A extradição de sequestradores impiedosos, segundo se anuncia, na imprensa, é motivo bastante, para farta meditação.
Rapaz mata anciã, de noventa anos, por cento e vinte reais! Fantasmas recebiam a aposentadoria, prejudicando a grande parcela da gente honesta e humilde, em vista da desorganização total do Estado! Índio pataxó, casais jovens são violentamente assassinados, da forma mais brutal: queimados vivos! Que mais é preciso dizer?
A violência, o crime e o crime organizado vicejam em todas as sociedades humanas, nos mais diversos rincões do Planeta.
A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeitando-se o criminoso à pena de reclusão, dada a gravidade do fato delituoso.
Os crimes hediondos, assim definidos, pela lei, bem como a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são também inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia.
Aqui e acolá, existem homicídios, roubos, assaltos, sequestros, corrupção, desenfreada miséria e desamor ao ser humano. Não se justifica a insensibilidade da sociedade e do Estado, ante estes fatos.
A impunidade, que aqui se tornou regra, é o início da derrocada da sociedade, porquanto, nas sociedades adiantadas, a punição efetivamente subsiste. Crimes hediondo, crimes de extorsão mediante sequestro e outros, que tais, merecem punição exemplar, sem qualquer contemplação.
Já que se está alterando a Carta Magna, prevejam-se a pena de morte e de trabalhos forçados, para esses monstros, que sequer merecem viver, pelo mal que impuseram às suas vítimas e a seus parentes.
Direitos humanos, para estes, e para aqueles o castigo exemplar. Onde estão os defensores dos direitos humanos, ante esse descalabro? Que hipocrisia!
Esses criminosos devem ser excluídos do meio social, como forma de se evitarem danos maiores. A pena é educativa, sem dúvida, mas também instrumento de exclusão. O problema social existe, realmente, e a sociedade não pode comprazer-se em olhar, com indiferença, sem tomar uma posição altiva, austera e imediata, visando resolver essa questão de magna importância, contudo não pode aquele ser o passaporte para a impunidade, nem a piedade, a via para o escárnio!
Se assim não for, o crime ficará sem castigo e a sociedade desprotegida!