Madrasta como lidar?
Amigos,
Minha questão é a seguinte. Me separei ainda grávida do meu segundo filho, foi uma barra mas já fazem 3 anos. A atual namorada do meu Ex foi a pivô da minha separação. Devido a isso claramente não poderia ter simpatia por ela. Mas por ser filha de pais separados tentei sempre ser o mais imparcial possível em relação as visitações do pai e consequentemente e ao contato dela com meus filhos. Permiti a visitação do meu pequeno (fora da minha casa) por algumas horas desde 3 meses. Permiti o pernoite com um ano (quando podia "segurar" até 2 anos). E ainda aceitei a visitação livre de ambos durante a semana. Tudo acertado em um acordo de visitação.
Pois bem, quando meu pequeno ainda não tinha um ano, pessoas começaram a relatar a falta de paciência por parte da atual namorada com meu mais velho o que levou inclusive a uma séria briga entre ela e a irmã dele. Fiquei muito mal. Na época meu filho mais velho chegou em casa dizendo que a "fulana" tinha brincado de bater nele. E claramente eu questionei o pai dele, que contou a ela. Que por sua vez passou a me enviar e-mails enormes me desqualificando como mãe e me ameaçando. Chegou a avisar a amigos em comum que estaria fazendo muay thai para me bater. Mas como as ameaças eram para mim, pouco pude fazer. E tenho tentado levar a situação de melhor forma possível mas sempre de olho. Como minha ex sogra procura sempre estar junto das crianças, tentei me apoiar no fato que a vó zelaria por eles. Pois bem, nesse último fim de semana meus filhos viajaram com o pai e a namorada (sem a avó) para emendar o feriado do dia dos mestres. Ontem, meu filho mais velho conta que ela disse para ele diversas vezes que ela gostava de mim, e que eu que não gostava dela. E que quando eles ficaram sozinhos ela colocou meu pequeno diversas vezes de castigo. Que pegava meu pequeno (hoje com 2 anos) diversas vezes que o colocava sentado sem poder se levantar. Não minto para meu filho, quando ele me pergunta se gosto dela, digo a verdade. Não não gosto, mas VOCÊ pode gostar se ela for boa para você.
Conversei com meu ex marido a respeito dos castigos, e ele disse que autorizou ela a castiga-los quantas vezes fossem necessárias.
Não concordo, sei que ela precisa impor respeito, não pode deixá-los fazer o que querem, mas o dever de impor "castigos" são dos pais. Ela já relatou dezenas de vezes para várias pessoas que não gosta de estar com eles e diversas vezes abriu mão de viajar por que meus filhos estariam.
Gostaria muito de judicialmente limitar o convívio dos meus filhos a fim de protege-los. estou de fato temerosa até onde esses castigos podem chegar. Deixar uma criança de 2 anos diversas vezes "de castigo" não está certo. Não sou louca destemperada, quero apenas zelar pela integridade física e psicológica dos meus filhos.
O que fazer?
Sim, isso que estou fazendo. Porém a gente sabe que o ser humano é safo. Mesmo que a visita seja assistida ela vai agir feito uma Santa. não é a primeira vez que ela age com descontrole e me preocupo pq ela não é uma pessoa sem instrução...ela é advogada. uma vez por ciumes do pai do meu filho ligou para minha familia inteira dizendo que iria jogar um documento meu na internet que iria me desmoralizar ao ponto de me mudar de cidade. que ia me colocar na cadeia e tirar a guarda do meu filho. isso tudo pq provei a ela que o marido dele ainda fazia investidas em mim. Penso que uma pessoa com um pouco de conhecimento, ainda mais em Direito, não deveria agir feito adolescente ameaçando as pessoas e atormentando familiares da ex do companheiro. para mim isso é total descontrole emocional...como mulher ela perde muita a linha, ja rasgou documentos...enfim, tudo em "defesa" a tal paixão dela. Esse é meu medo..."A paixão é a antitese da razao" como diz o codigo de etica da OAB. Ela não sabe separar as coisas e meu filho paga o pato.
visitante, eu nao tava respondendo sobre vc..tava respondendo a mea!
Eu não falo mal das mães das minhass entes, nunca! Meu esposo as vezes perde o controle e xinga as ex, mas eu sempre corrijo pra ele nao fazer isso na frente das meninas.
Como eu disse pra mea, o bom é levar num psicologo.. se for tiver ocorrendo alienação parental entra com visita assistida
Só acho que por ser uma relação complicada e com muitos sentimentos envolvidos é bom ter o parecer de um bom psicologo.. Como já aconselhei tem um bom forum sobre assuntos assim. Pra ex, enteado, pai e madrasta.
Ajuda bastante a entender conflitos assim e achar uma solução..
http://madrasta.forumattivo.com/f1-madrasta-enteado-pai-e-ex-esposa
Eu ja acho errado ela ser advogada do meu ex no processo de Alimentos, até pq o caso é parte de interesse dela também voces não acham? Ainda mais agora que ela espera um filho dele. Acham mesmo que ela agirá com racionalidade? Sei lá...enfim, dizem que ela pode fazer isso, eu sinceramente, não acho correto também da parte dela. Acho que tá toda errada!
Acredito que falar mal da mae pra crianca ou do pai para a crianca so quem sai prejudicado e a crianca, pois fica perdido. Pra minha enteada eu fui uma mae, hj nao sou mais pq a mae dela colocou a menina contra mim. Eu sou morena ja a menina e bem branquinha assim como a mae dela e ate a cor da minha pele.foi usada, que eu era morena q nao.era pra gostar de mim. E isso foi so o comeco. A situacao chegou em tal ponto que o meu marido chegou em casa chorando ontem, pq foi levar o presente do dia das criancas pra ela, e a menina disse que dele so queria o dinheiro, que ele podia levar aquele lixo de presente de volta. E issso eu sei que nao e coisa dela e da mae, pois a menina tem apenas 4 anos. Ele me falou q a partir de ontem ele so tinha um filho q so iria viver pra ele. Ia pagar a pensao e so, pois a menina pra ele nao existia mais. Ver ele falando isso me doeu, pois foi pelo amor, pelo cuidado que ele tinha com ela q me apaixonei por ele. Agora voces imaginam a dor dele em falar aquilo. Foi a segunda vez q o vi chorando, uma foi quando quase morri na minha gestacao e ontem pela dor da perda da filha.
De tudo que li, isso é o que mais me doeu aos ouvidos.
"porque é isso que essa madrasta é: UMA ESTRANHA"
Quantas e quantas vezes eu ouço da mãe de minha enteada, que não sou nada dela, que eu não respondo por ela, e que ela não me aceita na vida da filha.Meu esposo tem a guarda da filha a 2 anos e meio, e durante esses 2 anos e meio que cuido dela, me tornei mãe dela tbm, escolha minha e escolha dela e como mãe que sou, a mesma educação que dou a minha filha, dou a ela tbm, se é pra por de castigo coloco, se é hora de beijar eu beijo, tenho o mesmo direito que o pai dentro de casa, a mesma autoridade e é assim que tem que ser. Eu escolhi ter ela como filha, tratar ela como trato minha filha, e ela me escolheu como mãe. Recentemente a psicóloga que atendeu minha enteada trouxe aquilo que eu tanto esperava, que eu não sou uma estranha pra ela, que eu tenho o mesmo valor que a mãe tem, álias, até mais, ela se espelha em mim, me tem como referência, ela tem 2 mães, e não diferencia uma da outra, o amor e igual pelas duas mães. A mãe de minha enteada essa semana relatou a essa mesma psicóloga que não suporta me ver beijar a filha dela, que quando vai busca-lá aos domingos, quando ela está saindo de casa, eu dou tchau e dou um beijo no rosto dela, isso encomoda a mãe, ela disse que não suporta isso. Não quer que eu beije a filha dela. Queria que eu batesse então? queria que eu maltratasse? ela queria realemente que eu fosse uma estranha , que eu tratasse a filha dela com indiferença, ela preferia que a filha falasse mal de mim, ao invés de falar bem, ela preferia que a filha me odiasse ao invés de me amar. Existem casos e casos, e o que sempre vale é o bom senso. E nunca vou me esqueçer de uma frase do Grande Dr. Renato.
"O ser humando faz mal a quem mais ama, só pra prejudicar quem detesta."
"porque é isso que essa madrasta é: UMA ESTRANHA"
MSF F é uma pra mim é questão de ignorância, quanto menos instrução mais ignorante, há exceções já vi abastados fazer barraco inimagináveis por futilidade e já vi o pobre e humilde agir sabiamente com dignidade.
A frase do Dr. Renato é perfeita, parece que foi cunha para as relações de família.
Eu sou divorciada, tenho 2 filhos. Hoje já grandinhos. Na época da separação eram pequenos. Quando nos separamos, o pai das crianças, não fazia muita questão de visitas; no começo sim, mas depois de 1,2 meses, já não os visitava com tanta frequência. E passou a visitá-los a cada 1,2 meses, embora já houvesse sido estipuladas as visitas a cada 15 dias. De minha parte, eu também, nunca fiz muita questão da presença dele, mas também nunca dificultei nada. O nosso endereço sempre foi o mesmo, o telefone sempre o mesmo, ele pode ligar a hora que bem entender para eles, ele sempre soube do paradeiro das crianças, não ia, não vai, por opção dele. Hoje, vejo que foi a melhor forma de levar esse assunto, porque o pai das crianças nunca teve um relacionamento duradouro que se pudesse falar "fulana de tal é madrasta dos meus filhos", nunca. Sempre era uma companheira diferente. Ele sempre apresentou essas mulheres para as crianças. Eu sempre orientei que fosse quem fosse a mulher, eles deveriam respeitá-la e obedecer tanto ele quanto ela. Nunca tive contato com nenhuma dessas mulheres.Quando eles vão à casa do pai, sempre os questiono se foi tudo bem, se houve algum evento de que não gostaram, enfim... É assim há quase 10 anos. Não acho que meus filhos sentem que o pai fez alguma falta na vida deles, porque todas as raras vezes que ele quis participar de algo deles, foi bem recebido. De todas as outras, não participou porque não quis. E meus filhos são muito amados pela minha família, todos da minha família participam muito de todas as coisas deles. Então, creio que não fez falta. Nenhuma.
Será q não faz falta mesmo?? Ou será q eles foram "acostumados" com a situação e anestesiados em alguns aspectos?
Nem eu, nem tu.... soh uma avaliação psicológica pra dizer.
Tb não acho legal apresentar qualquer mulher aos filhos... acho q só qdo vira um relacionamento mais sério q deve ser levado aos filhos. Não sou santo, nem pretendo ser... mas rataria é rataria, nada a ver misturar.