”

Além da Operação Vesúvio, outras tantas foram deflagradas na cidade e região, como Romanos, São Geraldo, Momo, Assepsia, Pessach, Pelicano, Ratoeira, além de outras.


4. A CHEGADA NA CHEFIA DO 2º DEPARTAMENTO DE POLÍCIA CIVIL EM CONTAGEM.

Aos dez dias após ter sido promovido a Delegado de Polícia nível Geral da carreira, por merecimento, sem necessidade de ficar correndo atrás de chefias e de ficar puxando o saco de políticos para ser promovido, e isso pode ser comprovado abertamente, caso algum leitor queira contestar essa informação, esse menino do Mucuri estava trabalhando normalmente na Delegacia Regional de Polícia Civil em Governador quando recebeu um telefonema do então Superintendente de Investigações de Polícia Judiciária, Dr. Gustavo Botelho, sem nenhum laço parentesco com este relator, informando que poderia arrumar as malas para apresentar em Contagem, onde assumiria a chefia do 2º Departamento de Polícia Civil.

Sem titubear, arrumou a bagagem e no dia seguinte estava desembarcando na RMBH, assumindo efetivamente a chefia do 2º Departamento de Polícia Civil, um dos mais importante do Estado em termo de impacto de crimes violentos. A partir de então, além de Contagem, o menino de Mucuri tinha sob sua responsabilidade, Contagem, Betim, Ribeirão das Neves, Ibirité, Juatuba, Esmeralda, Bonfim, Piedade das Gerais, Igarapé, São Joaquim de Bicas, Mateus Leme, Brumadinho, Sarzedo, além de outros.

Tendo assumido a chefia do citado Departamento, logo veio a primeira dificuldade. Todo mundo desconfiado, porque estaria assumindo a Chefia, alguém vindo do interior de Minas, um sotaque estranho, o menino era chamado de baiano. Bastou a convocação de uma reunião com todo o efetivo do Departamento de Polícia, marcado para a Câmara Municipal de Contagem, onde esse menino do Mucuri abordando temática sobre o combate ao crime organizado, e tudo se resolveu ali mesmo. Pensaram que o menino era bobo.

Em Contagem, esse menino do Mucuri desencadeou inúmeros operações de repressão qualificada, exerceu incisivo combate ao tráfico ilícito de drogas, combateu o crime de homicídios, realizou diversas palestras de prevenção a drogas, em entidades educacionais, policiais, faculdades, e até em churrascarias.

Destaque-se a deflagração da Operação Metamorfose, em Igarapé, que desarticulou uma quadrilha organizada, conforme se vê abaixo:

Operação Metamorfose é realizada em Igarapé

Na terça-feira (5/6), foi realizada, pela Delegacia de Igarapé, a Operação Metamorfose, para cumprir 15 mandados de prisão e de busca e apreensão no município. Foram empenhadas 13 equipes, com quatro policiais civis cada, além uma equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE) e uma equipe do Canil da Polícia Civil. De acordo com o chefe do 2º Departamento, delegado Jeferson Botelho, a operação teve como objetivo reprimir o tráfico de drogas e a criminalidade. “A Operação Metamorfose foi fruto de intenso trabalho de inteligência policial, com monitoramento dos alvos há cerca de dois meses”, ressaltou.8

Como tudo foi ocorrendo naturalmente em sua vida profissional, sem bajulações, sem estrelismos, mais uma vez, se destacou no combate ao crime em Minas Gerais, agora trabalhando numa região de maior visibilidade.


5. A ASSUNÇÃO NA CHEFIA DA SUPERINTENDÊNCIA DE INVESTIGAÇÃO E POLÍCIA JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

Agora mais um capítulo se escreve, uma nova história na vida deste Menino do Mucuri. Como sói acontecer, num dia qualquer, uma rotina profissional, estava no banheiro de sua casa, aparando a barba, às 06 horas, se preparando para o trabalho de rotina, o telefone ligado em cima da pia no banheiro social. Quando de repente, o telefone toca, e no visor do aparelho aparece o número do Chefe de Polícia Civil de Minas Gerais, Dr. Cylton Brandão da Mata, e claro, imediatamente um tremendo susto, e logo o pensamento, meu Deus, será que fiz alguma coisa errada!

O Menino do Mucuri atendeu ao telefone, e logo o chefe dizia que queria conversar com o jovem Delegado de Polícia, no gabinete dele, na Cidade Administrativa em Belo Horizonte, naquele mesmo dia e que ele fosse direto para o gabinete do Chefe. E assim, logo vieram sentimentos de medo, a desconfiança, afinal de contas, nunca havia falado com um Chefe de Polícia. Imediatamente, houve brusca mudança de planos, o terno que vestiria naquele dia não era mais o mesmo, o sapato também era outro, a gravata foi selecionada, enfim, o marketing pessoal deveria ser o melhor, e agora estava indo falar com o Chefe de polícia.

Chegando no gabinete do Chefe de Polícia, foi anunciado a sua presença para a Secretária que fica bem em frente ao gabinete do Chefe. O menino de Mucuri chegou, o cumprimentou com toda cortesia que merece um Chefe de Polícia, e não era simplesmente um Chefe qualquer, era o Dr. Cylton Brandão da Mata, pessoa respeitada e honrada, que logo em poucas conversas disse que tinha um novo desafio, uma nova missão e logo informou ao Menino do Mucuri que ele seria o mais novo Superintendente de investigações e Polícia Judiciária de Minas Gerais, e que o ato administrativo seria publicado naquele mesmo dia no Diário Oficial do Estado. Isso lhe causou enorme surpresa, pois nunca tinha imaginado um dia chegar a essa posição nobre, superintendente de Polícia e Membro do Egrégio Conselho Superior da Polícia Civil de Minas Gerais.

Essa conversa aconteceu de manhã, e durante todo o dia, não pode comentar com ninguém acerca desse convite. Ainda no gabinete da Chefia, muito surpreso com toda aquela situação, o menino do Mucuri perguntou ao Chefe:

- Por que o seu nome foi escolhido para ser o Superintendente da Polícia Civil, sem que tivesse trocado ao menos uma palavra, sem que o chefe o conhecesse?

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Ao que o Chefe de Polícia respondeu:

- Além de ser Delegado de Polícia, conheço pessoas em Teófilo Otoni, Governador Valadares e Contagem, e conhecendo pessoas, como investigador de polícia que também sou, logo te conheço também.

Retornando muito feliz para continuar aquele dia de trabalho em Contagem, teve que ficar calado, até que por volta das 21 horas, quando o menino do Mucuri ligou para o seu Inspetor Geral de Investigador, Valter Passos, profissional de reconhecido respeito, confiança, e lhe disse que precisava conversar um assunto. Valter Passos estava na casa dele, próximo à PUC de Contagem, e aí o menino do Mucuri se dirigiu a casa dele para contar tudo sobre esse convite recebido, já que faltavam horas apenas para a publicação do ato no Diário Oficial. Ali mesmo foi uma alegria imensa, ensaiou-se uma pequena confraternização, quando outra vez, o seu telefone do Menino do Mucuri toca novamente, era de novo o Chefe de Polícia, que lhe perguntou:

- Você tem algum envolvendo político com algum partido?

Claro que a resposta foi negativa; o Menino do Mucuri tem aversão a política partidária, nunca precisou de política para conquistar o seu espaço. O Chefe perguntou pela segunda vez, e agora indaga se ele tinha uma foto com um candidato a prefeito de Belo Horizonte, do Partido dos Trabalhadores, tipo com os braços estendidos numa espécie de veneração ao candidato, claro que a resposta mais uma vez foi negativa, mesmo porque esse Menino de Mucuri reafirma que não gosta de política partidária, nunca alimentou sonhos por cargos políticos.

Outro fato relevante deve ser contado nesse enredo. Tinha uma galera da Polícia de Teófilo Otoni trabalhando a produção do Filme Letras do Crime. O Menino do Mucuri estava na cidade acompanhando o Chefe de Polícia numa solenidade de posse de um Chefe de Departamento. A galera da Polícia então pediu ao Chefe da Polícia permissão para filmar o helicóptero da PC que estava estacionando, com motor desligado, no aeroporto da cidade, seria simplesmente fazer uma imagem de um equipamento público, nada mais além disso. Todo mundo tem celular, e pode fotografar qualquer coisa que esteja posto publicamente. Recebida a permissão, imagens foram realizadas, de um equipamento de domínio público, mas chegando em BH, um servidor que pretendia ardentemente assumir a chefia de Polícia e que tinha uma relação de amizade com uma repórter fracassada de uma rede de TV, então essa repórter, de posse da notícia, sem trabalhar a informação, tentou vincular a imagem que os policiais fizeram do helicóptero à produção do filme. Coisas engendradas por pessoas desse tipo que almejam alcançar cargos derrubando os outros.

Tudo isso passou. Claro que o Menino do Mucuri, agora já no exercício do cargo de Superintendente de Investigações, numa visita ao Chefe de Polícia, foi-lhe mostrado uma foto de uma pessoa com um candidato a prefeito de Belo Horizonte, e desta feita afirmou que não se tratava da pessoa dele, embora muito parecida. Vida que segue, o mais novo Superintendente de Investigações e Polícia Judiciária se dirige ao seu novo gabinete e começa suas atividades a frente da nova Pasta, mas confessa que ficou muito intrigado com aquela situação da foto, muito triste, porque imaginava que tinha alguém fazendo alguma armadilha, uma montagem e uma casinha se caboclo para ele, e de forma despretensiosa, comenta esse momento de angústia com o Inspetor geral, investigador de Polícia Carlos.

E mais uma vez, o menino do Mucuri que não chegou em Belo Horizonte para demonstrar o ponto fraco de sua fé, mas motivo pelo amor de Deus começa a trabalhar arduamente. Começa a coordenar as principais ações da Polícia Civil em Minas Gerais, combate ao tráfico de drogas, ao crime de homicídio, e uma implacável investigação no Estado de Minas, em parceria com outros Estados limítrofes da Federação para o incisivo combate aos crimes de estouros de caixas eletrônicos em toda Minas Gerais, não dando sucesso ao chamado Novo Cangaço, a exemplo do que ocorreu na exitosa e maior Operação da história de Minas para combate a essa modalidade de crimes, na cidade de Itamontes, em parceria com policiais de São Paulo.

Outra ocorrência de destaque foi o resgate de uma criança no Rio de Janeiro que havia sido sequestrada em frente à estação rodoviária, no centro de Belo Horizonte. Dias depois do fato, o Menino do Mucuri desembarcava no aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro para trazer a criança de volta para Minas Gerais.

Em seu portfólio de realizações na SIPJ, consta a desarticulação da principal organização criminosa do Brasil de venda de vagas em Vestibular de Medicina, com a prisão de vários criminosos, ações que mereceram destaques nos principais meios de comunicação do país.

No Portal hoje em Dia, destacou:

Quadrilha presa por fraude em vestibulares vendia vaga em Medicina por até R$ 140 mil em MG e RJ.

Hoje em Dia. 03/12/2013 - 17h25 - Atualizado 04h59

A quadrilha que foi presa durante operação contra a venda de vagas nos cursos de Medicina em faculdades particulares de Minas Gerais e do Rio de Janeiro cobrava entre R$ 30 mil a R$ 140 mil por cada comercialização ilegal. Vinte e um integrantes do grupo, que chegou a lucrar pelo menos R$ 3 milhões, foram presos nesta terça-feira (3), durante a ação, feita pela Polícia Civil e intitulada de "Hemostase". O nome foi dado em alusão ao procedimento médico para conter hemorragias. A operação foi iniciada há oito meses pela Delegacia Regional de Caratinga, no Vale do Aço. A sede da comarca judicial expediu 21 mandados de prisão e outros 32 de busca e apreensão. Uma equipe de 180 policiais se dividiu entre 17 cidades de Minas e do Rio de Janeiro, utilizando 38 viaturas e um helicóptero. “As prisões e apreensões fecham uma etapa importante da investigação, mas o trabalho não termina aqui. Pelo contrário, vamos aprofundar os levantamentos a fim de solidificar ainda mais a nossa convicção de que desvendamos um esquema criminoso altamente rentável e que permitia a entrada de profissionais despreparados no mercado da Medicina”, disse o superintendente de Investigações e Polícia Judiciária, delegado Jeferson Botelho, que supervisionou a ação.9

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A operação também mereceu reportagem da Equipe do Fantástico, que exibiu toda a matéria para o Brasil.

“(...) um dos chefes da quadrilha e ostentava o luxo conquistado com fraudes nos vestibulares nos vestibulares de Medicina e no Enem. O esquema foi desmantelado pela polícia(...)10

Foram as inúmeras ações efetivas na Segurança Pública de Minas Gerais, talvez o maior deles, o planejamento estratégico da Copa do Mundo no Brasil, em 2014, com Minas Gerais sendo subsede da Copa, recebendo seleções importantes como a da Argentina, Uruguai e Chile. É certo que rolou um banquete de ciúmes nas ações, afinal de contas a presença do menino do Mucuri incomodava muita gente, mas tudo aconteceu dentro da normalidade prevista.

Outro traço marcante foi a gestão pública apostando na força da Mulher a frente de inúmeras Unidades da Polícia Civil de Minas Gerais, como aconteceu nas cidades de Governador Valadares, Juiz de Fora, Ipatinga, Juatuba, Ribeirão das Neves, Conselheiro Lafaiete, além de outras que na sua gestão, assumiram a missão relevante como sendo as primeiras mulheres a assumiram as Delegacias Regionais de Polícia Civil. Na sua gestão, criou o NAVICRADI, a primeira Unidade Policial de combate a crimes de discriminação racial, intolerância e outras formas de discriminação.

Também na sua gestão a frente da Superintendência de Investigação e Polícia Judiciária, criou a primeira Unidade de combate a crimes contra animais, e atendendo a uma longa reivindicação, criou e inaugurou a Delegacia Regional da importante cidade de Nova Serrana.

Outro fato importante ocorrido em sua missão na Polícia Civil de Minas Gerais, foi fazer parte da equipe de criação da Resolução Normativa das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher – DEAMs em Minas Gerais.

O leitor atento se lembra da foto com o suposto candidato a prefeito de Belo Horizonte. Pois bem. Num belo dia, estando em seu gabinete, o menino de Mucuri recebe uma ligação do Inspetor geral, o investigador Carlinhos, dizendo que havia localizado o moço da fotografia e se poderia levá-lo ao seu gabinete. Claro, não demorou muito tempo, estava ali na sua frente o sósia do menino do Mucuri que efetivamente estava com o candidato a Prefeito de Belo Horizonte pelo Partido dos Trabalhadores.

Tratava-se de um jornalista e apresentador do programa Minas ao Luar, um Projeto do SESC de valorização da música brasileira em parceria com a Rede Globo de Televisão. Nesse momento, o menino do Mucuri e o apresentador do Programa Minas ao Luar posaram-se para uma sessão de fotos, e tudo ficou esclarecido, que na verdade, tudo foi inventado por um invejoso de plantão, era mais um desumano, cheio de maldades querendo destruir o futuro de um profissional sério e comprometido com os ideais de liberdade, amante da ética, um homem verdadeiramente ungido por Deus.

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Sobre o autor
Jeferson Botelho Pereira

Jeferson Botelho Pereira. Ex-Secretário Adjunto de Justiça e Segurança Pública de MG, de 03/02/2021 a 23/11/2022. É Delegado Geral de Polícia Civil em Minas Gerais, aposentado. Ex-Superintendente de Investigações e Polícia Judiciária de Minas Gerais, no período de 19 de setembro de 2011 a 10 de fevereiro de 2015. Ex-Chefe do 2º Departamento de Polícia Civil de Minas Gerais, Ex-Delegado Regional de Governador Valadares, Ex-Delegado da Divisão de Tóxicos e Entorpecentes e Repressão a Homicídios em Teófilo Otoni/MG, Graduado em Direito pela Fundação Educacional Nordeste Mineiro - FENORD - Teófilo Otoni/MG, em 1991995. Professor de Direito Penal, Processo Penal, Teoria Geral do Processo, Instituições de Direito Público e Privado, Legislação Especial, Direito Penal Avançado, Professor da Academia de Polícia Civil de Minas Gerais, Professor do Curso de Pós-Graduação de Direito Penal e Processo Penal da Faculdade Estácio de Sá, Pós-Graduado em Direito Penal e Processo Penal pela FADIVALE em Governador Valadares/MG, Prof. do Curso de Pós-Graduação em Ciências Criminais e Segurança Pública, Faculdades Unificadas Doctum, Campus Teófilo Otoni, Professor do curso de Pós-Graduação da FADIVALE/MG, Professor da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC-Teófilo Otoni. Especialização em Combate à corrupção, crime organizado e Antiterrorismo pela Vniversidad DSalamanca, Espanha, 40ª curso de Especialização em Direito. Mestrando em Ciências das Religiões pela Faculdade Unida de Vitória/ES. Participação no 1º Estado Social, neoliberalismo e desenvolvimento social e econômico, Vniversidad DSalamanca, 19/01/2017, Espanha, 2017. Participação no 2º Taller Desenvolvimento social numa sociedade de Risco e as novas Ameaças aos Direitos Fundamentais, 24/01/2017, Vniversidad DSalamanca, Espanha, 2017. Participação no 3º Taller A solução de conflitos no âmbito do Direito Privado, 26/01/2017, Vniversidad DSalamanca, Espanha, 2017. Jornada Internacional Comjib-VSAL EL espaço jurídico ibero-americano: Oportunidades e Desafios Compartidos. Participação no Seminário A relação entre União Europeia e América Latina, em 23 de janeiro de 2017. Apresentação em Taller Avanco Social numa Sociedade de Risco e a proteção dos direitos fundamentais, celebrado em 24 de janeiro de 2017. Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidad Del Museo Social Argentino, Buenos Aires – Argentina, autor do Livro Tráfico e Uso Ilícitos de Drogas: Atividade sindical complexa e ameaça transnacional, Editora JHMIZUNO, Participação no Livro: Lei nº 12.403/2011 na Prática - Alterações da Novel legislação e os Delegados de Polícia, Participação no Livro Comentários ao Projeto do Novo Código Penal PLS nº 236/2012, Editora Impetus, Participação no Livro Atividade Policial, 6ª Edição, Autor Rogério Greco, Coautor do Livro Manual de Processo Penal, 2015, 1ª Edição Editora D´Plácido, Autor do Livro Elementos do Direito Penal, 1ª edição, Editora D´Plácido, Belo Horizonte, 2016. Coautor do Livro RELEITURA DE CASOS CÉLEBRES. Julgamento complexo no Brasil. Editora Conhecimento - Belo Horizonte. Ano 2020. Autor do Livro VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. 2022. Editora Mizuno, São Paulo. articulista em Revistas Jurídicas, Professor em Cursos preparatórios para Concurso Público, palestrante em Seminários e Congressos. É advogado criminalista em Minas Gerais. OAB/MG. Condecorações: Medalha da Inconfidência Mineira em Ouro Preto em 2013, Conferida pelo Governo do Estado, Medalha de Mérito Legislativo da Assembléia Legislativa de Minas Gerais, 2013, Medalha Santos Drumont, Conferida pelo Governo do Estado de Minas Gerais, em 2013, Medalha Circuito das Águas, em 2014, Conferida Conselho da Medalha de São Lourenço/MG. Medalha Garimpeiro do ano de 2013, em Teófilo Otoni, Medalha Sesquicentenária em Teófilo Otoni. Medalha Imperador Dom Pedro II, do Corpo de Bombeiros, 29/08/2014, Medalha Gilberto Porto, Grau Ouro, pela Academia de Polícia Civil em Belo Horizonte - 2015, Medalha do Mérito Estudantil da UETO - União Estudantil de Teófilo Otoni, junho/2016, Título de Cidadão Honorário de Governador Valadares/MG, em 2012, Contagem/MG em 2013 e Belo Horizonte/MG, em 2013.

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