Caos na Segurança Pública do Brasil

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05/05/2025 às 15:38
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XXV - FACÇÕES DA REGIÃO NORTE DO BRASIL

1ª) Cartel do Norte (Ex-Famíla do Norte)

O seu surgimento ocorreu no período de 2010 a 2011, cujos primeiros nomes foram “Amigos do Amazonas”, “Primeiro Comando Norte” e “Família do Norte”, inclusive há quem chame na atualidade de CDN (Cartel do Norte). Contudo, é conhecida nacionalmente como FDN (Família do Norte), enquanto sua área de atuação é no Amazonas, tendo como atividade principal o tráfico de drogas, além de roubos a bancos como atividades secundárias.

No ano de 2017, no Amazonas houve um primeiro racha, ocasionando o surgimento do CV no Estado, com uma briga aliada com José Roberto Fernandes Barbosa, vulgo Avatar ou Pertuba, e João Pinto Carioca, vulgo João Branco, contra Gelson Lima Carnaúba, vulgo Mano G, e desse confronto ganharam o comando da facção.

Em 2019, ocorreu o segundo racha. Desta feita, o traficando Pertuba ganhou a disputa contra João Branco, ficando estipulado, daqui pra frente, que haveria o pagamento de contribuições mensais, suspendendo temporariamente as ameaças contra as autoridades.

Segundo as autoridades brasileiras, o CND basicamente se beneficia de áreas de difícil acesso e de baixa fiscalização, para atuar no tráfico internacional.

2ª) Facções do Acre: Bonde dos 13 (B13) e Ifara

No Estado do Acre há 4 facções criminosas, o PCC como aliada, a Bonde dos 13 e Ifara (antiga Resistência Acrana), e a rival das três CV.

1ª) Ifara, considerada a menor e mais antiga do Acre, tendo sido fundada no período de 2002 e 2005, no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde. Na atualidade, a facção está concentrada dentro do município e no presídio de Tarauacá.

2ª) Bonde dos 13 (B13), foi criada no dia 12/06/2013, cuja cúpula têm 13 integrantes e seu principal líder é Francisco das Chagas Silva, que é apontado como “discreto”, mas influente. Sua atividade principal é o tráfico de drogas e secundariamente o roubo de banco. Contudo, há registros da prática de extorsões feitas pela facção a comerciantes de Tarauacá e de Feijó.

Ademais disso, a B13 é composta por lideranças, que são responsáveis pela formação de núcleos de “soldados” que foram soltos pela Justiça ou sem passagem criminal. Esses “soldados”, são escalados para praticar assaltos, sequestros e assassinatos de X9s (dedos duros). É conhecida como uma facção mais violenta do que as demais. Porém, vem perdendo espaço junto ao PCC e CV.

Segundo as autoridades policiais, apontam que, após a morte de Jorge Rafaat Toumani, em junho de 2016, a B13 perdeu sua influência no Estado, juntamente com o PCC. Porquanto, na atualidade, no Estado do Acre quem domina o Vale do Juruá e Cruzeiro do Sul, próximo da fronteira com o Peru e com a Bolívia, é o Comando Vermelho (CV). A referida região é tida como importante para o tráfico internacional de drogas, porque é de lá que chega boa parte da cocaína, produzida em território peruano. Assim sendo, o CV atua controlando todos os afluentes do Rio Juruá, salvante o Moa, que é da B13 e, também, controla o tráfico de drogas em Cruzeiro do Sul.

Em Rondônia, o Estado foi estruturado pelo traficante Fernandinho Beira-Mar, quando esteve cumprindo pena no presídio federal de Porto Velho. Portanto, o CV é a facção criminosa mais antiga no Estado, com sua presença registrada pelo menos em 2009, existindo núcleos duros do grupo nas cidades de Ariquemes e Vilhena. Em 2012, o PCC se instalou com núcleos em Rolim de Moura e Cacoal. Assim, há rivalidade entre o PCC e o CV é bem maior dentro das cadeias do que nas ruas.

Por meio do Estado, o PCC e o CV escoam pasta base de cocaína, procedente de Guavaramerin na Bolívia. Assim, parte da drogas fica estocada no Estado, enquanto que o restante segue para o Estado do Mato Grosso do Norte, Mato Grosso do Sul e Goiás, como destinos temporários, antes de chegar aos Estados de São Paulo ou Rio de Janeiro, considerados destinos finais.

Em Roraima, o Estado é dominado pelo PCC, após a facção haver exterminado integrantes do CV e do CDN. Atualmente, há poucas disputas territoriais, uma vez que o mercado local é considerado fraco. O PCC neste Estado é voltado para os negócios com grupos da Venezuela e da Guiana. Os indígenas são considerdos como público-alvo para o tráfico de maconha.

No Amapá, como já comentado em alhures, o Estado é conhecido por ter a maior letalidade policial do país de forma proporcional, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Segundo as autoridade que acompanham a situação local, afirmam eu o cenário é sem hergemonia perceptível. E, que a maior facção do Estado é a FTA (Família Terror do Amapá).

No ano de 2018, os dissidentes do PCC e do CV migraram para as facções locais: FTA e APS (Amigos Para Sempre). Um ano após, ocorreu rompimentos das facções locais com o PCC e com o CV. Assim, a única aliança identificada e a da APS com o CDN. A UCA (União do Crime do Amapá) é a de menor expressão, localizando-se em dois municípios.

No Estado do Pará, em 2006, o PCC foi detectado com boa estrutura e segmentado no Estado, mas o seu principal inimigo é o CV, embora o seu principal aliado seja o CCA (Comando Classe A). Assim, o PCC tem influencia dentro dos presídios, mas não há hegemonia nas ruas. Já o CV foi detectado em 2009 e, no presente, é a principal facção do Estado do Pará, crescendo com a utilização da mesma tática que usou em outros estados, ou seja, fez cooptação para batismos e fomentou cisões no PCC.

Ademais disso, no Pará há a presença do CDN, bem menor que o PCC e o CV. Não possui aliança e está quase em extinção no local. A CCA, também conhecida pela sigla 331, surgiu em Altamira, e mantida até hoje como muito forte. No pretérito, era aliada do CV, e agora é do PCC, mantendo emissários no Peru.

Tidas como menores, há a Equipe Rex, que estabeleceu o seu QG no bairro Terra Firma, na periferia de Belém, sendo aliada ao CV, mas está em processo de extinção. A Equipe Real, também aliada ao CV, tem a sua influência em Ananindeua, na região metropolitana de Belém. Quanto ao Bonde dos 30, está facção foi criada em 2014, após a morte de um dos líderes de um grupo de extermínio, porém vem perdendo força.

No Tocantins, o PCC era absoluto no Estado até o ano de 2009, após a ocorrência de uma rebelião neste ano, quando lideranças da facção foram transferidas para o sistema penitenciário federal. Com essa decisão, o CV se fortaleceu no local, atingindo a liderança de maior facção até 2016. Em 2018, o PCC voltou a recuperar o seu território e, até o presente, é a facção predominante no local. Contudo, o Estado é utilizado pelas duas facções como um local de entreposto da cocaína, que chega dos países produtores, embora exista um clima de tensão entre as duas facções, dentro e fora dos presídios.


XXVI - REGIÃO NORDESTE A QUE TEM MAIS FACÇÕES

No Estado do Ceará, destaca-se a sua periferia, apontada como livre, mas não significando dizer o mesmo que ser livre. Assim você pode trabalhar, estudar e ter uma família bem estabelecida. E, assim sendo, não ter a sua liberdade suficiente para atravessar uma rua, frequentar uma escola ou ir a um posto de saúde. Isso vem a ocorrer, quando você reside em um bairro dominado por uma facção criminosa, mas necessita se dirigir a um outro bairro dominado por também por uma outra facção. Porquanto, esse é o principal fenômeno criminal determinado pelas facções GDE (Guardiões do Estado), PCC e CV, dentro do Estado do Ceará.

Portanto, o GDE ou 745, fora criado no ano de 2015, como dissidência do PCC no Ceará. Em 2016, estabeleceu uma parceria com o PCC, visando conquistar territórios. Em 2019, a referida parceria foi desfeita, mas sem rancores. Assim, o GDE é abastecido por drogas do Cartel de Cali, na Colôbia, através de fornecedores no Peru e na Bolívia. No presente, os seus rivais são o PCC e o CV. Segundo o portal Tribuna do Ceará, a facção GDE é liderada por Daniel Júnior dos Santos Silva, vulgo Júnior Play que, mesmo preso em uma Casa de Privação Provisória de Liberdade (CPPL), estaria coordenando uma quadrilha que atuava na região da comunidade do Serviluz. Júnior Play é um dos principais articuladores de um processo de “pacificação” no bairro Vicente Pinzón.

Chefe de grupo criminoso do Ceará é preso enquanto se escondia na região metropolitana do Pará — Foto: Reprodução/ascom PCPA.

De acordo com as investigações, Romário Alves de Souza, é apontado pela polícia civil como líder da facção criminosa no Estado do Ceará, que foi preso em Castanhal, município da região metropolitana de Belém do Pará, e estava foragido há mais de 6 meses, utilizando-se de identidade falsa para não chamar atenção da polícia. Ele é acusado de atuar no tráfico de drogas, homicídio e extorsão, em Fortaleza (CE).

No momento da prisão de Romário, foram apreendidos diversos celulares e um veículo de luxo.

Segundo levantamento, o controle dos territórios não acontece apenas através dos bairros, mas com divisão ainda menor, ou seja, por quarteirões. Quanto a movimentação dos moradores, esta é bastante observada por olheiros de cada um dos grupos criminosos.

Assim ocorrem os questionamento para perquirir se determinada pessoa está simplesmente transitando por uma área. Na hipótese de uma resposta da pessoa não seja satisfatória, eles podem matá-la. São denominadas “morte por nada”. De conformidade com a manifestação do secretário de Segurança Pública do Ceará, Sandro Caron, 80% dos homicídios registrados no Estado têm ligação direta com a atuação das facções criminosas.

Segundo o último anuário publicado pelo FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), o município de Caucaia do Ceará é apontado como o mais violento do Brasil, onde registrou-se 360 mortes violentas intencionais em 2020, ou seja, uma taxa de 98,6 homicídios para cada 100 mil habitantes.

Releva dizer que, a imprensa televisionada se deslocou até Caucaia, e passou a observar que em uma favela haviam visíveis pichações do CV e o medo entre os moradores. No local, duas pessoas narraram que foram expulsas de casa, por integrantes do CV, porque os traficantes achavam que eles tinham ligação com uma outra facção, que dominava ali antes da facção carioca. Casos como este não é considerado raridade, pois são comuns no Estado do Ceará.

No Estado da Bahia, há uma forte conexão do crime organizado, como o denominado “Novo Cangaço”, uma expressão controversa, pois alguns especialistas preferem chamar de “Domínios/Tomadas de Cidade”. O Estado da Bahia, um dos maiores estados da federação, é possuidora de forte facções criminosas nas grandes cidades. Contudo, a conexão delas com o interior ocorre, mormente, a partir dos assaltos em pequenos municípios.

No mês de maio de 2021, a diminuta cidade de Correntina, situada no oeste do estado, sofreu uma sequência de explosões em três agência bancárias em uma mesma madrugada, redundando em uma caçada aos criminosos, que mobilizou policiais de toda a Bahia, e foi finalizada em um confronto a 300 km do local do assalto, onde parte da quadrilha morreu.

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Durante essas ocorrências, o servidor público, Yan Vitor da Silva, foi um dos três reféns mantidos pelos criminosos, que assaltaram a cidade naquela ocasião. Segundo consta, a vítima após ter passado a noite com alguns amigos, e quando circulava de motocicleta pela cidade de Correntina, foi interceptado por parte da quadrilha, que estavam encapuzados e pouco falavam, mantendo as vítimas sob a mira de armas de grosso calibre. Segundo Vitor, “O ataque simultâneo pareceu bastante planejado. Uma coisa daquela parecia filme. Foi um pânico. Fiquei com muito medo de morrer”, relembrou.

Na entrevista do pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), Felipe Freitas que, ao ouvir um senhor deficiente morador da cidade, que depende de benefícios governamentais, sem uma perna, precisando viajar mais de 50 km para a cidade vizinha, Santa Maria da Vitória, relatando que acaba fazendo as compras por lá mesmo, afirmando ainda que, “As corporações acabam ficando mais interessadas em conduzir operações do que conceber políticas de verdadeira prevenção ao fenômeno. Além disso, afirmou: “que esses ataques e explosões fazem com que os pequenos municípios fiquem vítimas da situação por muito tempo. Isso porque os moradores se deslocam para outros locais, onde há agências bancárias, e acabam desembolsando os recursos nesses lugares”.

De efeito, um oficial da inteligência da PM da Bahia, quando ouvido, pediu para não ser identificado, afirmou que, “esteve presente nas buscas aos criminosos de Correntina. “Eles fugiram para Maracás, a 500 km do local do assalto. No final, nove suspeitos foram localizados. Cinco morreram.”

Na Bahia, existem diversas facções criminosas atuando, como a facção “Comando da Paz”, que surgiu em 2002, em um presídio de Salvador, considerada como um setor do PCC, responsável pela interlocução entre presidiários e autoridades. No ano de 2004, com a prisão de Raimundo Alves de Souza, vulgo Ravengar, a facção CP se expandiu por Salvador, mediante uma estrutura hierárquica semelhante à do PCC. Embora tivesse acordos comerciais com o PCC, aliou-se posteriormente ao CV. Os principais concorrentes do CP são Caveira, Bonde do Maluco e Katiara.

A facção Caveira é conhecida como o PCC da Bahia, tendo sido criada no sistema penitenciário local no ano de 2004. No período de 2004 a 2007, manteve uma grande disputa territorial com a facção Comando da Paz. Possui acordos comerciais com o PCC de São Paulo, porém opera à parte. Os seus principais inimigos são o CP e o Katiara, mas tem parceria com o Bonde do Maluco.

A facção Katiara foi fundada no dia 16/10/2013. Anteriormente, esse grupo criminoso é chamado de Primeiro Comando Recôncavo. Este atual nome foi dado de uma rua onde residia a companheira de um dos fundadores. O seu esteio é de fortalecer o crime na Bahia, respeitando as demais facções que atuam no local e não dos territórios. Possui aliança com a facção Terceiro Comando Puro, do Rio de Janeiro, mas declarando como inimigo o CV.

Em Salvador, embora tenha menos territórios do que o CV e a Caveira, a Katiara é que mais detém armas de grosso calibre, como fuzis e metralhadoras. Segundo as autoridades, trata-se de um grupo forte no “Novo Cangaço”, cuja modalidade é da prática de roubo a banco, que já ocorrem em cidades de pequeno/médio porte no Brasil nos últimos dois anos.

A facção Bonde do Maluco, o BDM foi fundado em 2014 dentro do presídio de Salvador (BA). Dentro do Estado, aliou-se com a Caveira e a MPÁ (Mercado do Povo Atitude). É conhecida como a facção mais forte do Novo Cangaço, com franca expansão por Salvador. É uma representante do varejo do PCC na Bahia, embora seja a facção que mais cresce no Estado cooptando rivais.

A facção Mercado do Povo Atitude (MPA), é uma facção pequena, mas em expansão pelo Sul da Bahia, mormente na região de Porto Seguro, contando com o apoio do BDM e do PCC. O seu líder é André Márcio de Jesus, vulgo Buiu, enquanto o seu principal concorrente é o Primeiro Comando Campinho, em Eunápolis.

Quando a facção PCC, como sendo uma filial da matriz paulista, utiliza os mesmos símbolos, estatuto e códigos. Possui acordo de paz dentro e fora do sistema com o CP, Caveira e Katiara, após haver desistido de enfrentar as facções locais pelo controle do varejo da Bahia.

No Estado do Maranhão, a facção criminosa é o Bonde dos 40, tendo surgido no período de 2010 a 2011, que foi detectada pelas autoridades em janeiro de 2014, e originada de presídios de São Luís, atuando restritamente no Estado do Maranhão. Tendo como principal concorrente o CV, razão pela qual para manter a hegemonia territorial, aliou-se com o PCC.

No Estado do Rio Grande do Norte, funciona a facção Sindicato do Crime, que foi fundada no dia 27/03/2013, como dissidência do PCC. O seu líder é Marcelo André de Oliveira, o Bença. Uma facção bem armada, com uma estrutura semelhante à do PCC, mas sendo considerado seu principal inimigo. No campo da estratégia, a facção tenta cooptar integrantes do PCC, vendendo drogas a preço mais barato no RN. Segundo as autoridades, a facção é considerada a maior inimiga do PCC no Nordeste.

No Estado da Paraíba, as facções criminosas atuantes são a Nova Okaida e EUA. A primeira é um grupo criminoso paraibano dissidentes da Okaida, fundada no ano 2002. A sua ação é no tráfico de drogas, e a roubos a bancos. Os seus principais líderes são José Roberto Batista dos Santos, vulgo Betinho, e Robson Machado da Silva, vulgo Ró ou Ró Psicopata.

Para ingressar na facção, faz-se necessário que o elemento tenha praticado um homicídio, mesmo que não haja condenação. Costumeiramente, delimitam em seus territórios com pichação em imóveis. A Nova Okaida é a facção criminosa com mais integrantes e com maior domínio territorial da Paraíba.

A referida facção não está associada ao PCC, nem ao CV, embora não seja inimiga. Tem o controle da maioria dos pontos de venda de drogas de João Pessoa e região metropolitana. Uma das prioridades da facção é cooptar fornecedores, do que integrantes de outras facções. A principal inimiga é a facção EUA.

A facção EUA, foi fundada em 2008, mediante dissidentes e opositores da Okaida. Atua delimitando suas áreas com pichações de bandeira dos Estados Unidos, possuindo aliança comercial e operacional com o PCC. Ademais, utiliza-se da tática de tentativa de crescimento no Estado, cooptando menores de idade, para a venda de Oxi, um subproduto da cocaína.

No Estado do Piauí, há dominação do PCC, sem que haja concorrência à altura, dentro e fora dos presídios. A atuação da facção no local é o tráfico de crack, expandindo-se em bocas de fumo em Teresina e Paraíba.

No Estado de Pernambuco, o PCC funciona sem lideranças importantes, enquanto o CV é minoritário. Assim, o crime organizado atua pulverizando em pequenos grupos atuantes a partir do agreste, mormente em Limoeiro, Garanhuns e Caruaru. Porquanto, o sertão é o polo de crime contra bancos.

No Estado de Sergipe, o PCC age com aliança com o Bode do Maluco. Há participação do CV, mas de pouca significância. Porém, a cidade de Itabaiana é utilizada como entreposto para as drogas destinadas a outros locais do Nordeste.

Sobre o autor
Jacinto Sousa Neto

Advogo nas área de direito civil, trabalhista e em procedimentos administrativos (sindicância e processo administrativo), além disso sou escritor e consultor jurídico. Advogado – Consultor Jurídico – Literário

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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