Capa da publicação Regras verdes da Europa: desafio ou vantagem?
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O impacto das normas europeias de sustentabilidade no Brasil.

Riscos, desafios e oportunidades para empresas e juristas

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5. Oportunidades para Empresas Brasileiras

A adaptação às normas europeias de sustentabilidade, embora desafiadora, abre um leque de oportunidades estratégicas para as empresas brasileiras.

5.1. Acesso Aprimorado a Financiamento Verde e Investimentos ESG

O alinhamento com os padrões da UE, como a Taxonomia e o SFDR, aumenta significativamente a atratividade das empresas brasileiras para investidores e fundos ESG com critérios de sustentabilidade. Atividades e projetos alinhados com a taxonomia brasileira (TSB) ou europeia terão maior facilidade em acessar financiamentos verdes, como títulos sustentáveis e fundos focados em mitigação climática. O Brasil já é um dos maiores mercados de finanças verdes na América Latina, com bilhões de dólares em títulos verdes emitidos, e as empresas do setor produtivo têm sido as emissoras mais ativas. Há uma crescente convicção de que a integração de fatores ESG na análise de investimentos gera retornos financeiros mais elevados, com pesquisas indicando que produtos financeiros ESG podem oferecer rendimentos semelhantes ou superiores aos tradicionais. A experiência brasileira mostra que a abordagem de estratégia ESG tem gerado retornos excedentes, com o índice MSCI Brazil ESG superando o índice MSCI Brazil desde 2013. A conformidade com os padrões da UE, portanto, não é apenas um custo, mas uma estratégia para atrair capital e melhorar o desempenho financeiro. O alinhamento com as definições de sustentabilidade da UE, como as da Taxonomia, é cada vez mais um pré-requisito para acessar certas categorias de capital de investidores europeus. Isso significa que as empresas brasileiras que adotam proativamente esses padrões não apenas atendem a uma exigência regulatória, mas se posicionam estrategicamente para aproveitar um pool crescente de capital global focado em sustentabilidade. A capacidade de demonstrar alinhamento com as normas da UE pode diferenciar as empresas brasileiras no mercado financeiro internacional, transformando um desafio de conformidade em uma vantagem competitiva.

5.2. Melhoria da Competitividade Global e Diferenciação de Mercado

A adaptação às novas regras ESG da UE pode ser vista como uma oportunidade estratégica para as empresas brasileiras. Aquelas que implementam práticas sustentáveis de forma eficaz ganharão uma vantagem competitiva no mercado internacional. A conformidade com a Taxonomia da UE facilita a participação das empresas em mercados internacionais, alinhando-as com regulamentações globais de sustentabilidade e os requisitos de grandes blocos econômicos. Além disso, a transparência em torno das práticas ESG e o compromisso com a sustentabilidade podem atrair e reter talentos conscientes e inovadores, levando a uma força de trabalho mais engajada. A crescente demanda dos consumidores por transparência e práticas éticas também influencia as estratégias corporativas, com empresas que priorizam o ESG aprimorando suas reputações e se posicionando para o sucesso em um mercado que valoriza o comportamento ético. A adoção de padrões de sustentabilidade da UE não é apenas uma questão de evitar penalidades, mas uma estratégia para se destacar em um mercado global cada vez mais consciente. Ao se tornarem líderes em sustentabilidade, as empresas brasileiras podem construir uma marca mais forte, atrair clientes e talentos que valorizam esses princípios, e abrir novos mercados. Isso transforma a conformidade de um mero custo em um investimento em inovação e diferenciação de produtos e serviços, impulsionando o crescimento de longo prazo.

5.3. Inovação e Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis

O arcabouço da Taxonomia da UE, por exemplo, incentiva a inovação e o desenvolvimento de novos produtos e serviços que atendam aos critérios ambientais estabelecidos. A integração de princípios ESG nos modelos de negócios está se tornando cada vez mais importante para empresas que buscam expandir no Brasil, especialmente em setores como o de tecnologia, onde a inovação impulsionada por ESG está em ascensão. Empresas de tecnologia, por exemplo, estão desenvolvendo soluções para inclusão financeira e energia renovável, demonstrando como o ESG pode ser um motor de crescimento e diferenciação. O foco da Suzano em uma "economia regenerativa" e o desenvolvimento de "soluções e produtos inovadores e sustentáveis" exemplificam como a sustentabilidade pode ser incorporada ao cerne da estratégia de negócios, impulsionando a inovação em toda a cadeia de valor. A Natura &Co também destaca um prêmio de 16% obtido através do fornecimento sustentável de ingredientes amazônicos, o que demonstra um vínculo direto entre práticas sustentáveis e retornos financeiros. A conformidade com as normas da UE impulsiona as empresas a repensar seus processos e produtos, buscando soluções mais sustentáveis. Essa pressão regulatória se traduz em um incentivo para a inovação, levando ao desenvolvimento de novas tecnologias, modelos de negócios e cadeias de valor mais eficientes e ambientalmente responsáveis. Empresas que investem em pesquisa e desenvolvimento para atender a esses padrões podem criar novas fontes de receita e fortalecer sua posição no mercado global.

5.4. Fortalecimento da Governança Corporativa e Gestão de Riscos

A conformidade com as regulamentações da UE exige que as empresas invistam em governança corporativa sólida e mecanismos de transparência. Isso inclui a implementação de due diligence e controles internos para coletar e certificar a precisão das informações exigidas pelas autoridades do mercado financeiro. A CSRD, por exemplo, exige que as empresas disponibilizem informações sobre o meio ambiente, tratamento de pessoal, direitos humanos, combate à corrupção e suborno, e diversidade do conselho. A CSDDD, por sua vez, obriga as empresas a integrar a due diligence em suas políticas corporativas e sistemas de gestão de riscos. A gestão de riscos ESG é complexa devido à interconexão de fatores ambientais, sociais e de governança. Empresas que desenvolvem programas de conformidade ESG robustos estarão mais bem preparadas para identificar e mitigar riscos, além de gerenciar a comunicação e o risco reputacional em um ambiente de escrutínio público e regulatório intenso. As regulamentações da UE, ao exigirem maior transparência e due diligence, forçam as empresas a fortalecerem suas estruturas de governança e seus processos de gestão de riscos. Isso resulta em uma maior resiliência organizacional, uma vez que as empresas se tornam mais aptas a identificar, avaliar e mitigar riscos ambientais, sociais e de governança em suas operações e cadeias de valor. Essa melhoria na governança não apenas reduz a probabilidade de incidentes de não conformidade, mas também aumenta a confiança dos investidores e stakeholders, contribuindo para a criação de valor a longo prazo.


6. Oportunidades para Juristas no Brasil

O cenário regulatório em evolução cria uma demanda robusta por serviços de consultoria jurídica especializada em ESG, oferecendo aos juristas uma oportunidade única de moldar o arcabouço jurídico de finanças sustentáveis do Brasil e facilitar a cooperação internacional.

6.1. Demanda por Serviços Jurídicos Especializados em ESG

A complexidade das regulamentações da UE, como Taxonomia, SFDR, CSRD e CSDDD, gera uma necessidade crescente de advogados especializados que possam orientar empresas brasileiras na navegação dessas exigências. Isso inclui a prestação de consultoria sobre due diligence corporativa que considera todos os aspectos ESG, mapeamento e classificação de riscos ESG de acordo com padrões nacionais e internacionais, e estruturação de projetos com características ESG. Há uma demanda por profissionais que possam ajudar as empresas a identificar o arcabouço legal aplicável e a contribuir ativamente para o desenvolvimento, aplicação e monitoramento de programas ESG. A integração de obrigações ESG em contratos da cadeia de suprimentos também se tornou um padrão, exigindo expertise jurídica para redigir cláusulas contratuais que abordem gestão de reputação, conformidade regulatória, mitigação de riscos e sustentabilidade.

A evolução das regulamentações ESG da UE e do Brasil cria uma nova e complexa área do direito, exigindo que os juristas desenvolvam competências especializadas. A necessidade de interpretar e aplicar esses padrões transfronteiriços, bem como de aconselhar sobre a integração de considerações ESG em todas as operações corporativas, posiciona os advogados como parceiros estratégicos para as empresas. Isso não se limita à conformidade, mas se estende à criação de valor e à gestão de riscos em um ambiente de negócios em constante mudança.

6.2. Desenvolvimento de Novas Competências e Áreas de Atuação

O "Efeito Bruxelas" e a crescente complexidade regulatória exigem que os juristas brasileiros adquiram novas competências em direito ambiental, direitos humanos, governança corporativa e direito internacional. Isso inclui a capacidade de lidar com a "matriz regulatória transnacionalizada" e de dominar textos internacionais e instituições. Os advogados desempenham um papel crucial no desenvolvimento e implementação de planos de transição climática, garantindo que as empresas considerem as obrigações de relatórios ESG locais, os requisitos da indústria, as visões dos stakeholders e as estruturas de gestão. Eles devem estar familiarizados com padrões voluntários de divulgação ESG, como GRI e TCFD, que podem se tornar obrigatórios em certas jurisdições. Além disso, os juristas são essenciais para garantir que as obrigações impostas pelos principais stakeholders sejam refletidas nos planos de transição climática e para auxiliar na atualização das estruturas de gestão, incluindo a supervisão do conselho.

A complexidade do cenário ESG exige que os juristas expandam suas áreas de atuação para além do direito tradicional. Isso envolve a aquisição de conhecimento em áreas como ciência climática, finanças sustentáveis e direitos humanos, permitindo-lhes oferecer um aconselhamento mais holístico e estratégico. O papel do advogado se transforma de um mero intérprete da lei para um facilitador da transformação corporativa, ajudando as empresas a navegar por questões éticas e de impacto social, além das obrigações legais.

6.3. Fortalecimento do Arcabouço Jurídico Nacional de Finanças Sustentáveis

O Brasil está em um estágio inicial de desenvolvimento de seu arcabouço de finanças sustentáveis, mas a legislação sobre o tema está em constante evolução. O Ministério da Fazenda do Brasil publicou um rascunho de sua taxonomia sustentável, visando torná-la obrigatória em algumas instâncias até 2026 e buscando interoperabilidade com arcabouços existentes como o da UE. O Banco Central do Brasil (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) têm estado na linha de frente do estabelecimento de um arcabouço financeiro ESG no Brasil, com regulamentações que exigem que as instituições financeiras implementem políticas de responsabilidade social e ambiental e relatem riscos e oportunidades climáticas.

Os juristas têm a oportunidade de influenciar ativamente a formulação de políticas e a reforma legal para fortalecer o arcabouço jurídico de sustentabilidade do Brasil. Isso inclui defender arcabouços legais mais fortes, apoiar a due diligence e promover a transparência. A participação em discussões sobre a harmonização de taxonomias sustentáveis, como as que ocorrem nos BRICS, também é relevante. A capacidade de moldar a legislação nacional para alinhar-se com os padrões globais, ao mesmo tempo em que se consideram as especificidades brasileiras, é uma oportunidade estratégica para a profissão jurídica.

6.4. Mitigação de Riscos e Gestão de Litígios Climáticos

Com o aumento dos litígios climáticos no Brasil, os juristas desempenham um papel crucial na preparação das empresas para desafios legais. Isso inclui o desenvolvimento de processos robustos de due diligence e investigação para coletar as informações necessárias para responder a essas ações. A CSDDD, em particular, introduz um arcabouço de responsabilidade civil que pode aumentar o risco de litígios para empresas que não cumprirem suas obrigações de due diligence. Os advogados devem aconselhar as empresas sobre como gerenciar as comunicações e o risco reputacional em um ambiente de escrutínio público e regulatório intenso, equilibrando a transparência com a proteção do privilégio legal e da confidencialidade.

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A crescente tendência de litígios climáticos e a introdução de responsabilidade civil em regulamentações como a CSDDD criam uma nova área de risco jurídico para as empresas. Os juristas são essenciais para ajudar as empresas a navegar nesse cenário, desde a prevenção de litígios por meio de due diligence robusta até a defesa em casos de ações judiciais. Isso exige uma compreensão profunda das leis ambientais e de direitos humanos, bem como a capacidade de gerenciar crises e proteger a reputação corporativa em um ambiente de maior transparência e ativismo.


7. Conclusões e Recomendações

O impacto das normas europeias de sustentabilidade no Brasil é multifacetado e profundo, apresentando tanto riscos e desafios significativos quanto oportunidades estratégicas para empresas e juristas. A UE, por meio de seu Pacto Ecológico Europeu e regulamentos como a Taxonomia, SFDR, CSRD, CSDDD e EUDR, está exercendo uma pressão considerável sobre as entidades brasileiras para que se alinhem a critérios ESG rigorosos. Essa pressão se manifesta no acesso a mercados, na atração de capital e na gestão de toda a cadeia de suprimentos.

Para as empresas brasileiras, os desafios são substanciais. Os custos de conformidade são elevados, exigindo investimentos em sistemas de dados, relatórios e auditorias. A rastreabilidade da cadeia de suprimentos, especialmente para fornecedores indiretos em setores como o agronegócio, representa um obstáculo complexo e sistêmico. Além disso, as empresas enfrentam o risco de barreiras comerciais e restrições de acesso ao mercado, bem como um aumento nos riscos legais e reputacionais relacionados a greenwashing e litígios climáticos. A complexidade de alinhar-se a padrões da UE em constante evolução, ao mesmo tempo em que se desenvolve um arcabouço nacional, adiciona uma camada de incerteza.

No entanto, a adaptação a essas normas também abre portas para oportunidades consideráveis. A conformidade com os padrões da UE pode levar a um acesso aprimorado a financiamentos verdes e investimentos ESG, impulsionando a competitividade global e a diferenciação de mercado. A pressão regulatória pode fomentar a inovação e o desenvolvimento de produtos e práticas mais sustentáveis, além de fortalecer a governança corporativa e a gestão de riscos, tornando as empresas mais resilientes.

Para os juristas brasileiros, o cenário oferece uma oportunidade única de expandir suas competências e áreas de atuação. Há uma demanda crescente por serviços jurídicos especializados em ESG, que vão desde a consultoria em due diligence e conformidade até a estruturação de finanças sustentáveis e a gestão de litígios climáticos. Os advogados podem desempenhar um papel fundamental no fortalecimento do arcabouço jurídico nacional de finanças sustentáveis e na mitigação dos riscos legais associados à transição para uma economia mais verde.

Para navegar com sucesso neste período transformador, recomenda-se uma abordagem proativa, integrada e colaborativa:

  • Investimento Estratégico em Capacidade ESG: Empresas devem alocar recursos significativos para aprimorar seus sistemas de coleta de dados, tecnologias de rastreabilidade (especialmente para cadeias de suprimentos complexas), e a capacitação de equipes internas em conformidade e gestão de riscos ESG.

  • Harmonização e Interoperabilidade: O governo brasileiro, em colaboração com o setor privado, deve continuar a desenvolver a Taxonomia Sustentável Brasileira (TSB) com foco na interoperabilidade com a Taxonomia da UE e outros padrões globais. Isso reduzirá a carga de conformidade e facilitará o comércio e o investimento.

  • Diálogo e Diplomacia Ativa: O Brasil precisa manter um diálogo contínuo e proativo com a UE para garantir que suas especificidades ambientais e sociais sejam reconhecidas e que as regulamentações não criem barreiras comerciais injustas, especialmente para pequenos produtores.

  • Due Diligence Abrangente e Transparência: Empresas devem implementar processos robustos de due diligence em toda a cadeia de valor, com foco na identificação e mitigação de riscos de direitos humanos e ambientais. A transparência nos relatórios ESG, auditados por terceiros, será crucial para construir confiança e evitar acusações de greenwashing.

  • Desenvolvimento de Expertise Jurídica: Juristas devem investir no desenvolvimento de conhecimentos especializados em direito ambiental, direitos humanos, finanças sustentáveis e governança corporativa, posicionando-se como consultores essenciais para empresas que buscam navegar neste complexo cenário.

  • Colaboração Multissetorial: A colaboração entre empresas, governo, instituições financeiras e sociedade civil é fundamental para desenvolver soluções sistêmicas para desafios como a rastreabilidade de fornecedores indiretos e para impulsionar a transição para uma economia mais sustentável no Brasil.

Ao adotar essas estratégias, o Brasil pode transformar os desafios impostos pelas normas de sustentabilidade da UE em uma alavanca para o desenvolvimento sustentável e para o fortalecimento de sua posição como um ator chave na economia global verde.

Sobre os autores
Anderson de Andrade Bichara

Diretor de Operações Brasil na GIF Internacional, doutorando em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento na Universidade Aberta de Portugal, mestre em Criminología Aplicada y Investigación Policial (UCAV, Espanha), com MPA em Gestão de Órgãos de Segurança Pública pela Universidade Cândido Mendes. Delegado de Polícia Federal desde 2003. Especialização em Bases Teórico Metológicas da Criminologia na Universidade de São Paulo. Foi Auditor Fiscal e Técnico do Tesouro Nacional.

Agostinho Gomes Cascardo Junior

Delegado de Polícia Federal desde 2006, atualmente exercendo a função de Adido Policial Federal do Brasil na Bolívia (desde 2022), já tendo ocupado a função de Superintendente da Polícia Federal em Rondônia (2020 - 2022). Doutorando em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento (UAb, Portugal), Mestre em Ciência de Sistemas de Informação Geográfica pela Universidade Nova de Lisboa (2021) e Especialista em Segurança Pública (2018) e está cursando Especialização em Gestão de Riscos, Compliance e Auditoria pela PUC/PR. Possui Professional Certificate in Blockchain Fundamentals pela University of California/Berkeley (2021), Geospatial Intelligence Collegiate Certificate pela United States Geospatial Intelligence Foundation (2020) e Cryptocurrency Tracing Certified Examiner (CTCE) pela CipherTrace (2022).

Franco Perazzoni

Doutor em Sustentabilidade Social e Desenvolvimento (UAb/Portugal) e pesquisador de pós-doutorado no POSCOHR – Coimbra e na ENAP (Escola Nacional de Administração Pública, Brasil), com estudos voltados à interface entre meio ambiente, saúde, tecnologia e governança. Mestre em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica (UNL/Portugal) e em Alta Direção em Segurança Internacional (UC3M/Espanha). Atua no campo das tecnologias emergentes aplicadas à sociedade, com foco em ciência de dados, IA, GEOINT, OSINT, blockchain, cibersegurança e marcos legais relacionados à transparência, integridade e prevenção de ilícitos. Professor, pesquisador e orientador voluntário na Universidade de Brasília (NEAz/UnB), concentra-se na produção de conhecimento e no desenvolvimento de soluções inovadoras que integrem tecnologia, direitos humanos e políticas públicas. Delegado de Polícia Federal.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

BICHARA, Anderson Andrade ; CASCARDO JUNIOR, Agostinho Gomes et al. O impacto das normas europeias de sustentabilidade no Brasil.: Riscos, desafios e oportunidades para empresas e juristas. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 30, n. 8068, 3 ago. 2025. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/114457. Acesso em: 5 dez. 2025.

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