22 de Setembro, dia do amante. Uma excelente data para discorrer sobre fidelidade, não é mesmo?
E neste sentido – fidelidade – devemos pensar naquele que realmente faz o negócio acontecer: O cliente.
Como anda nossa fidelidade com o cliente?
Obviamente não falo da fidelidade processual ou lealdade no sentido de não “sacanear”, mas sim, a fidelidade que gera novas oportunidades, que vê o cliente como alguém importante e assim o sendo, trata-o com total respeito.
Como é comum o cliente reclamar do atendimento, da pressa que foi recebido, da informação não dada ou dada pela metade, que o escritório no momento de dar informações intermediárias dos processos não o faz a contento.
E porque age assim?
Seria reflexo da situação social onde aprendemos na TV e com colegas que fidelidade não existe?
Seria reflexo da educação parca escolar onde ensinam o que cai no vestibular e nada mais?
Seria reflexo da visão que é criada dentro dos escritórios onde o que importa é peticionar e se dar bem com o judiciário e o cliente é aquele chato que aparece a toda hora pedindo informações e reclamando?
Será que estas são realmente as visões corretas?
Será que precisamos mudar nossa forma de ver este contexto?
Penso que sim.
Está na hora de tratar seres humanos como seres humanos. Compreender que quando alguém procura um advogado esta pessoa quer respeito, bom trato e principalmente um meio de ser informada periodicamente de seus processos, já que estes foram confiados ao advogado para serem elaborados e acompanhados.
Está na hora de perceber o que realmente a empresa quer, mais do que apenas relatórios, quer compreender como o impacto destas demandas altera a sua rotina e a sua forma de agir no dia a dia do seu planejamento.
Está na hora de pensarmos no cliente, para o cliente e com objetivo no cliente.
Se assim agirmos na vida profissional e pessoal, por que amante?
Por que alguém teria outro se pode ter aquilo que admira, respeita e quer na mesma pessoa?
#Ficaareflexão