A partir do movimento de libertação da mulher, nos anos 60, a expressão “machista” passou a ser usada para descrever os homens que mantém a crença na inferioridade da mulher, especialmente nos países de língua inglesa.
Expressão difundida mundialmente para classificar as mulheres como seres inferiores aos homens, devido a sua condição histórica de submissão, e também devido ao seu porte físico e suas aptidões.
Em sua obra Dois Tratados do Governo Civil (1689), Locke fala e defende os direitos civis e políticos dos homens, exclusivamente.
Rousseau aborda a condição de educação e colocação espacial da mulher no livro O Emílio, ou Da Educação (1762), citando: “A coisa mais desejada em uma mulher é a delicadeza; formada para obedecer a uma criatura tão imperfeita quanto o homem [...] ela deve aprender desde cedo a se submeter à injustiça e a sofrer os erros impostos a ela pelo seu marido sem reclamar.” (ROUSSEAU, 2004, p.76)
Em seu ensaio Das Origens e Progresso das Artes e Ciências (1742), Hume atesta a superioridade masculina de maneira inequívoca, e por essa razão os homens devem agir generosamente com as mulheres, pois o contrário disso seria se assemelhar a um bárbaro.
REFERÊNCIAS
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