As Teorias da Ação no Direito Penal

Exibindo página 2 de 2
29/01/2015 às 20:59

Resumo:


  • A teoria finalista da ação, desenvolvida por Hans Welzel, é a que melhor capta a essência da ação penal, considerando-a como um fazer voluntário dirigido à consecução de fins e influenciando o Código Penal brasileiro.

  • A omissão também é uma forma de conduta humana, caracterizando-se como um non facere, isto é, uma atividade negativa que pode ser tanto a inércia diante de um dever jurídico de agir quanto a realização de um ato diverso do exigido.

  • O conceito de ação opera como primeiro filtro no Direito Penal, excluindo fenômenos que não se qualificam como conduta humana e atuando como elemento de enlace entre os elementos do crime, além de possuir uma função garantista alinhada às cláusulas pétreas da Constituição Federal.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

[1] COSSIO, Carlos. Apud AFTATION, Enrique R.; VILANOVA, José. Introducción al Derecho: conocimiento y conocimiento cientifico, historia de las ideas jurídicas, teoria general del derecho, teoria general aplicada. 2ª Ed. Buenos Aires: Abeledo- Perrot. P. 344.

[2] ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro: Parte Geral. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1997. P. 391.

[3] RAMÍREZ, Juan J. Bustos; MALARÉE, Hernán Hormazábal. Lecciones de Derecho Penal: Volumen II. Madrid: Editorial Trotta, 1999. P. 16.

[4] BRANDÃO, Cláudio. Significado Político-Constitucional do Direito Penal. In RIPE – Revista do Instituto de Pesquisas e Estudos, Bauru, v. 40, p. 195-213, jan/jun. 2006. P. 196.

[5] ARÚS, Francisco Bueno Apud GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal: volume I. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2008. P. 135.

[6] WELZEL, Hans. Derecho Penal Alemán. Trad. Juan Bustos Ramirez e Sergio Yañes Peréz. Chile: Jurídica de Chile, 1987. P. 57.

[7] BRANDÃO, Cláudio. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 2ª Ed – Rio de janeiro: Forense, 2010. P. 135.

[8] BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, volume I: parte geral. 14ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. P. 228.

[9] PIMENTEL, Manoel Pedro. Crimes de Mera Conduta. 2ª Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1968. P. 32-33.

[10] VON FEUERBACH, Paul Johann Anselm Ritter. Tratado de Derecho Penal Común Vigente en Alemania. Trad: Eugenio Raúl Zaffaroni e Irma Hagemeier da 14ª Ed. Alemã, de 1847. Buenos Aires: Hammurabi, 1989. P. 70-75

[11] TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2000. P. 8.

[12] LUDEN, Heinrich Apud ROXIN, Claus. Derecho Penal – Fundamentos: La estructura de la teoría del delito. Parte General. Trad: Diego Manuel Luzón-Penã, Miguel Dias y García Conlledo e Javier de Vicente. Madrid: Civitas, 1997. T: I. P. 236.

[13] HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. Trad: Orlando Vitorino – São Paulo: Martins Fontes, 1997. P. 101-102.

[14] ROXIN, Claus. Derecho Penal: Parte General. Tomo I: Fundamentos; La Estructura de La Teoria Del Delito. Trad: Diego-Manuel Luzón Peña; Miguel Díaz y García Conlledo; Javier de Vicente Remesal. 1ª Ed – Madrid: Civitas, 1997.  P. 235-236.

[15] PAGLIARO, Antonio. Principi di Diritto Penale: Parte Generale. 5ª Ed. Milano: Giuffré, 1996.  P. 257 : “(…) um conceito de ação no qual se recolhia o tanto de realização exterior que era coberto pelo querer. Da ação ficavam fora, portanto, aquele tanto de realização exterior que não era querido e também aquele tanto de querer abstrato que não lograva converter-se na realização.” (tradução livre)

[16] GUARAGNI, Fábio André. As Teorias da Conduta em Direito Penal: Um estudo da conduta humana do pré-causalismo ao funcionalismo pós-finalista. 2ª Ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009. P. 68.

[17] JAKOBS, Günther. Derecho Penal – Fundamentos y teoría de la imputación. Parte General. Trad: Joaquim Cuello Contreras e Jose Luis Serrano G. de Murillo. Madrid: Marcial Pons, 1995. P. 158.

[18] LISZT, Franz Von. Tratado de Direito Penal Alemão. Tomo I. Trad: José Higino Duarte Pereira – Campinas: Russel Editores, 2003. P. 217-218.

[19] LISZT, Franz Von. Tratado de Derecho Penal. Madri: Reus, s.d. t.II, P. 297.

[20] BELING, Ernst Von. Esquema de Derecho Penal. Buenos Aires: Depalma, 1944. P. 20.

[21] ROXIN, Claus. Op Cit. P. 237.

[22] LISZT, Franz Von. Tratado de Direito Penal Alemão. Tomo I. Trad: José Higino Duarte Pereira – Campinas: Russel Editores, 2003. P. 220.

[23] BRUNO, Aníbal. Direito Penal: Parte Geral, Tomo 1º: introdução, norma penal, fato punível. 4ª Ed, Rio de Janeiro: Forense, 1984. P. 288-289.

[24] BRASIL, CÓDIGO PENAL. In VADE MECUM. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Toledo, Márcia Vaz dos Santos, Lívia Céspedes. 11ª Ed – São Paulo: Saraiva, 2011. P. 578.   

[25] BRUNO, Aníbal. Direito Penal. Op Cit. P. 299.

[26] BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, volume I: parte geral. 14ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. P. 217.

[27] ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro: Op Cit.  P. 427.

[28] MEZGER, Edmund. Derecho Penal: Libro de Estudio – Parte General. Buenos Aires: Editorial Bibliografica Argentina S.R.L., 1958.  P. 81.

[29] GUARAGNI, Fábio André. As Teorias da Conduta em Direito Penal. Op. Cit. P. 133.

[30] ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro. P. 409.

[31] ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. I-7-1097-A.  Trad:Leonel Vallandro e Gerd Bornheim da versão inglesa de W. D. Ross. In Coleção Os Pensadores, volume 2. São Paulo: Abril S.A. Cultural, 1984. P. 55   

[32] WELZEL, Hans. Derecho Penal Alemán. Trad: Juan Bustos Ramírez e Sérgio Yáñez Pérez. 4ª Ed – Santiago do Chile: Editorial Jurídica de Chile, 1993. P. 39-40.

[33]  BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, volume I: parte geral. 14ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. P. 233.

[34] BRASIL, CÓDIGO PENAL. In VADE MECUM. Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Toledo, Márcia Vaz dos Santos, Lívia Céspedes. 11ª Ed – São Paulo: Saraiva, 2011. P. 259.

Assine a nossa newsletter! Seja o primeiro a receber nossas novidades exclusivas e recentes diretamente em sua caixa de entrada.
Publique seus artigos

[35] MEZGER, Edmund. Apud CEREZO MIR, Curso de Derecho Penal Español. Madrid: Tecnos, 1990. P. 278.

[36] WELZEL, Hans. Apud BITENCOURT, Cesar Roberto. Tratado de Direito Penal, Vol. 1. Op. Cit. P. 233

[37] WELZEL. Hans. Derecho Penal. Op. Cit. P. 44.

[38] MAURACH, Reinhart; ZIPF, Heinz. Derecho Penal – Parte General. Trad: Jorge Bofill Genzsch e Enrique Aimone Gibson. Buenos Aires: Astrea, 1994, vol. 1. P. 261.

[39] Apud BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, Vol 1. Op. Cit. P. 236.

[40] JESCHECK, Hans- Heinrich. Tratado de Derecho Penal. Parte General. Trad: Santiago Mir Puig e Francisco Muñoz Conde. 3ª Ed – Barcelona: Bosch, 1981. Vol 1. P. 296.

[41] WESSELS, Johannes. Direito Penal: aspectos fundamentais. Parte Geral. Trad: Juarez Tavares da 5ª Ed alemã. Porto Alegre: Fabris, 1976. P. 22.

[42] WESSELS, Johannes. Op Cit. P. 22.

[43]  PÉREZ, Carlos Martínez-Buján. La ‘Concepción significativa de la acción’ de T.S. Vives y su correspondencia sistemática con las concepciones teleológico-funcionales del tipo. 1999 Disponível em: <http://crimenet.ugr.es/recpc/recpc_01-3.html › . Acesso em: 06 abril. 2012. P. 02

[44] BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal, Vol. 1. Op Cit. P. 237.

[45] BUSATO, Paulo César. Direito Penal e Ação Significativa: uma análise da função negativa do conceito de ação em Direito Penal a partir da filosofia da linguagem. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. P.211.

[46] TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios Básicos de Direito Penal. 5ª Ed. São Paulo: Saraiva, 1994. P. 109.

[47] TOLEDO, Francisco de Assis. Princípios Básicos de Direito Penal. Op. Cit. P. 108.

[48] SCHÜNEMANN, Bernd. Consideraciones Críticas Sobre la Situación Espiritual de la Ciencia Jurídico-Penal Alemana. Trad: Manuel Cancio Meliá. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 1996. P. 35-36.

[49] TAVARES, Juarez. Teoria do Injusto Penal.  Op Cit. P. 62.

[50] VON LISZT, Franz. P. 3.

[51] BRANDÃO, Cláudio. Curso de Direito Penal – Parte Geral. Rio de Janeiro: Forense, 2008. P. 130.

[52] Apud ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad: Alfredo Bosi. 4ª Ed – São Paulo: Martins Fontes, 2000 . P. 278.

[53] GREGO, Luís. Introdução à Dogmática Funcionalista do Delito. In Revista Brasileira de Ciências Criminais, São Paulo: Revista dos Tribunais, n. 32, utr-dez. 2000. P. 139.

[54] JACOKS, Günther. Derecho Penal. Op. Cit. P. 10.

[55] BETTIOL, Giuseppe. Direito Penal: Vol. 1. Trad: Paulo José da Costa Júnior e Alberto Silva Franco. 2ª Ed: São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977. P. 307.

[56] DOTTI, René Ariel. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 2ª Ed - Rio de Janeiro: Forense, 2005. P. 310.

[57]  BRANDÃO, Cláudio. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 2ª Ed – Rio de Janeiro: Forense, 2010. P. 148-149.

Assuntos relacionados
Sobre a autora
Clara Vasconcelos Ribeiro

Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

Leia seus artigos favoritos sem distrações, em qualquer lugar e como quiser

Assine o JusPlus e tenha recursos exclusivos

  • Baixe arquivos PDF: imprima ou leia depois
  • Navegue sem anúncios: concentre-se mais
  • Esteja na frente: descubra novas ferramentas
Economize 17%
Logo JusPlus
JusPlus
de R$
29,50
por

R$ 2,95

No primeiro mês

Cobrança mensal, cancele quando quiser
Assinar
Já é assinante? Faça login
Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Colabore
Publique seus artigos
Fique sempre informado! Seja o primeiro a receber nossas novidades exclusivas e recentes diretamente em sua caixa de entrada.
Publique seus artigos