Mãe se acha dona do filho!!
Tive um filho com uma mulher que eu tinha um certo grau de amizade, a tal amizade colorida... Bom nosso filho nasceu prematuro e dei toda assistencia desde então. Ele já está com 10 meses. Mas meu problema é com minha "ex-amiga". A mãe de meu filho queria que nós ficassemos juntos mas não deu certo, nossos genios são incompativeis. Estou namorando uma moça e depois disso minha relação com a mãe de meu filho piorou muito. Agora ela está colocando empecilhos diversos toda vez que eu quero ficar com meu filho. Chegou a me dizer que o menino mora com ela e ela quem decide para onde o menino vai ou deixa de ir. Essa não é a primeira vez que nos desesntendemos e essa foi a gota d'agua para mim! Ela nunca permitiu o pernoite dele comigo, dizendo que o menino não pode ficar muito tempo longe da mãe. Quero saber quais as minhas chances no caso de guarda compartilhada? Afinal eu divido com ela todas as despesas da criança, nunca o desamparei. No caso da guarda compartilhada, posso pedir regulamentação de visitas? Gostaria de ficar com meu filho pelo menos umas 3 vezes por semana, isso é viável? Obrigado!
Peça a guarda compartilhada e as visitas. 3 vezes por semana pode até ser, mas pernoites somente a cada 15 dias, aos finais de semana, isso se ele não for mais amamentado no peito e vc conseguir provar isso. Ele é muito pequeno pra pernoites, mas creio que uma noite a cada 15 dias conforme as condições que citei antes, possa até ser viável, dependendo do entendimento do juiz e do MP e das alegações e provas que vcs apresentarem. Procure um advogado urgente para Oferta de Alimentos e regulamentação de guarda e visitação. Boa sorte**
Mas vc tem considerar as necessidades fisiológicas da criança, que mama com frequência... Assim como dito pelo Junior...será beemmmmm improvável o juiz determinar a guarda compartilhada..O que talvez vc possa sugerir são pequenos espaços de tempo durante a semana... Esse tempo, sugiro que vc seja raciona e considere a distância de tempo em que sua filha precisa do leite materno.
Guarda compartilhada exige:
- pais adultos;
- criança "independente", adaptada;
- mesma escola/creche;
- mesmas atividades;
- manter a rotina da criança;
- ...
Ou seja, tem de haver uma comunhão de esforços dos pais para a boa formação do filho, dividindo as tarefas e funções, sem prejudicar a criança.
Parece não ser o seu caso.
Além disso, nessa idade não é aconselhável por especialistas tal alteração.
É isso.
Cara, meu filho tem 10 anos.
Nunca tive bom relacionamento com a mãe, mas sempre convivi com meu filho pois ela morava com o pai dela, e com ele tenho ótimo relacionamento.
O pai dela se mudou uma época para uma cidade a 180km de distância e ela foi junto, eu não me esquentei, pq apesar da distância, sabia que estavam indo para uma casa maior, meu filho tinha cachorro, coelho, papagaio... fazia natação no mar, aulas de skate. Enfim, o pai dela, já aposentado gostava de se dedicar ao meu filho e nos falávamos diaramente, sempre que tinha feriadão o pegava, era distante, custoso, mas eu sabia que meu filho estava bem!
Ela brigou com o pai e resolveu voltar ao Rio, está morando numa favela com o marido, meu filho e o filho mais novo.
Eu prontamente me ofereci a pagar escola, transporte, curso de inglês e esporte. Mas pagando isso tudo seria impossível seguir pagando a pensão. Ela preferiu o matricular em um colégio municipal que eu posteriormente verifiquei ser uma total bagunça e consegui uma vaga num outro colégio municipal muito mais organizado.
O matriculei no curso de inglês e na aula de violão pq ele me pediu, ficando eu responsável por levá-lo as atividades e a pagar pro elas.
Conversei inúmeras vezes com a mãe sobre a guarda compartilhada, que ja estávamos de fato fazendo e que eu gostaria de regularizar no papel, pois oficialmente tenho apenas 1 fim de semana a cada 15 dias e 2 visitas de 30min por semana.
Como ela não quis ceder por acordo, entrei com um processo na justiça, pedindo a guarda compartilhada e o lar principal em minha residência.
Acontece que, desde que tomou conhecimento do processo a mãe vem travando sistematicamente nossa convivência. Me impediu de levá-lo ao curso de inglês (queria até tirá-lo), o tirou das aulas de violão apenas pq não queria que eu levasse, não permite que eu fique feriados com ele (nosso acordo trata apenas de dia dos pais/mães, carnval, páscoa, natal e reveillon, e aniversário).
Agora, já estou próximo a audiência e sinceramente, espero que ela permaneça com a mesma postura intransigente, evidenciando ao juiz a sua sede de poder e não o bem-estar do filho.
Reinaldo,
Assim como faço com meus alunos prefiro não ir direto à solução do problema. É preciso entendê-lo, é preciso entender como surge, sob pena de cortar galhos sem derrubar a árvore.
Claro que há um sentimento de posse feminina sobre os filhos, mas este sentimento só chegou ao patamar que hoje se encontra por conta de um asqueroso ativismo judicial e é este ativismo o alvo a ser atacado. Se você não der limites a seu filho a culpa pelo que ele se tornará é sua, como o judiciário sempre "largou de lado" a maluquice feminina, ele (o judiciário) é o culpado final pelo quadro atual.
Nunca existiu lei que desse preferência pra mulher em casos como o seu. Quem criou esta asnice foi o judiciário e, como os advogados do ramo de direito de família são em regra como o junior 19 (que nada sabem e repetem o que o juiz diz) o resultado é este.
Saiba que você brigará muito mais com o judiciário do que com sua ex. Quem criará teses malucas é a assistente social e a psicóloga, quem criará subterfúgios é o MP. Seu caso já trouxe nas respostas aqui, algumas destas asnices travestidas de coisa séria, senão vejamos:
É possível a guarda compartilhada com criança de 10 meses?
Não só é possível como é obrigatório. A lei vigente no Brasil diz que a "guarda será sempre compartilhada". No texto legal vigente a guarda é a compartilhada e a lei não fala nada sobre idade, amamentação, rotina de escola e outros patacoadas mais.
Existe uma única condicionante no texto legal que diz "sempre que possível". Uma interpretação básica do texto deixa claro que este "sempre que possível" quer dizer "sempre que ambos os genitores forem capazes".
E quando estes genitores não são capazes? Quando um deles está preso, um deles é dependente químico, etc, etc e etc.
Ocorre que alguns juízes decidiram mudar a lei e colocaram empecilhos que não estão na lei. Isto não é novo e não me canso de lembrar que este mesmo judiciário mudou a lei para dizer que mulher infiel pode ser morta pelo marido. Nunca existiu lei que autorizasse isto, mas o judiciário autorizou. O resultado é que até hoje homens matam mulheres porque acham que são donos delas. "Se o juiz disse, eu posso".
No seu caso alguns juízes disseram que se não houver harmonia entre os genitores não cabe a compartilhada. Isto não está na lei e juiz não faz lei, mas como eu te disse, o Brasil tá cheio de pseudo advogados que só repetem o que o juiz diz.
Felizmente o STJ (órgão máximo do judiciário em casos como este) já disse que isto não está lei (como se precisasse dizer) e é possível a compartilhada em casos de briga entre os genitores.
Mesmo com o STJ dizendo o contrário ainda há (poucos é verdade) juízes que assassinam a lei e dizem que não cabe a compartilhada em caso de briga, em caso de amamentação e outras baboseiras mais. particularmente nunca vi um juiz indeferir a compartilhada pela pouca idade da criança mas se existir é apenas um imbecil usando toga e dando milho pros papagaios de pirata que repetem o que eles dizem.
Para acabar de vez com esta bobagem o legislativo está reeditando a lei, agora para tirar a expressão "sempre que possível" (como se fosse necessário). Enfim, a lei não impede a compartilhada em caso de briga, em caso de amamentação, em caso de pouca idade, mas como o judiciário é tão feminista o legislador faz a lei de novo pra colocar as coisas no lugar.
E no seu caso? Cabe a compartilhada porque idade e amamentação não são impeditivos previstos em lei. Desafio a qualquer advogado a nos mostrar o texto legal que diz que menores em fase de amamentação não podem ter guarda compartilhada.
Sugestão? Siga com o processo e se o juiz negar, recorra porque estas maluquices são muito mais comuns em juízos de primeira instância. Via de regra em tribunais isto não se sustenta.
Saudações.
Pai Gente Fina,
Sou seu fã. É uma pena que em nosso país o Neymar seja mais "exemplo" que gente como você. Durante décadas o judiciário (um câncer maior que o PT) disse que mulher infiel podia morrer quando a lei não previa isto. Passado quase um século da primeira prisão do marido agressor ainda sofremos os efeitos desta permissividade asquerosa do judiciário. Ainda demorará outro século para que os efeitos das condutas justiceiras do judiciário acabem no caso das agressões a mulheres.
Será preciso também outros séculos para que as mulheres entendam que os filhos não são propriedades delas porque o judiciário sempre disse que sim. Isto só muda com muita luta e lágrimas de gente como você. O importante é não se entregar e se demorar muito, saiba que sua luta vai, no futuro, contribuir para que mais esta baboseira acabe.
Costumo dizer a meus alunos que nenhum político causou tanta dor à população do que os juízes quando se acham donos da lei. Pior, político pego saltando a lei é preso (demora, mas um dia vai), juiz pego saltando a lei se esconde no "livre convencimento do juiz" e nada acontece.
Recentemente se descobriu que 28 mil pessoas estavam presas irregularmente porque os juízes decidiram que iriam ficar presos. Sabe qual foia punição? Nenhuma.
Milhares de pais são privados de ter os filhos porque juízes disseram que não cabe compartilhada, sabe qual foi a punição? Nenhuma.
Os maiores canalhas deste país vestem toga e contam com uma imensidão de semi analfabetos que se intitulam advogados mas não passam de repetidores de asnices judiciais. Lute, lute muito, sofra se preciso for, chore se preciso for, mas não se curve pra esta corja travestida de gente séria.
Saudações.
Renato Casado
Para que tanta luta contra a natureza no judiciário? O segredo do mistério entre mães e filhos pequenos não está lá.
Em vez de luta, preguemos a paz entre pais e mães.
É preciso mudar, as famílias não devem viver na porta do judiciário, gastando seu rico dinheirinho, que deveria/poderia ser gasto com os filhos.
A solução é a conciliação.
Disputas na justiça só serve para movimentar as finanças na área. As famílias seguem com os processos e os mesmos problemas que os causam, no dia a dia.
