Advogado limitado, uma categoria. Pelo menos em um Estado Americano, parece que isto está acontecendo.
Uma notícia nos aponta que o Estado Americano de Washington criou um novo tipo de profissional de direito, chamado de “técnico jurídico com licença limitada” (LLLT – limited license legal technician).
Até aí poderíamos confundir isto com os chamados paralegais, mas não são a mesma categoria.
Esta nova classe criada poderá ter algumas tarefas jurídicas e mais, poderá fazer parte da sociedade da banca de advogados.
Uma brecha para que futuramente não advogados possam ser sócios de bancas jurídicas dos EUA, a exemplo do que acontece com o Reino Unido e com a Austrália.
Leia a notícia na íntegra aqui.
E no Brasil?
Totalmente vedado atualmente, mas fazendo um esforço de raciocínio, seria realmente necessária esta nova categorização?
A advocacia já enfrenta uma desvalorização imensa de profissionais que são capacitados para exercer a sua profissão.
Temos uma sociedade que prefere advogado morrendo de fome porque isto é bom (vide inúmeras piadas e comentários na web) e que ao invés de valorizar o profissional, seu conhecimento e inteligência jurídica quer unicamente saber o preço que ele vai acertar de honorários.
Obviamente que nem todos pensam assim, mas uma grande gama da sociedade pensa assim.
Então, aqui no Brasil, penso eu, melhor é valorizar a advocacia, dar melhores elementos aos advogados que estão habilitados para tanto e observar este movimento estrangeiro como uma onda de lá e não de cá.
#Ficaareflexão
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