Boa noite...tenho uma filha de 12 anos q mora com sua mae e padastro..estes evangelicos.. acontece que de uns tempos pra cá, estamos conhecendo a doutrina Espirita, e estamos nos identificando com suas crenças e modo de pensar e viver, enfim, estamos frequentando uma casa Espirita...acontece que nas semanas que minha filha passa comigo, ela tem acompanhado essa mudança, atraves das nossas leituras, dos livros q começamos a ler e tambem das nossas visitas as palestras na casa..claro que isso foi passado por ela à sua mae, onde a mesma a proibiu veemente de participar conosco desses encontros, pois essa casa é casa do diabo..., entao hj foi um dia que teria uma linda palestra, onde nos preparavamos para o encontro e notei na minha pequena uma repreensao muito grande em nos acompanhar, chegando ao ponto de pedir ate para deixa-la sózinha em casa..estranhamos, mas apos muita insistencia ela foi, pos nao tinha outra escolha...lá chegando, a criança nao queria entrar na casa, chegando a tremer, senti entao a seriedade da situação..acabei deixando minha esposa e retornei com a pequena para casa..trazendo junto nossos outros dois filhos, que frequentam e adoram ir ate a casa Espirita..enfim..chegando em casa, a pressionei para q me contasse o que estava acontecendo, foi ai que ela me disse que sua mae a havia proibido de ir a casa, e seu padastro a assustou ainda mais dizendo ser la a casa do diabo... Agora uma criança de 12 anos, na sua formação, escuta das pessoas a quem confia, como sua mae, que o seu pai esta frequentando e a levando a uma casa do diabo...por favor... essa mulher esta minando minha filha....como posso defende-la disso ?? agradeço

Respostas

58

  • 0
    P

    PAULO II Terça, 04 de março de 2014, 14h22min

    Nada, aproveite seu tempo com sua filha, demonstre a ela, amando-a cada vez mais, fazendo feliz o tempo que ela convive com você. Explique a ela que você não frequenta a casa do diabo, apenas tem uma convicção "religiosa" diferente da sua mãe. Afinal quem frequenta a casa do diabo não ama e não faz ninguém feliz. O seu amor com sua filha sua dedicação, fará com que ela entenda que você não é do mau. A questão na verdade, é que você intrinsecamente quer mostrar sua filha uma nova filosofia de vida, e ao mesmo tempo, mostrar a ela, uma discordância da "religião" da mãe.
    Acho que o mais correto a fazer, é amar sua filha unicamente, mostrar seu comportamento bom junto a ela com sua nova filosofia de vida, de tempo ao tempo e tudo se resolve. A justiça no seu caso, não é o melhor caminho, pois se você ganha sua guarda, a mãe terá também seu direito de visita e leva-la aos cultos, eu lhe pergunto; mudou alguma coisa ???
    Não mudou nada, apenas a guarda da criança, mas a crença ficou na mesma. boa sorte.

  • 0
    S

    smn Terça, 04 de março de 2014, 14h56min

    Gustavo, viva em paz e em amor.

    Medite nesta palavra, isto não é religião!


    Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá. O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará. Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor".

    I aos Corintios 13.1-8,13

  • 0
    R

    Rosdig Suspenso Terça, 04 de março de 2014, 23h02min

    SLPJ, olha o respeito!!!!!!!!!!

    Deixe de ser preconceituoso e fazer descriminação. Vc tem todo o direito de acreditar no que vc quiser, mas não tem o direito de se meter e criticar a fé alheia. O direito que vc tem os outros tmb tem!!!!!!!!!!!!!!!

  • 0
    N

    nevS Quarta, 05 de março de 2014, 9h30min

    "E até o mais ferrenho dos ateus reza quando o avião esta caindo."

    É como sabes? Já caiu dom avião e sobreviveu para poder divulgar este conhecimento?

  • 0
    E

    eppp Quarta, 05 de março de 2014, 12h00min

    nevs, achei ótima:

    ...Normalmente falaria para resolver isso no bom senso, mas o bom senso e religião normalmente não andam de mãos dados....

    Não sou advogado, ok? Entendo ser possível um processo por alienação parental, mas na prática não sei bem qual poderia ser o resultado. Sempre que envolve religião, o bom-senso tb é afetado nos advogadas e juízes. Gustavo, sugiro procurar um advogado. Pode ser que a simples ameaça de um processo mude a situação. Pode ser que o processo funcione. Mas tb pode ser que não... religião é um assunto bem complicado, sempre envolve paixões!

    Outra opção, que mencionaram acima, é "deixar pra lá" e mostrar como vc vive. Ela, com 12 anos, é pequena para tomar uma decisão que afronte o pai ou a mãe; já com 15 a 18 anos terá condições de escolher o próprio caminho mesmo com a oposição dos pais. Não sei se é a melhor opção, mas é uma boa opção.

    Cuidado para que essa relação, que já está azeda, que a mãe não cisme de impedir que a tua filha te visite. Aí o processo é muito mais fácil, mas certamente é pior para a tua filha.

  • 0
    P

    pensador Quarta, 05 de março de 2014, 14h09min

    Ao consulente:

    Difícil entender como alienação parental; a liberdade de crença supõe a liberdade em transmitir tal crença. Se a mãe não obriga a infante a seguir o culto evangélico, não vislumbro prestação jurisdicional possível para o caso.

    A mesma liberdade em transmitir a crença que a mãe possui, também possui o pai.
    Traduzindo: Não pode obrigar a infante a seguir o espiritismo, mas pode transmitir sua crença e deixar que a mesma decida quando for conveniente. Explique com calma acerca de sua opção religiosa. As atitudes irão convencer mais do que palavras.

    Saudações,

  • 0
    E

    Elisete Almeida Quarta, 05 de março de 2014, 15h21min

    E viva! Até que enfim uma luz ao fim do túnel! Nome: Pensador.

    Antes do direito vem o bom senso.

    Todos os filhos deveriam ser ateus até poderem escolher o que querem.

  • 0
    E

    eppp Quarta, 05 de março de 2014, 16h21min

    Pensador, discordo na medida em que a mãe diz que a igreja espírita é a "casa do diabo". Uma coisa é a mãe apresentar uma opção religiosa e mostrar que essa é a melhor opção, outra coisa é denegrir a opção religiosa do pai.

    A mãe não tem a aurotidade para impedir que o pai leve a filha a um culto diferente. Assim como o pai não pode impedir que a mãe leve-a à igreja evangélica.

    Elisete,
    ...Todos os filhos deveriam ser ateus até poderem escolher o que querem....
    Queria que meus pais tivessem te escutado! Tive que engolir muita bobagem por causa disso.

  • 0
    P

    pensador Quarta, 05 de março de 2014, 16h35min

    Prezado(a) eppp,

    Concordo que a mãe não tenha tal autoridade, nem o pai. Veja que a mãe não impede; a menor por si só não deseja ir (obviamente influenciado pela mãe). O pai pode também influenciar para que a filha não vá ao culto evangélico. Tudo é questão de bom senso.

    Veja que existe uma tênue fronteira entre a liberdade de crença e a ofensa às outras religiões. Devo confessar que não sei bem onde termina uma e começa a outra. O judiciário também costuma não se intrometer nesta seara complexa.

    Vou dar um exemplo:
    A mãe diz que o espiritismo é coisa do demônio.
    Mas, dizem que fornicar é coisa do demônio.
    dizem que A, B, C, D etc. são pecados.

    Ora, obviamente que tem o direito de acreditarem no que quiserem.

    Para mim, à primeira vista, está amparado pelo direito de crença. Inclusive de acreditar que a outra religião é do demônio.
    Veja que são todos acontecimentos (crenças) que fazem parte de uma metafísica.

    Assim como prometer que alguém vai pro céu. Tudo dentro da liberdade religiosa.

    Se afirmar que se cometem crimes na outra religião aí sim, seria algo a ser protegido pelo direito.
    O direito protege o acesso livre à questão metafísica, mas uma vez dentro, não vislumbro tutela possível.
    Imagine uma religião dizer que tem o maior deus, maior que da religião B. Imagine a religião B querer ir à justiça para que a religião A se emende porque B crê que seu deus seja maior que da religião A. Impossível.
    Como é que o espiritismo irá provar juridicamente que não é religião do demônio?
    Aliás como é que se vai provar que demônios existem?

    Infelizmente é assim.

  • 0
    S

    smn Quarta, 05 de março de 2014, 16h39min

    Me lembro do "jurist"

    Certa vez escreveu:

    "Me arrependo em não ter sido ateu quando criança"

    Que experiência boa pode ter um ateu a não acreditar em Deus>>> existe bom senso nisto?

    Que testemunho lindo ele pode transmitir ao ser humano?

  • 0
    S

    smn Quarta, 05 de março de 2014, 16h48min

    Ilustre pensador,

    Hoje o que mais vemos na telinha é o crime contra o animal, se uma pessoa bate e mata um cachorro pode responder por crime, concorda?

    Existe religiões que sacrificam e matam animais para oferendas, o que acha disto?

  • 0
    P

    pensador Quarta, 05 de março de 2014, 16h54min

    Olhando as postagens do ilustre slpj, me lembrei que tenho aversão ao proselitismo.

    Mesmo assim (e o munus do direito exige que assim seja), tive que fazer uma certa defesa acidental a uma genitora que é evangélica.

    Ossos do ofício.

  • 0
    E

    Elisete Almeida Quarta, 05 de março de 2014, 17h00min

    Ainda bem que emitir opiniões jurídicas não faz de ninguém um prosélito.

  • 0
    S

    smn Quarta, 05 de março de 2014, 17h01min

    Ossos do ofício porque ela é evangélica!

    Você não está sendo preconceituoso?

    E a pergunta anterior, não vai responder?

  • 0
    P

    pensador Quarta, 05 de março de 2014, 17h02min

    Respondendo ao ilustre slpj:

    Eu não acho nada. Nem é importante o que eu acho eu deixe de achar. O que importa é o direito.

    Existe a Lei 9605/98 que trata dos crimes ambientais - e, ali inseridos a proteção à fauna.

    Volto a afirmar que não existe direito animal ou do animal. Bens semoventes não são sujeitos de direito e sim objetos de direito. O que existe é uma tutela a direitos difusos coletivos em relação à fauna e, a proteção (no caso de animais domésticos) a um sentimento de aversão à crueldade humana.

    Fossem animais sujeitos de direito não haveriam abatedouros de bovinos, suínos e ovinos nem tampouco abatedouros de aves. Até pescar seria proibido.
    Obviamente continuam em atividade toda sorte de abatedouros, frigoríficos, pesqueiros etc. etc.

    Dito isto (e, tudo foi dito para chegar à resposta ao slpj), é legítimo o sacrifício de animais para oferendas, desde que comprovado ser parte de sua liturgia e, evitando o sofrimento desmedido do animal.

    Saudações,

  • 0
    P

    pensador Quarta, 05 de março de 2014, 17h05min

    Citando:
    "slpj
    05/03/2014 17:01
    Ossos do ofício porque ela é evangélica!

    Você não está sendo preconceituoso?"

    De maneira alguma. Nenhum preconceito há.

    Ossos do ofício porque a mesma pratica um proselitismo que pessoalmente desaprovo. Porém a defesa de um direito é maior do que a defesa de uma opinião (mesmo que própria).

  • 0
    S

    smn Quarta, 05 de março de 2014, 17h21min

    É muita ingenuidade sua comparar tal coisa!

    "Fossem animais sujeitos de direito não haveriam abatedouros de bovinos, suínos e ovinos nem tampouco abatedouros de aves. Até pescar seria proibido.
    Obviamente continuam em atividade toda sorte de abatedouros, frigoríficos, pesqueiros etc. etc."

    Estes animais são abatidos para consumo, dentro das leis que os controlam.
    ...................................................................
    Animais sacrificados para oferenda, são abatidos para apodrecerem nas encruzilhadas e trazerem mal cheiro ao ambiente.

    Como também é crime perturbar moradores com altos batuques e barulhos pela madrugada, ninguém reclama de nada, mas quando um culto passa um pouco das 22 horas, as pessoas chamam logo a polícia.

  • 0
    S

    smn Quarta, 05 de março de 2014, 17h26min

    Pensador,

    "Ossos do ofício porque a mesma pratica um proselitismo que pessoalmente desaprovo"

    Ela prega para que você se converta a suas crenças? porque "proselitismo"?

  • 0
    P

    pensador Quarta, 05 de março de 2014, 17h38min

    "slpj
    05/03/2014 17:21
    É muita ingenuidade sua comparar tal coisa!

    "Fossem animais sujeitos de direito não haveriam abatedouros de bovinos, suínos e ovinos nem tampouco abatedouros de aves. Até pescar seria proibido.
    Obviamente continuam em atividade toda sorte de abatedouros, frigoríficos, pesqueiros etc. etc."

    Estes animais são abatidos para consumo, dentro das leis que os controlam.
    ...................................................................
    Animais sacrificados para oferenda, são abatidos para apodrecerem nas encruzilhadas e trazerem mal cheiro ao ambiente."


    Ora, o reino dos céus é muito maior que o reino terreno e a infinitude da vida eterna muito maior do que a finitude da vida terrena.
    Se é lícito sacrificar animais para alimentar a carne, que é finita; não seria muito mais lícito sacrificar animais para alimentar o espírito que é infinito?

    Se a nossa carne consome carne por que não poderia a mesma também alimentar nosso espírito?

    (obviamente não acredito numa palavra que escrevi acima, mas este é o raciocínio).

    Quanto ao mau cheiro, é questão de saúde pública. Se fizerem dentro dos templos e houver descarte adequado etc etc não vejo problemas. Para o direito seria irrelevante; seria o exercício regular de cada liturgia.

  • 0
    S

    smn Quarta, 05 de março de 2014, 19h29min

    "Ora, o reino dos céus é muito maior que o reino terreno e a infinitude da vida eterna muito maior do que a finitude da vida terrena.
    Se é lícito sacrificar animais para alimentar a carne, que é finita; não seria muito mais lícito sacrificar animais para alimentar o espírito que é infinito?

    Se a nossa carne consome carne por que não poderia a mesma também alimentar nosso espírito?

    (obviamente não acredito numa palavra que escrevi acima, mas este é o raciocínio)"

    Então você gosta de postar falácias!!

    ...............................................................................................................

    "Quanto ao mau cheiro, é questão de saúde pública. Se fizerem dentro dos templos e houver descarte adequado etc etc não vejo problemas. Para o direito seria irrelevante; seria o exercício regular de cada liturgia"

    Ilustre pensador, você sabe muito bem como é feito este descarte>>É na encruzilhada, cachoeira e na mata. As pessoas para irem se divertir com a família em uma cachoeira, vai se deparar com um monte de despacho, e você e ninguém vai ser hipócrita de dizer que aquilo não incomoda, um monte de imundice espalhado nas pedras e na areia.

    A pessoa pode acreditar em que quiser e ter sua religião, mas não fazer estas porcalhadas em lugares públicos, que façam dentro de seus terreiros e respeitem as leis que são para serem cumpridas.

    É com dinheiro de nossos impostos que é feito a limpeza destas sujeiras que deixam para a Comlurb limpar.

Essa dúvida já foi fechada, você pode criar uma pergunta semelhante.