Sabemos que o constitucionalismo, a ideologia que põe o princípio do governo limitado, sofreu várias mudanças desde a antiguidade, até os dias atuais.
Na antiguidade existia a “Lei do Senhor”, na Idade Média afloraram as cartas de franquias, que fez com que inspirassem os estados norte-americanos, no constitucionalismo moderno firmaram várias constituições com valores renovados, entre elas a Constituição norte-americana e a francesa. O constitucionalismo contemporâneo, foi marcado pelos direitos de segunda geração e pelos de terceira geração, com valores tais como fraternidade e solidariedade. 
Sobre o constitucionalismo do futuro o que se espera é que tudo o que ocorreu no passado, os acertos e os erros, se materializem nas novas constituições como não somente meras palavras mal interpretadas ou impostas para o bem da humanidade, mas, que de efetivo seja consolidado os direitos de terceira geração. Que a solidariedade se manifeste, não apenas no texto constitucional, mas, nas práticas cotidianas, que realmente a constituição do “por vir” como diz José Roberto Dromi, tenha os valores de verdade, solidariedade, consenso, continuidade, participação, integração e universalização.
Com os avanços tecnológicos e a universalização dos conhecimentos, é possível lutar por uma sociedade mais justa, que realmente as pessoas e operadores do Direito se comprometam em interpretar os textos constitucionais à luz de uma nova ordem, que a universalização de valores de fato venha a se concretizar. Vai ser um trabalho árduo, pois da mesma forma que há avanços, também há retrocessos e como diz Marcelo Novelino em sua obra, é pagar para ver ou, melhor dizendo, viver para ver...