O SUPREMO RASGOU A CONSTITUIÇAO

Há 14 anos ·
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HOje ao reconhecer a uniao de gays como familia, o supremo rasgou a constituição quando diz, que casamento é entre um homem e uma mulher.

lamentavel a Decisao do do supremo.

153 Respostas
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Heidegger (99% ateu)
Há 13 anos ·
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Não gosto do rótulo de intelectual, pois tenho consciência do tanto que ignoro. São tantas teorias, tantas ciências, que qualquer texto ao ser escrito deveria conter uma confissão de ignorância em cada página.

Nem com milhões de anos poderia ler todas as teses, teorias, etc., pois o conhecimento humano é falível, finito e precário, enquanto as fontes e possibilidades são inesgotáveis.

Não sou branco. Sou moreno, e dentro dos rótulos sou classificado como pardo.

Elisete Almeida
Advertido
Há 13 anos ·
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Querido Cavaleiro Pedrão;

Não resisti, fui procurar, por acaso é sobre este texto que estás a falar?

http://www.conjur.com.br/2012-mar-22/senso-incomum-pan-principiologismo-sorriso-lagarto

Caramba, ri muito! A dos gêmeos xifópagos está ótima!

Muito me admira vc, um Streckniano assumido, não dar atenção a um texto do Streck. Não estará ele a enxergar o futuro?

Julgo que nós concordamos em vários pontos, só vejo divergência parcial em 2 pontos:

1º - Dizer que casamento é apenas um contrato. Concordo que seja um contrato, porém, não é um simples contrato, pois tem finalidade específica, qual seja, constituir família. Não me aprofundarei neste ponto agora, pois faz-se tarde cá. Deixarei apenas algo para reflexão: Num contrato de leasing de um carro, qual é a finalidade? Se esta finalidade não for cumprida, o que ocorre?

2º - "pois a origem genética ou filhos não é o que gera a família, mas sim a afetividade". A afetividade, no meu ver, é o alimento das relações familiares (esta concepção não é uma inovação, isto é mais antigo do que andar de ré) e não a fonte, por outro lado, a filiação é fonte, tal como o casamento, a diferença é que a filiação é, em princípio, uma fonte derivada de um ato jurídico, enquanto o casamento é um ato jurídico. PS: utilizei a expressão "em princípio", pois julgo que isto esteja superado, uma vez que a filiação não provém necessariamente de um ato jurídico.

Posto isto, resta-me dizer-lhe que é uma alegria poder conversar com pessoas curiosas, que procuram, questionam, discordam, porém, sempre fundamentando. Vc e o Dr. O Pensador me alegram diariamente, pois, são poucos os que, como vcs, dão atenção às minhas loucuras e, com isso, eu aprendo sempre mais e mais.

Obrigada e um grande BJU no coração.

Vini_1986
Há 13 anos ·
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"CONDUTA DE VÂNDALOS"

OAB-RJ repudia ataques de populares a Lewandowski

O presidente da OAB do Rio de Janeiro, Wadih Damous, repudiou com veemência o ataque sofrido pelo ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, ao sair da Escola Estadual Mario de Andrade, em Campo Belo, Zona Sul de São Paulo, local onde votou em seu candidato a prefeito de São Paulo. Lewandowski foi vaiado e xingado de "bandido, corrupto, ladrão e traidor" por populares que aguardavam a sua saída do local de votação. Isso porque o ministro absolveu alguns dos réus na Ação Penal 470, o processo do mensalão.

Para a comunidade jurídica, em especial constitucionalistas e criminalistas, a atuação do ministro Ricardo Lewandowski foi irrepreensível e seus votos bastante técnicos. Mas a noção popular impôs que só as condenações seriam válidas, já que todas as acusações, quaisquer que fossem, seriam verdadeiras por definição. Assim, os principais advogados dos acusados passaram a ser hostilizados e insultados publicamente — evidenciando o passionalismo que cerca o assunto.

"Trata-se de conduta de vândalos, com conotações fascistas. Em julgamento de processos, não há juízes heróis nem juízes vilões. Cada um julga de acordo com a prova dos autos e com as suas convicções", afirmou Damous, em relação aos ofensores do ministro do STF.

Segundo o presidente da OAB-RJ, o país está assistindo "a uma espécie de ovo da serpente na sociedade brasileira, a partir de clamores condenatórios e pré julgamentos, com pretensões de condicionar e coagir o Poder Judiciário".

Damous acrescentou que é importante que o presidente do Supremo Tribunal Federal venha a publico repudiar "essas manifestações de caráter intolerante e fascista, que nada têm a ver com a democracia".

http://www.conjur.com.br/2012-out-28/oab-rj-repudia-ataques-populares-ministro-lewandowski

Não faz muito tempo que eu estava num bar tomando cerveja com uns amigos e um deles, para variar, começou a falar do "mensalão". O cara começou a descer o pau no Lewandowski e eu perguntei: Você entende as coisas que ele fala? O que você sabe sobre Direito? O que ele respondeu: Enrolou pra caramba para justificar as ofensas e disse que foda era o Joaquim Barbosa, que ele sim é um ministro de verdade, que ele deveria ser Presidente (da República), e mais um monte de besteiras. Para não perder meu tempo, pedi mais uma cerveja e mudei de assunto... rs

Pensionista da União
Há 13 anos ·
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O supremo viverá rasgando a Constituição até ser rasgado. Um dia destes um pequeno avião causou uns prejuízos por lá...

Heidegger (99% ateu)
Há 13 anos ·
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E depois os índios que são os selvagens?

Tenho certeza absoluta que, o dia que chegar a vez do Joaquim Barbosa, ele exigirá todas as garantias e um Juiz que julgue conforme a Constituição. Como foi com o Demóstenes.

pensador
Advertido
Há 13 anos ·
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Amigo Vini,

Há tempos a obtusidade medíocre de um senso comum pretende soterrar o Estado de direito.

O que vemos hoje no julgamento do "mensalão" é apenas a materialização desta ode à obtusidade. Aquele que condena, mesmo que injustamente é herói. Aquele que absolve, mesmo que justamente, é o vilão.

É o pão e circo romanos e o STF a arena. As massas querem espetáculo, não importa quem vai morrer.

Então vem a conversa fiada que o povo não aguenta mais a corrupção. Outro senso comum idiota. O povo sempre aguenta corrupção. O povo vota em corruptos. O povo também se corrompe ou já está corrompido. Vivemos numa sociedade sem o mínimo denominador ético.

Uma sociedade que deseja a todo custo condenar, é a mesma sociedade que frauda pensões, é a sociedade em que mulheres fazem filhos para receber pensões, de homens de desaparecem para não pagá-las. É a sociedade que vem aqui perguntar como se livrar de uma multa acerca de uma infração que ele efetivamente cometeu! É a sociedade que vive de buscar brechas nas leis.

É a sociedade do egoísmo, onde para cada um vale tudo, mas os outros devem ser condenados exemplarmente. Onde os outros não devem ter direito nem mesmo a um julgamento justo.

E a luz da razão se escurece mais um pouco.

Saudações,

Pensionista da União
Há 13 anos ·
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"Não preciso de provas para executar um homem - apenas de provas acerca da necessidade de executá-lo." - Ernesto "Che" Guevara

Às vezes é necessário aprender a conviver com o veneno que sempre se destila.

Heidegger (99% ateu)
Há 13 anos ·
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Elisete, pretendo seguir o seu caminho, e fazer mestrado em História. Iniciei a leitura dos livros de teoria da História e gostei demais.

Além daquele livro do Durval (História - A Arte de Inventar o Passado), este mês eu li o livro Doze Lições sobre a História de Antoine Prost.

Comprei agora o livro “A Escrita da História” de Michel de Certeau, que pretendo ler no mês de novembro.

Abraço!

Heidegger (99% ateu)
Há 13 anos ·
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Prezado Pensador,

Já leu algum livro do Paul Ricoeur? O livro “A memória, a história, o esquecimento” é leitura obrigatória no processo seletivo de História aqui da UFG. Vou começar a leitura.

Engraçado que só depois que li a lista dos livros de leitura obrigatória que fui prestar antenção no quanto ele é citado nos livros de hermenêutica.

pensador
Advertido
Há 13 anos ·
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Prezado Pedrão,

Não tive a oportunidade de ler nenhuma obra do Ricoeur, por uma questão de distância do meu foco de pensamento. Tudo o que sei dele vem de comentários de compilações e ou citações em outras obras.

Ele parte de uma linha husserliana, tentando resgatar e integrar a fenomenologia à hermenêutica contemporânea. Porém nunca entendi que tivesse alcançado sucesso nesta empreitada, visto que a linha que adotou é diametralmente oposta à linha heideggeriana (que também teve um início fenomenológico). É dizer que negou a superação da fenomenologia operada com Ser e Tempo e, resolveu trilhar seu próprio caminho.

Na minha modestíssima opinião, ao final se rendeu ao discursismo como elo fundamental de sua filosofia. Ou seja, o salto foi por demais grandioso. Penso que virão outros a preencherem as lacunas que deixou.

Da minha parte, creio ser esta conciliação muito possível entre ser e discurso.

Por favor, decline qual obra irá ler e tentarei a todo custo lhe acompanhar na leitura. É um grande incentivo ter alguém a ler a mesma obra e poder discutir.

Abraços,

Heidegger (99% ateu)
Há 13 anos ·
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Pensador,

Eu vou ler, em novembro, uma parte do livro “A memória, a história, o esquecimento”. É que apenas uma parte é leitura obrigatório para a prova. Eu fiz a inscrição esse ano no processo seletivo de História.

Em Goiânia, os Mestrados em Direito são com área de concentração em Agrário e Internacional. Nenhum dos dois, porém, tive interesse. Como o Mestrado em História é em História Cultural, transições de Poder, etc., e com professores, fiquei sabendo, bastante influenciados por Foucault, optei por ele, em vez de algum em Direito.

São vários livros (seis, salvo engano), e até agora li apenas dois, senão iria tentar ler até o fim o livro do Ricoeur. Nunca fiz um prova de Mestrado. Se for igual a outros Mestrados aqui, em que o candidato escolhe um livro para falar sobre ele, ótimo. Agora, se for sobre todos, acho que não vou conseguir terminar as leituras. De qualquer forma, já paguei, entreguei o projeto, já li dois, não dá mais para desistir.

Mas, se tiver paciência, em dezembro já estou livre (dia 29 de novembro encerra tudo, com as entrevistas), e aí te acompanho na leitura do livro acima ou de outro do Ricoeur. Acho que o livro Metáfora Viva é o principal de hermenêutica dele. Há outro também, chamado Hermenêutica e Ideologias, que é um coletânea (seleção) de aguns artigos do Ricoeur.

Aliás, poderiamos criar um tópico do livro para discussão.

Abraço!

pensador
Advertido
Há 13 anos ·
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Sim, seria ótimo termos um tópico para uma discussão séria a respeito dos rumos da hermenêutica.

Poderíamos bem iniciar na fenomenologia de Husserl e irmos agrupando o que for de interesse. Poderia o tópico iniciar com um trecho de algum autor, para seguirmos discutindo e agregando outros. Uma coisa bem descompromissada e que no fim irá nos render alguma luz no fim do túnel. Talvez pudéssemos iniciar com a discussão da razão prática nos diversos enfoques desde Kant.

Caso seu mestrado tenha enfoque na questão do poder-história, ficará realmente muito, muito próximo de Foucault e, creio que terá que estudar mais a fundo também Nietzsche (opinando apenas sem conhecer o conteúdo do mestrado).

Veja que o enfoque de Ricoeur é da pessoa enquanto que Foucault se concentra na dinâmica social (através dos mecanismos de poder-micro-poderes).

Abraço!

Novo Advogado
Há 13 anos ·
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Típica decisão aditiva manipulativa. Absurda a decisão do STF. Parecia que o STF quis ser contra majoritário simplesmente por ser, pois fundamento jurídico lógico para decidir como decidiu não teve.

Novo Advogado
Há 13 anos ·
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STF com a sua decisão e a crise hermenêutica no Brasil. Onde vamos parar?!!?

Heidegger (99% ateu)
Há 13 anos ·
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Pensador,

Qual dos livros do Husserl está pensando em ler (ou reler) primeiro? Vou comprar.

O do Ricoeur – que eu vou ler uma parte agora – logo comento aqui o que achei.

pensador
Advertido
Há 13 anos ·
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Pedrão,

Sempre achei Husserl complicado para ler. Li "IDEIAS PARA UMA FENOMENOLOGIA PURA E PARA UMA FILOSOFIA FENOMENOLOGICA", mas tive que me socorrer de obras que o comentam ou que fazem uma análise crítica. Não exatamente pelo conteúdo, mas primeiro pela linguagem que para mim pareceu algo complicada e outro ponto foi a dificuldade em enxergar exatamente onde levava a filosofia dele.

Óbvio que por desmérito meu próprio. Por isso creio que foram gênios aqueles que levaram a fenomenologia à frente e a superaram.

Passei a entender melhor o tema apenas após ler um livro do Éric Alliez, "DA IMPOSSIBILIDADE DA FENOMENOLOGIA", lançado pela editora 34.

1 resposta foi removida.
Elisete Almeida
Advertido
Há 13 anos ·
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Caro Sasso;

Neste caso, poderias deixar a conversa fiada de lado e trazer-nos uma leitura analítica.

Abraços

Elisete Almeida
Advertido
Há 13 anos ·
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Olá Pedrão!

Muito me alegra saber sobre as suas intenções.

Ainda estou a aguardar que minha irmã me envie o livro História - A Arte de Inventar o Passado, indicado por ti, e Direito e Democracia (Habermas), indicado pelo Dr. O Pensador. Continuo à espera que me confirmes se o texto do Streck sobre o pan-principiologismo é aquele que anexei. Fiquei bastante interessada na posição dele e gostava de ler algo que fosse mais aprofundado quanto ao “princípio da afetividade”.

Talvez estejamos a viver uma espécie de renascimento do vulgarecht, se é que algum dia saímos dele. Alhures, disse que estava a ler a “Oração de Sapiência” do Pires de Lima, observe suas palavras: “É que o juiz em face de um código que já não satisfaz, com princípios antiquados e por vezes em contradição com os das leis avulsas, descura naturalmente o direito, por procurar a solução que lhe parece, para cada caso, mais justa e equitativa. Daí, certamente tranquilidade para a sua consciência de magistrado, mas esquece-se quem assim decide que está a fomentar a insegurança, a incerteza, a intranquilidade na vida jurídica, que deve ser disciplinada por normas objectivas, préviamente conhecidas, e não pelo critério de eventuais julgadores.” (…) ”É necessário não cair na casuística, nas soluções particulares, dominadas pelos interesses especiais de cada caso e não pelos interesses sociais em jogo, que só a norma abstrata sabe definir e proteger.” Porém, o autor faz referência também à um passado recente (transição entre os sécs. XVIII e XIX), citando Correia Teles, num discurso sobre a equidade: “Muitos dos que se propõem à Magistratura, abandonaram o estudo da jurisprudência, atidos a que quando julgadores hão-de decidir conforme a equidade… Erro gravíssimo, nascido da inconsideração e falta de experiência. Bem pensado o caso, é mais difícil julgar bem conforme a equidade, que julgar bem conforme a lei… porque da equidade ao arbítrio não há senão um passo, e esse tão arriscado que só à força do estudo se não erra”.

Abraços

JusticeiroPrevidenciário
Advertido
Há 13 anos ·
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hey waarom dit land zuigt, mensen die begrijpen hard woord, maar zonder samenhang.

Sven
Suspenso
Há 13 anos ·
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Justiceiro, boa tentativa mas Google translate "zuigt" muuahahahahhaha

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