Exame da Ordem dos Advogados deve permanecer - sou a favor

Há 17 anos ·
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Caros Colegas,

Aqui na cidade de Santos\sp, como em todo País está lotada de Faculdades de Direito, cursinhos preparórios é um a cada esquina e advogados é a maioria dos habitantes da cidade.

E ainda existem aqueles "profissionais do direito que acham desnecessário a prova da ordem". Defendo a permanência da prova como, outrossim, que seja elevado o seu conteúdo de exigência.

Portanto, preciso saber o entendimento dos colegas.

Sylvia Oliveira.

463 Respostas
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Rodrigo Lima_1
Há 17 anos ·
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Dra. Sylvia, por favor, quando encontrar tempo argumente nos respondendo porque as inconstitucionalidades aqui apontadas não existem.

Kaio Marquez
Há 17 anos ·
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Muito boa tarde Sylvia, Sou jornalista e também sou formado em direito.O que eu vejo em tudo isto é a OAB se auto intitulado como a dona da verdade. Ela nesse momento se coloca no topo da pirâmide, acima do MEC, mudou de posição por sua proporia iniciativa. como se não tivéssemos um mercado para ser trilhado. e todos sabem que não nenhum orgão com tanta capacidade de aprovar os profissionais em todos os segmentos de mercado. Isto se se falar do nicho de mercado que a OAB está proporcionando Brasil a fora, inclusive fora do Brasil também. quantos milhões são gastos nos cursinhos existentes. Estivemos levantando uma pesquisa junto aos que concorrem a aptovação no exame de ordem e tivemos uma surpresa, os aprovados via de regra são os menos preparados para atuar no mercado como advogado. Os cursinhos não estão ensinando a materia e sim como passar nas provas da oab. Eu perguntaria é assim que a OAB está preocupada? Será que ela está mesmo é interessada a arrecadar trimestralmente uma soma incontavel de reais.
Mais detalhe, se ela recebe um determinado valor pelo exame de duas fases, e o candidato se reprova na segunda fase ela o considera totalmente reprovado e o candidato novamente paga por um serviço que já foi pago e até aprovado, ferindo o CDC, fazendo o consumidor arcar onerosamente pagando duplicadamente ou até mais vezes pelos mesmos serviços. Veja você que ninguem quer defender o lado prejudicado, mas, para defender a vilã não tem faltado uns bachareis que acham que prestar esse exame vai ajuda-los a ser menos no mercado de trabalho. Lembre se bem, que o mercado é INSUPERAVEL, há lugar para todos, seja otimista. Se tiver que diminuir o numero de formando tudo bem mas esta tarefa é da competência do MEC. A OAB está praticando ingerência, se metendo no serviços de outrem. Obrigado, Kaio Marquez

Autor da pergunta
Há 17 anos ·
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Caro Kaio, boa tarde!

Se é jornalista, fica mais fácil de descubrir se existe esse tipo de contra prestação, entre os cursinhos e a OAB. A acusação é toda sua.

Quanto CDC, por analogia podemos aqui dizer, que quem se inscreve para um concurso público e, é reprovado, nasce o direito de não mais pagar taxa de inscrição, muito menos pagar novamente um cursinho.

É esse seu raciocínio?

Sylvia oliveira.

www.oliveradv.com.br

Josu
Há 17 anos ·
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Caro Kaio,

Estou percebendo que não precisa ser advogado para poder entrar no debate, se eu como bacharel estou mostrando textos com fundamentos de pessoas altamentes intelectuais e conhecedoras do assunto e mesmo assim não consigo obter de alguns doutores que mostrem a não inconstitucionalidade do exame, como o Drº Rodrigo expressou, para debater com alguns advogados aí presentes, você não precisa ser mais do que um simples bacharel, porque algo acima disto será demais para eles, isto é, alguns advogados aí presentes mal conseguem fundamentar tal questão colocados por bachareis, ainda se acha no direito de ironisar os que ainda não são " ADVOGADOS", é complicado, vai entender, só " Freud" (pai da psicanalise) explica, rssss, um abraço.

Rodrigo Lima_1
Há 17 anos ·
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Cara Sylvia, desde quando se deve prestar concurso público para exercer uma profissão liberal ? exame da ordem nunca foi e nunca será concurso publico. Se o examinando passou na prova objetiva, porque faze-la novamente e pagar por isto ?

Rodrigo Martins ... [email protected]
Há 17 anos ·
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A verdade é que quem está fora quer entrar e quem está dentro quer mais reserva, é compreensível quando se trata de pessoas pequenas. :)

Rodrigo Lima_1
Há 17 anos ·
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Continuo aguardando fundamentações juridicas em torno das inconstitucionalidades apontadas no presente tópico.

Pouco importa saber quem é a favor do exame independentemente deste ser inconstitucional formal e materialmente (apenas por achar este necessário, baseado em fundamentos meramente subjetivos). Tais posicionamentos certamente não são dignos de advogados, que passaram anos em uma faculdade estudando a importancia de se respeitar a Constituição e que fizeram juramento no sentido de defende-la.

Carlos Leite
Há 17 anos ·
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Independente das argumentações jurídicas, acho absolutamente necessário o Exame. Vejam: em janeiro de 2.000 ingressei em um curso de Direito em São Paulo/SP. A sala era composta de 140 alunos de diversas classes sociais e, em sua grande maioria, de assalariados como eu. O início das aulas foi uma baderna só, gente falando e interrompendo a aula o tempo todo, professor nervoso, afinal, não entendia como tanta gente pagava caro apenas para atrapalhar os demais. Pensava eu: ora, essa baderna é apenas no início do curso, quando eles caírem na real e verificarem o quanto é sério, certamente irão mudar!, lêdo engano! à medida que os anos foram se pasando a bagunça foi aumentando, chegando ao ponto dos professores terem que "solicitar" que alguns "gentilmente" se retirassem para que as aulas continuassem. Em conversa com alguns colegas durante o intervalo (quando encontrava alguém disposto a conversar sobre o curso), eu perguntava: "Já leu Macha de Assis? Não. E José Lins do Rêgo? idem. E qualquer outro escritor ou Jornais? menos ainda". A cada prova objetiva, um show de horrores, alunos "colando" e usando das mais absurdas artimanhas para tirar a nota que precisava sem saber de nada, nas provas discurssivas, a vergonha era ainda maior pois constatávamos um verdadeiro assassinato da língua portuguesa, com respostas sem nexo absolutamente alheias ao direito, sem princípio meio, tampouco fim. Entrementes, quando saía a nota e algum aluno não obtinha o suficiente para sua aprovação era um verdadeiro Show de absurdos, alguns inclusive ameaçavam os professores de morte, sob a esdrúxulo e vegonhoso argumento: "estou pagando". Chegamos ao final do curso em 2005 e até hoje mais da metade ainda tenta passar no Exame de Ordem. E suma Senhores, como acreditar que um cidadão que vem de um ensino fundamental a anos defasado tenha capacidade de interpretar algo? evidentemente que não são todas a Universidades que abrigam alunos desqualificados, todos sabemos que nas UNIVERSIDADES PARTICULARES O CRITÉRIO NÃO MAIS INTELECTUAL MAS, FINANCEIRO (vide o questionário feito antes da prova para ingresso). O fato é que se chegou a universidade sem capacidade de interpretar um texto, e, durante o curso passou apenas porquê deu um "jeitinho", como deixá-lo ingressar na carreira sem aferir o que absorveu durante a vida acadêmica? repito: sou extremamente a favor do exame de Ordem, mas, respeito os que são contra e ouso dra-lhes um conselho: estudem, pois não existe prova difícil, existe sim, aluno despreparado. Um bom dia a todos!

Autor da pergunta
Há 17 anos ·
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Boa tarde, carlos leite!

O pior de tudo Carlos, que essas barbaridades são constantes em todas universidades do País. por isso, o exame deve permanecer com mais rigor, cobrando mais dos Bachareis em Ciências Sociais Juridicas.

Abraço,

Sylvia Oliveira.

www.oliveradv.com.br

Rodrigo Lima_1
Há 17 anos ·
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Então, mesmo inconstitucional, o exame deve permanecer ? É isto que eu gostaria que me respondessem.

Alysson de Assis
Há 17 anos ·
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Fica claro e vidente que o referido exame, é formalmente e materialmente inconstitucional e ilegal e que nada avalia. Isto posso garantir com todas as letras, porque já realizei por mais de cinco vezes, onde consigo passar na objetiva e não consigo na prática eles procuram fazer de forma complexa, confusa. Sou formado desde agosto/2006, obtive as maiores notas na pratica profissional, com a avaliação de professores advogados com mestrados. Sou pós-graduado para o magistério superior, e se necessário for até mesmo para lecionar a disciplina de ética. Faço qualquer tipo de petição, pois até mesmo colegas advogados me ligam ,fazendo consulta e modelos de petições .Atualmente existem livros de peças de tudo e para todos os fins, minha conclusão é que beira o absurdo esse Exame!

Alysson de Assis
Há 17 anos ·
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Fica claro e vidente que o referido exame, é formalmente e materialmente inconstitucional e ilegal e que nada avalia. Isto posso garantir com todas as letras, porque já realizei por mais de cinco vezes, onde consigo passar na objetiva e não consigo na prática eles procuram fazer de forma complexa, confusa. Sou formado desde agosto/2006, obtive as maiores notas na pratica profissional, com a avaliação de professores advogados com mestrados. Sou pós-graduado para o magistério superior, e se necessário for até mesmo para lecionar a disciplina de ética. Faço qualquer tipo de petição, pois até mesmo colegas advogados me ligam ,fazendo consulta e modelos de petições .Atualmente existem livros de peças de tudo e para todos os fins, minha conclusão é que beira o absurdo esse Exame!

Pedro Henrique Costandrade
Há 17 anos ·
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Não gosto do tipo de comentário que se costuma fazer sobre a qualidade e forma da expressão escrita de determinadas pessoas, mas, ainda assim, a "Doutora” Sylvia, que “esbanja” a qualidade de seu escritório e o fato de ter carteira da OAB, merece comentários quanto a isso. É possível que alguém com essa qualidade de respeito às normas-padrões da língua seja aprovado no exame da ordem? Eu acredito que o exame tenha sua importância, até discutiria a constitucionalidade dele, mas, infelizmente, não estou com tempo e humor para esse debate acadêmico. Quem sabe nas férias? Tenho acompanhado o tópico e a qualidade dos comentários do Dr. Rodrigo impressiona. Um Bacharel em Direito que possui mais êxito em defender uma tese que uma Doutora Advogada? Em que mundo estamos?

Att.,

Pedro Henrique

Rodrigo Lima_1
Há 17 anos ·
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Obrigado Pedro, e sugiro uma leitura no site da Doutora Sylvia (www.oliveradv.com.br), para que mais uma vez você se pergunte "em que mundo estamos".

Quando eu lí, na apresentação do site, "A experiência do escritório são representadas pelo serviços dos nossos clientes" entendi de pronto a razão de tanto medo da concorrência.

Autor da pergunta
Há 17 anos ·
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Caro Pedro Henrique, boa tarde!

Quando iniciei esse tópico, tinha um propósito, saber qual o entendimento dos meus colegas a respeito do tão famigerado Exame da ordem.

Até agora não o fundamentei constitucionalmente, porque espero mais participação a respeito do tema, para então eu dar a minha conclusão.

portanto, fique tranquilo, pois terá oportunidade de me avaliar.

Quanto a minha aprovação na OAB, foi muito fácil. porque na verdade, é uma prova que não exige muito, aprovando até uma pessoa não muito inteligente como eu.

atenciosamente,

Sylvia Oliveira.

www.oliveradv.com.br

Autor da pergunta
Há 17 anos ·
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Rodrigo, aconselho medir suas palavras com relação ao meu site. não sei se sabe, mas o controle do site passa por outras pessoas.

Portanto, qualquer erro pode ser corrigido como será.

Agora respeito e, cuidado com suas opniões, porque se você não sabe em que mundo está eu sei.

Sylvia Oliveira.

www.oliveradv.com.br

Rodrigo Lima_1
Há 17 anos ·
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Guarde suas ameaças Sylvia, pois estamos em um pais em que constitucionalmente (você já deve estar entediada com tanta referência a Constituição) é garantida a livre manifestação do pensamento, desde que este não ofenda direito de terceiros.

Portanto, se você hospeda um site jurídico na rede, e acessa um forum juridico para defender a falta de preparo de bachareis e faz propaganda do seu site como referência da qualidade dos advogados aprovados no exame da ordem, me sinto no total direito de fazer criticas a ele. Até porque os erros de concordância, gramática e pontuação, que felizmente serão corrigidos como você diz, são lamentáveis de se ver em um site de advocacia, o que me faz pensar: ou o exame não era realmente rigoroso quando você o fez, ou o exame realmente não mede a capacidade de ninguém.

Idependentemente do site passar pelo controle de outras pessoas, eu não deixaria que um site jurídico com o meu nome fosse ao ar desta maneira. Mas isto sou apenas eu, você certamente deve pensar diferente.

De toda forma desejo a você sucesso na profissão.

Ivan - Acadêmico de Direito
Há 17 anos ·
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Eu não só acho que o exame deve permanecer como também deve ser mais rigoroso. E é a opinião de um acadêmico, que terá que prestar o exame.

Abraços.

Pedro Henrique Costandrade
Há 17 anos ·
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Boa tarde,

Não costumo comentar em breves intervalos de tempo como esse, mas acredito que a situação seja um tanto quanto excepcional.

Peço desculpas aos demais usuários pelo comentário quanto à forma de expressão escrita da "Doutora" Sylvia.

É que, infelizmente, até eu, que não costumo entrar nessas discussões por falta de tempo, começo a me sentir ofendido pela forma e desrespeito com que a "Doutora" trata o colega Rodrigo.

Sylvia, é que, pelo que notei neste momento, a Sra. não possui o título acadêmico de Doutora, uma vez que não concluiu o necessário Dourodo strictu sensu, pré-requisito para a obtenção desse título, aproveito a oportunidade, então, para informar que deixarei de referir-me à Senhora por "Doutora".

E não se diga que esse título é concedido aos advogado por Decreto de 1927, ou mesmo pela tradição e costumes.

Parece-me claro que o debate aqui travado limita-se ao âmbito acadêmico. Assim, deixo de utilizar o título acadêmico que vinha utilizando.

Ressalto que, aparentemente, diante do memso raciocínio a Senhora deixou de utilizar o título quanto a mim. Não que eu o queira ou deseje. Fico bem em ser chamado pelo nome. Aliás, não me recordo quantas vezes já dispensei que me fosse dado o tratamento de Doutor. Meu ego não é tão pequeno assim.

Em um debate acadêmico, não importa saber a opinião dos demais, mas, tão-somente, proporcionar que o debate ocorra. Não há necessidade de que alguém, pessoalmente, defenda a cosntitucionalidade ou inconstitucionalidade do exame. Basta que sejam apresentados argumentos e eles sejam discutidos para que cada um possa formar sua opinião. Ao menos, esse parecer ser um ideal de debate mais próximo dos que tenho conhecido. Não me parece que alguém pretenda, com esse debate, criar uma tese para ser defendida nos Tribunais ou em meio acadêmico, não entendo o porquê de toda essa dificuldade em apresentar seus argumentos.

Todos os dias, os comentários da Senhora são inúmeros, logo, por que não perder um pouco de tempo defendendo seu ponto de vista ao invés de atacar, ofender e denegrir a imagem do colega Rodrigo? Creio que em debate acadêmico não importa quem tenha qual título. Qualquer pessoa com o necessário saber requisitado pelo debate deve poder se manifestar.

Sylvia, creio que ao invés de ameaçar o colega Rodrigo, seria mais prudente agradecê-lo por haver apontado o erro em seu sítio eletrônico.

Rodrigo, tentarei, se o tempo permitir, esboçar meus argumentos aqui neste fórum no final de semana. Peço licença, no entanto, para iniciar a exposição pela constitucionalidade material do exame. Deixo claro, entretanto, que os argumentos que serão apresentados não necessariamente conduzem com minha opinião pessoal.

Att.,

Pedro Henrique

Ivan - Acadêmico de Direito
Há 17 anos ·
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Mais uma coisa que gostaria de acrescentar. É sabido que o MEC tem outros interesses na criação de mais faculdades, sejam de direito ou não.´Autoriza milhares de cursos que não têm a mínima condição de formar bons profissionais, seja de que áreas forem, e não faz nada a respeito. O interesse do governo é um só: AUMENTAR A QUANTIDADE DE PESSOAS COM NÍVEL SUPERIOR (não importa a qualidade). Isso é fato, não se discute. Ademais, o advogado exercer função pública, daí a necessidade de se medir o grau de conhecimento dos bacharéis antes de adentrar (não vou dizer no mercado pq é mais que isso) no âmbito da Justiça. Em face da discussão estar girando em torno apenas de teses, foi esquecido a motivação primeiro do exame que é a de se ter profissionais capacitados para buscar a Justiça. Pra finalizar, eu acho que muitos que aqui que não foram aprovados perdem tempo e utilizam seu conhecimento jurídico debatendo uma realidade, é melhor que estudem.

Abraços.

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