Lógica e o Sistema Jurídico
Estou com uma questão sobre porque o Direito Moderno considera a origem da lógica a filosofia, quando todos sabem que a origem da lógica é a matemática, uma ciência exata, na verdade a mãe de todas as ciências. Sendo assim porque considerar correto, ou inteligente agir ignorando a lógica ?
Digo isso porque analisando Sistemas, seja ele jurídico, de dados (informática), ecológico, etc... sempre nos baseamos na Lógica Matemática, que não é uma coisa questionável, não no nível racional, não no nível ciêntífico. É pura matemática.
A corrupção do sistema é causada por falhas na programação, ou seja, se axiomas ordinários contradizem axiomas fundamentais o sistema não tem como funcionar de forma correta, é simples assim, felizmente, e porque então leis incostitucionais são validadas ? porque seguem falácias, interpretações sem sentido de definições do próprio aristoteles, com a justiça material, Aristoteles falava de tratar os desiguais de forma desigual (mas nos quesitos em que são desiguais, não em todos os aspectos) isso pra mim, é implicito, porque como é lida hoje tornaria cada ser humano único, impossibilitando qualquer tipo de lei.
E essa é a causa de uma grande Corrupção no Sistema Lógico, porque contraria um axioma fundametal que está na constituição. O que é ilógico e irracional.
Estou errado ?
Oi Elisete, uma coisa que estou observando, considerando o que você falou dos alunos não quererem mais pesquisar, ao meu ver ocorrem algumas coisas, uma é a falta de abstração, aprender coisas técnicas sem essa capacidade não tem problema, mas numa universidade ? Outra coisa é como Sócrates dizia: "Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.", infelizmente as pessoas ingressam numa universidade sem entender o sentido do conhecimento, a origem do conhecimento ciêntifico e me impressiona como alguns acreditam ainda que matemática é conta, números para máquinas (o problema da abstração aqui).
As duas primeiras disciplinas que aprendemos formalmente na escola é linguagem (no caso do Brasil a "Língua Portuguêsa") e matemática por razões óbvias, sem essas duas ferramentas não se consegue avançar em nenhum campo do conhecimento, e a matemática é a única das duas disciplinas comum a todas as culturas (não a linguística, mas a lingua ensinada na escola), e infelizmente as duas são ensinadas sem a preocupação de ensinar o porquê de cada coisa.
Eu sou fã do iluminismo e da idéia do conhecimento geral, todo conhecimento tem a mesma fonte, observação e análise, a especialização, como disse anteriormente, pra mim é um emburrecimento do conhecimento, pois industrializa o conhecimento, desconectando os objetos de estudo do mundo, quando na ciência se sabe que tudo está relacionado. Microcosmo, macrocosmo, o universo fractal, etc...
Por exemplo, sobre a família, se você analisar o ser humano em camadas de relação em grupos, primeiro núcleo família, segundo núcleo comunidade, etc... até Estados, e países... acaba que essas relações se correspondem, como num fractal, as relações familiares refletem nas da comunidade e assim por diante, não que sejam perfeitamente idênticas (na natureza o número de parâmetros que interferem nos objetos é tão grande que nunca 2 objetos são perfeitamente idênticos), até porque você tem sempre varias familias contribuindo para a comunidade, e varias comunidades contribuindo pra formação dos Estados, etc... Se você entender as alterações que sofreram os Estados, comunidades, etc... você poderá entender as alterações nas relações da família e vice-versa.
Mas ao meu ver o problema hoje é que, quando a influência é ascendente (de baixo pra cima) as coisas tendem a correr bem, naturalmente. Mas quando há tirania que é exatemente a influência descendente, onde se impõe o padrão a partir do grupo maior o que causa um desequilibrio social, e por isso as ciências, o direito servem para racionalizar as relações, por isso que um Estado deve pertencer a seu povo, não o povo pertencer ao Estado.
Embolei os assuntos, mas espero que dê pra entender.
Olá Diogo!
Quando referes-te a origem da família, está a se referir exatamente a qual conceito de família? A família jurídica que nós conhecemos no direito, ou a família originária brasileira? Esta ultima forma de família, foi superada com a colonização.
Há várias formas metajurídicas de observar a família, ou seja, a sociologia, a psicologia, a economia, etc. cada uma destas áreas vê a família de uma forma diferente.
Diferentemente, e me aventurando, julgo que para a psicologia uma pessoa e o seu cachorro podem ser considerados como família. Para a sociologia, aquele grupo de pessoas que vc referiu pode ser considerado como família.
Porém, para o direito, a família não se estrutura num conjunto de pessoas e res. Num sentido estrito, a família surge com a filiação (biológica ou adotiva), daí poder se falar em família monoparental, esta só existe com o surgimento de um filho, pois, antes do filho, em sentido estrito, não pode se falar em família, pode em sentido lato, pois aquela pessoa, a princípio, tem pai, mãe, tio, tia, etc.
O direito serve para disciplinar a sociedade, cada sociedade tem as suas regras a serem seguidas. Um exemplo, que talvez conheças, prende-se com os ciganos. Esta comunidade tem como costume "casar" os seus filhos ainda muito jovens, geralmente, as raparigas se "casam" com 13 ou 14 anos. Aí lhe pergunto: deveríamos reduzir a idade núbil existente em nosso direito para que aquele "casamento" passasse a ter valor jurídico?
No meu entendimento não, pois a idade núbil se funda em vários critérios para ser estabelecida. Isto não significa que não devamos respeitar os costumes ciganos (desde que não afete os nossos direitos), eles vêem nas mulheres apenas uma coisa sem valor nenhum que só servem para procriar e para dar a cara a tapa quando os homens são pegos a fazer asneiras (ou vc acha que BMW, Audi, Mercedes, são fruto de vendas de contrafeitos em feiras? Se for vou mudar de profissão. Kkkkk!), portanto, quanto mais rápido se livrarem delas melhor.
Este é um exemplo de que o nosso direito não tem que se adequar aos vários costumes dos vários grupos minoritários existentes no Brasil. Aliás, vou lhe deixar um conselho: se vc ver uma briga entre ciganos, não se aproxime, pois podem lhe dar um tiro só para mostrar uns para os outros que são valentes.
Quanto a este comentário: "Mas pra mim no momento atual, onde as funções do homem e da mulher não estão mais presas a procriação e proteção, acho que esse conceito de família poderia sim ser ampliado, o que falo sobre a poligamia é que o Estado deve reconhecer (não impor), esse tipo de relação, porque evitaria muitos "filhos bastardos" (como existia antigamente) ou toda problemática de herança.". Desculpa Diogo, mas não consigo ver a lógica nisto, vc pode ser casado com uma mulher e dar uma escorregadela com outra, vc não é polígamo por isso, nem isto lhe impede de reconhecer o filho e nem este filho será bastardo, este conceito da bastardia, no meu ver, como referiste, já não existe há algum tempo, o direito já superou este preconceito ao igualar os filhos nascidos ou não do casamento.
Não estou apta a tecer comentários sobre o fundamento da poligamia em outras sociedades, o que se torna necessário para se fazer a comparação com a nossa sociedade e poder dizer sim, é necessário o seu reconhecimento. Por isso não digo que seria inviável para o direito reconhece-las, porém, carece de um estudo mais aprofundado para se ter certezas, sem isto não passaria de uma aventura e um ius esperniendi.
PS: Adoraria conhecer Marrocos, dizem que é um verdadeiro mercado livre, coisa que as mulheres adoram. Kkkkk!
Vou encerrar esta postagem aqui, para pegar na outra que colocastes.
Abraços.
Oi Elisete,
Eu me refiro a origem de qualquer grupo, imagine um grupo de primatas, é uma família, um clã, um grupo de pessoas que dividem o alimento, o abrigo, etc...
Sobre a questão dos ciganos, acho complicado, tenho uma irmã que foi emancipada cedo, a maioridade é uma convenção, historicamente o casamento na maioria das culturas ocorria com a maturidade da mulher, com um homem que pudesse formar uma família. Concordo que um contrato civil necessita de uma maioridade, mas da mesma maneira que uma criança pode atuar numa novela para gerar dinheiro é válido hoje, não vejo qual o grande dilema moral com o casamento com menos de 18 anos.
A democracia não tem o direito de julgar hábitos e minorias, desde que esses hábitos não sejam impostos como regras pra outros grupos não vejo problema, e sinceramente, tudo que existe deve ser regulado pelo Estado, até um assassinato o Estado tem regras de procedimento caso ocorra, o Estado deve SIM garantir os direitos individuais, no caso, por exemplo da garantia de herança. Imagina se o homem cigano morre e o Estado não legitima o casamento, a viúva sem casamento reconhecido tem direitos ?
Eu sei que bastardo não existe mais, mas não deixa de ter que lutar pra provar coisas, bom, se você acredita nessa familia que só tem uma mãe e uma criança, por exemplo, quando um homem casado pula a cerca e faz um filho em outra mulher ele está SIM gerando outra família, ele e essa criança são uma família, no ponto de vista biológico. A questão é que podendo ele oficializar todas as famílias ele pode dar um cuidado oficial, porque na ilegalidade o que ocorre é que a familia oficial tem mais "vantagens" que a outra (quando não se pode oficializar a segunda família, por exemplo).
O que quis dizer é que antes havia essa necessidade real de sobrevivência, onde era um papel social da mulher ser mãe e do homem manter e proteger uma família, e hoje essa relação não é mais tão necessária, a organização familiar mudou e não segue mais essas necessidades, mas sim a necessidade humana de dividir a vida com outra pessoa, ou outras pessoas. De pertencer a um grupo unido por um sentimento irracional, que já extrapolou a função da reprodução.
A minha questão num Estado democratico é que esse conceito de "minha cultura" não existe, é uma sociedade multi-cultural, logo deve compreender as diferenças culturais. Digo isso porque culturalmente portugal e brasil são muito distintos, como te falei, o brasil é um país multi-cultural, tem influências muito diversas, alguém citou antes o caso do infanticídio nas tribos indígenas, que agora é polêmico aqui, eu acho que o Estado não deve interferir, mas muitos sim, democracia é o respeito a cultura alheia.
Bom, eu falo de modelos que existem hoje nas sociedades pós-modernas, de 2 pessoas do mesmo sexo construirem uma "familia", uma vida juntos. E o Estado precisa compreender esse tipo de formação, como disse, em minha opinião NADA que não lese terceiros não precisa ser proibido. Como disse, o Estado precisa se adaptar as necessidades da sociedade, não o contrário.
Olá novamente Diogo!
Dei início ao meu curso de direito aí no Brasil, quando já estava no 3º ano vim para Portugal e conclui aqui, numa das mais antigas faculdades de direito e que tem um método de ensino que diverge até com Lisboa, como deves deduzir, tenho formação coimbrã.
O fato de ter iniciado aí e ter concluido aqui me permite fazer comparações. Os nossos jovens estão a ser acostumados com a facilidade, ainda bem que a evolução tecnológica auxilia nesta facilidade, mas a facilidade traz consigo uma coisa boa e uma ruim, quais são, a praticidade e a preguiça.
Julgo ser este um dos pontos chave para o problema do ensino´aí, o Dr. O Pensador está mais apto do que eu para confirmar. Não sei se ainda é assim, um aluno faz todo o seu percurso escolar até chegar à universidade sem poder ser reprovado, ou seja, sabendo ou não, acaba o ensino médio. Com a proliferação de universidades privadas o acesso a elas é facilitado (sem generalizar). Pegando no curso de direito, os alunos, geralmente, não são obrigados a estudar, pois as provas são de múltipla escolha, portanto, não exercitam a escrita, a argumentação, o raciocínio, o que é essencial num curso de direito. Se um professor reprova muitos alunos, fazem logo um abaixo assinado para despedirem aquele professor; não dão valor nenhum as cadeiras "chatas", querem ir logo para a legislação, ou seja, querem interpretar sem conhecer, sem ter as bases; dê uma olhada nas perguntas da categoria de história do direito aqui no fórum: "o que é Corpus Iuris Civilis", "o que é a lei das XII Tábuas", uma engraçada que há alguns dias "O que é a lei do mosaico", isto parece uma brincadeira, numa rápida busca na net encontra-se a resposta para estas questões. Isto me demonstra uma preguiça e uma tremenda falta de preparo. Saem da faculdade sem saber quase nada e, como é lógico, reprovam na prova da OAB.
Aqui, há o ius esperniandi e há quem passe 12 anos ou mais a praticá-lo no 1º ano, aqui quem não sabe não passa; aqui, se for pego a consultar o colega durante a prova responde um processo interno e acaba tendo que mudar de cidade, pois nunca mais terá a possibilidade de terminar o curso em Coimbra; fazer abaixo assinado para tirar um professor nem pensar, não vão mandar o Canotilho embora, nem o Costa andrade, nem o Pinto Monteiro, nem o Pinto Bronze, etc., se o aluno não está satisfeito que se mude; as provas são todas subjetivas e se não passar na prova escrita tem a oportunidade de, se tiver entre 8 e 10 valores, fazer uma prova oral com toda a matéria lecionada durante o ano todo. Quem consegue terminar o curso está apto a fazer a prova da OA, mas, mesmo assim, tem que fazer um curso de 2 anos e meio dentro da OA para aperfeiçoar os conhecimentos.
Discordo de si quando dizes que o conhecimento deve ser geral e a especialização é um emburrecimento, entendo que devemos estar atentos a todas as áreas do saber, mas o conhecer é mais profundo do que ter meras noções, é a especialização que traz a profundidade no conhecer. Quando vc for levar o seu carro ao mecânico e este lhe disser que é mecânico, pedreiro, serralheiro, carpinteiro, etc, desconfie, pois este indivíduo, a princípio, não passa de um curioso que sabe um pouco de tudo, mas não está habilitado em nada.
Vejo a matemática como uma forma de comunicação que segue a lógica. So para descontrair, qunado andava na escola, eu era a única aluna que os professores não exigiam o desenvolvimento de cálculos. Me recordo das provas de economia na faculdade de direito aí, os colegas todos brigavam para sentar perto de mim, o professor quando entrava na sala e via aquela cena dava logo uma risada sarcástica e passava a prova toda ao meu lado. A maioria das pessoas vê na matemática um bicho de 7 cabeças, eu não, vejo uma lógica tremenda, é uma ciência exata, não há erros, tudo é perfeito, completo, um desvio de um milímetro na base da construção de um prédio termina numa espécie de Torre de Pisa, isto é lógico. Mas nem sempre quem lida com os números utiliza a lógica, gostaria de saber quem foi o gênio que inventou que as mobílias de casa devem ter uma medida padronizada.
Mas o ser humano e as suas relações não são tão lógicos assim, pelo contrário, são complexos que chega.
Vou estudar, tenho que ver a concepção política da família de Pietro Bonfante.
Abraços
Diogo Kalil,
Eu não sei de onde você tirou essa idéia que:
"Só pra você entender matemática = lógica e lógica = matemática. Qualquer colocação sua fora disso é pura ignorância."
Desde quando a matemática é igual a lógica? Quem foi o santo Papa que disse isso? Creio que se VOCÊ não entende o tema tratado e tem visão fechada sobre determinado assunto, que não opine. Se você parasse e estudasse os mais influentes filósofos matemáticos de nossa história, verá que a maioria deles seguem esta linha de raciocínio. Nada neste mundo é real ou concreto, tudo sofre modificações e a lógica neste sentido não existe.
Todo princípio da matemática é proveniente dos numerais e este por sua vez ramifica para os números, frações, multiplicações etc.
Partindo do pressuposto que inicia-se pelo "0" (zero), não existe numeral 2 pois os números são infinitos, mas, o numeral NÃO, senão vejamos:
0 - 0,1 - 0,2 ... 0,111122233455;..... (nesta visão o numeral 1 e nem o 2 existirá porque supõe-se que o numero é infinito.
Espero que estude mais sobre filosofia senhor Diogo, antes de criticar qualquer pensamento.
Oi Elisete,
Eu falo que o conhecimento específico sem o conhecimento geral prévio é perigoso. Outro dia via uma discussão de uma geneticista com um filósofo falando sobre filhos gerados para salvar outro filho, em que a geneticista descrevia o ser humano como uma máquina e não via problema em fazer isso, enquanto o filósofo a perguntava sobre a questão do ser, de não ter a obrigação de vir salvar alguém, etc... Do ponto de vista produtivo é genial, na perspectiva do ser humano é péssima. Vou te falar que prefiro generalistas, não um mecânico que é um técnico, não um intelectual, não discordo que profundidade é importante, mas séculos depois da especialização continuamos a discutir conceitos desenvolvidos por generalistas há mais de mais de 2000 nos atrás. Eu fui reprimido por não precisar fazer cálculos na escola, depois descobri a condição de PAH, e entendo porque pra mim algumas coisas são lógicas e pra outras pessoas não. Mas enfim. Todo o universo é lógico, por mais complexa que seja a lógica nada é por acaso, nem tudo é racional, mas a própria matemática compreende o irracional, gosto do exemplo da raiz quadrada de 2, um número irracional, uma dízima períodica, mas porque irracional ? é impossível desenhar um quadrado de lados iguais com uma superfície de 2 metros quadrados, o resultado é uma dízima períodica, que não termina nunca, sendo impossível precisar onde terminaria cada lado.
O que falo é que a racionalidade, a razão é a única coisa comum a todos os seres humanos, a irracionalidade varia de pessoa pra pessoa, de cultura pra cultura, o Direito na Democracia (plural, tolerante, igualitaria) serve de intermédiário pra garantir os direitos racionais (igualitários) e respeitar (desde que não lese terceiros) a irracionalidade de cada um. De maneira nenhuma acho que nos meus pontos eu negue o questão irracional do ser humano, só falo que o conhecimento ciêntifico é racional, qualquer teoria por mais aceita que seja só vira um FATO ciêntifico depois de comprovada a teoria, depois de poder ser observado em ambiente controlado. Tanto é que a teoria da evolução, é só uma teoria, obviamente a mais aceita e provavelmente a mais correta (desenvolvida depois de darwin, claro), mas ainda é uma teoria porque não é possível comprová-la, reproduzí-la.
Sobre a matemática, ela é a ferramenta pra decomposição e análise de qualquer relação, pra mim os grandes pensadores enxergavam matemática no mundo e tentavam explicá-la através da filosofia, assim surge a lógica. A matemática compreende até número imaginários, e consegue analisar como eles interferem no mundo real. O Medo por exemplo é um coisa que existe mas não é necessariamente real, pode ser imaginário. Tem a teoria dos jogos que o matemático americano John Nash, para prever os movimentos dos russos durante a guerra fria que utilizava justamente dos números imaginários.
As relações humanas são lógicas SIM, como Freud consegueria encontrar padrões de comportamento se elas não tivessem lógica ? a lógica não compreende só a razão, como a matemática ela compreende o irracional, o imaginário, o impossível, etc... Existem lógicas mais complexas do que a lógica tradicional de aristóteles, existe a lógica paraconsistente que é muito usada em inteligência artificial, por exemplo, onde o que se quer é um comportamento não 100% racional por comportar proposições contraditórias.
A questão do direito e democracia pra mim passa pela razão e pela justiça, o irracional não é justo, não é preciso, por isso leis não podem ser irracionais. Leis irracionais podem funcionar num sistema lógico, a questão da lógica está na coerência das leis. Que foi meu ponto inicial, um Sistema Lógico pra funcionar bem precisa ser coerente, caso contrário é um sistema corrompido. Independente de ser democrático ou não, no caso do democrático além de ser lógico necessita também ser racional.
Caro Pedrão, isso fala de você, que pelo visto não entende absolutamente NADA de matemática, junto ao seu amigo Anderson Gamma, que não consegue enxergar lógica nem em matemática, então realmente ficará dificil enxergar lógica em qualquer outra coisa.
A razão também é matemática, e é definida justamente como a relação entre dois números de mesmo tipo, ou seja, a razão é a relação entre duas coisas com alguma equivalência.
Eu não vou discutir mais sobre isso aqui, pessoas que não entendem absolutamente NADA de matemática, mas NADA mesmo, fica muito difícil.
pra vocês que gostam de grego, matemática vem do grego e significa ciência, acho que isso basta, se quiser mais vá estudar. E a matemática é o que diferencia um filosofo de verdade de um simples sofista.
E sobre seu problema hermeneutico, existe uma grande diferença entre saber uma coisa ou ter uma informação e ENTENDER uma coisa, pra ENTENDER uma coisa você precisa ter um QI um pouco maior que o seu, justamente um raciocínio lógico-matemático elevado, caso contrário você pode continuar lendo o quanto for, mas entender que é bom vai ser dificil.
O que eu queria saber eu já descobri, como a esquerda mundial distorceu o sentido de democracia adotando preceitos comunistas de igualdade disfarçados de democracia. Com o raciocínio curto de gente que não consegue enxergar lógica nas em todas as relações naturais e acha que por isso não há.
Já pedi uma vez e peço novamente, se tiver alguém que conheça 1 caso onde não se deva usar qualquer tipo de lógica para uma conclusão verdadeira.
O “cara” se acha o suprassumo da inteligência. Só faltou dizer que encontrou a verdade “real”, que ele é o cara, o escolhido, aquele que levará luz ao Direito (que está nas trevas). Deus primeiro o criou, depois o resto da humanidade.
E agora ele ficará nervosinho e dirá: Pedrão, vá fazer um Teste de QI, blá-blá-blá, sou Mané.
Hilário.
O cara é o Mestre, Mestre das anedotas.
Pedrão, você entrou num tópico que EU criei, não precisava entrar e discutir se não te interessa, o que passa é que você não tem conteúdo e não sabe argumentar, e mostra isso nos seus posts cheios de falácias. Bem próprio de alguém que segue a linha sofista verborrágica do direito, e por isso a justiça do país sim é uma PIADA, se fosse comediante estaria no lugar certo ao estudar direito. O que uma pessoa que se esconde atrás de um pseudonimo pensa realmente é insignificante, vendo que nem coragem de assumir sua verdadeira identidade e posições não tem.
Passar bem. Se você continuar a postar comentários ofensivos entrarei em contato com os moderadores do fórum.
Realmente eu não tenho muito a dizer, e nem se tivesse perderia tempo escrevendo aqui. Tampouco tenho a pretensão de receber elogios, nem de você, nem de ninguém.
Apenas entrei porque vi comentários do meu amigo O Pensador, que este sim é alguém, diferente de você, que tem muito a dizer. E nas outras páginas vi comentários da minha amiga Elisete.
Ainda não li tudo que eles escreveram, pois estou sem tempo, mas com certeza quero ler. Por isso estou aqui. É só, mas já estou saindo.
Oi Elisete, concordo com você, mas o que percebi fora você e poucos outros que tentaram adcionar algo a conversa, outros deliberadamente começaram a atacar diretamente, sem contra-argumentar, eu converso numa boa num tom cordial, mas não tolero faniquitos sem propósito, se é tão inteligente e superior mostre o porque de cada posição sua, argumente, mas quem baixa o nível é que não tem a menor condição de dialogar. De ouvir posições e rebater sem partir pra técnicas sofistas, que advogado adora, de soltar falácias aos ventos pra desmoralizar e desmerecer o argumento alheio.
Ainda mais de pessoas que defendem esse LIXO inoperante que é o Sistema Judiciário brasileiro, lento, corrupto e ineficaz, alguém que defende as coisas como elas estão só pode ser alguém que LUCRA com a burocracia, as falhas nas leis e a possibilidade de corrupção do sistema.
Não recuso a discutir idéias, mas idéias, não nomes de autores, porque isso não me diz absolutamente NADA. Já coloquei, o primeiro que me mostrar 1 exemplo de situação onde se chega a uma conclusão verdadeira/justa sem usar nenhum tipo de lógica a gente pode começar a discutir.
Saudações
Diogo Kalil,
A você só me resta sorrir, pois, aos loucos não se pode fazer nada, afinal, doido que é doido nunca fala que é doido. Você está certíssimo em sua matemática e ela é a razão de seu viver, afinal, matemática é uma ciência exata posta por Deus ou alguém de maior inteligência que você e isso tornou-se tal como religião que ai daquele que fale contrário a seus pensamentos.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Parabéns doutor, mestre e ignorante das ciências de relações humanas