Considerações sobre ética e felicidade

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Resumo:


  • O desejo humano pela felicidade é intrínseco e orienta as ações em busca de uma conduta virtuosa e do bem, sendo a felicidade vista como uma atividade da alma em conformidade com a virtude.

  • A ética, entendida como reflexão sobre a moral e a conduta, é essencial para alcançar a felicidade, pois promove a autodeterminação e o equilíbrio entre razão e emoções, guiando o homem para o bem e para uma vida significativa.

  • Os filósofos abordam a relação entre ética e felicidade de diferentes maneiras, mas convergem na ideia de que a felicidade é o objetivo final da vida ética e que a busca pela sabedoria e pelo conhecimento verdadeiro é um caminho para alcançá-la.

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3. ÉTICA E FELICIDADE

A ética e a felicidade estão intimamente relacionadas, pois uma vida ética contribui de maneira decisiva para o alcance da felicidade. A ética é a parte que filosofia encarregada de refletir sobre a moral, sobre questões acerca da vida no universo, do ser humano, de seu destino, instituindo valores que orientam pessoas e sociedades. Realiza ainda uma reflexão sistemática sobre o comportamento moral74.

Spinoza em sua obra Ética estrutura o texto em torno de “proposições”, que são equivalentes aos teoremas da matemática75. Para o autor a ética faz parte do caminho que conduz à liberdade; ele acredita na potência da razão, que pode prevalecer sobre os afetos e conduzir à liberdade ou a beatitude da mente. O sábio é mais potente que o ignorante76. Para termos uma vida útil devemos acima de tudo buscar o aperfeiçoamento da melhor forma que pudermos, pois nisso consiste a suprema felicidade ou beatitude do homem. A felicidade é pois a própria satisfação do ânimo que provém do conhecimento intuitivo de Deus77.

E, da mesma maneira, aperfeiçoar o intelecto não é senão compreender a Deus, os seus atributos e as ações que se seguem da necessidade de sua natureza. Por isso, o fim último do homem que se conduz pela razão, isto é, o seu desejo supremo, por meio do qual procura regular todos os outros, é aquele que o leva a conceber, adequadamente, a si mesmo e a todas as coisas que podem ser abrangidas sob seu intelecto78.

Spinoza entende que é comum a compreensão de vivemos em uma variação contínua, segundo a qual se mudamos para melhor somos felizes e se mudamos para pior somos infelizes. Explica ainda o entendimento de que aqueles que morrem quando bebês ou crianças são infelizes, porque dependem totalmente de causas exteriores, não tendo consciência de si mesmos, nem de Deus e nem das coisas. Considera uma felicidade poder caminhar pela vida com uma mente sã e um corpo são79.

Na parte final da obra Ética, Espinosa escreve sobre quais seriam as características que distinguem o sábio como sendo: “liberto das paixões e da ignorância”. O sábio é capaz de realizar simultaneamente a felicidade, a virtude e o conhecimento racional, “vivendo já na eternidade – no sentido de que já atingiu o conhecimento eterno”80. Uma vida feliz é uma vida ética.

A ética aristotélica tem como característica fundamental o racionalismo. Para compreender o conceito de ética para Aristóteles é preciso visitar sua teoria da alma. Ele utiliza uma visão tripartite da alma, assim como Platão. A alma se divide em concupiscente (todos os seres vivos são detentores da alma concupiscente, inclusive os vegetais), alma irascível (é partilhada pelos animais e pelos seres humanos e tem relação com a sensibilidade) e alma racional (que é possuída apenas pelos seres humanos). O nível racional sofre interferência da ética. A razão é o verdadeiro destino do ser humano, e só pode ser realizada quando o homem assume viver racionalmente. Portanto, agir conforme a razão é uma virtude por meio da qual se alcança a felicidade. O objetivo da ética aristotélica é a felicidade do homem, assim como o objetivo da política aristotélica é a felicidade coletiva da polis1.

Santo Agostinho escreve sobre a Ética principalmente em sua obra Cidade de Deus. Para o autor a ética trata do bem supremo, que buscamos não por outras razões, mas por si mesmo e quando de sua posse termina toda a busca anterior por felicidade. Afirma que para algumas pessoas a ética do homem vem do corpo, para outros da alma e para outros das duas formas, conjuntamente. Entende que feliz não é o homem que goza do seu corpo ou da sua alma, mas sim aquele que goza de Deus, como o olhar goza da luz2.

Para André Comte-Sponville o ser humano é possuidor de consciência e de valores que não dependem necessariamente da fé para existir e por essa razão podem contribuir para uma atitude ética3.


CONCLUSÃO

O ser humano como ser de projeto, está sempre em busca de algo novo para justificar e motivar a sua vida. A vida cotidiana tomou contornos tão diferentes nas últimas décadas que o homem raramente tem tempo para refletir. Nesse sentido os saberes filosóficos precisam ser revisitados com um olhar crítico em busca de auxílio para uma melhor compreensão da realidade. Todos os seres humanos buscam a felicidade e muitas vezes se esquecem do que é uma vida ética e que a grande finalidade de uma vida ética é o encontro da felicidade.

O conceito de felicidade e a busca pela felicidade são assuntos de grande importância dentro do universo filosófico. Ao longo de muitos séculos o assunto foi abordado das mais diversas maneiras por vários pensadores. Alguns elementos são identificados com certa frequência em muitas obras como a virtude, o bem, a sabedoria, mas alguns elementos não são universais, como por exemplo Deus e a fé. Isso ocorre porque o tema foi abordado por filósofos que não compartilham da mesma crença religiosa.

Da análise dos três filósofos é possível concluir que todos possuíam a mesma certeza quando escreveram seus textos, que todos os homens buscam a felicidade, alguns buscam a felicidade desesperadamente, mas todos os homens querem ser felizes e a melhor forma de se atingir a felicidade, é buscando uma vida ética, afinal como restou demonstrado, a grande finalidade da ética é atingir a felicidade, é conduzir o homem ao bem supremo e permitir que leve uma vida de equilíbrio.


Notas

1 WINCK, Otto Leopoldo; TRICHAES, Ivo José; Cláudio Joaquim. Tópicos da Filosofia da Educação. 2.ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. p.62-63.

2AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. 2.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000. p.723.

3 COMTE-SPONVILLE, André. Tratado do Desespero e da Beatitude. São Paulo: Martins Fontes, 2006. p.43-52.


1 CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia : ensino médio, volume único. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2013.p. 39.

2 CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática: São Paulo, 2000.p.19.

3 CHAUI, Marilena. Iniciação à filosofia : ensino médio, volume único. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2013.p.265.

4 CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio, volume único. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013.p.265

5 CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia : ensino médio, volume único. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013.p. 64.

6 CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática, São Paulo, 2000.p.17.

7 COMTE-SPONVILLE,, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.6.

8 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.6.

9 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.8.

10 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1999. p 15.

11 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.p.61.

12 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2007. p. 434-436

13 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2007. p. 434-436

14 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2007. p. 434-436.

15 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2007. p. 381-387.

16 CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia : ensino médio, volume único. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013.p. 55.

17 CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia : ensino médio, volume único. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2013.p. 232.

18 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar. p.41.

19 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar. p.41.

20 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar. p.41.

21 ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. p.434.

22 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.9.

23 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.18.

24 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.19.

25 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.20.

26 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.25

27 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.24.

28 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.26.

29 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p. 26

30 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.22.

31 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.167

32 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.231.

33 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.237.

34ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.49.

35 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.67.

36ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.166-167.

37 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.71.

38 ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991. p.140.

39 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar.p.53.

40 MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 6ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar.p.53.

41 STORCK, Alfredo. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Zahar, 2003. p.30

42 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p.6.

43 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p.14.

44 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 15.

45 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 23.

46 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 23.

47 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 24.

48 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 34.

49 Bíblia Online. Romanos. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/8. Acesso em 26 de abril de 2016.

50 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 35.

51 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p.36.

52 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 40-41.

53 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 40-41.

54 AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014. p. 45-46.

55 Disponível em: https://www.wmfmartinsfontes.com.br/produto/1231-do-corpo. Acesso em 12 de abril de 2016.

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56 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p.7.

57 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p.7.

58 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.7.

59 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.10.

60 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.11.

61 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.14.

62 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.16-17.

63 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.16-17.

64 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.16-17.

65 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p..25.

66 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p..25.

67 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. p.30

68 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p..20-21

69 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p..20-21

70 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p..23.

71 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p.25-26.

72 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p.25-26.

73 COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo : Martins Fontes, 2001. p.34.

74 MATTOS, Airton Pozo de. Ética e Formação do Educador. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2009. p.20.

75 SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. p.3.

76 SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. p.107.

77 SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. p.103.

78 SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. p.103.

79 SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. p.119

80 WINCK, Otto Leopoldo; TRICHAES, Ivo José; Cláudio Joaquim. Tópicos da Filosofia da Educação. 2.ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. p.106.


REFERÊNCIAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes. 2007.

AGOSTINHO, Santo. Diálogo Sobre a Felicidade. Lisboa: Edições 70 Ltda. 2014.

AGOSTINHO, Santo. A Cidade de Deus. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2000.

ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. 4. ed. São Paulo : Nova Cultural, 1991.

Bíblia Online. Romanos. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/rm/8. Acesso em 26 de abril de 2016.

CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia : ensino médio, volume único. 2. ed. São Paulo: Ática, 2013.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Ed. Ática: São Paulo, 2000.

COMTE-SPONVILLE, André. A felicidade, desesperadamente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

COMTE-SPONVILLE, André. Tratado do Desespero e da Beatitude. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

História da Filosofia. Disponível em: https://www.suapesquisa.com/filosofia/. Acesso em 28 de abril de 2016.

MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos pré-socráticos a Wittgenstein. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1999.

MATTOS, Airton Pozo de. Ética e Formação do Educador. Curitiba: IESDE Brasil S. A., 2009.

Sobre o Autor. Disponível em: https://www.wmfmartinsfontes.com.br/produto/1231-do-corpo. Acesso em 12 de abril de 2016.

SPINOZA, Baruch. Ética. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.

STORCK, Alfredo. Filosofia Medieval. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

WINCK, Otto Leopoldo; TRICHAES, Ivo José; Cláudio Joaquim. Tópicos da Filosofia da Educação. 2.ed. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.

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