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A Indústria 4.0

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18/11/2020 às 17:30
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Resumo

A atividade empresarial teve uma evolução desde o surgimento da Revolução Industrial a partir de 1750, na Inglaterra, até se concretizar como indústria 4.0, nos dias atuais, a saber: Revolução Industrial (1750-1850), tinha como fundamento a mecânica; A Revolução Industrial (1850-1950), tinha como fundamento a elétrica; A Revolução Industrial (1950 até o final do Século XX), tem como fundamento a automação; e; finalmente, a Revolução Industrial (início do Século XXI), tem como fundamento a inteligência artificial e a robótica Big Data Analytic. Pode-se então definir que a inteligência artificial, é a capacidade dos robôs e das máquinas, de pensarem como seres humanos, de modo a aprender, perceber e decidir, quais os caminhos a seguir, de forma “racional”, diante de determinadas situações. É sobre a perspectiva da Indústria 4.0, é que se propõe a elaboração do presente Artigo, como forma de conectar a realidade atual à realidade virtual, que inexoravelmente, influencia a sociedade global nesse início do Século XXI.

Palavras chave: ciberespaço, ciência, digital, direito, geral, indústria, ordem, jurídica, legal, mundo, norma, revolução, sistema, teoria.

The Industry 4.0

Summary

The activity has evolved since the emergence of the Industrial Revolution in 1750, in England, until it became a industry 4.0, today, namely: 1st Industrial Revolution (1750-1850), was founded mechanics; The 2nd Industrial Revolution (1850-1950), was based on the electric; The 3rd Industrial Revolution (1950 until the end of the 20th century), is based on automation; and; finally, the 4th Industrial Revolution (beginning of the 21st Century), is based on artificial intelligence and Big Data Analytic robotics. It can then be defined that artificial intelligence, such as the ability of robots and machines to think like human beings, in order to learn, perceive and decide, which paths to follow, in a “rational” way, in face of certain situations. It is from the perspective of The Industriy 4.0, that the elaboration of this Article is proposed, as a way to connect the current reality to virtual reality, which inexorably influences global society at the beginning of this XXI century.

Keywords: cyberspace, science, digital, law, general, industry, order, legal, legal, world, norm, revolution, system, theory.

Sumário: Introdução; 1 As Empresas; 2 A Classificação das Empresas; 3 A Missão, Visão e os Valores das Empresas; 3.1 Missão; 3.1.1 Exemplos de Missão; 3.2 Visão; 3.2.1 Exemplos de Visão; 3.3 Valores; 3.3.1 Exemplos de Valores; 4 O Sistema ISO (International Organization for Standardization); 5 A Teoria da Empresa; 6 A Evolução da Atividade Empresarial (empresa 1.0 até 4.0); 7 Número de Empresas no Brasil; 8 O Conhecimento e a Tecnologia na Atividade da Empresa; 8.1 Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação; 9 Modalidades de produção industrial; 9.1 Fordismo; 9.2 Taylorismo; 9.3 Toyotismo; 9.4 Volvismo; 10  Perspectivas da Indústria 4.0; 11 Seguimentos da Indústria 4.0; 11.1 Big Data Analytic; 11.2 Biotecnologia; 11.3 Bitcoin e Blockchain; 11.4 Impressão 3D;11.5 Machine to Machine - M2M; 11.6 Inteligência Artificial (IA); 11.7 Internet das Coisas (Internet of Things ou IOT); 11.8 Nanotecnologia; 11.9 Realidade Virtual (Virtual Reality - VR); 11.10 Realidade Aumentada - RA (Augmented Reality - AR); 12 A Indústria 4.0 e o Futuro; 13 Conclusão; 14 Referências Bibliográficas.

Introdução.

A atividade empresarial teve uma evolução desde o surgimento da Revolução Industrial a partir de 1750, na Inglaterra, até se concretizar como indústria 4.0, nos dias atuais, a saber: Revolução Industrial (1750-1850), tinha como fundamento a mecânica; A Revolução Industrial (1850-1950), tinha como fundamento a elétrica; A Revolução Industrial (1950 até o final do Século XX), tem como fundamento a automação; e; finalmente, a Revolução Industrial (início do Século XXI), tem como fundamento a inteligência artificial e a robótica Big Data Analytic. Pode-se então definir que a inteligência artificial, é a capacidade dos robôs e das máquinas, de pensarem como seres humanos, de modo a aprender, perceber e decidir, quais os caminhos a seguir, de forma “racional”, diante de determinadas situações. 

Diga-se que, para a empresa, a inovação é a ação ou o ato de inovar, vale dizer, proceder a modificação de antigos costumes, formas, manias, legislações, processos e etc., que tem o efeito de renovação ou criação de uma novidade ou até mesmo, o aperfeiçoamento de novas tecnologias, de uma teoria, que se utiliza nos diversos campos do saber, para atingir determinado objetivo. Inovar é, portanto, inventar, sejam ideias, conceitos, processos, ferramentas, serviços, produtos, como o modo de organizar uma entidade ou uma empresa produtiva de bens e serviços.

Platão[1] tinha uma concepção da realidade em duas dimensões, a saber, o Mundo das Ideias, realidade inteligível (ideias) onde, a perfeição seria possível e o Mundo dos Sentidos, realidade sensível, onde, impera a percepção das imperfeições da realidade humana.  

É sobre a perspectiva da Indústria 4.0, é que se propõe a elaboração do presente Artigo, como forma de conectar a realidade atual à realidade virtual, que inexoravelmente, influencia a sociedade global nesse início do Século XXI.

1 As Empresas.

A atividade empresarial teve uma evolução desde o surgimento da Revolução Industrial a partir de 1750, na Inglaterra, até se concretizar como indústria 4.0, nos dias atuais, a saber: Revolução Industrial (1750-1850), tinha como fundamento a mecânica; A Revolução Industrial (1850-1950), tinha como fundamento a elétrica; A Revolução Industrial (1950 até o final do Século XX), tem como fundamento a automação; e; finalmente, a Revolução Industrial (início do Século XXI), tem como fundamento inteligência artificial e a robótica Big Data Analytic.

A empresa é a atividade econômica organizada para a produção e circulação de bens e serviços, sendo que o empresário é aquele que exerce regularmente e com profissionalismo a atividade da empresa, conforme se depreende da definição contida no art. 966 do Código Civil Brasileiro[2], aprovado pela Lei nº 10.406, de 10/01/2002, in verbis:

Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.

Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa.

Na concepção jurídica do Direito Comercial, hoje denominado Direito Empresarial, a "atividade empresarial ou empresa", é uma atividade econômica exercida profissionalmente pelo empresário, por intermédio da articulação dos fatores produtivos para a produção ou circulação de bens ou de serviços. O conceito jurídico de empresa não pode ser confundido com o de um sujeito de direito, o de uma pessoa jurídica, tampouco com o local onde aquela atividade econômica é desenvolvida"[3].

O Professor Jesús Huerta de Soto Ballester[4], economista da Escola Austríaca e Catedrático de Economia Política, pela Universidade Rey Juan Carlos de Madri, Espanha, afirma que "

De fato, tanto as expressões espanhola e portuguesa empresa como as acepções francesa e inglesa entrepreneur procedem etimologicamente do verbo latino in prehendo-endi-ensum, que significa descobrir, ver, perceber, dar-se conta de, capturar; e a expressão latina in prehensa comporta claramente a ideia de ação, no sentido de tomar, agarrar. Em suma, empresa é sinônimo de ação, sendo que na França, já há muito tempo, na Alta Idade Média, se utilizava o termo entrepreneur para designar as pessoas encarregadas de efetuar ações importantes, geralmente relacionadas com a guerra, ou de levar a cabo os grandes projetos relacionados com a construção de catedrais. No castelhano, um dos significados do termo empresa, de acordo com o Dicionário da Real Academia Espanhola, é o de "ação árdua e difícil que se inicia valorosamente". Desde a Idade Média começou a usar-se o termo para denominar as insígnias de determinadas ordens de cavalaria que indicavam a intenção, sob julgamento, de realizar uma determinada e importante ação. Vemos assim que o sentido de empresa enquanto ação está necessária e inexoravelmente unido a uma atitude empreendedora, que consiste precisamente em continuamente tentar procurar, descobrir ou criar novos fins e meios (tudo isto em consonância com o significado etimológico de in prehendo, que já vimos.

A Profª Maria Helena Diniz[5], afirma que a “Empresa é uma instituição jurídica despersonalizada, caracterizada pela atividade econômica organizada, ou unitariamente estruturada, destinada à produção ou circulação de bens ou de serviços para o mercado ou à intermediação deles no circuito econômico, pondo em funcionamento o estabelecimento a que se vincula, por meio do empresário individual ou societário, ente personalizado, que a representa no mundo negocial".

Portanto, empresa, é uma organização econômica, civil ou comercial, constituída para explorar um ramo de negócio e oferecer ao mercado bens e/ou serviços.

2 A Classificação das Empresas.

Nesta perspectiva do Direito Empresarial, consigna-se 3 (três) tipos de atividades: (a) atividade primária - extração direta de produtos da natureza; (b) atividade secundária - indústria ou manipulação de produtos; e (c) atividade terciária - prestação de serviços e comércio strictu sensu.

Para saber as dimensões de uma empresa é necessário identificar o seu porte. O porte de empresa é um termo técnico para identificar o tamanho de seu negócio, a saber: micro, pequeno porte ou grande porte. No Brasil, a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006,[6], que normatiza para fins tributários e outros benefícios, perante a Receita Federal, toma como base, o faturamento anual. 

MEI. Microempreendedor Individual. Uma empresa constituída por um só empreendedor. É um formato excelente para quem deseja começar um negócio, até mesmo para quem já tem um e precisa se formalizar. Este modelo foi criado pela Lei Complementar nº 123/2006, seu faturamento é de até R$ 81 Mil, em 12 meses, desde a implementação das mudanças no Simples Nacional, que entraram em vigor em janeiro de 2018. MEI, é um formato jurídico, que já é enquadrado automaticamente no Simples Nacional, através do qual, é possível contratar apenas um colaborador e pagando o teto da categoria.

ME. Microempresa. Este modelo é para as empresas que pretendem ter ou tenham um faturamento anual de até R$ 360 mil. Uma microempresa pode ter até 20 funcionários.

EPP. Empresa de Pequeno Porte. É indicado para negócios que têm um faturamento anual no limite de R$ 4,8 milhões. Este formato pode ter até 100 funcionários.

IBGE. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, sugere uma classificação das empresas, em relação ao número de colaboradores, saber:

(1) Indústria: (a) micro: com até 19 empregados; (b) pequena: de 20 a 99 empregados; (c) média: 100 a 499 empregados; (d) Grande: mais de 500 empregados;

                            (2)  Comércio e Serviços: (a) micro: até 9 empregados; (b) pequena: de 10 a 49 empregados; (c) média: de 50 a 99 empregados; (d) grande: mais de 100 empregados.

BNDES. O Banco Nacional de Desenvolvimento e Econômico e Social - BNDES, sugere uma classificação das empresas em relação ao faturamento da empresa, a saber: (a) microempresa - menor ou igual R$ 360 mil; (b) pequena Empresa - maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões; (c) média empresa - maior que R$ 4,8 milhões e menor ou igual a R$ 300 milhões; (d) grande empresa - maior que R$ 300 milhões.

3 A Missão, Visão e os Valores das Empresas.

Via de regra, as instituições públicas e privadas, notadamente, as empresas, nas suas atividades, são identificadas por uma dimensão tripartite, a saber, Missão, Visão e Valores.  São conceitos fundamentais para criação, organização e desenvolvimento empresarial. A partir da definição dos conceitos, é possível fazer o Planejamento Estratégico, de modo a direcionar os funcionários e criar laços com os clientes. O objetivo empresarial é criado a partir do Planejamento Estratégico ou do seu Plano de Negócios, do seu surgimento, e irá definir, seus próximos passos, sendo admissível que, eventualmente, empresários não saibam identificar a exata diferença entre essas três definições. Porém, ela é necessária para indicar os passos da empresa no mercado, e dessa forma, como numa bússola, estabelecer um rumo norte, para o sucesso do empreendimento empresarial.

Diga-se que, com esses valores definidos, será possível desenvolver uma cultura da Organização Empresarial, alinhando interesses entre clientes, bem como, conectando-se com os Stakeholders (partes interessadas), como Clientes, Organização, e mundo exterior.  A seguir, os conceitos e exemplos de Missão, Visão e Valores.  

3.1 Missão

A missão é a razão de ser de uma empresa, o propósito pelo qual trabalham e se esforçam os seus sócios e colaboradores. A Missão deve ser a identidade da organização; deve esclarecer qual o seu negócio, ser concisa e objetiva. Conforme o pensamento de Peter Druker[7] “uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela sua missão. Somente uma definição clara da missão, é razão de existir da organização e torna possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa ”.

3.1.1 Exemplos de Missão.

Google: organizar as informações do mundo todo e torná-las acessíveis e úteis em caráter universal; McDonald’s: servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e agradável; Microsoft: capacitar e conectar as pessoas; Apple: levar a melhor experiência de computação pessoal a estudantes, educadores, profissionais criativos e consumidores do mundo todo através de seu hardware, software e serviços de Internet inovadores; IMBEL: fornecer soluções de defesa e segurança com elevado conteúdos tecnológicos, mantendo-se apta a atender á mobilização industrial e a fomentar a indústria nacional de defesa. Samsung: Construir um mundo melhor através de negócios diversificados que hoje incluem tecnologia avançada, semicondutores, arranha-céus e construções de fábricas, petroquímicos, moda, medicina, finanças, hotéis e mais.

3.2 Visão.

A visão de uma empresa, procura responder onde ela quer chegar e o que deseja ser no futuro. A visão deverá ser e conter o sonho de todos os seus integrantes. Notadamente, deve ser construída com a participação dos dirigentes, acionistas e colaboradores, buscando expressar um sonho também desejável por eles. “Os grandes navegadores sempre sabem onde fica o Norte. Sabem aonde querem ir e o que fazer para chegar a seu destino. Com as grandes empresas, acontece a mesma coisa: elas têm visão. É isso que lhes permite administrar a continuidade e a mudança simultaneamente[8]”.

3.2.1 Exemplos de Visão. 

Seara: ser reconhecida como uma empresa de excelência no mercado brasileiro e internacional, por processar e comercializar produtos de alta qualidade, em todos os seus segmentos e marcas comerciais, e continuando a se expandir no mercado em que atua no Brasil e no Exterior, com o compromisso de aperfeiçoamento contínuo de seus produtos e com o desenvolvimento sustentável e rentabilidade nos seus negócios; Mercedes Benz: ser referência como empresa produtora e fornecedora brasileira dos melhores veículos comerciais, agregados, automóveis, componentes e serviços. Buscamos atender às necessidades e expectativas dos nossos clientes e criar valor para nossos acionistas e demais públicos com os quais nos relacionamos; IMBEL: ser reconhecida no mercado nacional e internacional com uma empresa de excelência no desenvolvimento, fabricação e fornecimento de soluções de defesa e segurança. Microsoft: Disponibilizar às pessoas software de excelente qualidade - a qualquer momento, em qualquer local e em qualquer dispositivo. Apple: produzir produtos de alta qualidade, baixo custo e fácil uso que incorporam alta tecnologia para o indivíduo, provando que alta tecnologia, não precisa ser intimidadora para aqueles que não são experts em computação. Samsung: “inspire o Mundo, crie o Future” - inspirar comunidades no mundo todo através do desenvolvimento de novas tecnologias, produtos inovadores e soluções criativas; desenvolver o valor das suas redes centrais: indústrias, parceiros e empregados.

3.3 Valores.

Os valores são os princípios que regem as ações e comportamentos de todos os indivíduos que fazem parte de uma empresa, como sócios, acionistas e colaboradores.  “Em uma organização os valores ‘dizem’ e os comportamentos ‘fazem’. Portanto, os valores organizacionais podem ser definidos como princípios, que guiam a vida da organização, tendo um papel tanto de atender aos objetivos organizacionais quanto de atender às necessidades dos indivíduos[9]”.

3.3.1 Exemplos de Valores.

Seara: respeito aos clientes; respeito ao meio ambiente; excelência e qualidade; responsabilidades social; segurança e integridade, sendo que a segurança do trabalho sendo, reflete nosso respeito ao bem mais preciosos do empregado: a vida.  Mercedes Benz: a Mercedes-Benz é um exemplo de empresa que não definiu o trio missão, visão e valores, mas, só a missão e a visão: missão: “nossa missão é ser reconhecida como a maior fabricante e fornecedora mundial de veículos comerciais, automóveis, agregados, componentes e serviços”; visão: “nosso objetivo é ser referência como empresa produtora e fornecedora brasileira dos melhores veículos comerciais, agregados, automóveis, componentes e serviços”; e, buscamos atender às necessidades e expectativas dos nossos clientes e criar valor para nossos acionistas e demais públicos com os quais nos relacionamos; IMBEL: todos os integrantes da IMBEL, devem ter como guias, os comportamentos, atitudes e decisões definidos e sustentados por: comprometimento; criatividade; eficiência; foco no cliente; integridade; segurança; sustentabilidades; valorização das pessoas. Microsoft: integridade e honestidade; empenho para com os clientes, parceiros e tecnologia;
abertura e respeito para com os outros e empenho para contribuir para o seu desenvolvimento; capacidade para aceitar grandes desafios e conduzi-los até ao final;
atitude crítica, dedicação para com a qualidade e melhoramento pessoal;
assumir plena responsabilidade dos compromissos, resultados e da qualidade perante os clientes, acionistas, parceiros e colaboradores. Apple: inovação; qualidade e excelência;
simplicidade é melhor que complexidade; aquisição vertical; qualidade é melhor do que quantidade (num portfólio); colaboração e polinização cruzada; responsabilidade social e ambiental. Samsung: acreditamos que uma base de valores sólidos é a chave para o sucesso dos negócios; na Samsung, um código rigoroso de conduta e esses valores fundamentais norteiam todas as decisões que tomamos; *pessoas, é muito simples: as pessoas fazem a empresa; na Samsung, empenhamos todas as nossas forças para proporcionar aos nossos funcionários um leque de oportunidades que lhes permitam explorar todo o seu potencial; *excelência, tudo o que fazemos na Samsung é orientado por uma inquebrantável paixão pela excelência, e por um compromisso firme de desenvolver os melhores produtos e serviços do mercado; *mudança. na vertiginosa economia global de hoje, a mudança é constante e a inovação é essencial para a sobrevivência de uma empresa; há 70 anos direcionamos nossos esforços para o futuro, prevendo as demandas e as necessidades do mercado, de forma que possamos conduzir nossa empresa para o sucesso em longo prazo; *integridade, operar de maneira ética é a base do nosso negócio; tudo o que fazemos é orientado por um guia moral que garante integridade, respeito por todas as partes interessadas e total transparência; *co- prosperidade, uma empresa não terá sucesso a menos que crie prosperidade e oportunidade para terceiros; a Samsung se empenha em ser um cidadão corporativo social e ambientalmente responsável em todas as comunidades nas quais opera no mundo todo.

4 O Sistema ISO (International Organization for Standardization).

O Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - IBASE[10], é uma Organização da Sociedade Civil, fundada em 1981, entre outros, pelo falecido Sociólogo, Herbert de Souza, o Betinho. O IBASE, tem como objetivo a radicalização da democracia e a afirmação de uma cidadania ativa. Para isso, a instituição acredita ser necessário fortalecer o tecido associativo da sociedade, incidir em políticas públicas e criar uma nova uma cultura de direitos. As iniciativas do IBASE, são regidas pelos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, participação, diversidade e justiça socioambiental. O IBASE privilegia a atuação em rede. É parte de uma rede global, um ator com conexões mundiais e raízes locais. Essa ação em rede, propicia, por exemplo, tanto o Fórum Social Mundial, do qual o IBASE, foi um dos criadores, quanto campanhas como a Pacto pela cidadania.

Assim, as Entidades Governamentais, Entidades Corporativas, as Empresas, de forma geral, têm recebido orientações, por intermédio de Institutos Certificadores como o IBASE, para a apresentarem o Balanço Social, instrumento este, que apresenta os dados relativos à sua atuação responsável, para com o ambiente interno e externo da corporação, visualizando o seu perfil social. Com isso, permite-se o reconhecimento, por parte de organismos e entidades profissionais, na concessão de prêmios e selos específico, voltados ao mérito social. Existem para tanto as certificações sociais, regulamentadas por intermédio de Normas Internacionais, como a   BS 8800 e SA 8000.

A BS 8800, é uma Norma sobre Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, publicada em maio de 1996, estruturada e de responsabilidade do Órgão Britânico de Normas Técnicas, denominado British Standards (BS)[11], e cuja base, é a forma de implantação de um Sistema de Gerenciamento Relativo à Segurança do Trabalho, compatível com a Norma ISO 14001, apoiado nas mesmas ferramentas de melhoria contínua.

A SA 8000 (Social Accountability 8000) é a primeira Norma voltada à Melhoria das Condições de Trabalho, abrangendo os principais direitos trabalhistas e certificando o cumprimento destes através de auditores independentes. Foi desenvolvido pela Social Accountability International - SAI (Responsabilidade Social Internacional)[12], uma Organização Não-Governamental - ONG, criada em 1997, nos EUA, e que tem ação voltada à preocupação dos consumidores, quanto às condições de trabalho no mundo. A Norma segue o padrão da ISO 9000 e da ISO 14000, o que facilita a implantação por empresas que já conhecem este sistema.

Accountability é um termo da lingua ingles, sem tradução exata para o portugues, que remete à obrigação de membros de um órgão administrativo ou representativo, de prestar contas a instâncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possível versão portuguesa é responsabilização.

ISO. É a sigla da International Organization for Standardization[13], ou Organização Internacional para Padronização, em português. A ISO é uma entidade de padronização e normatização, e foi criada em Genebra, na Suíça, em 1947. A ISO tem como objetivo principal aprovar normas internacionais em todos os campos técnicos, como normas técnicas, classificações de países, normas de procedimentos e processos, e etc. No Brasil, a ISO, é representada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

A ISO promove a normatização de empresas e produtos, para manter a qualidade permanente. Suas normas mais conhecidas são a ISO 9000, ISO 9001, ISO 14000 e ISO 14064. As ISO 9000 e 9001, são um Sistema de Gestão de Qualidade aplicado em empresas, e as ISO 14000 e ISO 14064, são um Sistema de Gestão Ambiental.

Estima-se que 170 países utilizam a normas da Organização ISO, e mais de um milhão de empresas espalhadas pelo mundo, já foram certificadas na ISO 9001. Apenas na América do Sul, são aproximadamente 50 mil empresas certificadas. A ISO 9001, possui validação e reconhecimento internacional. O selo da norma, abre portas para negociação com qualquer tipo de empresa, dentro e fora do país. O selo e o certificado trazem o mesmo significado, vale dizer, a confirmação de que a organização atua de acordo com o Sistema de Gestão de Qualidade, reconhecido no mundo inteiro.

5 A Teoria da Empresa.

A Teoria da Empresa encontra-se a partir do art. 966, do Código Civil Brasileiro. A referida Teoria substituiu a dos Atos de Comércio, sendo a Teoria da Empresa mais abrangente, pois, muitos daqueles que eram comerciantes antes, agora, são considerados empresários. Além deles, outros que nunca foram comerciantes, serão empresários, desde que a atividade por eles exercida seja econômica e organizada ou seja, uma atividade empresarial que pode ser exercida tanto pelo empresário individual quanto pela sociedade empresária.

Destaque-se, que empresa e sociedade (empresária) não se confundem. Empresa é a atividade elencada no art. 966, do Código Civil, e trata-se de atividade econômica organizada, isto é, empresa é a atividade exercida pelo empresário. Empresa é objeto de direito e não sujeito de direito como o empresário ou a sociedade empresária. Atividade econômica é sinônimo de atividade com fins lucrativos e geradora de empregos.

A sociedade empresária é uma aglutinação de esforços de diversos agentes, interessados nos lucros que uma atividade econômica complexa, de grande porte, que exige muitos investimentos e divergentes capacitações, promete propiciar.

 6 A Evolução da Atividade Empresarial (empresa 1.0 até 4.0)

A Atividade empresarial teve uma evolução desde o surgimento da Revolução Industrial a partir de 1.750, na Inglaterra, até se concretizar como empresa 4.0, nos dias atuais, a saber:

A Primeira Revolução Industrial. Ocorreu entre os anos de 1.750 e 1.850, com a criação da Locomotiva, que se utilizava da energia do vapor para o seu deslocamento, vale dizer, não existia eletricidade, era a indústria 1.0. Fundamento, a mecânica.

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A Segunda Revolução Industrial. Ocorreu entre os anos de 1.850 a 1.950, com o surgimento, primeiramente da eletricidade, e em simultaneidade, com o advento da prospecção do petróleo, beneficiando o processo produtivo, o que possibilitou o desenvolvimento dentro da indústria química, petróleo e aço, era a indústria 2.0. Fundamento, a elétrica.

A Terceira Revolução Industrial. Ocorreu a de 1.950 até aos dias atuais, da segunda metade do Século XX e se estende até o inicio do Século XXI, ou seja, surge a partir da II Guerra Mundial e se estende até os dias atuais, com surgimento   das indústrias de alta tecnologia, desenvolvendo-se áreas da genética, robótica, informática, telecomunicações, eletrônica, era indústria 3.0. Fundamento, a automação.

A Quarta Revolução Industrial. A Indústria ou empresa 4.0, que é um conceito desenvolvido na Alemanha, pelo alemão Klaus Schwab[14], Doutor em Economia pela Universidade de Friburgo e em Engenharia pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurich), e Mestre em Administração Pública, pela Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, e ainda, Diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial, que sugere que, o uso destas tecnologias como fundação para a formação da indústria 4.0,  tende a ser totalmente automatizada a partir de sistemas, que combinam máquinas, com processos digitais e com  Sistemas Cybers-Físicos, Internet das Coisas (IOT), a Internet dos Serviços customizáveis, e, a inteligência artificial, ou seja a indústria 4.0.

Em síntese, Revolução Industrial, tinha como fundamento a mecânica; A Revolução Industrial, tinha como fundamento a elétrica; A Revolução Industrial, tem como fundamento a automação; e; finalmente, a Revolução Industrial, terá como fundamento inteligência artificial e robótica Big Data Analytic.

Diga-se que, no Brasil, essa já é uma realidade, e grandes empresas, como Ford, Volkswagen, Mercedes-Benz e Vale do Rio Doce, que têm unidades operando com o conceito da Indústria 4.0. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), subordinada ao Ministério da Indústria e Comércio (MDIC), estima que, próximos 10 (dez) anos, ao menos 15% (quinze por cento) das companhias do país, terão se adaptado ao novo conceito de empresa 4.0. Inteligência artificial e a robótica Big Data Analytic.

7 Número de Empresas no Brasil.

Atualmente, são 20 milhões de Empreendimentos no Brasil[15]. Quase 70% desses negócios são pequenos, cerca de 13,5 milhões de empresas, de acordo com os dados da Consultoria Empresômetro. De 2008 a 2017, triplicou o número de empreendedores no país, passando de 14,6 milhões para 49,3 milhões segundo a pesquisa GEM/SEBRAE. O setor de serviços, é uma das grandes apostas para 2019. A previsão é que registre alta de quase 6% no faturamento. Já o comércio eletrônico deve crescer 16%, este ano e vender R$ 80 bilhões. A revolução também vem do setor de tecnologia. Existem 10 mil startups, principalmente nos segmentos de educação, finanças e agronegócio de olho na próxima inovação. E a expectativa é que sejam 15 mil startups até o final do ano. A informação é da Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Entretanto, há apenas 328 (trezentos e vinte e oito) empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).

8 O Conhecimento e a Tecnologia na Atividade da Empresa.

A gestão do conhecimento, consiste na administração dos ativos de conhecimento de uma organização, quais sejam, o capital intelectual e inovação tecnológica. É um processo sistemático de identificação, criação, renovação e aplicação dos conhecimentos estratégicos na vida de uma companhia. O conceito abrange um conjunto de metodologias e tecnologias que visam criar condições para identificar, integrar, capturar, recuperar, inovar e compartilhar o conhecimento existente nas organizações.

Diga-se que a inovação tecnológica consistente é a solução para garantir competitividade e liderança do empreendimento. Cada empresa tem buscado estabelecer um modelo próprio de gestão do conhecimento e da inovação, pautado principalmente por suas competências, desenvolvimento de Pesquisas e Desenvolvimento (P&D) e pela percepção de oportunidades.

8.1 Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

A Constituição Federal estabelece no seu art. 218, in verbis:

Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

§ 2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional.

§ 3º O Estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas se ocupem meios e condições especiais de trabalho.         (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

§ 4º A lei apoiará e estimulará as empresas que invistam em pesquisa, criação de tecnologia adequada ao País, formação e aperfeiçoamento de seus recursos humanos e que pratiquem sistemas de remuneração que assegurem ao empregado, desvinculada do salário, participação nos ganhos econômicos resultantes da produtividade de seu trabalho. (Nosso grifo)

§ 5º É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular parcela de sua receita orçamentária a entidades públicas de fomento ao ensino e à pesquisa científica e tecnológica.

§ 6º O Estado, na execução das atividades previstas no caput, estimulará a articulação entre entes, tanto públicos quanto privados, nas diversas esferas de governo.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

§ 7º O Estado promoverá e incentivará a atuação no exterior das instituições públicas de ciência, tecnologia e inovação, com vistas à execução das atividades previstas no caput.         (Incluído pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

A Lei nº 10.973, de 02/12/2004[16], dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, a qual, foi alterada pela Lei nº 13.243, de 11/01/2016, que dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, a Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, a Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, e a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos termos da Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015.

O Decreto nº 9.283, de 07/02/2018[17], regulamenta a Lei nº 10.973, de 02/12/2004,  a Lei nº 13.243, de 11/01/2016, o art. 24, § 3º, e o art. 32, § 7º, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, o art. 1º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, e o art. 2º, caput, inciso I, alínea "g", da Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, e altera o Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, para estabelecer medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do Sistema Produtivo Nacional e Regional.

Entre as principais regulamentações constante do Decreto nº 9.283/2018, destacam-se a autorização para as Universidades e Centros de Pesquisas Públicos, Agências de Fomento, as Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista,  a participarem como sócias minoritárias do capital social de empresas inovadoras, seja diretamente ou através de fundos de investimentos; disciplina diversas tipos de parcerias público-privadas, para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, inclusive de empresas concessionárias de serviços públicos, como telefonia e energia, por exemplo; e ainda, a possibilidade de entidades públicas poderem apoiar a criação, a implantação e a consolidação de ambientes promotores da inovação por meio da cessão de imóveis para parceiros com esse fim, inclusive com dispensa de licitação, bem como novas regras facilitadas para o licenciamento de tecnologias desenvolvidas em Universidades para Empresas.

Conforme ensina Diogo de Figueiredo Moreira Neto[18], a atividade de fomento ´"é a função administrativa através da qual, o Estado ou seus delegados, estimulam ou incentivam, direta, imediata e concretamente, a iniciativa dos administrados ou de outras entidades, públicas e privadas, para que estas desempenhem ou estimulem, por seu turno, as atividades que a lei, haja considerado de interesse público, para o desenvolvimento integral e harmonioso, da sociedade”. 

As empresas inovadoras são fontes de conhecimento, valorizando sempre todas as ideias criadoras dos seus colaboradores, como também seus ideais, tornando-se uma fomentadora da inovação. As empresas inovadoras têm a criatividade como postura organizacional, e todos os seus colaboradores se sentem parte do todo, com total comprometimento com o sucesso da estratégia adotada. Essa postura pode inserir a empresa nos patamares do estado da arte, e se preparar para a atuação da 4ª Revolução Industrial, de modo a consolidar a empresa 4.0, com os sistemas que combinam máquinas com processos digitais e com Sistemas Cybers-Físicos.

9 Modalidades de produção industrial.

  Herbert Marcuse (1898-1979), foi um influente sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfut. Sobre as transformações nas formas de vida, sob o impacto da Revolução Científico-tecnológica, foram consignadas em seu livro Ideologia da Sociedade Industrial[19], publicado em 1964, obra esta, em que o autor denuncia aspectos totalitários tanto do Comunismo soviético, quanto do Capitalismo ocidental, durante o periodo da Guerra Fria (1945-1990).

Este domínio total de ambas as sociedade, passava pelo predomínio de uma razão técnica operacional que, alegando estar desmistificando a realidade, extinguia toda capacidade de mediação da razão, em relação à realidade empírica. Assim, todo pensamento das sociedades avançadas, caracterização que une tanto o Capitalismo, como o Comunismo de sua época,  seria pautado por uma imediaticidade, que racionalizava o irracional. Não parecia absurdo à época, por exemplo, que o Congresso norte-americano, criasse uma comissão para a liberdade, que cuidaria de assuntos de guerra.

O processo de desenvolvimento industrial começou no fim do Século XVIII e início do Século XIX, e, a partir daí, houve a necessidade de buscar maneiras de melhor controlar os gastos, a produtividade, o trabalhador e o retorno financeiro.

Diante disso, no decorrer dos tempos, como maneiras de melhor controlar os gastos, a produtividade, o trabalhador e o retorno financeiro, surgiram diversos tipos de modelos e Sistemas de Produção Industrial, e, um tipo, sempre superava o outro, de acordo com o momento histórico e suas respectivas necessidades. Assim, observa-se os modelos, o Fordismo; o Taylorismo; o Toyotismo e Volvismo.

9.1 Fordismo.

O Fordismo é uma modalidade de produção criada a partir do Taylorismo, com seu mentor Henry Ford (1863-1947), empreendedor e Engenheiro Mecânico norte-americano, fundador da Ford Motor Company, em 1903, autor dos livros My Philosophy Industry (Minha Filosofia de Indústria)[20]” e My Life and Work (Minha vida e minha obra)[21]”. Sua ideia foi elaborada em sua própria indústria de automóvel, a Ford, baseado na especialização da função e na instalação de esteiras sem fim, na linha de montagem, à medida que o produto deslocava na esteira, o trabalhador desenvolvia sua função. Com isso, visava diminuir o tempo gasto no trabalho, aumentar a produtividade, diminuir o custo de produção e, principalmente, realizar a produção em série e em massa, para o consumo ocorrer no mesmo passo.

9.2 Taylorismo.

O Taylorismo teve início no começo do Século XX, tinha como objetivo principal dinamizar o trabalho na indústria. O criador desse Sistema Produtivo, foi Frederick Taylor (1856-1915), Engenheiro mecânico norte-americano, autor do livro Principles of Scientific Management (Os Princípios da Administração Científica)[22], publicado em 1911, que acreditava na especialização de tarefas, ou seja, o trabalhador desenvolvia uma única atividade, por exemplo, alguém que colocava os faróis nos automóveis na indústria automobilística, faria apenas isso, o dia todo, sem conhecer os procedimentos das outras etapas da produção, além de monitorar o tempo gasto, para a realização de tarefas e premiação àqueles que tivessem um grande rendimento em seu trabalho.

9.3 Toyotismo.

O Toyotismo[23] é um sistema de produção criado no Japão, que tem em sua base, a tecnologia da informática e da robótica, implementado  na década de 1970, e primeiramente, foi usado na fábrica da Toyota Motor Corporation, uma das maiores montadoras do mundo. Nessa modalidade de produção o trabalhador não fica limitado a uma única tarefa, o operário desenvolve diversas atividades na produção. O Toyotismo foi idealizado pelos engenheiros Taiichi Ohno (1912-1990), Shingeo Shingo (1909-1990) e Eiji Toyoda (1913-2013). O Sistema do Just-in-Time.

 O Sistema just-in-time de produção, requer que as peças sejam fornecidas ao processo seguinte, somente na medida do necessário, com pequeno armazenamento prévio. Requer ainda, que apresentem qualidade para evitar desperdícios. A grande vantagem do Sistema “Just-in-time” (entrega em cima da hora) é a disciplina, na qual, ele se apóia, vale dizer, os processos sob controle, ou seja, qualidade, quantidade e regularidade previsíveis. O Sistema Just-in-time, é o resultado natural do controle estatístio da qualidade, que, por sua vez, significa controle estatístico da velocidade da produção. Em outras palavras, é atender ao cliente interno ou externo, no momento exato de sua necessidade, com as quantidades necessárias para a operação/produção

9.4 Volvismo.

O Volvismo.  No fim do Século XX, emergiu um novo modelo de organizar e gerenciar a produção industrial. Como na maioria dos outros modelos de produção, esse foi desenvolvido na fábrica da Volvo, fundada em Estocolmo na Suécia, em 1924, por Assar Gabrielsson e Gustaf Larson. O modelo conciliou execução manual e automação. No Volvismo há um grande investimento no trabalhador, notadamente, em treinamentos e aperfeiçoamento, no sentido que esse consiga produzir por completo um veículo em todas as etapas, além de valorizar a criatividade e o trabalho coletivo, e a preocupação da empresa com o bem-estar do funcionário, bem como sua saúde física e mental.

No Volvismo[24], os trabalhadores têm autonomia, bem como, conhecimento para detectar oportunidades e experimentá-las, de modo a agregar valor ao produto final. Isso ocorre porque eles são treinados a fazerem parte de equipes auto gerenciáveis. A indústria sueca, se caracteriza, endogenamente, ou seja, internamente, ainda, por um elevado grau de automação e informatização.

Em contrapartida, uma mão-de-obra altamente educada e qualificada, além da presença marcante de sindicatos trabalhistas, caracteriza essa indústria exogenamente, ou seja, do ponto de vista exterior. A combinação dessas características, somado ao fato de as fábricas da Volvo, buscarem internacionalizar a produção e possuírem uma cultura organizacional que veem com bons olhos, o experimentalismo, permitiu o desenvolvimento do Volvismo. É um modelo em que o funcionário tem papel mais importante do que teve no Fordismo. Até porque, os jovens desse país se recusavam a trabalhar em um modelo em que fossem tratados como “partes de uma máquina”, como acontecia no Modelo Taylosrista.

Assim, os clássicos modelos de produção, como o Fordismo, o Taylorismo, o Toyotismo e Volvismo, ainda que existentes na maioria das empresas, talvez, necessitam de novos conceitos e métodos para atender às necessidades de produção, e, assim, na medida em que evolui a indústria 4.0, será necessário, mudar significativamente, ou completamente, a relação das pessoas com a realidade e o consumo de bens e serviços, em novas dimensões existentes nos ciberespaços, na concepção homem-máquina-homem ou mesmo, a machine-to-machine (M2M) (máquina-máquina), comos os novos meios de produção.

10  Perspectivas da Indústria 4.0.

Conforme já destacado, a Indústria ou empresa 4.0, é um conceito desenvolvido na Alemanha, pelo alemão Klaus Schwab[25], Doutor em Economia pela Universidade de Friburgo e em Engenharia pelo Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurich), e Mestre em Administração Pública, pela Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, EUA,  e ainda, Diretor e fundador do Fórum Econômico Mundial, que sugere que, o uso destas tecnologias como fundação e para a formação da indústria 4.0, tende a ser totalmente automatizada, a partir de sistemas que combinam máquinas, com processos digitais e com Sistemas Cybers-Físicos, Internet das Coisas (IOT),  a Internet dos Serviços customizáveis, e, a inteligência artificial, ou seja a indústria 4.0.

Em síntese, Revolução Industrial, tinha como fundamento a mecânica; A Revolução Industrial, tinha como fundamento a elétrica; A Revolução Industrial, tem como fundamento a automação; e; finalmente, a Revolução Industrial, terá como fundamento inteligência artificial e robótica Big Data Analytic, tal como, pode-se visualizar no Quadro Sinótico, abaixo.

            Crédito de Imagem[26]

Assim, não obstante o decurso do tempo em que surgiram diversos tipos de modelos e Sistemas de produção industrial, e, sendo que um modelo sempre superava o outro, de acordo com o momento histórico e suas respectivas necessidades, tal como foi destacado os modelos, Fordismo; o Taylorismo; o Toyotismo e Volvismo, talvez, hoje, tais Sistemas, não possam mais atender às necessidades de produção. Todavia, a chegada a Indústria 4.0, irá trazer novas perspectivas e inovações, bem como, os novos desafios, para otimizar os meios de produção, nos diversos campos da atividade econômica. Pode-se dizer que a Indústria 4.0, tem 4 (quatro) objetivos básicos, a saber: (a) produtividade; (b) crescimento da receita; (c) melhoria das condições de trabalho; e (d) investimento. 

Diga-se, que a ABDI[27], enfatiza que a adoção de conceitos da Indústria 4.0, na matriz produtiva brasileira, poderia gerar uma economia de R$ 73 bilhões ao ano. A quarta revolução industrial ou indústria 4.0, envolve o aumento da informatização na indústria de transformação, com máquinas e equipamentos totalmente integrados em redes de internet. Como resultado, tudo pode ser gerenciado em tempo real, até mesmo, a partir de locais diferentes. “Inteligência artificial, robótica, análise de dados e a internet das coisas, trabalham de forma integrada. Sensores permitem a rastreabilidade e o monitoramento remoto de todos os processos”, explicou o Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira. A ABDI estima ainda que, a redução dos custos com reparos, pode chegar a R$ 35 bilhões ao ano. Os ganhos de eficiência produtiva, correspondem a uma economia de R$ 31 bilhões. Os R$ 7 bilhões restantes, são em diminuição no gasto com energia.

11 Seguimentos da Indústria 4.0.

Entre os diversos seguimentos que integram a Indústria 4.0, que, a rigor, passa-se a se referir à 4ª Revolução Industrial, que se consubstancia com as máquinas inteligentes, a análise de dados computacionais, as atividades colaborativas e diversas inovações tecnológicas, que estão alinhadas e direcionadas para gerar significativas mudanças em diversos setores da atividade econômica, as quais, podem destacadas a seguir, como a Big Data Analytic, Biotecnologia, Bitcoin e Blockchain, Impressão 3D, Machine to Machine-M2M, Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (Internet of Things ou IOT), Nanotecnologia, Realidade Virtual (Virtual Reality - VR), e a Realidade Aumentada - RA.

11.1 Big Data Analytic.

Big Data Analytic (Análise de Mega Dados, os grandes dados, em português) é a área do conhecimento que estuda de como tratar, analisar e obter informações, a partir de conjuntos de dados grandes demais, para serem analisados por sistemas tradicionais. Diga-se, ao longo das últimas décadas, a quantidade de dados gerados tem crescido de forma exponencial. O surgimento da Internet, aumentou de forma considerável, a quantidade de dados produzidos, e a popularização da Internet das coisas (Internet of Things ou IoT) possibilitou a saída da Era do Terabyte (1 TB de armazenamento equivale a 1.000 GB de dados, que é cerca de 8 smartphones com capacidade de 128 GB), para o Petabyte (O prefixo peta indica a décima quinta potência de 1000 e significa 1015 no Sistema Internacional de Unidades (SI). O símbolo do petabyte é PB. 1 PB = 1000000000000000B = 1015bytes = 1000terabytes). Big Data Analytic é a estrutura de dados que se vale de novas abordagens para capturar, analisar e gerenciar volumes extensos de informações

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11.2 Biotecnologia.

Biotecnologia. A Biotecnologia é uma área que visa desenvolver produtos e processos biológicos com a ajuda da Ciência e da Tecnologia. A Organização das Nações Unidas - ONU, classifica Biotecnologia, como “qualquer aplicação tecnológica que utiliza Sistemas Biológicos, organismos vivos, ou seres derivados, para fabricar ou modificar, produtos ou processos, para utilização específica”. A Biotecnologia abrange diferentes áreas do conhecimento que incluem a Ciência básica (como a Biologia Molecular, a Microbiologia, etc.), a Ciência Aplicada, como técnicas imunológicas, químicas e biológicas, com tecnologias diversas, utilizando-se da informática, da robótica e do controle de processos eletrônicos. Diga-se, é a manipulação de organismos vivos para o desenvolvimento e modificação de produtos e Sistemas de Biosegurança.

11.3 Bitcoin e Blockchain.

Bitcoin (símbolo,, abrev. ISO 4217: BTC ou XBT) é uma criptomoeda descentralizada ou um dinheiro eletrônico para transações ponto-a-ponto (peer-to-peer electronic cash system) que surgiu em 2008. É um ativo financeiro digital mais conhecido da Internet, que funciona em cima de uma tecnologia chamada Blockchain. Blockchain é a tecnologia que registra todas as transações envolvendo Bitcoins, eletronicamente, numa espécie de livro-razão imutável e criptografado. A efetiva liquidação das operações, a cadeia de transações deve ser validada pelos demais participantes do mercado, e, para isso necessitam confirmar a veracidade da chave pública divulgada. Na prática a tecnologia “Blockchain” implica uma mudança significativa na forma como a Internet pode ser utilizada, como distribuir e compartilhar informações, passa a ser possível através transferência eletrônica da propriedade de ativos. Em síntese, as Biticoins são moedas eletrônicas que têm como características a fácil negociação e o baixo custo operacional, que opera uma base de dados denominada Blockchain. A segurança em relação a esse tipo de transação está cada vez mais sofisticada.

11.4 Impressão 3D.

Impressão 3D. A Impressão 3D, também conhecida como prototipagem rápida, é uma forma de tecnologia de fabricação aditiva, onde um modelo tridimensional, é criado por sucessivas camadas de material. Por não necessitar do uso de moldes, e permitir produzir formas que não são viáveis em outros métodos de produção, tem vantagens em relação a outras tecnologias de fabricação, como por exemplo, a injeção de plástico, sendo mais rápida e mais barata para fabricação de pequenas tiragens. Oferecem aos desenvolvedores de produtos, a habilidade de num simples processo imprimirem partes de alguns materiais com diferentes propriedades físicas e mecânicas. Alguns modelos de impressoras industriais, podem utilizar uma variedade de materiais e milhares de cores, permitindo criar protótipos, em menor tempo, com boa precisão, aparência e funcionalidades dos produtos. A Impressão 3D, também denominada de manufatura aditiva, permite criar um modelo físico, a partir de um desenho digital. A tecnologia é utilizada para desenvolver produtos, criar protótipos, fabricar pequenos lotes de peças, imprimir gabaritos de montagens, etc.

A Organização Mundial da Saúde - OMS, proferiu em 30/01/2020, a Declaração de Emergência em Saúde Pública, de importância internacional, em decorrência da infecção Humana pelo Novo Coronavirus (COVID19), atualizada em pela Declaração de pandemia, em 11/03/2020. Em função do alto grau de letalidade da pandemia, as clínicas, hospitais, estabelecimento de saúde, bem como, os profissionais de saúde, do Brasil e do mundo, necessitavam, em caráter de urgência, de Equipamentos de Proteção Individuais - EPIs (aventais, luvas, máscaras, etc.). Em face da escassez dos EPIs nos mercados, os Institutos, Universidades e Empresas, se empenharam na produção urgente dos EPIs, para o suprimento do Setor, utilizando-se para tanto, a Impressão 3D.

11.5 Machine to Machine - M2M.

Machine to Machine - M2M.  Machine-to-Machine (M2M) (em português, máquina a máquina),  Refere-se a tecnologias que permitem tanto Sistemas com Fio, quanto Sistemas sem Fio,  a se comunicarem com outros dispositivos que possuam a mesma habilidade. O M2M usa um dispositivo, como um sensor ou medidor,  para capturar um evento, como temperatura, nível de estoque, etc., que é enviado através de uma rede sem fio, com fio ou híbrida, para uma aplicação de um programa,  que transforma o evento capturado em informação útil, por exemplo, itens que precisam ser rearmazenados. Isto é obtido com o uso da telemetria, a linguagem que as máquinas usam para comunicar entre si, tal como pode ser vista na Formula 1. Tal comunicação, foi originalmente obtida com uma rede remota de equipamentos, transmitindo informação de volta para um centralizador, a fim de ser analisada, podendo ser posteriormente roteada, para um sistema computacional, por exemplo, um computador pessoal. A expansão das redes sem fio em todo o mundo tornou mais fácil o estabelecimento da comunicação M2M e reduziu a quantidade de energia e tempo necessários para transmitir informação entre equipamentos. Em síntese, significa dizer que as fábricas funcionarão de maneira muito mais independente e inteligente. As máquinas se comunicarão umas com as outras, no denominado M2M (machine to machine) e decidirão, conforme informações de demanda, utilizando o   BigData.

11.6 Inteligência Artificial (IA).

Inteligência Artificial (IA). Inteligência artificial, por vezes mencionada pela sigla em português como IA ou pela sigla em inglês AI - Artificial Intelligence, é a inteligência similar à humana, exibida por mecanismos ou software, além de, também, ser um campo de estudo acadêmico. Os principais pesquisadores e livros didáticos definem o campo como "o estudo e projeto de agentes inteligentes", onde um agente inteligente, é um Sistema que percebe seu ambiente e toma atitudes que maximizam suas chances de sucesso. A história da IA iniciou durante os anos 1940, e seu estudo se prolonga até os dias de hoje. A década de 1990, foi o período da explosão das aplicações e desenvolvimento de modelos de redes neurais, consolidando-se a integração das redes neurais no estudo da IA. Foi assim, criado pela International Business Machines Corporation - IBM, o supercomputador Deep Blue, projetado para uma disputa de jogo de xadrez, que realizada a partir de 1996, com o então campeão russo Gary Kasparov (57 anos). Ao final, Kasparov venceu por 4-2. Diga-se, que a partir da década de 1990, as correntes de pensamento em IA, têm estudado as formas de estabelecer os comportamentos inteligentes nas máquinas. Entretanto, o desafio para os pesquisadores, desde a sua criação, consubstancia-se na pergunta feita por Minsky, em seu livro “Semantic Information Processing”, “Como fazer as máquinas compreenderem as coisas?[28]”. Diga-se, a Inteligência artificial é um segmento da computação que simula em robôs, capacidades humanas de raciocinar, resolver problemas e tomar decisões por meio de softwares.

11.7 Internet das Coisas (Internet of Things ou IOT).

Internet das Coisas (Internet of Things ou IOT). A Internet das Coisas - IOT, é um conceito que se refere à interconexão digital de objetos cotidianos, do ambiente real, com os dados e informações existentes no mundo virtual, disponibilizados na Internet, realizando a conexão de tais objetos, com o comandamento com as pessoas.  Diga-se, que a Internet das Coisas - IOT, nada mais é, do que uma rede de objetos físicos, tais como veículos, prédios, escritórios, elevadores e outros, dotados de tecnologia embarcada, com sensores e conexão com a rede, capaz de reunir e de transmitir dados. É uma expansão virtual, ou melhor, uma extensão da Internet atual, que possibilita, que os objetos do dia-a-dia, quaisquer que sejam, tenham capacidade computacional e de comunicação, de se conectarem à Internet. A conexão com a rede mundial de computadores WEB, possibilita, em primeiro lugar, controlar de forma remota, os objetos e, em segundo lugar, que os próprios objetos, sejam usados como provedores de serviços, a serviço do homem. Essas capacidades dos objetos comuns, abrem caminho à inúmeras possibilidades, tanto no âmbito acadêmico, quanto no âmbito industrial e de serviços. Todavia, tais possibilidades, acarretam riscos e implicam grandes desafios técnicos e sociais. Em síntese, a IOT, é a junção de ambientes físicos, utilizados no dia-a-dia, aos ambientes virtuais à Internet. A tecnologia permite que as rotinas sejam mais produtivas e inteligentes, como um carro autônomo, tal como é o carro da empresa Waymo, companhia que é parte da Alphabet, a empresa-mãe da empresa Google,  que define, sozinho, o melhor trajeto e velocidade para levar um passageiro para casa.

11.8 Nanotecnologia.

Nanotecnologia. A nanotecnologia, é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular. A nanotecnologia trabalha com objetos entre 1 e 100 nanômetros. Em 1 metro, há 1 bilhão de nanômetros. Para se ter uma dimensão da escala, a espessura de uma folha de jornal tem cerca de 100.000 nanômetros de espessura. O DNA humano tem apenas 2,5 nanômetros de diâmetro. É lida com estruturas com medidas entre 1 a 100 nanômetros, em ao menos uma dimensão, ou considerada, a bilionésima parte do metro, e incluí o desenvolvimento de materiais ou componentes que está associada a diversas áreas, como a medicina, eletrônica, ciência da computação, física, química, biologia e engenharia dos materiais, de pesquisa e produção na escala nano, ou escala atômica. O conceito de Nanotecnologia foi popularizado por Eric Drexler (55), um cientista, engenheiro e nanotecnólogo norte americano, por intermédio do Livro “Engines of Creation” (Motores da Criação)[29]. O livro, embora contenha algumas especulações próximas da ficção científica, baseou-se no trabalho desenvolvido por Drexler enquanto cientista. Drexler, é o fundador e Presidente do Foresight Institute, e introduziu o termo ‘nanotecnologia’ em 1986. Diga-se que, nos anos 1980, o conceito de nanotecnologia foi por ele popularizado através do livro citado, "Engines of Creation", tendo sido o primeiro cientista a doutorar-se em nanotecnologia pelo Massachusetts Institute of Technology - MIT, localizado em Cambridge, EUA.

O princípio básico da nanotecnologia é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos. É uma área promissora, mas, que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes na produção de semicondutores, nanocompósitos, biomateriais, chips, entre outros. A nanotecnologia busca inovar invenções, aprimorando-as e proporcionando uma melhor vida ao Homem. Em síntese, a nanotecnologia, é o desenvolvimento e controle de uma matéria em nanoescala, na qual, é permitido modificar características de materiais. A tecnologia é bastante utilizada na medicina, biociências, ciências da computação, eletrônica e engenharia de materiais.

 11.9 Realidade Virtual (Virtual Reality - VR).

Realidade Virtual (Virtual Reality - VR). A Realidade virtual é uma tecnologia de interface, entre um usuário e um Sistema Operacional, por intermédio de recursos gráficos 3D (três dimensões ou espaço tridimensional) ou imagens 360º, cujo objetivo, é criar a sensação de presença em um ambiente virtual diferente do ambiente real. Para tanto, essa interação é realizada em tempo real, com o uso de técnicas e de equipamentos computacionais, que ajudem na ampliação do sentimento de presença do usuário no ambiente virtual. Esta sensação de presença é usualmente referida como imersão.

Conforme Pimentel[30], “a realidade virtual (VR) é o uso de alta tecnologia para convencer o usuário, de que ele se encontra em outra realidade, provocando o seu envolvimento por completo”. Além da compreensão da VR, como simulação da realidade através da tecnologia, a VR, também se estende a uma apreensão de um universo não real, um universo de ícones e símbolos, mas, permeando em um processo de significação, o espectador desse falso universo, o fornece créditos, de um universo real. Em suma, uma realidade ficcional, contudo, através de relações intelectuais, a compreendemos como sendo muito próxima do universo real que conhecemos. Em síntese, é uma tecnologia que cria cenários imersivos por meio de Sistemas Computacionais, que transportam usuários de tecnologias vestíveis, com a interação humano-máquina, onde os gadgets (dispositivos eletrônicos portáteis) estão diretamente conectados com usuário, para ambientes digitais, que parecem fazer parte da sua realidade. Para tal imersão, pode-se utilizar console de realidade virtual.

                        Crédito de Imagem, Ipnews.[31]. Exemplo de imersão com console de realidade virtual.

11.10 Realidade Aumentada - RA (Augmented Reality - AR).

Realidade Aumentada - RA (Augmented Reality - AR). Designa-se realidade aumentada (RA) ou (AR) a integração de elementos ou informações virtuais, a visualizações do mundo real, através de uma câmera, e o uso de sensores de movimento como giroscópio e acelerômetro. O uso mais popular da realidade aumentada é o entretenimento através dos filtros para fotos em aplicativos móveis de redes sociais e games como o Pokemon GO.  Porém, atualmente, a realidade aumentada, é utilizada de muitas formas, tais como, no ensino, design de produtos, ações de marketing ou em treinamento e suporte em plantas industriais. O uso de vídeos transmitidos ao vivo digitalmente processados e ampliados, pela adição de gráficos criados pelo computador, também podem ser considerados como um tipo de realidade aumentada. Um usuário da RA pode utilizar óculos translúcidos ou câmeras acopladas a um dispositivo computacional, e através destes, poderá ver o mundo real, bem como, imagens geradas por computador projetadas no mundo.

Diga-se, a Realidade Aumentada (RA) é uma experiência interativa de um mundo real, onde objetos que residem no mundo real, são acentuados por informação perceptiva, criada por computadores, incluindo visual, auditiva, háptica, somatossensorial (sensorial somático é a condição que permite ao ser vivo, experimentar sensações nas partes distintas do seu corpo) e olfatória. Pode ser construtiva (agrega ao ambiente natural) ou destrutiva (que mascara o ambiente natural). A realidade aumentada altera o mundo real do usuário, enquanto a realidade virtual substitui, completamente, o mundo real do expectador. A Realidade Aumentada é relacionada a dois termos muito usados, realidade mista, e realidade mediada por computadores.

12 A Indústria 4.0 e o Futuro.  

Diga-se que no futuro breve, se conectar com dispositivos tecnológicos será fundamental para, simplesmente, estar no mercado, estar no Mundo Digital. O perfil do profissional para trabalhar com todos os equipamentos e máquinas dessa nova indústria, deve ser diferente. Ele precisará atuar como um articulador e capaz de pensar sobre os dados fornecidos, do que simplesmente apertar botões. Estar atento às tendências trazidas pela Indústria 4.0, não é essencial somente para gestores, mas, também para todos os profissionais da indústria, do comércio, dos serviços, serviços públicos, da biologia, da agricultura, etc, que devem estar qualificados e capacitados para tal intento.

Os clássicos modelos de produção, como o Fordismo, o Taylorismo, o Toyotismo e Volvismo, talvez, não mais atendam às necessidades de produção, na medida em que a Indústria 4.0, deverá mudar completamente a relação das pessoas com a realidade atual com a realidade virtual, e o consumo de bens e serviços. Muitos fenômenos ainda não podem ser previstos, mas, outros, já estão ocorrendo nos Laboratórios, nos Institutos e nas Universidades, e já estão migrando para a atividade econômica. A atividade econômica pressupõe a existência do setor primário, setor secundário e setor terciário.

Setor primário abrange todas as atividades produtivas envolvidas com a agricultura, a pecuária e o extrativismo (mineral, animal e vegetal), que estão relacionados com a exploração dos recursos naturais e à produção de matéria-prima, que será absorvida por outro setor da economia (o secundário).

Setor secundário integra atividades voltadas para a indústria, produção de bens de consumo, construção civil e geração de energia. A indústria, é responsável pela transformação dos recursos naturais e da matéria-prima (proveniente do setor primário) em bens de consumo e produtos industrializados, que serão comercializados em outro setor da economia (terciário).

Setor terciário representa as atividades ligadas à prestação de serviços e ao comércio. Dentre elas pode-se citar, o comércio (compra e venda de diversos tipos de mercadorias) e prestação de serviços (serviços públicos, empresas de prestação de serviços, distribuição de mercadorias, financeiras, profissionais liberais, como advogados, professores, engenheiros dentre outros). 

Diga-se que, nos três setores da atividade econômica, a Indústria 4.0, deverá mudar completamente a relação das pessoas com a realidade atual e a realidade virtual, e o consumo de bens e serviços, e se constituirá em novos desafios, e dessa forma, é necessário estar conectados para viver essas novas dimensões da realidade.

Cite-se a Pesquisa, divulgada em 12/12/2017, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)[32], que aponta que a digitalização do processo produtivo industrial deve atingir 21,8%, das empresas brasileiras em uma década. Atualmente, o percentual é de 1,6%. A sondagem, que faz parte do Projeto Indústria 2027, avalia a expectativa de 759 grandes e médias indústrias brasileiras e multinacionais em relação à adoção de tecnologias 4.0. O projeto é uma iniciativa da CNI e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Para a CNI, a atualização da mão de obra será um desafio. Os números referem-se ao nível mais elevado de conexão da produção, Geração 4, com “Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) integradas, fábricas conectadas e processos inteligentes, com capacidade de subsidiar gestores com informações para tomada de decisão. “Passaremos os próximos dez anos em um processo de transformação industrial muito intenso, com as empresas, de fato, buscando trazer essa tecnologia e implementando essas práticas, dentro do seu modo de produção”, avaliou Paulo Mól, Superintendente nacional do IEL. Ele avalia que essas transformações tecnológicas servirão para aumentar a produtividade, reduzindo o custo de produção e tornando as empresas brasileiras mais competitivas.

De acordo com os Pesquisadores, a Indústria 4.0, é também conhecida como a 4ª Revolução Industrial. A Indústria 4.0, resulta do uso integrado de tecnologias avançadas da automação, do controle, da tecnologia da inovação e da inteligência artificial, em processos de manufatura. Tais mudanças envolvem questões como o uso de robótica, de novos materiais, de biotecnologia, de armazenamento de energia, da big data analytic, entre outros. A expectativa dos empresários é de que os estágios 3 e 4, vale dizer, de uso de tecnologia, avancem na próxima década. O nível 3 passará de 20,5% para 36,9%. Os demais níveis recuariam, abrindo espaço para empresas mais conectadas. Atualmente, o estudo indica que 77,8%, das empresas brasileiras ainda estão nas gerações tecnológicas 1 e 2. O maior percentual, em dez anos, estaria concentrado nos níveis 3 e 4, com 58,7% das indústrias.

Diga-se que o índice global de inovação mostrou que o Brasil ocupa a posição de número 69º, no ranking em que são avaliados quesitos como crescimento de produtividade, educação, exportações de produtos de alta tecnologia, investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Possivelmente, uma das causas que podem ser atribuídas ao Brasil, pela atual colocação no ranking, ocorre desde meados da década de 1990, demonstrando que as indústrias brasileiras diminuíram o nível de investimento em sua própria tecnologia e começaram a depender da tecnologia do exterior. Vide Quadro Resumo e o ranking dos países mais inovadores.

Quadro Resumo: Índice Global de Inovação: Países mais inovadores.

           POSIÇÃO      

PAÍS                            

PONTOS

Suíça

67,69

Suécia

63,82

Países Baixos

63,36

EUA

61,40

Reino Unido

60,89

Dinamarca

58,70

Cingapura

58,69

Finlândia

58,49

Alemanha

58,39

10º

Irlanda

58,13

69º

Brasil

33,10

Fonte: Revista Gestão, Inovação e Negócios[33]

13 Conclusão.

A  atividade empresarial teve uma evolução desde o surgimento da Revolução Industrial a partir de 1750, na Inglaterra, até se concretizar como Indústria 4.0, nos dias atuais, a saber: 1ª Revolução Industrial (1750-1850), tinha como fundamento a mecânica; A 2ª Revolução Industrial (1850-1950), tinha como fundamento a elétrica; A 3ª Revolução Industrial (1950 até o final do Século XX), tem como fundamento a automação; e; finalmente, a 4ª Revolução Industrial (início do Século XXI), tem como fundamento inteligência artificial e a robótica Big Data Analytic.

Os clássicos modelos de produção, como o Fordismo, o Taylorismo, o Toyotismo e Volvismo, que talvez, não mais atendam às necessidades de produção, na medida em que a Indústria 4.0, irá mudar completamente a relação das pessoas com a realidade e o consumo de bens e serviços.

Inobstante os novos rumos da economia que poderá surgir após pandemia do Coronavírus, é certo que, homens e empresas, devem-se aperfeiçoar, capacitar e se preparar, para um mundo digital, para um mundo das tecnologias da Indústria 4.0.

Brasília, DF, junho de 2020.

14 Referências Bibliográficas.

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Sobre o autor
René Dellagnezze

Doutorando em Direito Constitucional pela UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES - UBA, Argentina (www.uba.ar). Possui Graduação em Direito pela UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC (1980) (www.umc.br) e Mestrado em Direito pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL (2006)(www.unisal.com.br). Professor de Graduação e Pós Graduação em Direito Público e Direito Internacional Publico, no Curso de Direito, da UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ, Campus da ESTACIO, Brasília, Distrito Federal (www.estacio.br/brasilia). Ex-Professor de Direito Internacional da UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - UMESP (www.metodista.br).Colaborador da Revista Âmbito Jurídico (www.ambito-juridico.com.br) e e da Revista Jus Navigandi (jus.com. br); Pesquisador   do   CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL;Pesquisador do CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL. É o Advogado Geral da ADVOCACIA GERAL DA IMBEL - AGI, da INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (www.imbel.gov.br), Empresa Pública Federal, vinculada ao Ministério da Defesa. Tem experiência como Advogado Empresarial há 45 anos, e, como Professor, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes ramos do Direito: Direito Constitucional, Internacional, Administrativo e Empresarial, Trabalhista, Tributário, Comercial. Publicou diversos Artigos e Livros, entre outros, 200 Anos da Indústria de Defesa no Brasil e "Soberania - O Quarto Poder do Estado", ambos pela Cabral Editora (www.editoracabral.com.br).

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