Dr(o) Olizes uma liminar como essa , poderia ser usada, para garantir o direito de um candidato contra-indicado injustamente, em proceguir no concurso, até que os danos moarais e materiais sejam reparados?
* Outra situação andei analisando alguns materiais sobre o PMK, e vejo muita coisa subjetiva, quando se fala em dados obtidos de amostragem, que comparação eles utilizam para definir que esse ou aqulele candidato tem um perfil adequado.
"quem é o grupo de referencia"
será que seriam os proprios psicólogos?
outras coisa importante que li, que acho importantes muitos refletirem e verem que esses exames estão cadia que passa, sendo uma farsa para contra-indicar pessoas capacitadas.
veja o que MIRA y LÓPES mãe do PMK no Brasil diz sobre o assunto;
O autor se atém a uma discussão
sintética de como se processa o funcionamento do
psiquismo humano. Ele parte teoricamente da infância
à juventude, até o adulto, colocando em evidência
elementos psicológicos presentes nas fases do
desenvolvimento de cada um de nós e discutindo o
papel dos mecanismos de defesa, tais como a projeção,
a racionalização e a negação. Entende-se bem que só o
conhecimento efetivo do modus operandi do ser humano
psicológico permite ao jurista ter uma visão ampliada
do ser humano, que vai muito além do corpo físico e
biológico, mas que se compõe de uma alma; o qual
representa uma rede associativa de significado
simbólico que o indivíduo constrói mentalmente sobre
si mesmo e o mundo que o cerca.
Então vejamos, seria só as folhas a serem analisadas como um todo e os testes coletivos, para se chegar a uma conclusão de que , aquele ou outro sujeito não serve para tal profissão.
O que vejo é o seguinte,
Comerciante acusa militar de espancá-lo
Marcos Avellar
Um comerciante de Funilândia, na Região Central de Minas, a 81 quilômetros de Belo Horizonte, acusa um cabo da Polícia Militar de tê-lo espancado da noite de terça-feira até a manhã de ontem no município.
De acordo com Fabiano do Vale Ribeiro, de 33 anos, seu drama começou às 20h de terça-feira, com uma abordagem policial no Centro da cidade, em frente a um posto de gasolina. Ele estava dentro do seu carro, estacionado no local, quando o militar, que se identificou como cabo Paulo, pediu os documentos pessoais e do veículo, um VW Santana Quantum. Ribeiro diz que entregou os documento de identidade e do carro, mas se negou a apresentar a carteira de habilitação, por estar apenas estacionado e não em movimento.
“Foi quando os problemas começaram”, revelou. Segundo ele, o policial o acusou de um assalto a um motel em Sete Lagoas, que fica a pouco mais de 30 quilômetros de Funilândia, em que o mesmo carro teria sido usado para a fuga. “De lá, fui levado para Sete Lagoas, onde fui espancado”, garante.
O comerciante mostrou um corte no supercílio e hematomas na coxa esquerda como prova das agressões físicas, além de a roupa estar suja de sangue. Ele ainda reclamou de forte dor nas costas. “Apanhei muito com cassetete”, denuncia. Fabiano Ribeiro foi liberado às 7h30 de ontem, depois que conseguiu avisar a família, que contratou um advogado. Ele ainda acusa o policial de ter ficado com R$ 390 e três cartões de crédito que lhe pertencem. “O cabo Paulo dizia que ia ficar com o dinheiro para amenizar o meu coro.”
O comerciante não tem passagem pela polícia e fez exames de corpo de delito, apesar de temer represálias dos policiais pela denúncia.
O Estado de Minas procurou o comando do 25º Batalhão da PM, em Sete Lagoas, responsável pelo policiamento em Funilândia, mas não encontrou ninguém para falar sobre o assunto. A informação era de que ontem não havia expediente a partir das 13h no batalhão e que não havia como localizar os responsáveis pelo comando ou pela assessoria organizacional.
NOTA: notícia publicada no jornal ESTADO DE MINAS, caderno GERAIS, quinta-feira, 06 de agosto de 2009.
COMENTÁRIO: as marcas da infâmia
"A minha educação estúpida não admitia que um ser humano fosse batido e pudesse conservar qualquer vestígio de dignidade." (Graciliano Ramos em Memórias do Cárcere)
Enquanto a mídia publica bate-boca dos políticos, conflitos internacionais, futebol, moda, vida de artista, resumo de novelas, receitas culinárias e todos os detalhes do acidente com o Felipe Massa lá na Suécia, ela se lixa para a TORTURA que rola solta no país, e, principalmente, em Minas Gerais. É uma conduta medieval.
De vez em quando, um jornal se propõe a publicar a notícia acima, mas jamais na primeira página como deveria um fato tão infame, assim como também não dá continuidade do que foi apurado pelas autoridades. Conclue-se, é óbvio, que nada foi apurado. Mas caberia à imprensa noticiar que nada foi apurado.
Imagine isso na França ou na Grécia, que quase foi ao chão em revolta contra a morte de um jovem por um policial.
No Brasil, a tortura é cultural ou melhor, institucional, pois é praticada por agentes do estado e camuflada pelas autoridades. As exatas autoridades encarregadas pela Carta Magna de proteger os "insignificantes direitos do cidadão comum", como classifica Graciliano Ramos.
Que se pode esperar de um país onde o ser humano não tem ao menos o direito de não ser torturado? Já ouvi autoridade dizer que espancar não é tortura. São fatos normais. Espancar um homem até vazar sangue pela boca, nariz, moer seus órgãos internos, levá-lo à morte, é normal.
Que espécie de seres humanos somos nós? Que espécie de civilização somos nós que ainda chamamos a isso "estado de direito"?
E temos um enorme organismo de justiça! Que justiça? Uma justiça que não serve nem para bicho.
Fico pensando: como dormem as autoridades mineiras? Como dormem um juiz, um promotor de justiça, um comandante da polícia, um delegado, que sabem do sangue que desce de corpos torturados e indefesos?
E o governador Aécio Neves, como dorme? Ou vai nos fazer acreditar que não sabe, que em seu palácio não chega o cheiro de sangue e da morte e não se ouve o grito dos torturados?
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Art. 5º da Constituição Federal, III
Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
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Art. 144, parágrafo 6 da CF
§ 6º - As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.
AI ME PERGUNTO COM TANTOS DESDÉNS, ESSES EXAMES NÃO ESTARIAM CONTRÁRIANDO SEUS PRÓPRIOS PRINCIPIOS, POIS SE O FATO CITADO ACIMA FOR VERDADE , COMO QUE UM POLICIAL DESSES PODE ESTA NAS RUAS, ENQUANTO OUTROS QUE TEM JUSTA COMPEENÇÃO DAS COISAS SÃO CONTRA-INDICADOS, E OUTROS , COMO NESSE CASO VIVEM MATANDO PESSOAS, O QUE A PSICÓLOGIA DA PMMG, TEM A DIZER SOBRE SEUS POLICIAIS, O QUE A PSICÓLOGIA TEM A DIZER SOBRE ESSES EXAMES, O QUE NA VERDADE ELE É, O QUE PRECISA SER FEITO PARA MELHORAR ESSAS APLICAÇÕES E CONTRA-INDICAR DA FORMA CORRETA SEUS MILIANTES, NÃO FAZER COMO OS MESMOS VEM FAZENDO, UM PM MATA UM DEPUTADO, VAI CULPAR QUEM???
A PSICÓLOGA, COITADINHA, OU O ESTADO QUE O DEU LIMINAR, MAIS O QUE DIZER DOS ELEMENTOS QUE MATAM AS PESSOAS INOCENTES E ESTÃO USANDO A FARDA DA POLICIA MILITAR DE MINAS GERAIS E OUTRAS INSTITUIÇÕES, O FATO É QUE, O SER HUMANO ELE PINTA O SEU PRÓPRIO INFERNO, E NOS INOCENTES NOS QUIMAMOS NELE, POIS ME VEJO NO INFERNO NESSE MOMENTO, TUDO POR CULPA DE PESSOAS QUE SÃO INESCRUPULOSAS COMO POLICIAIS QUE MATAM, PSICÓLOGAS QUE SÃO IRRESPONSAVEIS E NÃO SABEM, OU VIVÉM DE MANUAL , EM VEZ DE ANALIZAR OUTROS FATORES, OU SEJA TUDO ISSO, É O PRINCIPIO QUE LEVA A ACHAR E CONSTATAR QUE ESSE EXAME É UMA ABERRAÇÃO, E PRECISA URGÊNTEMENTE SER MELHORADO, PARA CONTRA-INDICAR AS PESSOAS CERTAS E NÃO CRIAR DUVIDAS SOBRE AS PESSOAS QUE VERDADEIRAMENTE DEVERIAM USAR A FARDA DA POLICIA MILITAR ISSO VALE PARA OUTRAS POLICIAS TAMBÉM.
UM EXEMPLO DE IRONIA DO DESTINO FOI NA BAHIA, QUANDO MAIS DE 800 CANDIDATOS FORAM CONTRA-INDICADOS NO EXAME PSICOLÓGICO.
E AI ME PERGUNTO, O QUE HOUVE ,O QUE ACONTECEU, ABSOLUTAMENTE NADA. TODOS ESTÃO TRABALHANDO NAS RUAS, ONDE ESTÁ O ESTADO PARA RECORRER E PROVAR QUE REALMENTE TODOS ESSES CANDIDATOS FIZERAM UM EXAME PSICOLÓGICO, COM TODOS OS PROCEDIMENTOS LEGAIS, O ESTADO NÃO RECORREU , O CASO FOI ABAFADO , OS PSICOLÓGOS TIVERAM QUE ENGOLIR O SEU PRÓPRIO VENENO, NÃO POR QUE ELES NÃO QUERÉM, É POR QUE TODOS ELES SABEM QUE ESSE EXAME FAZ PARTE DO MOMENTO DE CADA UM, E A PROVA MAIS QUE CONCRETA, QUE ELE É SUBJETIVO, E PRECISA SER MELHORADO.