suspensão de uma criança de 4 anos.
Boa Noite, Hoje recebi um telefonema da escola do meu filho de 4 anos, falando que ele se comportou indevidamente e por isso estão suspendendo o mesmo no dia de amanhã. Oque ocorreu foi o seguinte: Meu filho fica em periodo integral, e depois do almoço as crianças deveriam mudar de sala..... não sei porque e ele não queria ir. Então a coordenadora foi conversar com elee ele disse q não queria e começou a chorar... gritou e xingou a coordenadora. Então chamaram a outra coordenadora, e a sena se repetiu. Então me ligaram disendo q ele seria suspenso amanhã. Mas eu não aceitei essa punição, pois acho que isso não é punição eficiente pra uma criança de 4 anos, onde não ir pra escola é benção e não punição. Eles ja fizeram isso com outro aluno da sala do meu menino e todos acharam um absurdo. Não estou dizendo q meu filho esta certo. E sempre estou diciplinando ele em casa. Mas suspensão???? Acho que não tem muita eficiencia. Amanhã vamos todos conversar pela manhã. E gostaria de saber como posso agir? Se devo aceitar o procedimento. Oq diria o conselho tutelar sobre essa postura?? Obrigada!
Aaaahhhh vai!! A mamãe Claudia Leitte vai pagar uma babá exclusivérrima pra andar com a cça, inclusive se possivel estará onde a mamãe estará!! Ta doido, gente rica fica com os filhos, mas estes sempre estão no colo das babás!! Ou vc acha que gente rica coloca filho em creche??? Do governo ainda??? hahahahahahahahahahaha vamos rir, FJ, pra não chorar, pq tudo nesse país é uma porcaria. Vou me mudar para Eslovênia.
Quanta bobagem em um site jurídico. Todos expressando a sua opinião e ninguém apto a ajudar a consulente. Ridículo pessoas de tão alto nível ficarem expressando suas opiniões e querendo defendê-las como se fosse a única correta. Renato Solteiro, se você teve oportunidade de estudar e aprendeu a falar formalmente, sem ter sequer um erro de português, parabéns a você meu querido, e como disse a consulente, que erra no português, porém, diga-se de passagem, tem idéias muito bem formadas, você não deveria estar aqui. Deveria estar ganhando dinheiro com todo esse seu intelecto. Bem disse nosso amigo Rafael,"Você, Renato Solteiro, não respondeu, apenas colocou em pauta o seu entendimento de forma difamatória.", e acrescento, discriminou a consulente que procurou ajuda no site, sabendo que no mesmo, há pessoas capazes e aptas a ajudá-la, não imaginando que poderia ser distratada por pessoas de tão alto nível. Resumindo RENATO SOLTEIRO, sua atitude foi ridícula e em nada ajudou. Aliás, muito ajudou em seu ego, quando pode demonstrar toda sua ignorância diante de todos. Quanto à Dra. Julianna Caroline, como bem disse Juraci Flores, também sempre tive muita admiração pela sua pessoa, mas sinto dizer que, com sua resposta egoísta de Dra., bem sucedida profissionalmente, que deve ter seus capachos para fazerem tudo por você, fiquei realmente assustada. Saber que e 2012, com mulheres guerreiras, há ainda pessoas que pensam desta forma. E em resumo de tudo, a consulente que era a pessoa mais importante na história, "lavou suas mãos", e muito bem fez em não querer saber de tanta hipocrisia e arrogância de pessoas que acreditam ser os donos da verdade, fazendo com que o site perca sua credibilidade, e acima de tudo, fazendo com que a advocacia perca a credibilidade. Lamento pelo fato de existirem pessoas desse nível. Mas acredito que ainda existam pessoas como nosso amigo Rafael, que pensa no Direito como algo para todos, não como algo a ser discutido por pessoas capacitadas como os dois Drs. detentores de "tantas qualidades", inclusive modéstia não é Dra. Ju?
Cedro
Não sei de onde vc tirou que minha opinião é egoísta. Ao contrário, penso na cç em primeiro lugar, e não acho justo coloca-las no mundo apenas pra massagear o próprio ego e deixa-las sendo criadas por terceiros, aí é bem fácil, fazer filhos pra francês ver. Melhor não te-los do que deixa-los com qualquer um. Isso sim é ser egoísta, só pra dizer que é mãe. Mãe é quem cria, então as tias das creches.... E tbm não sei de onde vc tirou que tenho capachos pra realizar minhas vontades. Ao contrario do que vc possa pensar, nem empregada eu tenho. Trabalho 12 horas por dia, e ainda chego em casa, cozinho pro meu marido e minha casa está sempre limpa e organizada. Não é porque trabalho fora que não posso cuidar de minhas coisas, da minha casa e da minha familia. Por que as pessoas pensam que só porque tenho um emprego bom e uns diplomas pendurados na parede eu virei a Cleópatra, cheia de eunucos lavando os meus pés e me abanando com folhas de coqueiro???? Que mentalidade preconceituosa e tacanha!! E se eu tivesse? E daí? Se eu posso pagar por eles, qual seria o problema? Todo mundo precisa trabalhar, não é assim? O que seria da familia das empregadas domésticas se não existissem as patroas??? Eu hein!! Deus me livre de uma mente preconceituosa assim! Até parece que ter um emprego bom e um salário acima da média do país é crime!!
"Eu falo em PLANEJAMENTO, pois ter filhos como coelhos e depois cobrar do governo creche e escola, é "froide" !!!"
Ultima vez que olhei na constituição, lá disse que "A educação, direito de todos e dever do Estado", e se eu não me engano, todos pagam impostos para ter, entre outros, educação. Já que pago por algo que é dever do estado, não vejo por que não poderia cobrar.
"Tem maturidade emocional, estrutura financeira? Então os tenha."
E se tem maturidade emocional e estrutura financeira para por as crianças em creche público, não pode ter filhos por que o governo não consegue manter quantidade suficiente de creches, que é dever do estado mesmo eu pagando imposto com a intenção que o governo providencia a educação?
Na europa e estados unidos, a educação é pública, sempre, educação privada é a exceção. Na holanda por exemplo, é considerado educação privada a escola que tem aula religiosa de qualquer denominação ou religiao. Neste caso, na verdade, o colégio é publico, pago com dinheiro público, mas paga-se uma taxa a mais para ter a educação religiosa.
"Acho sim, uma judiação bbs de 4 meses deixados como pacotes em creches, e não me venha, dizer que as creches da prefeitura ou do governo são ótimas porque não são. Nem as particulares são confiáveis."
Então, o problema não está com os pais, mas com o estado que não consegue providenciar o serviço público, que é dever dela, pela execução satisfatória pagamos impostos. Neste caso, é nosso dever de cobrar do governo.
Me parece que uma das falhas é no sistema meritocrática deformada onde somente no inicio o mérito importa, já que após a estabilidade, o mérito so pode ser atingido por meio de bonus e gratificação.
Eu vejo a estabilidade do servidor público como uma das grandes problemas no serviço público do Brasil, especialmente na educação, diretamente depois os salários ridiculamente baixos. Um prfessor na Holanda (educação fundamental) é de 2275 a 3600 euros. Um professor da segunda grau pode ganhar até 4750 euros (11.000 reais).
Para comparar, um juiz, no 1o ano da carreira, ganha 4740, 51 euros por mês e ganha no máximo (após 10 anos de carreira) 6143 euros, ou seja, uns 15.000 reais. Aqui no Rio, juiz começa com R$ 24.000 e tem ainda axilio tudo: auxílio-creche, auxílio-saúde, auxílio-locomoção, ajuda de custo, ajuda de custo para transporte e mudança, auxílio-refeição, auxílio-alimentação. Na holanda, membro do Ministério Público ganha igual juiz (É chamada magistrado em pé, já que os coitados durante o processo não podem sentar).
A realidade fica clara, no Brasil, só rico poder ter filho por que terá auxilio-creche, o pobre não pode ter filho por que não tem dinheiro para pagar um creche particular e também, obviamente não tem auxilio creche.
Outro exemplo ótimo, um vereador na cidade de Amsterdã ganha 2.094,35 euros, 235,54 euros de ajuda de custo e 141,74 euros por reunião que atende. No Rio Vereador ganha R$ 15000, e ainda tem auxilio tudo. Em Amsterdã, o vereador vai trabalhar de bicicleta ou onibus.
E já que estou nessa, por que um parlamentar deve ganhar 14o e 15o salário se nem trabalha 10 meses????
Realmente faz sentido que não podemos cobrar creche público.
Agora estou voltando a ver a Dra. Julianna Caroline. Mas você foi vítima do que disse. Será que tem filhos? Se não os tem é porque trabalha 12 horas e vai esperar o resto da vida para ser rica e poder pagar pelos seus caprichos, inclusive para fazer como a Cláudia Leite e "pagar uma babá exclusivérrima pra andar com a cça", e se nunca chegar a ter condições de fazê-lo jamais terá filhos? Não há preconceito, a verdade é uma só, parece que você defende sua opinião e ela é que somente os ricos podem ser pais. Digamos que você também tivesse uma babá exclusiva para você e continuasse trabalhando 12 horas por dia, qual a diferença de uma babá exclusiva e uma professora de escola pública ou particular cuja criança passa 8 horas por dia? Não há diferença alguma, pois, com certeza, arriscaria todo seu ouro e apostaria que a sua babá é a responsável pela educação de um filho seu. Diante disso fica a pergunta, com babá, com professora, com a avó, a educação não deve ser sempre dos pais? Então porque dizer que devemos pensar em ter nossos filhos pra depois não ficar largando nas creches? Como disse, "todo mundo precisa trabalhar", e não é por isso que não vamos mais ser pais ou mães, ou deixar para ser quando sermos ricos e pudermos "pagar para que eduquem nossos filhos", para poder dormir com a sensação de que não podemos estar presentes da vida deles, não podemos dar amor, atenção, carinho, mas em compensação, podemos pagar para que outras pessoas façam.
CEDRO
Pergunta da Consulente: "E gostaria de saber como posso agir? Se devo aceitar o procedimento. Oq diria o conselho tutelar sobre essa postura??"
Nota-se que a consulente quer buscar meios de punir a professora por ter sido xingada pelo menino". Pois bem, você disse bem, tive a oportunidade de estudar em boas escolas e nestas escolas, NINGUÉM tinha coragem de responder um professor, e se por acaso fossemos reprovados, a culpa, era minha, da minha mãe e até de Jesus Cristo, mas nunca do professor. Eram anos de glória, em que a educação era levada a sério e pais omissos não tinham vez nem pelegos a defendê-los.
Este é o foco, os demais assuntos surgiram porque gente muito "bem intencionada" resolveu dizer que a mãe estaria certa, ora, se ela está certa, errada está a professora que sai pra trabalhar e tem que educar o filho de quem não educa.
Eis que você, para defender este absurdo, nos aparece com um texto recheado de pseudo bom mocismo. Sei que irrita, mas eu não sou o tipo de pessoa que tergiversa e debato os fatos sem rodeios ou palavras bonitas que possam te agradar. Vamos à sua ode do bem, contra o homem mau:
"você não deveria estar aqui"
Você diz que eu por eu ter estudado em boas escolas e falar o bom português não deveria estar aqui? hhuummmm, então, no jus não há espaço para gente que domina o idioma? Talvez se fosse cheio de semi analfabetos sua peleguice não seria tão escancarada?
"Deveria estar ganhando dinheiro com todo esse seu intelecto."
Particularmente detesto falar em rendimentos porque tenho muito claro que o que tenho de melhor não se calcula em metal. Mas caso você queira mesmo, não me importo que abra um tópico sobre isto e possamos falar em rendimentos.
Sobre os adjetivos que postou, mostram exatamente o que eu disse. Estes socialistas, defensores dos oprimidos por ninguém, adoram adjetivar os outros, tergiversar ao extremo, mas fogem do mérito em debate. Pode uma mãe que não educa os filhos ( o menino foi repreendido por ter gritado com a professora) e os deixa em uma escola pelo período integral ir ao Conselho Tutelar denunciar a professora e a escola (sim, porque no conselho tutelar se denuncia) porque ele foi suspenso da aula por seu mau criado?
Minha resposta é não. Vocês defensores dos oprimidos se calaram. Viram bandido em mim e vítima nesta mãe.
Sven,
Defender sua tese arrimado em comparações com a Europa é de uma cafajestada intelectual sem tamanho. Fiz meu doutorado na Espanha (Salamanca), conheci boa parte daquele continente nos 4 anos que lá estive, inclusive Amsterdãn e posso dizer sem medo de errar que sua comparação é esdrúxula, senão vejamos:
Falar que na Europa as crianças estão todas em escola pública é não considerar o índice de natalidade naquele continente. Com efeito, se aplicarmos nossos índice de natalidade na Europa, os países de lá não estariam quebrados agora e sim há três décadas no mínimo. Me dê 1000 reais pra cuidar de 2 crianças que eu cuido de um jeito, me dê 1000 reais para cuidar de 100 crianças e você verá como serão cuidadas no Brasil ou na Europa.
"Para comparar, um juiz, no 1o ano da carreira, ganha 4740, 51 euros por mês e ganha no máximo (após 10 anos de carreira) 6143 euros, ou seja, uns 15.000 reais. Aqui no Rio, juiz começa com R$ 24.000 e tem ainda axilio tudo: auxílio-creche, auxílio-saúde, auxílio-locomoção, ajuda de custo, ajuda de custo para transporte e mudança, auxílio-refeição, auxílio-alimentação."
Esta é uma falácia que já foi exaustivamente tratada pela mídia e infelizmente consegue fazer a cabeça do povo. Na realidade os salários e penduricalhos do judiciário no Brasil são miseráveis se comparados com o que têm de responsabilidade. Faça uma busca e veja quantos processo estão nas mãos de um juiz na holanda e no Brasil.
Na Holanda, com um salário de 1000 euros é possível ter BMW, no Brasil nem com 10 vezes este valor. É até uma afronta ter que tratar sobre custo de vida na Europa e no Brasil. Façamos assim, oferecemos a um juiz holandês o dobro do que ganha um juiz brasileiro para ele vir pra cá e dar conta de tudo que os nosso juízes tem que fazer, vejamos o que ele achará disto.
Como seu texto é um salamaleque de tudo um pouco, vamos ao seu "olhar" da CF brasileira:
"A educação, direito de todos e dever do Estado e se eu não me engano, todos pagam impostos para ter, entre outros, educação. Já que pago por algo que é dever do estado, não vejo por que não poderia cobrar. "
O caso em tela, não trata de educação de escola e sim de educação de casa, aquela em que os pais ensinam que se deve respeitar os mais velhos. Justamente por ser pagador de impostos é que sei que sou eu um dos que pagam o salário da professora, e exatamente por isto, acho um absurdo que algo que seja pago com o nosso dinheiro seja tão destratado e ainda corra o risco de sofrer intervenções do conselho tutelar.
"A realidade fica clara, no Brasil, só rico poder ter filho por que terá auxilio-creche, o pobre não pode ter filho por que não tem dinheiro para pagar um creche particular e também, obviamente não tem auxilio creche."
Isto é um engodo. No Brasil rico não tem auxílio creche, chego a dizer que os que trabalham de verdade não tem auxílio creche, em regra quem tem são aqueles absurdamente irresponsáveis que têm uma penca de filhos que serão sustentados por bolsas esmolas pagas com o dinheiro de nossos impostos.
No brasil, quem trabalha de verdade, rala muito e na ótica assistencialista, para ter auxílio creche você deve ser um sem salário. Daí o grande índice de auxílios para os que vivem a toa. Se percebe de pronto que sue texto tem todos os ingredientes que fazem rir de alegria os que nada fazem para este país. Tenta fazer crer que o judiciário e o MP é repleto de marajás ( e olha que tenho sérias críticas ao judiciário e ao MP, mas nunca a de que não trabalham, porque uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa).
Tenta dizer que no Brasil os pobres são uns coitadinhos (muitos são mesmo) mas nós, os que vocês defensores dos oprimidos costumam chamar de elite financeira, trabalhamos muito, estudamos muito para chegar a este ponto. Deveríamos ser um exemplo de que é possível vencer pelo trabalho sem discursinho de pobre coitado.
Use bem este discurso mequetrefe nas eleições, os descamisados adoram e você será eleito, até o dia em que as pessoas neste país tiverem claros que são responsáveis pelo que fazem, inclusive os filhos.
Cedro
Não tenho filhos por opção própria. Eu escolhi a privacidade e a liberdade de um casamento sem filhos e o sucesso na minha carreira e te garanto que não me arrependo nem por um segundo das escolhas que fiz. Não sou obrigada a ter filhos pra seguir a sociedade, como se eu fosse um zumbi que tudo que a maioria faz eu tenho que fazer. Filhos a gente escolhe ter, e eu escolhi não ter. Filhos só pra agradar os parentes que não param de perguntar "qdo vem o bb?" é tão ridículo quanto a pergunta. Nem por isso sou menos feliz ou menos realizada do que a mulher que sempre sonhou em ser mãe e assim o fez. Sou feliz na minha realidade, e quem é mãe é feliz na sua. Sempre falo que minhas filhas já são criadas, pois criei duas irmãs desde que nasceram, e pra mim são como filhas. Amor de mãe tbm é cultivado ao longo do tempo, como em qualquer relacionamento. Essa história de amor de mãe já nasce na mulher é balela, ele é construído. Admiro as corajosas, pois acho mesmo que é um pecado por filho num mundo cão como esse. Enfim. Abraço**
Gente, é muito bonitinho ler na CF que diz que é direito e coisa e tal. Mas a realidade bate às nossas portas. Não podemos viver de filosofia, as crianças não ficam esperando o dia em que o povo tomar vergonha na cara e aprender a conhcer o carater de seus representantes (ao invés de só ouvir suas doces palavras) que serão, de fato, os executores do que dita a Lei.
Ter filho hoje e dia é saber que terão os filhos de viver na realidade que temos HOJE.
É isso que conta.
Renato, considerando que disse ser doutor, a sua resposta mal argumentada é ainda um maior cafajestada intelectual. Acho bom que passou 4 anos na Europa, mas não consegui utilizar-se do conhecimento para ver que a comparação que eu fiz não é nada exdruxa.
"Com efeito, se aplicarmos nossos índice de natalidade na Europa, os países de lá não estariam quebrados agora e sim há três décadas no mínimo"
O Sr tem razão, a taxa de natalidade na Europa é muito baixa, ou será?
A taxa de natalidade no Brasil foi de 16,3 em 2007, o da Holanda 10,7. Considerando a média no mundo de 20 naquele ano e a da India em 22,69 (todos por 100000 inhabitantes), não acho que a diferença é tão grande que você faz pensar.
Do outro lado, a taxa mais baixa na Holanda causa seus próprios problemas, No caso a pirâmide demográfica mostra que a população na faixa de 40 a 60 anos é muito maior do que a faixa de 40 anos pra baixo. A falta de crescimento da população na forma de pirâmide (que é o modo saudável) causa com que daqui 10 anos a população economicamente inativa, que será menor do que a população idosa, deverá manter o sistema de segurança social que mantém a população idosa. E como deve saber, o sistema de segurança social lá é muito boa. (http://nl.wikipedia.org/wiki/Bevolkingspiramide e http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Brazil_population_pyramid_2005.png)
Olhando bem o pirâmide de população do Brasil, dá para perceber que a população economicamente ativa é muito maior que a soma da população de crianças e idosos acima de 65 anos. Desta forma, com a natalidade de 16,3 (e não 1000 como disse) o estado deveria ser capaz de providenciar creche e escola pública para todos, especialmente com a taxa de impostos pagos pelo brasileiro.
"Esta é uma falácia que já foi exaustivamente tratada pela mídia e infelizmente consegue fazer a cabeça do povo. Na realidade os salários e penduricalhos do judiciário no Brasil são miseráveis se comparados com o que têm de responsabilidade. Faça uma busca e veja quantos processo estão nas mãos de um juiz na Holanda e no Brasil."
A questão não é que tem tantos processos nas mãos dos juízes, mas por que tem tantos processos nas mãos dos juízes. Já mencionei antes e vou repetir. Tanto nas estatutos da ordem da Holanda quanto no Brasil, menciona que o advogado deverá tentar evitar a lide. Na Holanda o advogado é pago por hora ao contrário do Brasil onde a tabela da OAB é por ação. Na Holanda os honorários de sucumbência servem como indenização da parte que ganhou no titulo de pagamento de honorários advocaticios, e não são para o advoogado, mas para a parte. Então, em primeiro instante, digo que tem muito mais processos nas mãos dos juízes no Brasil por que é interessante para o advogado litigar, especialmente se tem grande certeza que vai ganhar.
Então chegamos ao segundo motivo, que é mais importante ainda. De acordo com o TJRJ, a Oi é lider no campeonato de ações, tanto nas varas civis quanto nas juizados especiais. No mês de maio foram um total de em torno de 7000 (SETE MIL) ações. Considerando que maio tinha 21 dias uteis, foram mais de 300 ações por dia. De acordo seu balanço patrimonial consolidada (copia em anexo), no ano de 2010, no passivo do balanço, reservou o valor de 5.101 milhões (5,1 Bilhões) de reais para perdas em processos judiciais. Estes 5,1 bilhões de reais representam assustadores 11,10% da sua receita operacional bruto do ano. No periodo de 2000 até 2010 a Oi efetuou investimentos no valor de 1.689 Bilhoes, mas no mesmo periodo gastou 25,713 Bilhões em indenizações judiciais (15 x o valor em investimento). É claro que para a Oi é mais interessante prestar o péssimo serviço que prestam do que investir para que preste um serviço bom e que não seja parte em 300 ações diárias.
É obvio que a Oi não é o único responsável para entupir o judiciário com processos. O "top 30" foi responsável por mais de 38000 ações no mês de maio som em juizados no Rio. Só tinha 6155 ações no mês de maio não envolvendo o "top 30".
O próprio judiciário é responsável por este entupimento. Se colocarem um 0 atrás de cada indenização por danos morais, verá a velocidade com qual as empresas do "top 30" resolveriam investir em prestação de serviço melhor.
"Na Holanda, com um salário de 1000 euros é possível ter BMW, no Brasil nem com 10 vezes este valor. É até uma afronta ter que tratar sobre custo de vida na Europa e no Brasil."
No Brasil, um carro produzido no próprio é 44% mais caro no Brasil do que na argentina. Pior é que não é nem somente culpa dos impostos: "O preço não tem nada a ver com o custo do produto. Quem define o preço é o mercado, disse um executivo da Mercedes-Benz, para explicar porque o brasileiro paga R$ 265.00,00 por uma ML 350, que nos Estados Unidos custa o equivalente a R$ 75 mil. Por que baixar o preço se o consumidor paga?, explicou o executivo. Em 2003, quando foi lançado, o EcoEsport, da Ford, não tinha concorrente. Era um carro diferente, inusitado. A Ford cobrou caro a exclusividade: segundo informações de uma fonte que tinha grande ligação com a empresa na época, e conhecia os custos do produto, o carro tinha uma margem líquida de US$ 5 mil. A montadora põe o preço lá em cima. Se colar, colou Quando um carro não tem concorrente direto, a montadora joga o preço lá pra cima, disse um dirigente do setor. É usual, até, a fábrica lançar o carro a um preço acima do pretendido, para tentar posicionar o produto num patamar mais alto. Se colar, colou. Caso contrário, passa a dar bônus à concessionárias até reposicionar o modelo num preço que o consumidor está disposto a pagar." fonte: http://www.noticiasautomotivas.com.br/lucro-brasil-faz-o-consumidor-pagar-o-carro-mais-caro-do-mundo/ Ou seja, o preço do caro é o que é por que Brasileiro paga. Ninguem compraria um Gol básico na Holanda por R$ 26000.00. Não preciso explicar que não sou mais dono de carro, já que alem do preço ridículo de compra, a manutenção é absurdamente caro. Eu vou de trem/onibus/taxi e alugo carro quando preciso. O preco de carro no Brasil para mim não "colou". Outro citação do artigo para voce pensar: "E, como já foi dito aqui: pra que vender por R$ 75 mil se tem fila de espera pra comprar por R$ 86 mil? A versão com câmbio automático, vendida a R$ 93 mil, tem fila de espera e seu preço sobe para R$ 100 mil no mercado paralelo. "O caso em tela, não trata de educação de escola e sim de educação de casa, aquela em que os pais ensinam que se deve respeitar os mais velhos." Ah sim, boa explicação, é a educação em casa…. Seja mais sério. Artigo 205 está no capitulo de educação, cultura e desporto. Não se trata de educação do nível onde "os pais ensinam que se deve respeitar os mais velhos", trata-se do dever de educar mesmo. Tanto que o artigo seguinte fala do ensino e acesso a escola. Nunca vi uma interpretação constitucional tão tabajara quanto o seu! "No brasil, quem trabalha de verdade, rala muito e na ótica assistencialista, para ter auxílio creche você deve ser um sem salário. Daí o grande índice de auxílios para os que vivem a toa." Na Holanda, o índice de a-toas que vivem às custas do trabalhador é muito maior. Um casal com filhos que não trabalha na Holanda ganha do governo €1.306,70, ou seja o salário mínimo. Isso obviamente além da educação e saúde gratuito. De acordo com seu próprio argumento, o a toa na Holanda pode dirigir um BMW. Na Holanda, quem está satisfeita com este valor não precisa trabalhar, não tem tempo máximo de receber o benefício, nem é necessário ter trabalhado anteriormente. Alem dos 1300 euros, ainda tem direito a auxilio aluguel. O grande problema no Brazil é onde é investido o dinheiro. Temos aqui no Rio a "Cidade de Música" (obra não está pronta, foi inaugurado 2 vezes já e já custo aos cofres públicos 565 Milhoes de reais). Temos a Maracana que já foi adaptada para os jogos Pan por 375 milhoes que está em obra que custará 1.250 bilhoes no mínimo, enquenato a saúde pública está caindo em pedaços. Dinheiro tem, mas simplesmente não está sendo investido em creches, escolas e hospitais. Esta sendo investido atualmente em estadios de futebal, velocidromos e piscinas olimpicas que serão esquecidos após os jogos.
Sven, cedrodesouza, nós somos todos socialistas, nazistas, defensores dos pobres e oprimidos, somos um bando de ignorantes! Esses discursos "mequetrefes", palavras que a maioria dos consulentes jamais ouviram na vida, é uma falta de entendimento enorme, porem cada um interpreta da maneira arrogante que desejar. Mas o caro colega "mequetrefe" gosta da discussão, e o importante é satisfazer o proprio ego, com elogios dos fãs! fãs que gostam de ouvir que a justiça esta ao lado deles, mesmo nós sabendo e com experiencia que nem sempre no direito de familia, o entendimento juridico favorece o coitadinho do pai que esta longe do filho, ou que a mãe só quer ferrar o cara, a educação dos filhos tem que ser na base da porrada,..enfim...não vale a pena perder tempo com tanta bobagem, e viva essas pessoas que fazem o nosso dia mais feliz!!!
Olá, sou professora de educação infantil e ensino fundamental a 15 anos, já vi diversos problemas de comportamento com as crianças, mas nunca vi suspender uma criança de 4 anos, já que a mesma não tem discernimento para entender no outro dia que ela está em casa devido ao seu comportamento inadequado. Quando ocorrem casos assim, costumo chamar o aluno em separado dos demais , para que o mesmo não se sinta constrangido, converso explicando que essa atitude não é correta, mostro para a criança a rotina diária da escola, o momento de ser realizada cada atividade, e se aquele momento é o de trocar de sala, assim como as outras crianças irão trocar , ela também deverá fazer o mesmo, tento acompanhá-la à nova atividade proposta para que ela veja que não era ruim. Mas se a criança estiver muito nervosa, espero ela se acalmar e depois volto a ter a mesma conversa, é claro que comunico aos pais o ocorrido , para que os mesmos possam reforçar a ideia de obedecer regras e sempre que percebo que a classe está muito agitada, paro tudo e converso sobre regras de convivência e comportamento. Posso afirmar que tem dado muito certo. Não posso falar-lhe de acordo com as leis pois não sou advogada, mas posso te ajudar como educadora, dizendo que quanto mais uma criança se sentir coagida e ameaçada, menos vontade de obedecer e participar ela terá, não estou dizendo que ela não deva ser corrigida, mas devemos procurar a melhor forma para ajudá-la a compreender o que ela fez de fato. Espero ter contribuído. Boa sorte!
Pois é Margareth, infelizmente tem uns mequetrefe aqui, que acham que uma criança de 4 anos tem total discernimento, e que cabe somente aos pais dar um corretivo, que o papel dos educadores dentro da instituição não tem que ser cobrado, voce tem toda a razão e bom senso, pois é dessa forma que vejo o melhor entendimento necessario para o desenvolvimento educacional de um grande ser de apenas 4 anos. Todos devem fazer a sua parte e cumprir com o seu papel, só que por incrivel que pareça a maioria aqui, só sabem detonar ainda mais com o sistema, pensam que professores no Brasil são todos péssimos, sem a menor qualificação para contribuir e muito menos para educação de uma criança! Parabéns professora! espero que os mequetrefes que se julgam a voz da razão, leia a sua resposta!
Sven,
Sua resposta caminhou para os motivos que levam ao entupimento do judiciário. Sobre o dever do advogado de evitar lides, concordo em gênero número e grau. Talvez seja por isto que neste caso eu seja contra que se leve esta situação ao Estado. Como pode ter lido, há vários defensores da lide. Aqui e em outro foros se fala muito em "levar na justiça" quando o que deveria ser utilizado é a mediação.
Ocorre que os consulentes, com ódio nos olhos querem sangue, e advogados que vivem deste ódio apoiam, incitam e se unem para lutar contra quem busca meios de evitar o ranço.
Sobre os outros motivos apontados, concordo com todos. Faltou dizer que o maior litigante do Brasil é o Estado, que adora perder e fazer precatórios. De uma forma ou de outra, isto não muda o fato de que nosso judiciário é mal pago. É ruim também, fora a falta de estrutura ainda existe a juizite (doença crônica), o tal "livre convencimento do juiz" que nada mais é do que uma licença para saltar as normas.
Mas o fato é que nosso judiciário já morreu, só falta enterrar.
Não desvirtuando do caso, insisto, porque é este o motivo do debate, repito, a mãe quer saber se pode acionar o conselho tutelar por conta de uma suspensão de seu filho. Se a suspensão foi correta, eu não tenho capacidade profissional para me manifestar (a menos que fosse um escândalo, advogados deveriam reconhecer sua incapacidade e deixar para quem entende).
Me parece que a senhora Margareth, tem muito mais traquejo e qualidade para falar sobre isto. Me manifestei sobre o que pra mim é um escândalo, uma mulher que não cuida dos filhos querer tomar providências inclusive judiciais (sim, é isto que o CT faz) contra alguém que está suprindo um dever que era dela.
A CF e nenhuma lei brasileira, em nenhum artigo tratam da incompetência dos pais em educar os filhos. Já me manifestei contrário a isto, uma vez que no Brasil não há requisitos para procriar, basta ter os órgãos sexuais ativos e se não pode cuidar dê-se para o Estado resolver o pepino.
Por conta desta lacuna, pais fingem não ver que seus filhos estão chegando em casa com bens que sabem que eles não teriam condições de ter, meninas estão na prostituição com a conivência dos genitores, crianças estão gritando, batendo e até matando professores em sala de aula.
Em um país que fala em redução da menoridade penal, chega ser um escárnio não falar em punição aos pais irresponsáveis.
Neste caso, tenho muito claro que a mãe, não educou o filho e não lhe ensinou as regras mais comezinhas das relações humanas. Hoje, ele grita com o professor e a mãe quer punir a vítima. Amanhã ele agride um colega, mais tarde mata alguém e a teremos mais uma "mãe zelosa" chorando na TV porque o Estado fez a sua parte e o prendeu, ou morreu em uma troca de tiros com a polícia.
Resultado, esta mãe é sempre vítima, nunca a culpada por não ter dado o minimo de educação para o filho.
Se o debate fosse a falta de estrutura de nosso país, os desmandos dos três poderes, a má distribuição de renda, e os altos salários dos deputados, eu também teria ainda mais coisas a acrescentar à sua lista, por ora, fico apenas com o fato de que uma mãe quer alforria para sua incompetência em criar o filho.
Ninguém que discorda do que eu e a Dr.a Julianna falamos se ateve a este tema. Tergiversam sobre a nossa capacidade intelectual, falam que somos ricos e cultos, logo não deveríamos estar no jus, até de nazistas nos adjetivam, mas se posicionar sobre a conduta da mãe, ninguém.
FJ Brasil
Vc disse certo: Cada um fazer a sua parte. Os pais de hoje querem que as professoras façam o papel de mãe e de professoras ao mesmo tempo. Querem que seja uma obrigação da professora dar EDUCAÇÃO no sentido de respeito aos demais, além da Educação do Conhecimento que elas já fazem bem, ainda precisam fazer o papel de pais e mães, de educar, repreender (isso ninguém aceita que elas façam!!) olha que coisa. A Escola é um lugar de conhecimento. Conhecimento de matérias da grade curricular principalmente, e de forma secundária educação como cidadão, noções de grupo, cidadania, ética, responsabilidade, digo secundario porque este tipo de base se deve ter em casa, desde a tenra idade. É uma base construída durante o crescimento da cça, afinal, se o caráter dela se forma e se molda até os 7 anos, se os pais não ajudam nessa base, que tipo de caráter essa cça terá? Mas hj em dia o povo acha que é obrigação das tias/professoras tbm! É uma participação para reforçar, o princípio deve estar dentro de casa. E Nazista não, FJ, esse substantivo é geralmente pra se referir a mim, só porque eu acho legal a idéia da eugenia. hahahhaha Abraço**
Margaret,
Em nenhum momento me posicionei se a atitude tomada pela professora é a correta. Sou só um advogado e acredito que pessoas como você têm mais capacidade para avaliar esta conduta. Me manifestei sobre o fato de que uma mãe flagrantemente descumpridora de seus deveres maternos decide denunciar uma profissional que está fazendo o trabalho que deveria ser dela, que é de orientar os filhos nas relações sociais.
Li seu relato e acho muito justo o que faz, mas sigo achando que escola é lugar de aprender o que não a casa não ensina. Quando professores passam a educar (comer de boca fechada, não gritar com os outros, respeitar os mais velhos, etc) é porque a família não existe.
Jogar esta responsabilidade para um professor é um absurdo. Isto está tão sedimentado no Brasil que passa desapercebido. Como não há punição para pais que não sabem dar este tipo de educação, ficam as professoras obrigadas a cumprir tarefa dupla.
Já disse outras vezes, no Brasil, ser um pai irresponsável é vantajoso. Há um caso de uma senhora farmacêutica que está acabando com as chances do menino ter contato com o pai e ter ciência da própria história. Desgraçadamente, nosso ordenamento não prevê nada de punição pra isto.
As pessoas se indignam mas todos sabemos que nada ocorrerá com ela. Até as pedras sabem que este garoto não terá uma vida normal. Sofrerá vários efeitos da conduta da mãe que com certeza irão comprometer sua capacidade de se relacionar com os outros, mas nada, repito, nada acontecerá com esta mãe, como também nada acontece com as mães dos menores que agridem, espancam e até matam professores em sala de aula.
Definitivamente esta visão brasileira sobre a inimputabilidade dos pais é um dos fatores que fomentam este absurdo. A seguir esta linha, os casos de agressões a professores e até de mortes, só tende a aumentar.
O que me suprrendeu no relato da consulente é que fica a cargo da própria criança de 4 anos tomar seu remédio (ansiolítico?) devido a sua hiperatividade.
Não seria o caso de alguém da escola ficar responsável por supervisionar isso, aplicando o remédio na criança? Será que essa mãe deixa a cargo do filho de 4 ANOS a administração de seu remédio tão importante para que ele tenha qualidade de vida e cesse as dificuldades de relacionamento decorrentes de sua hiperatividade?
Será que esta foi a primeira vez em que a criança ficou fora de controle?? Será que, sendo esta realmente a primeira vez, essa mãe não deveria repensar a escolha quanto a instituição que ela escolheu para ficar responsável por (e assim ajudar) seu filho de 4 anos??
Boa tarde aos colegas. Resumindo toda a história, como já disse, a consulente que era o mais importante no caso "lavou suas mãos" e saiu de cena, diante de tanta ignorância de pessoas que não foram aptas a responder sua questão, mas capazes e muito capazes de fazer julgamento de seu português errôneo e ainda mais dizer que a culpa é toda da criança. A credibilidade do site foi afetada, a credibilidade de nossa categoria também. Não acredito ser justo pessoas que se comprometem com o Direito chegar aqui e simplesmente dizer que determinada pessoa não tem aptidão para discutir sua opinião simplesmente pelo fato de escrever ou falar errado. Por isso estaremos sempre em um país onde há desigualdade, pois não há espaço para os analfabetos ou menos instruídos, pois não são capazes de defender suas idéias pois não estão de acordo com as formalidades exigidas pela grande maioria de nossa sociedade. Quanto ao Dr. Renato, admiro muito sua posição em querer defender a professora, a "pobre coitada" que se desloca de sua residência até a escola e é obrigada a aguentar malcriações e desaforos, tanto de alunos como de seus superiores, deixando talvez, seus próprios filhos para cuidar dos filhos de outros. Não está errado em defendê-la. Mas se esqueceu que no caso apresentado, não estamos falando de um rapaz barbado de 16/17 anos, estamos falando de um menino que sequer sabe o que está a fazer em uma escola. Uma criança que ainda não sabe que tem que sair da proteção de seu lar para conviver em sociedade. Um menino que está a aprender na vida. Desta forma, a punição foi sim injusta, pois não há como se punir tão severamente uma criança que, sequer terá noção de saber que não está indo à escola no dia seguinte ao ter gritado com a professora como castigo por ter feito algo de tão errado. Isso talvez poderia ter dado certo com uma criança um pouco maior, com 7 ou anos, mas nunca com um menino de 4 anos de idade. Não sou contra a punição, ela deve existir, mas como em nosso Código Penal, em que cada crime há uma punição, observando-se o grau de lesão, observando-se a conduta do agente, também deve ser pesada dessa forma um castigo dado para uma criança. Ou seja, não se pode punir um crime de homicídio com pena de multa, seria injusto não seria? Isso é o que se discute aqui. Não é se a pessoa que abriu o tópico sabe ou não escrever. Nem muito menos julga-la. Ela pode até estar errada, mas justificar sua resposta alegando que ele não é capaz de discutir determinado assunto por não saber ler ou escrever é um tanto quanto discriminatório, o que não poderia ocorrer vindo de uma pessoa com tão boa formação como o Sr. e além de tudo defensor dos Direitos, não dos fracos e oprimidos como disse, mas do Direito, a que todos nós fazemos jus, independente de saber ler, escrever, ter feito doutorado na Espanha ou não.
Para Julianna Caroline.
em todos comentários que já vi seu aqui no tópico do jus, você grossa na maneira que escreve e principalmente quando o tópico envolve filhos.
Creio que pq justamente não tem filho. Você pode não querer isso agora, mas em um único ano o pensamento pode mudar e você sinta vontade de ter filhos
só assim pra você ficar mais sensível quanto a esses assuntos.
não entendo como não sente vontade de gerar a sua propria continuidade no mundo, vai morrer e nao vai deixar ninguem aqui. deve ser muito insensivel para não sentir o minimo de vontade de ver crescer em seu proprio corpo um filho.
Ou vai ver você nao mereça mesmo receber um filho, pq coitada da criança, seria um castigo para ela.
Quanto a sua posição de ficar dizendo '' ah pq fizeram filho entao se nao tem creche '' a culpa disso não é de quem resolve ter filhos, e sim do governo falho de hoje E voce fala como se a culpa fosse da mae de querer ter filhos. a familia pode ter quantos filhos quiser é horrivel essa sua opinião de que nao se deve ter filhos pq hoje o mundo ta ruim, por favor!
Olha só o que voce diz, que pais tem filhos pra seguir a sociedade, ou pq parentes perguntam quando vem o bebe, nao sei se rio da sua cara ou se tenho pena de você.
Apesar de uma mente pequena, retrógrada, tacanha e preconceituosa como a sua Consultor de meia tigela não merecer minha resposta, eu a darei, em respeito aos demais que lerão suas palavras cheias de preconceito, cheias de razão de si mesmo. Espero que vc tenha no mínimo a mesma educação que eu em ler.
Eu não quero ter filhos. Nunca quis. Imagino que nunca vou querer. Quando digo isso, existem três reações de praxe. A primeira é quando a pessoa sinceramente não acredita. Ela não consegue conceber que exista alguém que não quer ter filho. Em uma espécie que nunca chegou a nenhum consenso, ela considera que procriação é o único deles, que sua opinião é compartilhada acriticamente por toda a humanidade. E, consequentemente, que minha opinião é impossível. Se digo que não quero ter filhos, é porque gosto de ser do contra ou quero chamar atenção. Ninguém pode realmente não querer ter filhos!
Sinceramente, não há arrogância maior do que considerar impossível que outras pessoas tenham opinião diferente da sua.
Se Você Não Quer Ter Filhos É Porque Odeia Crianças e Vai Pro Inferno!
A segunda reação é quando a pessoa já conclui de cara que eu não gosto de crianças. Ora bolas, quem disse isso?
Adoro crianças. Trabalhei com crianças. Conviver com crianças faz bem pra saúde mental de qualquer um. Crianças são o que fazem a vida valer a pena. Sua energia nos energiza. Lidar com crianças nos faz sentir mais vivos, em contato com o nosso tempo, por dentro das gírias. Eles nos lembram quem somos, o que fomos e o que nos tornamos. Ao mesmo tempo em que sua vitalidade e juventude ressaltam o quanto estamos velhos, eles também nos rejuvenescem. É uma delícia.
Contato com crianças é algo tão fundamental que não entendo como fazem essas pessoas que nem têm filhos e nem trabalham com crianças. Meu Deus, como teve ser terrível a vida de quem só tem contato com gente acima de 25 anos, chatas, previsíveis, conformistas, já meio mortas por dentro. Não gosto nem de imaginar. Mas, por outro lado, quanta gente vocês conhecem que gosta de cachorro e não tem cachorro? Ter cachorro envolve uma série de responsabilidades que vão muito além de um simples gostar de cachorro. É um compromisso muito sério, um compromisso pra vida toda. Se é assim com cachorros, imagine com crianças. Por mais que nos consideremos seres livres, estamos presos à amarras invisíveis que se apoiam na desculpa das tradições culturais. Ter filhos é uma delas. Por mais que estejamos vivendo num período em que preconceito com quem questiona o padrão nesse quesito começa entrar em processo de queda, muita gente ainda te olha como um extraterrestre quando você pronuncia as palavras: “Eu não quero ter filhos.”
Ter filhos sempre foi uma tradição muito cultuada e esperada na sociedade. Tanto é que um dos papéis principais de nossas mães e avós era parir e cuidar dos filhos. Além de cuidar da casa, essa era a função principal de todas as mulheres – muitas delas nem tinham o direito de questionar se queriam realmente ser mães. Esse comportamento se explica pois ele segue a ordem de evolução da natureza – machos caçam e espalham os seus espermatozóides para o maior número de fêmeas que conseguirem na vida. A fêmea aguenta o filhote no bucho, dá a luz, cuida da cria enquanto o macho sai em busca de alimento. Mas temos que ter muito cuidado ao criar conceitos tão importantes para nossas vidas, nos baseando na realidade dos outros animais. As pessoas não precisam mais se preocupar em reproduzir desesperadamente, porque já conquistamos nosso espaço como espécie e principalmente pelo fato que o mundo já está superlotado. Nossa realidade hoje é outra.
Não estou dizendo aqui que as pessoas devem parar de dar cria. Imagina. As gerações precisam continuar, a economia precisa de mão de obra jovem, criança é vida. Mas isso não significa que TODO MUNDO precise fazer isso. Só que algumas pessoas ainda não perceberam isso, e nem se questionam realmente se se consideram preparadas para colocar mais um ser no mundo, em questões financeiras e (principalmente) de sanidade mental. Sério. Tem gente que não dá conta nem da própria vida e quer mesmo ser responsável pela criação de uma outra, ou, nos casos mais dramáticos, de muitas outras. Fico me perguntando: se de repente não querer ter filhos fosse visto como uma escolha tão comum quanto não querer pintar as unhas do pé, quantas pessoas teriam escolhido resolver seus problemas primeiro em vez de envolver mais um serzindo neles? Ou seja, a questão não é não ter filhos – é ter o direito de escolher se quer tê-los, sem precisar prestar contas para um monte de gente. A escolha de querer ter filhos precisa vir de dentro (não só do chamado do corpo, mas também das condições da mente), e não de imposições sociais ou familiares. Assim como casar na igreja, ou morar junto, as pessoas precisam entender que a realidade de hoje é diferente, e que esses conceitos podem e devem ser revistos, para que sejam ajustados da melhor forma a realidade de cada um – hoje. Fazer as nossas escolhas em vez de ir pro caminho que o vento te leva, é a maior garantia de uma vida mais feliz e, o mais importante, com menos arrependimentos. Não se é melhor por se ser mãe ou pai! Não quero ter filhos e recuso-me a ser vista como menos pessoa por causa disto...! Com tanta adolescente a procriar, não vão precisar dos meus ovinhos para povoar a terra.