Na casa ao lado da minha tem um escritório. Eles tem um cachorro que late o dia todo. Já verifiquei e ele fica o dia todo sozinho no quintal cimentado e late quando vê que tem gente no escritório. Durante os finais de semana e a noite que o escritório está vazio, ele fica quieto. Nem parece que existe cachorro. Mas durante o dia ele late muito e acaba atrabalhando o sossego. Já estou ficando emocionalmente abalada, pois ele late, late, late. Se o cachorro late eventualmente, porque chegou alguém, porque tocou a campainha, porque viu um gato no telhado é compreensível. Mas latir a durante o dia todo com pausa de um minuto a cada 10 minutos de latido não é compreensível. Já conversei quatro vezes com os donos do cachorro.. Meu marido já conversou com eles 3 vezes. Minhas amigas que vem pra fazer meditação comigo já ligaram pedindo uma solução. Até agora eles não tomaram nenhuma providência. Hoje ele já latiu quase uma hora sem parar.

Quais os meus direitos? qual o procedimento nesse caso? Obrigada,

Respostas

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    Ricardo Veiga Terça, 22 de fevereiro de 2011, 18h53min

    o Carlos Alberto é um sujeito mal educado mesmo... justifica o seu direito de fazer barulho com a máxima que as cidades são barulhentas... é o reducionismo típico de um transgressor do direito do outro...
    não alimenta o papo com esse sujeito, não... deixa ele impor a sua lógica grosseira..

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    Dra. Maria Luiza Sexta, 25 de fevereiro de 2011, 15h34min

    Pelo que percebi em inúmeors foruns na internet, o latido de cachorro a noite não incomoda só a mim, são inúmeras as pessoas que não conseguem dormir e estão ficando com o sistema nervoso abalado e, consequentemente com a saúde debilitada por falta de um sono tranquilo, além da raiva que dá por saber que os donos destes animaizinhos pouco se importam pelo incômodo que causam.
    Li em uma reportagem da internet que o latido de cães chegam a 100 decibéis, quando o tolerável é 50. Este nível é superior ao som emitido por motos, vejam no link:
    http://beta.d24am.com/noticias/amazonas/latido-de-cachorro-pode-ser-mais-alto-que-barulho-de-uma-moto/13090
    Por este motivo, estou preparando um Projeto de Lei para apresentar a algum vereador que o queira encampar.
    Se eu obtiver apoio por meio de um abaixo assindo, tenho certeza de que conseguiremos, através de uma lei, fazer com que proprietários de cães sejam obrigados a educar seus animaizinhos de modo a que não latam no período noturno, impedindo o sossego alheio.

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    ADVOGADO ALEX Segunda, 28 de fevereiro de 2011, 15h24min

    Perfeito Dra. Maria Luiza... Acho que a Sra. deve incluir no projeto que o cães não devem latir inclusive se a casa de seus donos estiver sendo invadida por meliantes.
    Aproveita para incluir no projeto que as viaturas policiais e também ambulâncias, além do caminhão do corpo de bombeiros, não poderão andar com as sirenes abertas após as 22h.
    Não esqueça de incluir no projeto que os donos de casas noturnas serão responsabilizados por eventuais algazarras promovidas por seus clientes, na rua, nas proximidades de tais casas noturnas.
    Também deve ser incluído no projeto que as torcidas de times de futebol e afins não poderão comemorar títulos soltando fogos de artifício.
    Quem não consegue dormir com cães latindo, deve procurar um médico, pois certamente está com problema de insônia ou algo parecido... Meu vizinho tem um pastor alemão que vive latindo e eu durmo igual a uma pedra, toda a noite... Tambpem tenho cães que ladram à noite e nunca perdi o sono por isso... Na frente da minha casa também passa, durante a noite, várias ambulâncias com a sirene aberta, pois moro em uma rua que é caminho para hospital...

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    Carlos Alberto F. B. Quarta, 02 de março de 2011, 17h07min

    Ricardo Veiga

    Obrigado pelas palavras, cada um com o seu cada um!

    Obs: Se for proibir latidos dos cães, então que proíba a corrupção, fome, miséria, falta de moradia.....
    poderia ficar até amanhã enumerando várias coisas bem piores que um simples latido de cachorro, mas, tenho muito trabalho para fazer.

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    David 2 Sexta, 11 de março de 2011, 18h37min

    Resposta a(os):

    1. Senhores vizinhos revoltados de plantão;
    2. Senhores revoltados com animais;
    3. Pessoas que tem problema chatice crônica e intolerância aguda;
    4. Pessoas que não compreendem que existem pessoas que trabalham o dia inteiro e não podem controlar seus câes e nem largar seus empregos para fazê-lo;
    5. Pessoas que não compreendem que os cães são animais irracionais;
    6. Pessoas que acham que dinheiro para cirurgia de cordas vocais dá em árvore;
    7. Pessoas que acreditam que jogar fora um cachorro é como jogar fora um pedaço de papel.

    A toda essa classe de pessoas, respeitosamente, cito alguns trechos de uma das participantes do Fórum que serão bem esclarecedores e incômodos para cada um de vocês. Aí vai:

    "Para os que citaram o art 42 IV decreto lei 3688/41 estão equivocados.
    Trata o capitulo de paz publica (bem juridico tutelado pela norma) e cachorros no interior de uma residência, mesmo que latam não enquadram seus donos nesse dispostivo penal." (...) Sendo um crime de paz pública o sujeito passivo é a coletividade e não um único cidadão porquanto a dita vitima é uma só pessoa, em tese, conforme decisão em HC 85032/05 do i. Min Gilmar Mendes dso STF:

    O Presidente do Supremo Tribunal Federal em sede de Habeas Corpus 85032, 2a Turma, como relator em 17/05/2005, relativo ao Decreto Lei 3688, art 42 assim decidiu:

    " o bem jurídico tutelado é a paz pública, a tranqüilidade da coletividade, não existindo a contravenção quando o fato atinge uma única pessoa."

    Tal decreto lei não trata de crime e sim, no máximo, contravenção penal que no caso em tela sequer se configura.

    O elemento subjetivo do crime em tese é o dolo e não se pune, fosse o caso, a forma culposa.

    No Direito Penal a analogia não pode ser aplicada para criar-se figura delitiva não prevista expressamente, ou sanção penal que o legislador não haja estatuído pois fere o principio da legalidade o que é o caso em tela.

    Pelo princípio da culpabilidade ninguém será penalmente punido se não houver agido com dolo ou culpa, dando mostras de que a responsabilização não deve ser objetiva mas subjetiva, (nullum crimen sine culpa)

    Assim sendo o direito penal, conforme nos ensina Guilherme de Souza Nucci, doutrinador, desembargador do TJSP em seu livro Código Penal comentado, pg 44, 7a ed, ed RT, 2a tiragem:

    "O direito penal deve ser visto no campo dos atos ilícitos, como fragmentário, ou seja, deve ocupar-se das condutas mais graves, verdadeiramente lesivas à vida em sociedade, passiveis de causar distúrbios de monta à segurança e à liberdade individual. O mais, deve ser resolvido pelos demais ramos do direito."

    Assim há de se observar, por exemplo que:
    - em condominios verticais, prédios de apartamento, deve-se suportar o barulho do sapato do vizinho de cima que se locomove em sua residência;
    - em aréas indiustriais há de se suportar a poluição e o barulho o trânsito de ônibus e caminhões
    - em zonas estritamente residênciais há de aprender a conviver com latidos de cachorros, alarmes disparando, cercas eletricas disparando, câmeras de segurança pra todo lado porque necessários à segurança do patrimonio de cada morador e da coletividade.

    São casos que a jurisprudência entende como meros aborrecimentos e sequer ensejam danos materiais e morais em nossos tribunais. Tratam -se de transtornos diários inerentes do cotidiano de uma sociedade complexa.

    Luiz Flávio Gomes, jurista e penalista de abrangência nacional, abordando a teoria constitucional do delito no limiar do 3º milênio, atinente ao direito de pleitear-se impedir a persecução penal ilegítima, argumentou:

    “Quem não realizou um fato punível ou, em outras palavras, que realizou um fato que não é penalmente punível, não deve sequer ser “processado”. Resulta clara e inequivocadamente ilegítima a persecução penal nesse caso. Isso irá permitir que a defesa invoque e que o juiz reconheça, de pronto, a inexistência de fato punível. Mas, se iniciada a ação penal, deve ser trancada, via habeas corpus (falta de justa causa)” (GOMES, 2000).

    Quanto ao cidadão que diz que vai pedir danos morais, faça-nos um favor..

    O latido do cão de seu vizinho pode eventualmente te incomodar mas também pode afastar os miliantes da porta de sua residência protegendo seu patrimônio e a vida de seus familiares e a sua também.

    Você sequer é capaz de imaginar se tal possibilidade já não ocorreu mas é muito provável que sim visto que a facilidade de trânsito de pessoas e o contante cresimento da violência levam a fazer-nos crer que sim .

    Onde há grades há ladrões. Grade custa caro e ninguém as coloca para enfeitar a janela.

    Um cão gera custos a seu dono (limpeza, alimentação, veterinario, vacinas)...

    Como o cão não late a toa e esse é o unico meio que ele tem de se expressar há de se considerar seu latido como mero aborrecimento assim como, também, por exemplo, as festas que eventualmente ocorrem madrugada adentro ou a conversa mais alta de quem passa na rua.

    Absurdo foi a sugestão de envenenamento do animal porque isso sim é um crime de ação pública penal incondicionada.

    A Declaração Universal dos Direitos do Animal foi proclamada na UNESCO em 15 de Outubro de 1978 para defender os animais de toda forma de crueldade.

    No Brasil a crueldade em relação aos animais foi transformada em crime, segundo o disposto na Lei n º 9.605/98, chamada lei de crimes ambientais .

    O artigo 32 desta lei determina que: " Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa. § 1 °

    - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

    § 2° - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal. "

    Então matar um animal de forma tão covarde como envenenamento cidadão é crime e sua sugestão um completo disparate e desrespeito a vida do animal.

    Quem não ama um animal não ama a ninguém.

    Vocês gostariam que um desafeto de vocês colocassem veneno em sua comida porque não gostam do som de sua voz ou porque, eventualmente, sua existência os incomoda?

    Não, naturalmente que não.

    Quem são eles para decidirem se você tem o direito de viver ou deve morrer?

    Mas é isso que você está fazendo sugerindo um absurdo como este cidadão.

    Cita-se também o Decreto Lei 24645/34 (proteção aos animais) para que entenda de uma vez por todas que sua sugestão absurda e imoral a essa senhora de envenenar o animal do vizinho que a incomoda é crime, senão vejamos:

    "Todos os animais merecem viver de acordo com sua própria natureza, livres de serem feridos, abusados e explorados pelas mãos humanas.

    Os animais têm o direto de serem livres da crueldade e da exploração humana, merecem ser valorizados e muito amados.

    Ninguém pode alegar desconhecimento da lei art 3 LICC

    Notório e de conhecimento geral casos de cães que salvaram a vida humana, inclusive simples vira latas

    Segue um caso real associado a um cão e os latidos que salvaram a vida de uma criança:

    "Um cão salvou a vida de um menino de dois anos ao protegê-lo de uma queda de pelo menos dois andares.
    O pequeno Philip Redman Jr. saiu pela janela e correu pela laje do apartamento onde morava, seguido pelo cachorro Alfie na Filadélfia, nos Estados Unidos, de acordo com a CBS .
    Enquanto Philip corria de um lado para o outro, Alfie mantinha o bebê longe da beirada e latia alto e insistentemente para chamar a atenção.
    Um vizinho foi a sua janela para ver o motivo de tanta latição e após ter avistado a criança a salvou de uma queda mortal.
    "Eu vi o bebê passar pela janela e não acreditei, depois passou o cachorro", disse Tina Mitchell, vizinha da família.
    Philip fugiu enquanto os pais dormiam e empurrou um "chiqueirinho" para bebê que estava em frente à janela para poder sair.
    "Ele literalmente escalou a janela e saiu", disse o pai, Philip Sr.
    De acordo com Mitchell, o bebê parecia estar se divertindo muito correndo de um lado para o outro com o cachorro, que agora é o herói do bairro. "

    Outros cães lutaram contra animais selvagens para salvar uma vida humana em
    detrimento de sua própria vida.

    Protejam esses animais eles podem salvar sua vida ou de alguém que você ama.

    Dez pedidos de um cão ao homem

    1. Minha vida dura apenas uma parte de sua vida; qualquer separação de você significa sofrimento para mim. Pense muito nisso antes de me adotar.

    2. Tenha paciência e me dê um tempo para que eu possa compreender o que você espera de mim. Você também nem sempre entende imediatamente as coisas.

    3. Deposite sua confiança em mim, pois eu vivo disso e vou compensá-lo por isso mais do que ninguém.

    4. Nunca guarde rancor de mim se eu aprontar alguma, e não me prenda "de castigo". Você tem outros amigos além de mim, tem seu trabalho e seu lazer - mas eu só tenho você.

    5. Converse comigo. Eu não entendo todas as palavras, mas me faz bem ouvir sua voz falando só para mim.

    6. Pense bem como você, seus amigos e visitas me tratam. Eu jamais esqueço.

    7. Também pense, quando você quizer me bater, que eu poderia facilmente quebrar os ossos da mão que me machuca, mas que eu não lanço mão deste recurso.

    8. Se alguma vez você não estiver satisfeito comigo, porque estou de mau humor, preguiçoso ou desobediente, imagina que talvez a minha comida não esteja me fazendo bem ou que tenho estado muito exposto ao sol, ou que meu coração já está um pouco cansado e fraco.

    9. Por favor, tenha compreensão comigo quando eu envelhecer. Não pense logo em me abandonar para adotar um cãozinho novo e bonitinho. Você também envelhece.

    10. E quando chegar meu último e mais difícil momento fique comigo. Não diga "não posso ver isso". Com sua presença tudo fica mais fácil para mim. A fidelidade de toda a minha vida deveria compensar este momento de dor."

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    Ricardo Veiga Quinta, 31 de março de 2011, 10h03min

    o David 2

    4. Pessoas que não compreendem que existem pessoas que trabalham o dia inteiro e não podem controlar seus câes e nem largar seus empregos para fazê-lo;

    quer dizer q teu cao "tem direito" de ficar o dia todo latindo porque ele é irracional e voce nao está po perto para discipliná-lo porque voce está trabalhando
    ??
    !!

    Deus meu!
    nao dá pra dialogar neste nivel, ne... o sujeito já parte de um pressuposto permissivo e transgressor... justifica um erro fundamental... que é deixar um cao a merce do acaso... sem domesticá-lo e discipliná-lo.

    senhor David 2, o senhor é um obtuso cidadao.

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    ADVOGADO ALEX Segunda, 04 de abril de 2011, 15h24min

    David 2

    Parabéns pela belíssima dissertação.... Com certeza é uma lição de vida... E como diz minha esposa: "Sempre desconfie de quem não gosta de animais"... É a mais pura verdade... podem ver que quem não gosta de animais não tem muitos amigos, pois se trata de uma pessoa insuportável....

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    erpbr Quinta, 07 de abril de 2011, 14h59min

    Muito bonito... Mas será que você gosta tanto do seu cachorro assim? Quando você viaja deixa-o em casa trancado? E se acabar a comida durante a viagem? Seu desleixo deve ser arcado por todos?

    Antes de tudo, gostaria de esclarecer que gosto muito de animais, principalmente o meu cachorro. Por conta disso, ele mora em uma casa, com um amplo quintal para correr e brincar. Não faço com ele, o que não gostaria que fizesse comigo.

    Portanto, deixe de filosofia barata. Se o animal está latindo, é porque alguma coisa o incomoda. Provavelmente, algum mal trato.

    Se gosta do seu animal, deixe ele viver em um lugar próprio e digno, e não dentro de um apartamento incomodando os outros.

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    Cracel Quinta, 07 de abril de 2011, 23h07min

    Prezados Doutores,
    Estou com o mesmo problema e gostaria de pedir-lhes que se possivel me forneça um modelo de petiçao para ajuizar uma acao contra um vizinho, pois seu cachorro late em demasia.
    Muito grata
    Christiane
    [email protected]

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    ADRIANO 2011 Quinta, 07 de abril de 2011, 23h16min

    Esse n.O.M. Tem a razão, é educação do tutor. Aplique a lei sobre ele, são muitas a qual o juiz fará com que seu direito seja cumprido. Boa sorte.

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    Maria do Carmo Pedrosa Sexta, 08 de abril de 2011, 20h14min

    Falta bom senso a ambos os lados! Tanto daqueles que defendem o sossego, quanto daqueles que defendem o "direito" de latir...

    Tenho cachorro, mas pq moro em uma casa, cujo quintal é amplo e arejado. Minha cachorra late pouco, felizmente, nunca recebemos reclamação de nenhum vizinho.

    Acontece que vou me casar, sairei da casa dos meus pais para morar com meu futuro esposo em um apartamento. A vontade de levar minha cachorra comigo é IMENSA, vou sentir saudades dela, mas não tenho coragem, sabem porque?

    Pq respeito a tranquilidade alheia. Sei que em um apartamento ela incomodará muito o sossego alheio, e não desejo isso a nenhum vizinho meu, mesmo que isso me custe ver minha cachorra só em finais de semana.

    Amo animais, amo minha cachorra, mas tb amo o meu sossego. Por isso, optei por respeitar meus vizinhos, que assim como eu, tb amam o seu sossego.

    O q falta é política de boa vizinhança, bom senso, ponderação. Seu cachorro late muito? Entregue-o a um parente que more em um espaço maior. Seu vizinho tem cachorro? Pense se os latidos são realmente constantes ou é só um capricho.

    As pessoas tendem a olhar apenas o seu lado, têm medo de se colocar no lugar do outro, pq pode ser que venham a concordar com ele... Mas pare e pense: estou sendo individualista? Posso ser mais flexivo? Há saídas?

    Sou advogada e atuo em prol da solução, sempre. Procuro evitar demandas, que são caras, lentas e desgastam emocionalmente. Procurem sempre se colocar no lugar do outro. Costuma ser o primeiro passo para um acordo!

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    MadsonSucarelly Sexta, 15 de abril de 2011, 0h36min

    Tenho uns vizinhos que perturba a minha paz e tranqüilidade. Já conversei sobre o barulho com eles e com a dona da propriedade que alugou o imóvel para eles, mas nada foi resolvido e depois disso piorou. Dar a entender que eles fazem de propósito. São gargalhadas, som alto até altas horas da madrugada, muita bebedeira, palavrões e assim amanhece o dia. Tem uma janela que fica praticamente em cima de meu telhado e jogam pontas de cigarros, me deixando apreensivo porque chega a cair dentro de casa e com isso pode haver um possível incêndio colocando minha família em risco, jogam lixo e sem contar que perdi a privacidade dentro de minha casa. O que devo fazer a respeito? Quais as providências que devo tomar?

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    Carlos Alberto F. B. Sexta, 15 de abril de 2011, 11h50min

    MadsonSucarelly

    Faça um B.O

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    B.Ehrke Segunda, 16 de maio de 2011, 20h32min

    Recebi uma notificação de um vizinho pelo fato de meu cão, um labrador, latir incomodando-o, durante o dia, e ele quer dormir a manhã toda!Exigiu a retirada do cão caso eu não cumprisse o seu desejo. Somos dois idosos na casa (77 e 71), sozinhos, e o cão é dócil e nos serve de companhia e guarda, nunca saindo à rua, e nem ser ameaça a ninguém! Não saimos quase nunca, e o cão late apenas para alertar a chegada de alguém ou avisar-nos de algum estranho invasor. Ele dorme dentro de casa e não late à noite. Na audiencia de conciliação me foi determinado que não permitisse o cão de circular na área correspondente à casa do vizinho, até o meio dia. Reconheço que o tom de seu latido possa ser alto, mas só ocorre por poucos segundos ou minutos no maximo nas ocasiões descritas.
    Meu marido tem alzheimer e está agitado agora, com medo de alguma represália ou retirada de nosso leal amigo, e eu, com meus nervos abalados, impossibilitada de usar a área da minha propriedade como queira, para permitir que o vizinho durma num horário legalmente permitido!
    P.S: Nem por isso o cão deixou de latir como sempre!!!

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    Carlos Alberto F. B. Terça, 17 de maio de 2011, 13h34min

    B.Ehrke,

    O mundo está cheio de idiotas iguais ao seu vizinho, e minha dica é, se a Sra. se sentir ameaçada com alguma atitude dele, vá a delegacia e faça um B.O, nada mais justo, pois se ele se sentiu incomodado com o latido de um cão cuja raça é bastante dócil ( também já tive um labrador ) e levou o caso a justiça, faça a mesma coisa.

    Obs: Não podemos saber até onde vai o nível de maldade desse tipo de pessoa, que na maioria das vezes se aproveita da oportuniade para " cantar de galo " perante pessoas idosas, então, continue mantendo o seu cachorro dentro de casa para evitar um possível envenenamento.

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    B.Ehrke Terça, 17 de maio de 2011, 14h48min

    Grata pela resposta. Depois de ter recebido o BO e "sentença" ridículas, tenho mantido meu cão o mais longe possível dos limites com a casa do vizinho, para evitar maiores confusões. Fiquei mais observadora também, avaliando e comparando os sons normais da vizinhança e da rua e o latido do meu cão. Se o chatinho pudesse, teria que passar o resto da vida na Delegacia, fazendo BOs!!!rs.. De manhã, uma revoada de piriquitos invade meu quintal, e fazem a maior folia no meu cajueiro! Um galo, que por sinal pertence ao vizinho, dá seu bom dia às 3h da manhã! Cães que saem de suas casas latem por todo lado também! Enfim, são os sons maravilhosos da natureza que impera nesta cidadezinha em que vivo. Bem melhor do que sirenes de policia e ambulâncias, caminhões e outros sons usuais nas cidades grandes.
    Pensei sim em fazer uma denuncia por me sentir não só coagida por uma ordem descabida e sem base legal alguma, mas por também ter ficado abalada no meu precioso sossego mental. Tenho um excelente relacionamento com toda a vizinhança e esse rapaz veio me perturbar e encher de temores. Infelizmente, existem pessoas mal resolvidas, mal amadas, desajustadas que só se realizam pela brutalidade e pela intolerância.

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    Bruno G Segunda, 20 de junho de 2011, 21h28min

    Olá a todos,

    Já faz algum tempo que não venho aqui, e posso ver que a discussão sobre cachorros barulhentos continua de vento em popa.

    Como se vê, há muita falta de noção por parte dos defendores desses animais, que ainda acham que o 'outro lado' é formado por gente chata, mal amada, sociopata e outras tolices do gênero.

    Vamos deixar a hipocrisia de lado, minha gente? Se fossem apenas uma ou duas pessoas reclamando deste problema, estas até poderiam rotuladas como eu disse acima. Mas vejam a quantidade de cidadãos que estão tendo problemas com isso, atualmente. A internet está cheia de sites com relatos sobre a mesmíssima coisa. É muita, mas muita gente sofrendo com distúrbios do sono, estresse e mais uma lista grande de problemas, justamente por causa do quê? Por causa dos cachorros barulhentos, e nenhum outro bicho mais. Apenas os cachorros.

    Nenhuma destas pessoas 'odeia animais', como equivocadamente já alegaram aqui. Alguém já viu alguém reclamar por causa de outros animais de estimação como passarinho, peixe de aquário, bode, cabrito, iguana, porquinho da índia ou qualquer outro animal doméstico que alguém tenha em casa? Eu nunca vi. As reclamações são sempre de cachorros; que aliás talvez seja o motivo Número Um de brigas em condomínios. Todo síndico sabe disso.

    Há poucos anos atrás, de tanto me aborrecer com latidos, eu briguei com vizinhos (e nunca fui de fazer isso antes) por causa do barulho que seus cães faziam, e três cachorros foram embora daqui. Já comentei isso aqui, no ano passado. O estresse foi tão grande que me custou uma gastrite e uma pequena úlcera, sendo tratadas agora com cuidado. Meu próprio médico disse que trata de muitos pacientes com o mesmo mal, causado, em grande parte das vezes, sabem pelo quê? nada mais, nada menos, que barulho de latidos dia e noite, vejam só. A coisa deixou de ser mera 'frescura', como muitos cachorreiros querem, para virar algo real, que traz danos de verdade à saúde. Agora, por causa de uns (vou evitar adjetivos aqui) bichos irracionais de m.... eu sou obrigado a seguir dietas rigorosas e me submeter a exames sistemáticos. Está certo isso?

    E caso alguém questione, eu nasci, fui criado, e moro em grande centro urbano. Estou mais do que habituado com os barulheira que uma cidade grande proporciona. E isso nunca me incomodou e nem tirou o meu sono.

    Mas cachorro é outra história. O barulho que provocam se sobrepõe aos demais, mesmo no horário de grande movimento na rua. É raro ficar 5 minutos sem ouvir cachorro latindo, e isso é pior ainda naqueles dias tranquilos, quando você está a fim de relaxar e ler um livro, ou curtir um filminho com a mulher. Não me refiro a um latido ou outro de vez em quando. Isso não incomoda ninguém, em nada. Estou falando daqueles cães que latem e uivam por horas a fio sem parar. O dia inteiro, todo dia, de dia ou à noite. Aí já é demais... Não há paciência que aguente este inferno. E quando a gente pensa que eles vão fazer isso por 12 ou 15 anos até morrerem, a coisa fica séria!

    Para evitar o agravamento do meu problema, passei a dormir com as janelas totalmente fechadas, ligo o circulador (até mesmo no inverno!) para abafar qualquer ruído extra, e ainda ponho plugues de ouvido, bem apertados. Tudo isso apaga 99% dos ruídos. O único barulho que passa é justamente o latido do cachorro execrável que vive no prédio ao lado. E isso me faz acordar toda noite. Agora me diz: isso também é frescura, chatice, ou algum outro desvio de comportamento meu? É minha culpa não ser surdo? Estarei errado por ter um estúdio de trabalho em casa, onde preciso usar o cérebro para cumprir minhas obrigações profissionais, e a toda hora interromper o que estou fazendo para botar plugues no ouvido e aumentar o rádio? E por causa de um...'cachorro'?

    Que tal se eu também tocasse uma sirene bem alto na cara desse bicho, toda vez que ele latisse? Se o cachorro se assustasse e ficasse nervoso, também iriam dizer que ele é fresco, chato ou anti-social? Ou eu iria preso por perturbar um 'animalzinho indefeso'?
    Ou será que um animal tem mais direitos que um ser humano? Eu preciso trabalhar para viver, ele não. Será ele quem vai pagar as minhas contas, então?

    Quero ver alguém responder, sem cair na grossura típica dos defensores dos bichos.

    Precisamos de leis urgentes, e firmes, sobre esse problema sim. Antes que vire um caso de saúde pública ou antes que comecemos a ver a matança indiscriminada da crescente população canina. O que vier primeiro.

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    Carlos Alberto F. B. Quarta, 29 de junho de 2011, 11h43min

    Bruno G,

    O grande problema não está nos cachorros e sim, em seus donos que os largam dentro de um apartamento para ir trabalhar voltando só a noite e o animal acaba sentindo saudade, daí vem os latidos insistentes.
    Outros cachorros acabam latindo por latir mesmo, não são educados pelos seus donos, eu costumo dizer que o cão é o reflexo do seu dono.
    Infelizmente nem todo ser humano tem a capacidade de cuidar de um animal de estimação, pois um ser irracional não pode cuidar de outro.

    Deveria ser criada uma lei ( severa ) que puna o dono do animal.

    É por isso que eu digo: Quanto mais eu conheço os humanos, mais eu gosto do meu cachorro.

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    Bruno G Quarta, 29 de junho de 2011, 22h09min

    Carlos Alberto,

    Desculpe, mas quem late são os cachorros e não os donos.

    É fácil dizer que a culpa é dos donos, que o bicho está triste, ou qualquer outra explicação que tente justificar todo esse estresse, mas o X da questão é que cachorros continuam importunando de qualquer maneira, sejam seus donos omissos ou menos omissos.

    Se este bicho já é chato por natureza, então por que abarrotar os prédios com ele?

    O que está acontecendo de uns 15 anos para cá é uma super oferta de cachorros pelas pet-shops, que descobriram um grande filão ao vender cachorro baratinho, ou até dá-los de graça a quem passa, como eu já vi acontecer aqui perto. Pet-shops não ganham dinheiro vendendo o animal. Ganham, isso sim, com a venda garantida de ração e acessórios durante muitos anos, para a fiel clientela.

    Como a grande maioria da nossa população é ignorante e sem a mais remota noção de civilidade e respeito ao próximo, levam a cachorrada para dentro dos apartamentos e dane-se se os bichos levam os vizinhos à loucura, latindo noite e dia sem parar.

    Concordo plenamente com você, sobre uma lei severa que puna o dono do animal. Qualquer coisa que ajude a reverter o problema, está bom.

    E cuidado com a frase que você citou, meu amigo: muitos a imputam como sendo de Adolph Hitler. Se isso for verdade, é alguém de quem não queremos como exemplo de vida, não é?

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    C

    Carlos Alberto F. B. Quinta, 30 de junho de 2011, 11h46min

    Bruno G

    Antes de mais nada, reafirmo a frase: " Quanto mais eu conheço os humanos, mais eu amo o meu cachorro".
    Obs: Não sou Nazista, apenas gosto dessa frase.

    Desde quando Pet shop vende cachorro barato? Se para você R$ 1.500,00 OU 2.000,00 reais ( dependendo da raça ) é barato, parabéns, você está bem de vida.

    Nunca ví um Pet Shop oferecer cachorro de graça. ( acho que nunca verei isso )

    Realmente, quem late é o cachorro, mas se o dono der educação, carinho e atenção, com certeza o animal ficará calmo, a não ser que alguém invada o seu território como por exemplo um ladrão.

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