O império e a Constituição pacifista do Japão no mundo globalizado: Parte 1 - O império

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19/03/2019 às 17:30
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7 Conclusão

Assim, diante dos fatos, acontecimentos econômicos, políticos, sociais e ideológicos, e os argumentos mencionados, sobre o Império do Japão, consubstancia-se que o Império foi uma entidade política japonesa que existiu desde a era da Restauração Meiji, em 3 de janeiro de 1868, até sua derrota na II Mundial em 1945, e a outorga da nova Constituição do Estado do Japão, em 3 de maio de 1947. Valer dizer, não obstante a conquita de muitas vitórias e ao longo do tempo, contabilizar derrotas nos cenários de guerras em que participou, inclusive, com os lançamentos das duas bombas atômicas pelos EUA, nas cidades Hiroshima e Nagasaki, o Império do Japão, rendeu-se aos Aliados, na II Guerra Mundial, em 02/09/1945.  

Diga-se, com a rendição e a dissolução do Império do Japão, o Comando-Geral do Japão, foi entregue ao General norte-americano Douglas MacArthur  e o território japonês foi ocupado pelos Estados Unidos até 1952.

Porém, com o Tratado de Paz de São Francisco de 08/09/1951, determinou-se a desocupação e a recuperação da soberania do Japão, em 28 de fevereiro de 1952, data em que as tropas americanas abandonaram o território nipônico e os japoneses, a partir de então, com maior independência, dão continuidade ao acelerado processo de recuperação de sua economia, para se tornar o Japão da Prosperidade, o Japão da Paz, como a terceira maior economia do mundo.

Diante dessa perspectiva, como pode ser observado na Parte 1 do Artigo: O IMPÉRIO E A CONSTITUIÇÃO PACIFISTA DO JAPÃO NO MUNDO GLOBALIZADO: PARTE 1: O IMPÉRIO, foram analisados o Império, o surgimento do Nacionalismo, o Imperador, o Xintoísmo e o Budismo, a Questão Nuclear e o Estado do Bem-Estar Social.

Na Parte 2, do Artigo: IMPÉRIO E A CONSTITUIÇÃO PACIFISTA DO JAPÃO NO MUNDO GLOBALIZADO: PARTE 2: A CONSTITUIÇÃO PACIFISTA NO MUNDO GLOBALIZADO, serão analisados a Constituição Pacifista, o Mundo Globalizado e uma Conclusão.


8 Referências Bibliográficas.

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XINTOÍSMO. Crédito de Imagem. (https://nl.wikipedia.org/wiki/Shinto%C3%AFsme) Acesso em 19/11/2018.


Notas

[1] SILVA, Pedro. As Maiores Civilizações da História. Universo dos Livros Editora Ltda. 2008, p.65-67.

[2] GANSHOF, F. L. Que é o Feudalismo. 2ª Ed. Lisboa. Ed. Europa América. 1968. P. 09.

[3]PACTO ANTICOMINTERM. Opera Mundi. https://operamundi.uol.com.br/noticia/18063/hoje-na-historia-1936-alemanha-italia-e-japao-assinam-o-pacto-anticomintern. acesso em 05-11-2018.

[4]FGV. Fundação Getúlio Vargas. CPDOC.  A história da Internacional Comunista remonta a 1864, quando foi criada a Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT), integrada por organizações operárias de diversos países europeus. O mentor e principal líder da AIT era Karl Marx. A repressão e as crescentes divergências internas enfraqueceram a organização, que acabou sendo extinta em 1876. Treze anos depois, em 1889, foi criada em Paris a II Internacional dos Trabalhadores. Sua direção seguia a doutrina marxista, mas encontravam-se presentes em seu interior diferentes correntes do movimento operário. Até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914, a luta contra a guerra foi uma das principais bandeiras da Internacional. Com o desenrolar do conflito, entretanto, as divergências vieram à tona e terminaram por enfraquecer a unidade da associação. Em 1919, logo após a vitória dos comunistas na Revolução Russa, foi criada a III Internacional, ou Internacional Comunista, ou ainda Komintern. Seu principal objetivo era criar uma União Mundial de Repúblicas Socialistas Soviéticas. Dominada pelo Partido Comunista da União Soviética, a Internacional emitia diretrizes que deveriam ser seguidas por todos os seus filiados, inclusive o Partido Comunista do Brasil. Em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, a Internacional Comunista foi dissolvida com a finalidade de tranqüilizar os aliados ocidentais da União Soviética. (https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos30-37/RadicalizacaoPolitica/InternacionalComunista.Acesso em 15/11/2018.

[5] COMMONS.  https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Naval_Ensign_of_Japan.svg. Acesso em 14/011/2018.

[6] THE INTERNATIONAL MILITARY TRIBUNAL FOR THE FAR EAST - IMTFE (Tribunal Militar Internacional Para o Extremo Oriente). University Of Virgínia. School Of Law. http://imtfe.law.virginia.edu/Acesso em 23/11/2018.

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[7] ROLAND, Paul. Os Julgamentos de Nuremberg. Os Nazistas e Seus Crimes Contra a Humanidade. M.Books. 2016.

[8] SILVA, Nilton Pedro da.  Estado e Sociedade no Processo de Evolução  Cientifico-Tecnológica no Japão. Abrahám Benzaquem Sicsú. (Organizador.) Política Científica e Tecnológica no Japão, Coréia do Sul e Israel. Rio de Janeiro. CETEM/CNPq, 1989. p. 15.

[9] DELLAGNEZZE, René. Globalização - A Quarta Via do Desenvolvimento Econômico, Político, Social e Ideológico - Volume 1. Publicado em 2016. Novas Edições Acadêmicas – Omini Scriptun GmbH & Co. KG. Saarbrücken - Alemanha. ISBN 978-3-8417-1001-7, p. 131-133.

 [10]BANDEIRA DO JAPÃO. Embaixada do Japão. https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/bandeira.html. 

[11]CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO JAPÃO. Embaixada do Japão. https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/constituicao.html. Acesso em 05/11/2018.

[12] DELLAGNEZZE, René. Beatriz Martins. GLOBALIZAÇÃO - A Quarta via do Desenvolvimento Econômico, Político, Social  e Ideológico - Volume 2. Publicado em 2016. Novas Edições Acadêmicas – Omini Scriptun GmbH & Co. KG. Saarbrücken - Alemanha. ISBN 978-3-330-72658-1. p. 198-207.

[13]XINTOÍSMO. Crédito de Imagem. (https://nl.wikipedia.org/wiki/Shinto%C3%AFsme) Acesso em 19/11/2018.

[14] DELLAGNEZZE, René. Artigo: ARSENAL NUCLEAR E A PAZ NO MUNDO GLOBALIZADO: 17.000 OGIVAS ESTIMADAS. Publicado em 01/05/2016. 40p. nº 148, Ano XIX - ISSN - 1518-0360.Revista Âmbito Jurídico (link: Direito Internacional). Rio Grande, RS (www.ambito-juridico.com.br);

[15]EINSTEIN, Albert. Einstein: O Enigma do Universo. Humberto Rhodhen. Editora Martin Claret Ltda. 3ª Edição. São Paulo. 2005.p. 186.

[16]GLEISER, Marcelo. A Dança do Universo - Dos Mitos de Criação ao Big Bang. Companhia das Letras. 3ª Ed. 2010. P.267.

[17] INB. Indústrias Nucleares do Brasil. www.inb.gov.br (Indústrias Nucleares do Brasil).

[18] DELLAGNEZZE, René. Artigo: ARSENAL NUCLEAR E A PAZ NO MUNDO GLOBALIZADO: 17.000 OGIVAS ESTIMADAS. Publicado em 01/05/2016. 40p. nº 148, Ano XIX - ISSN - 1518-0360.Revista Âmbito Jurídico (link:Direito Internacional). Rio Grande, RS (www.ambito-juridico.com.br);

[19] DEUTSCHE WELLE. DW é uma Emissora internacional da Alemanha, com Sedes em Bonn e Berlim. https://www.dw.com/pt-br/1945-confer%C3%AAncia-de-potsdam-organiza-alemanha-p%C3%B3s-guerra/a-593737 Acesso em 25/11/2018.

[20] FOTO: Crédito.  Biblioteca do Congresso, Washington, EUA.

[21] DELLAGNEZZE, René. Artigo: ARSENAL NUCLEAR E A PAZ NO MUNDO GLOBALIZADO: 17.000 OGIVAS ESTIMADAS. Publicado em 01/05/2016. 40p. nº 148, Ano XIX - ISSN - 1518-0360. Revista Âmbito Jurídico (link:Direito Internacional). Rio Grande, RS (www.ambito-juridico.com.br);

[22]DELLAGNEZZE, René. Artigo: O ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL, O ESTADO NEOLIBERAL E A GLOBALIZAÇÃO NO SÉCULO XXI. PARTE II - O ESTADO CONTEMPORÂNEO. Publicado em 01/12/2012. 42p. Edição nº 107. Ano XV. DEZEMBRO/2012 - ISSN - 1518-0360. Revista Âmbito Jurídico (link: INTERNACIONAL). Rio Grande, RS (www.ambito-juridico.com.br);

[23]DELLAGNEZZE, René. Artigo: O ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL, O ESTADO NEOLIBERAL E A GLOBALIZAÇÃO NO SÉCULO XXI. PARTE II - O ESTADO CONTEMPORÂNEO. Publicado em 01/12/2012. 42p. Edição nº 107. Ano XV. DEZEMBRO/2012 - ISSN - 1518-0360. Revista Âmbito Jurídico (link: INTERNACIONAL). Rio Grande, RS (www.ambito-juridico.com.br);

[24] FERGUSON, Niall. A Ascensão do Dinheiro. A História Financeira do Mundo. Editora Planeta do Brasil Ltda. Tradução Cordelia Magalhães. São Paulo. 2009. p.150-151.

[25]PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL DO JAPÃO. Embaixada do Japão. https://www.br.emb-japan.go.jp/cultura/constituicao.html. Acesso em 05/11/2018.

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Sobre o autor
René Dellagnezze

Doutorando em Direito Constitucional pela UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES - UBA, Argentina (www.uba.ar). Possui Graduação em Direito pela UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC (1980) (www.umc.br) e Mestrado em Direito pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL (2006)(www.unisal.com.br). Professor de Graduação e Pós Graduação em Direito Público e Direito Internacional Publico, no Curso de Direito, da UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ, Campus da ESTACIO, Brasília, Distrito Federal (www.estacio.br/brasilia). Ex-Professor de Direito Internacional da UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - UMESP (www.metodista.br).Colaborador da Revista Âmbito Jurídico (www.ambito-juridico.com.br) e e da Revista Jus Navigandi (jus.com. br); Pesquisador   do   CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL;Pesquisador do CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL. É o Advogado Geral da ADVOCACIA GERAL DA IMBEL - AGI, da INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (www.imbel.gov.br), Empresa Pública Federal, vinculada ao Ministério da Defesa. Tem experiência como Advogado Empresarial há 45 anos, e, como Professor, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes ramos do Direito: Direito Constitucional, Internacional, Administrativo e Empresarial, Trabalhista, Tributário, Comercial. Publicou diversos Artigos e Livros, entre outros, 200 Anos da Indústria de Defesa no Brasil e "Soberania - O Quarto Poder do Estado", ambos pela Cabral Editora (www.editoracabral.com.br).

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