Primeiro de tudo ele tem que registrar a criança. Voce deve entrar com acao para que ele reconheca a paternidade, faca exame de Dna e registre a mesma. Somente apos isso é que ele tera direitos e deveres.

Tereza obrigada!Mas são estes 'direitos' é que eu tenho medo.E se a juiza ou juiz deixar que ele pegue minha menina para passar finais de semana?Eu tenho medo disso pq não tenho confiança.Ele é capaz de fazer isso pq sabe como eu sou, ele está com raiva, e vai querer se vingar na menina.Eu não quero briga, mas tambem não vou deixar minha filha sair com um completo estranho para ela, pois é isso que ele é para mim.

Renatinha. Feliz ou infelizmente, isso um dia realmente ira acontecer. Nao de uma hora para outra, mas as poucos ele ira conseguir direito a visitas com pernoite e assim poder leva-la para casa dele. Comecara com visitas na sua casa, depois com passeios curtos e depois com pernoites. Isso se ele exigir judicialmente.

Tereza, Mesmo ele demostrando publicamente não querer a criança continua tendo todos os direitos? Eu queria muito que minha filha tivesse um pai presente, mas essa situação me dá medo... ele poderia ver ela a qualquer momento menos levar minha menina para outra cidade. Infelizmente, sendo desta forma eu não sei se é o certo expor uma criança tão nova a uma pessoa que provavelmente só venha trazer sofrimento a ela.

Sim, continua com os direitos (apos registra-la).

Renata, infelizmente foi esse PAI que vc arrumou para sua filha.

Se somente agora vc está enxergando a realidade, vendo como ele é, pense bem no que vai fazer.

Não importa se ele dá escandalo, se ele rejeita a criança, não será um pedaço de papel que o fará um pai maravilhoso, e por mais que vc desejasse dar a sua filha um pai assim, nem sempre depende da mãe, por mais bacana que o cara seja a gente nunca sabe que tipo de pai ele vai se tornar realmente. Não adianta ficar fantasiando. A pessoa é o que ela é. As pessoas não mudam, elas melhoram ou pioram.

Se ele é do tipo irresponsável ou vingativo, se ele só entrou na justiça pra confirmar a paternidade forçado pela família, é porque ele não está querendo saber de nada! Ele odeia ser manipulado, pressionado, cobrado. É com esse tipo que vc vai lidar O RESTO DE SUA VIDA!!!!!

Portanto, pense bem.

Insula, Obrigada! Eu bem sei de tudo isso que vc está falando, por este motivo estou aqui buscando entender melhor se devo ou não entrar na justiça.Vejo muitas coisas na net e não consigo entender como a justiça vê uma criança como um objeto.Ela tem sentimentos e por este motivo não quero colocar mnha filha nesta situação de ser obrigada a ir para a casa de um pai que não a quer só para dizer que sou boa. Realmente foi o pai que escolhi e este sofrimento já basta para minha filha.

Renata, a justiça defende o direito do menor, apesar dos sentimentos (muitas vezes conturbados e beligerantes) de seus genitores .

Não é a criança quem visita o pai. A visia NÃO É UM DIREITO DOS GENITORES, mas do menor em manter contato com sua ascendência, sua origem. A Lei confere ao genitor o acesso a exercer esse direito. Deve o pai ir visitar o filho, não o contrário.

Além de que, se o pai não ingressa com ação para estabelecer um regime de visitas, se ele mesmo nao faz esse movimento em buscar o convívio do filho, de nada adianta a genitora fazê-lo, pois não se pode obrigar ao homem visitar o próprio filho.

E encerrando: nem o pai nem a mãe estão em condições de saber com exatidão dos sentimentos de seus filhos, como diz o ditado "o coração do outro é terra em que ninguém pisa", a criança, em qualquer idade, é um ser humano, uma pessoa, e como tal é impossível advinhar-lhe os pensamentos e sentimentos.

Uma coisa é certa, se o pai reconhecer o filho ele terá direito, independente de estar ou não pagando a pensão, em ter convívio com esse filho. No início visitando na casa da criança, depois fazendo pequenos passeios, saídas, pequenas viagens. Depois com pernoites. Mas as saídas e os pernoites não costuma acontecer antes dos 3 anos de idade, principalmente se o pai nunca conviveu com a criança. Tuo vai depender do nível de relacionamento que ambos construirão durante os meses e anos iniciais de visitas. E se a criança demonstrar algum problema em referência as visitas do pai sempre pode ser pedido um estudo psico-social que irá avaliar se as visitas estão sendo positivas ou nocivas a criança, avaliar como esse pai está impacto o menor.

Como vê, para tudo tem jeito. Mas é vc quem conhece esse sujeito, se ele realmente pode prestar para pai.

"e não consigo entender como a justiça vê uma criança como um objeto."

Sei, você quer muito que ele arque com os custos de pai, pague pensão, mas não quer que ele pegue a filha. Quer dizer, você precisa só do dinheiro dele. Esta justiça é muito asquerosa mesmo, fica tratando os filhos de gente muito boa como objeto.

... "...qual nome colocaria ..." "... minha filha ..." Filhos, realmente, são PROPRIEDADE das mães !!! ... o direito à paternidade é da criança. À mãe, resta a OBRIGAÇÃO na defesa desse instituto. Caso não a cumpra, pode vir a responder por essa omissão !!!

Não Renato eu não preciso de pensão, ganho muito mais do que ele e minha filha tem uma vida de princesa. O problema não é pensão!Ela tem direito a ter um sobrenome e conhecer o pai, se ele quiser. Eu queria tentar reolver as coisas para que no futuro ela não me culpe de ter afastado o pai ou que ele apareça se fazendo de santinho. O homem que namorei era um cara pefeito, maravilhoso que se transformou em uma outra pessoa e por este motivo tenho medo. Quando falo em ‘objeto’ é porque na minha cidade não tem psicologos no forum e muitas vezes o juiz toma certas decisoes que não acho correta para uma criança tão pequena.Como o exemplo de um rapaz que ficou uma noite com uma moça e o juiz deu a ele direito a levar a criança nos finais de semana e o menino era só um bb de 8 meses, hoje ele é uma criança sem referencia de familia e cheio de problemas.Antes de tudo sou mãe.Vejo muitos exemplos na internet e tenho muita preocupação, só queria ter certeza do que vou fazer para não me arrepender.Em primeiro lugar minha filha e no momento ela ainda não pode me dizer o que quer...

Consultor, Gostaria muito de falar 'nossa filha', mas o pai não demonstra isso eu me sinto no direiro de falar 'minha filha ' pq realmente é minha.Sei o que acontece se não obedecer, por este motivo estou tão preocupada se devo entrar ou não.Nunca pensei em afastar o pai dela, foi ele quem quis assim.Tanto que eu procurei ele varias vezes. Só queria entender pq eu entrando e demonstrando que ele não quer a filha como ja fez publicamente ele continua com os mesmo direitos, mesmo sendo só para me afrontar. Eu não estou pensando em mim ou nele mas sim em minha filha, sou psicologa e sei os danos que esta decisão pode gerar na vida de minha filha.Errada seria eu se nem estivesse ligando e quisesse usar ela para se vingar ou obter dinheiro, mas mesmo com tudo o que aconteceu eu quero PAZ!

Renata

Ele continua tendo direitos. Não, quem continua tendo o direito a paternidade é a cça. Por tanto, não dá pra impedir que ele seja o pai, quando ele quiser. Pois é um direito da sua filha tbm. Se ele é ausente, quando ela tiver 18 anos pode processá-lo por abandono, mas por enquanto, faça sua parte, não fale mal dele pra ela, etc. Vc como psicóloga, acha que foi ruim pro bb de 8 meses crescer com o pai por perto? Por quê? O que aconteceu na criação dele que o fez se tornar um menino cheio de problemas? Não é a convivência com os pais, Renata. É o exemplo que eles dão aos filhos, a influência. Se o pai ou a mãe são dois delinquentes, bem provável que o filho cresça igual, se espelhando neles. Provavelmente essa cça cresceu num ambiente sem nenhum tipo de base. Vc cria sua filha como uma princesa, que ótimo. Não deve ser a ausência do genitor que vai transformá-la em abóbora, tendo como mãe uma psicóloga que imaginamos ser uma pessoa bem preparada pra contornar certos problemas. Boa sorte**

Por favor, mais uma mãe que acha que fez o filho sozinha?!

Não importa se a mãe passou uma noite com o pai, pouco importa a relação deles, ele é pai e pronto. Você está negando à sua filha o direito de ter um pai, torço para que ela consiga se desenvolver mesmo assim.

Lipexisde, Não sou mais 'uma mãe que acha qe fez o filho só' tanto que estou tentando achar a melhor maneira. Importa SIM o que ele fez, pq é isso que me fez ver o quanto estava enganada com relação a ele e ter cuidado a tomar uma decisão que pode trazer sofrimento a uma criança.

Não estou querendo pensão e nem forçar ele gostar da filha.Só quero saber o que vai acontecer depois da minha decisão pois no momento quem decide por minha filha sou eu! Depois será a mim que ela vai culpar por ter aproximado ou não dele. Ele mora em outra cidade e eu me preocupo quando ele vai poder pedir para ela dormir na casa dele.E se ela não quiser?Ele depois vai dizer que sou eu que estou impedindo ele de ver?Por mim ele pode vir a hora que quiser ver a menina só não posso e nem quero obrigar minha filha a ir ou conviver com ele se ela não quiser.Mas se ele quiser obrigar?é nisso que penso! Quero paz e não brigas,nem disputa...Só tenho medo que ele queira usar a criança para me atingir juntamente com sua familia. Pelo exemplo que tive de familia, pai não é quem cria mais sim quem cuida e ama, isso ele não demonstra e eu não quero forçar, não por ele mais por minha filha. Existem mães boas e runs,pais bons e ruins só não podemos generalizar.Existe sim pessoas que querem o melhor para seus filhos...

Renata:

Ele um dia pode querer ver a filha e entrar com um processo para regularizar a situação, ele vai conseguir as visitações, a sua filha vai estar maior e pode ser muito mais difícil para ela a aproximação. Poderá tratar com ele de forma amigável e combinar visitações sem que ele leve a criança para posar na casa dele até que ela fique maior. Pelo que você falou, ele não é nenhum monstro, não negue à sua filha o contato com o pai.

Não quero negar a presença do pai. Só não quero ver minha filha tão nova tendo que ir para a casa dele longe de mim.Fico com medo dele usar a situação para me fazer sofrer.

Pois é, mas entenda que ele possui os mesmos direitos que você e a criança possui o direito de conviver com o pai. Você está sendo egoísta, pois não apresentou nenhum motivo coerente para ter esses "medos".

E bom, como já falei, vocês podem chegar a um acordo, como ela é pequena que ele faça inicialmente as visitas na sua casa. Com o tempo, quando ela crescer e se acostumar com o pai, aí sim ele poderá levá-la para posar com ele em alguns fins de semana. Conversem e cheguem a um acordo.

Não é egoismo. Um homem que só falta te bater quando sabe que vai ter uma filha mulher, que faz o mesmo quanto ao nome, que perde o controle facilmente sem motivo, que os pais dele do nada passam a ter perseguir e te tratar como 'a barriga', ameaçando de que eu vou ver por bem ou por mau.Isso é normal? É facil julgar, mas ninguem esta na minha pele para imaginar meu sofrimento.Se eu fizer e ele usar minha filha para me atingir?Se ele foi capaz de por uma briga nunca mais falar comigo e nem querer ver a filha falando a familia toda que ela é de outro homem penso que ele pode ser capaz de muita coisa. Se alguem tivesse ouvido os 'medos' daquela medica que não queria deixar a filha ir para a casa do pai,pois ela era quem mais conhecia ele e não um juiz, a filha dela não teria sido torturada e morta....entre outros casos!