Quem será seu representante político? Você já perguntou isso a si mesmo?

24/10/2014 às 18:27
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A cultura do povo brasileiro na escolha dos políticos, frente à escassez de pessoas idôneas para representá-lo.

Em tempos de eleição para os representantes políticos, pode se entender a tamanha diversidade cultural que existe nessa extensão territorial chamado Brasil. Frente às opiniões observadas, encontra-se gente que escolhe seu representante que mais favorece sua área profissional, sua região geográfica, seus interesses filosóficos, sua crença religiosa... Mas dificilmente encontrará algum que luta pelo interesse coletivo da nação. Porém, lendo a constituição dessa República Federativa, o cidadão que dela faz parte, deslumbra-se diante das mais lindas e protetiva normas constitucionais, sejam elas primárias ou derivadas, porém devido à cultura individualista desta nação, torna-se deficiente sua eficácia. A poucos dias da escolha do seu novo representante, os brasileiros se dividem nas mais interessantes e curiosas opiniões. É fato, que diante de uma disputa pela representação política de um povo, existe de um lado, o atual representante do povo na intenção de continuar sua ideologia partidária, e de outro, um ou mais cidadãos formados com idéias diversas àquele. De maneira formal, quem está no poder, entende que seus projetos estão em plena eficácia e que pretende continuar, pois “não se mexe em time que está ganhando”. Diga-se de maneira formal porque infelizmente é sabido que a realidade é outra. Por outro lado, os que defendem mudanças por insatisfação dos serviços prestados a sociedade pelos representantes eleitos anteriormente. Aos que pretendem continuar no poder, era de se esperar destes a compreensão de que no ano de 1889, mais precisamente no dia 15 de novembro, o Brasil se tornou uma república, ou seja, uma forma de governo outorgado pelo povo por um tempo limitado. Dando referência ao outro lado, o cidadão que não tem seus interesses representados, optam pela revolta em tirar o representante e nem sempre tem o cuidado de observar a idoneidade do substituto que venha a representá-lo. Exemplo clássico pode se buscar nos escritos bíblicos onde relata o episódio da condenação de Cristo e a libertação de Barrabás. O povo na verdade não queria Jesus, e para isso não importa quem esteja em seu lugar. A população emanada de insatisfação decide colocar o primeiro da lista ou a única opção para substituir os seus representantes políticos. Diante dos fragmentos ideológicos aqui abordados, abre-se um questionamento de maneira abstrata para solução concreta de um dos principais temas discutidos na sociedade, “a política”, mas sem este não haveria democracia.

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Sobre o autor
Gilson Ricardo V. de Melo

Bacharel em Direito, graduado pelo Instituto de Educação Superior Unyahna de Barreiras - IESUB. Tecnólogo em Administração de Pequenas e Médias Empresas, titulado pela Universidade Norte do Paraná - UNOPAR.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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