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Trabalho escravo no esporte

Trabalho escravo no esporte

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O escravo é distinguido do servo, do cativo ou do condenado (condições vizinhas na exploração) pela ausência de personalidade jurídica própria. Isso ainda é presente na sociedade do século XX, e ocorre em setores ainda menos esperados, como no esporte.

RESUMO:

A escravidão é a condição de um indivíduo privado de sua liberdade, que se torna propriedade, explorável e negociável como bem material, de outra pessoa. Definido como uma "ferramenta animada" por Aristóteles, o escravo é distinguido do servo, do cativo ou do condenado (condições vizinhas na exploração) pela ausência de personalidade jurídica própria. Infelizmente, isso ainda é presente na sociedade do século XX, e ocorre em setores ainda menos esperados, como no esporte. As condições em que os trabalhadores trabalharam para construir os estádios da Copa do Mundo do Qatar de 2022 trouxeram uma linha nos últimos anos. Mas desta vez a justiça terá que agir, porque na Holanda, a Confederação de Sindicatos no país entrou com uma ação contra o conselho de administração da Fifa por acreditar que é cúmplice na exploração de um trabalhador de Bangladesh.


 

Palavras-chave: Trabalho escravo; Esporte; Escravidão contemporânea.

1 INTRODUÇÃO

Dentro do esporte, muitos casos de trabalho desumano são retratados no mundo todo. Concisões inapropriadas para atletas e trabalhadores tem preocupado estudiosos e responsáveis devido à gravidade dos acontecimentos. Com isso, faz-se um panorama geral sobre a questão da escravidão de modo geral, partindo deste de suas origens até a era contemporânea.

Regras (costumes, leis) dependendo do país e do tempo considerado, estabelecem as condições pelas quais alguém se torna escravo ou deixa de ser, que limitações são impostas ao comandante, que margens de liberdade e proteção legal do escravo preserva, que humanidade (que alma, no nível religioso) se reconhece, etc.A emancipação de um escravo (por seu mestre ou pela autoridade de uma pessoa alta) faz dele um liberto, que tem um status próximo ao do indivíduo comum (DA SILVA, 2016).

O comércio oriental de escravos, incluindo o Trans-Saara (o chamado "Tratado Árabe") e o comércio transatlântico de escravos são as práticas escravistas mais importantes devido à sua duração (respectivamente onze e quatro séculos), sua magnitude (dezenas de milhões de dólares). "escravos em todos"), e seu impacto sociológico, cultural e econômico, tanto nas regiões escravagistas como na África, onde estavam os três principais locais de comércio de escravos: Timbuktu, Zanzibar e Gao (SOUZA, 2018).

Pontuados em tempos antigos (pelas autoridades morais e às vezes políticas), formalmente proibida a respeito de qualquer povo cristão, conhecido ou não, pelo Papa Paulo III em 1537 e 252 anos depois pelas várias declarações dos direitos humanos, a escravidão foi abolida apenas tardiamente (SANTOS; OLIVEIRA, 2018).Está agora oficialmente proibido (por exemplo, o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos), mas o trabalho forçado, o tráfico de pessoas, a servidão por dívidas, o casamento forçado e a exploração sexual comercial são formas modernas. da escravidão.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Definições e etimologias


 

Um escravo é um individual privado da sua liberdade ou parte dela pelas regras em vigor no país e no tempo considerado. É um instrumento econômico sob o controle de um mestre, que pode ser vendido ou comprado. Escravidão difere de servidão pelo seu status como "propriedade".E, consequentemente, pela privação de suas liberdades fundamentais (DA SILVA, 2016).

O termo moderno de escravidão vem do latim medieval sclavus, a palavra escravo teria aparecido na Idade Média em Veneza, onde a maioria dos escravos eram do Balcãs (então chamado esclavons, termo de grego medieval), alguns dos quais foram vendidos na Espanha muçulmana onde eles são conhecidos como Saqāliba (CARDOSO, 2015).

Roma praticava a escravidão, como outros povos latinos antigos, tinha um termo para designar o escravo: servus, o que levou os termos "servil” servidão relacionando-se com o escravo e sua condição. Esta palavra também deu origem às palavras "servo na Idade Média e para os modernos, serviço”(NODA; DE OLIVEIRA, 2016).


 

2.1.1 Definições legais


 

Vários textos internacionais tentaram definir a noção de escravidão (GOMES; NETO; BEATRIZ, 2018).

  1. A Convenção sobre a escravidão (1926) da Liga das Nações em seu primeiro artigo que " Escravidão é o estado ou condição de um indivíduo sobre quem os atributos de direitos de propriedade são exercidos ou alguns deles". O artigo também define o tráfico de escravos como qualquer ato de capturar, adquirir ou descartar um indivíduo com o objetivo de escravizá-lo; qualquer ato de adquirir um escravo para venda ou troca; qualquer ato de cessão por venda ou troca de um escravo adquirido com o propósito de ser vendido ou trocado, e, em geral, qualquer ato de comércio ou transporte de escravos" a Organização Internacional do Trabalho adotou em 1930 uma definição de trabalho forçado que se pode comparar com o da escravidão: "o termo trabalho forçado ou compulsório significará qualquer trabalho ou serviço exigido de um indivíduo sob ameaça de qualquer penalidade e para o qual o referido indivíduo não tenha se oferecido voluntariamente”.

  2. A Convenção sobre a Abolição da Escravatura (1956) das Nações Unidas refere-se à definição da Convenção de 1926, acrescentando em seu primeiro artigo "Instituições e práticas semelhantes à escravidão": referente ao trabalho infantil e trabalho forçado.


 

2.2 História da escravização

2.2.1 Escravidão interna, escravidão externa


 

A escravidão interna, em oposição à escravidão externa, é caracterizada pela escravização de membros de uma comunidade (religiosa, estadual, linhagem ou outra).Escravidão interna, que pode ser comparada à escravidão por dívida ou àquela forma reduzida que é chamada servidão por dívida (Bondage) resulta da possibilidade de vender seus filhos em escravidão, vendendo ou sendo reduzido nesta condição por causa de dívidas insolventes (SANTOS; OLIVEIRA, 2018).

Em contraste, a escravidão externa é aquela cuja fonte principal é a guerra.Com a possível exceção dos Astecas, não há exemplo de uma sociedade que pratica a escravidão interna sem também praticar a escravidão de guerra.

A escravidão interna não é, portanto, um caso particular de escravidão em geral. Nem a Europa cristã nem o mundo árabe-muçulmano praticavam a escravidão interna. Por outro lado, no momento pré-colonial do comércio de escravos, ambos considerados legítimos para fornecer escravos da África (GOMES; NETO; BEATRIZ, 2018).


 

2.2.2 Captura durante guerras e invasões


 

É comum ao longo da história que a escravização é o destino de prisioneiros de guerra. Este último é, portanto, frequentemente um fator de recrudescimento da prática da escravidão. Isto é evidenciado pelo influxo de escravos em Roma como resultado de suas várias campanhas militares vitoriosas, (guerras Púnicas, guerra Cimbriana, guerra Gálica) ou a manutenção da escravidão na Península Ibérica como resultado das lutas, árabes e cristãos do VIII e século e XV. No período contemporâneo, a Guerra de Darfur é um exemplo que a escravidão e o conflito bélico podem ter.

Ataques, praticados por piratas ou corsários a serviço de uma entidade política, são outros meios de fornecer bens humanos. Na Roma antiga, a pirataria mediterrânea alimenta um comércio próspero que tem seus intermediários especializados e locais comerciais como a ilha de Delos. Pirataria berbéria(Argelinos em particular) e seus numerosos ataques à costa europeia do Mar Mediterrâneo permanecerá ativo até o século XIX (CARDOSO, 2015).

Durante os vários rascunhos da história, a captura dos escravos é frequentemente assegurada por grupos que não usam os escravos ou apenas em proporção limitada. Se o lançados Portugueses, ativos em solo africano, forneceram navios negreiros, sua participação no comércio triangular foi, por exemplo, uma minoria. A grande maioria da oferta de locais de comércio de escravos era feita por estados costeiros, chefes locais ou mesmo comerciantes africanos, cujas atividades se concentravam gradualmente no comércio de escravos (DA SILVA; DE LORENZI PIRES; PEREIRA, 2017).

Da mesma forma, na Grécia antiga, comerciantes de escravos comprados cativos negociavam com intermediários, muitas vezes não-grego, o regime de abastecimento que permanece largamente desconhecidos. A captura de escravos foi, portanto, em grande medida "terceirizada” por sociedades escravagistas capazes de estabelecer um sistema durável de troca mercantil de humanos com as sociedades que lhes forneciam trabalho servil (LEÃO, 2016).


 

2.3 A decisão judicial


 

O Código de Hamurabi (cerca de 1750 aC), texto babilônico, menciona para a Mesopotâmia sanções legais que levam à escravidão, como o repúdio de seus pais por um filho adotivo (CARDOSO, 2015).

Sob a República Romana, certas infrações resultam na desqualificação dos direitos civis (capitis deminutio máxima), ou seja, desertores e cidadãos podem ser vendidos como escravos por um juiz, fora de Roma. (SANTOS; OLIVEIRA, 2018). Sob o Império Romano, a pena de morte é uma das frases mais temidas.

Nos Estados Unidos, na época da escravidão, o negro livre podia ser condenado à escravidão por um conjunto de amplas ofensas legais a recepção de um escravo fugitivo, o fato de permanecer no território de certos Estados, tais como a Virgínia, um ano depois da emancipação (DA SILVA; DE LORENZI PIRES; PEREIRA, 2017).


 

2.3.1 O abandono de crianças


 

A escravidão afeta historicamente as populações mais frágeis, principalmente as crianças. O destino das crianças abandonadas muitas vezes levaram-nas, à escravidão (CARDOSO, 2015).


 

2.3.2 Mesopotâmia e depois na Grécia e Roma


 

Nestas duas últimas civilizações antigas, a exposição direita "autoriza o abandono de uma criança, na maioria das vezes em frente a um prédio público, um templo por exemplo. A criança está sujeita à arbitrariedade do benfeitor. E raramente escapa da escravidão (DA SILVA, 2016).

Quando não é abandonada, a criança também pode ser vendida. Os contratos de venda de crianças, que datam da terceira dinastia de Ur, indicam que a prática parece ser generalizada nas civilizações Mesopotâmicas (SANTOS; OLIVEIRA, 2018).


 

2.3.3 Escravidão da dívida


 

A servidão de dívida é resultado de um procedimento, por vezes enquadrado legalmente, que consistia em pagar uma reclamação pelo abandono da propriedade de si para o seu credor. Frequente entre camponeses pobres Atenienses, a ponto de serem banidos por Solon no século VI, é uma das formas de escravidão que persistem no período contemporâneo (ARAUJO; DE SOUZA, 2015).


 

2.3.4 A condição hereditária


 

A transmissão hereditária e status de escravo é historicamente recorrente, as modalidades e grau de formalização das regras de transmissão são variáveis. Durante o período romano clássico, esse status é herdado através da mãe, sem nenhuma atenção é dada à condição do pai. Chamam "verna" um escravo de nascimento (NODA; DE OLIVEIRA, 2016).

A partir de Omar, no segundo período do século VII, uma das correntes da Lei muçulmana considera que o filho de um escravo é livre se o dono for o pai da criança. A mãe de uma criança, o título é oficial é libertado após a morte do seu mestre (NODA; DE OLIVEIRA, 2016). A legislação islâmica está neste ponto na continuidade das legislações mesopotâmicas que alcançaram. Um pai livre e viúvo que se casa com um escravo pode até fazer o filho nascido desta união seu herdeiro se ele o adotou expressamente. A prole de uma mãe livre e um escravo é automaticamente livre (DA SILVA, 2016).

Nos Estados Unidos, se a legislação está se movendo no tempo e, acima de tudo, diferenciada de acordo com os Estados, a transmissão da condição de escravo pela mãe é amplamente dominante. Os primeiros textos que atestam isso são o status de Maryland de 1664 e o código Virginia partir de 1705. A lei tem, por vezes, responder a casos raros de união entre mulheres livres e escravos, forçando as crianças a servirao mestre de seu pai para a vida ou para um prazo fixo (ARAUJO; DE SOUZA, 2015).


 

2.4 Funções


 

As funções da escravidão variam amplamente de acordo com as sociedades e períodos históricos. Em primeiro lugar, uma distinção é tradicionalmente feita com base na importância dos escravos na economia geral das relações de produção e relações simbólicas (CARDOSO, 2015).

Uma sociedade cujos escravos ocupam uma função indispensável ao seu funcionamento geral, sob os termos da sociedade escravista (Sociedade dos escravos), para distinguir sociedades escravistas(Sociedade com escravos), que empregam escravos sem torná-los um elo indispensável em seu sistema econômico e social. Historiografia geralmente considera sociedades gregas antigas e romana, os sistemas econômicos e sociais das Índias Ocidentais e Brasil durante o período colonial (do décimo sétimo século e século XIX) e Sul dos Estados Unidos antes da Guerra civil como exemplos de sociedades escravistas.

Por outro lado, a Idade Média ocidental ou mundo árabe que sabem corporações escravos escravidão, são considerados não como escravo empresas. No curso da história, os escravos ocuparam uma ampla gama de ocupações e funções sociais. Nas sociedades antigas, os escravos estão assim presentes em todos os setores da economia, sem que nenhuma ocupação seja reservada para eles. Podem praticar a profissão de pedagogo médico, estão muito presentes nos setores que exigem a manipulação do dinheiro, banco especialmente, mas também na indústria artesanal (oficinas cerâmica) (LEÃO, 2016).

No entanto, o caso é uma exceção é comum na história que os escravos tenham sido excluídos de certas ocupações e confinados ao trabalho considerado o mais degradante. No decorrer da história, há vários usos recorrentes da escravidão. No setor primário, uso em minas e pedreiras e como mão-de-obra agrícola, especialmente na economia de plantações, é comum a grande parte das sociedades escravistas (ARAUJO; DE SOUZA, 2015). A escravidão doméstica e a escravidão sexual são, talvez mais do que o uso estritamente econômico dos escravos, amplamente representados ao longo da história humana. Finalmente, use o estado. É frequente para a realização de tarefas de obras públicas e estradas. O uso de escravos para fins militares ou polícia público, mais raro, é uma das principais características da civilização muçulmana.


 

2.4.1 Escravidão em minas e pedreiras


 

Nos tempos antigos, os escravos eram indispensáveis para o funcionamento das pedreiras que forneciam os materiais para os grandes conjuntos arquitetônicos das grandes cidades de Roma e da Grécia. Em Atenas, os escravos são os principais extratores nas minas de Laurion, necessário para a estabilidade monetária da cidade grega. Chega a estimar que cerca de 30000escravos foram capazes de trabalhar nessas minas e 26 usinas de processamento (LEÃO, 2016).

Sob o Império, em Roma, apena de morte (ad metalla) é uma das sanções legais mais temidas. Na Idade Média, escravos são usados, Genovapor exemplo, na exploração de solução salina. Nas colônias espanholas da América, os escravos negros, mas especialmente os escravos indianos são massivamente usados em minas de ouro, prata e cobre. Os portugueses importava escravos negros para a exploração das ricas jazidas brasileiras de ouro doem Minas Gerais, descoberta no final de décimo sétimo século.


 

2.4.2 Escravidão Agrícola


 

Muitas vezes ligada a grandes propriedades, a escravidão agrícola se desenvolveu maciçamente na antiguidade. Atenas, dominou em fazendas, onde as exigências de trabalho superado apenas força de uma família. Na Esparta, os hilots, cujo status era próximo ao de escravos, forneciam a maior parte do suprimento da cidade. No final da República, os grandes olivais e as grandes vinhas da Itália central usaram quase exclusivamente escravos; o ergastulumfoi uma das formas de administrar a população escrava considerada a mais perigosa. É dessas regiões com uma alta concentração de escravos, especialmente o sul da península na Sicília, em zonas que praticam uma criação extensiva, que gerou uma grande revolta de servis enfrentado pela República (ARAUJO; DE SOUZA, 2015).

Da mesma forma, os sultanatos da Península Arábica e a África Oriental praticavam a escravidão, especialmente para a produção de produtos agrícolas (gergelim,cereais, etc.), no século XIX, uma empresa de plantação que também se desenvolveu no Sultanato de Zanzibar como resultado da explosão na demanda pela produção (DA SILVA, 2016).

Na Mesopotâmia, escravos são usados especialmente para o cultivo da cana de açúcar, altamente trabalho intensivo. Depois das cruzadas, a Europa retomou este modo de organização do trabalho nas regiões onde tentou importar esta cultura, especialmente na Península Ibérica e nas ilhas do Mediterrâneo (MARQUESE, 2015).

2.4.3 Escravidão doméstica


 

Se não tem uma função diretamente econômica, a escravidão doméstica permite aos proprietários o tempo livre (o otium) essencial para atividades sociais, políticas e artísticas. É muito comum Roma e Atenas, onde até os cidadãos pobres geralmente possuem um escravo doméstico. Em Atenas, todo homem, financeiramente capaz de ter escravos, possui pelo menos um. Isso é mais frequentemente handyman (faz-tudo), seguido em todos os seus movimentos e, dependendo de seus recursos, uma mulher, forçada ao trabalho doméstico (PEREIRA, 2015).

A escravidão sexual de fato generalizada nos tempos antigos, através da prostituição, mas também através das relações mantidas entre senhores e escravos de ambos os sexos; a evidência sugere que estes não eram incomuns em Roma.

2.4.4 Escravos públicos


 

São de propriedade do Estado para executar tarefas de interesse geral. Escravos são, portanto, empregados como trabalhadores de estradas, secretários ou contabilistas nas administrações essenciais ao bom funcionamento dos diferentes serviços públicos ou o monitoramento de esgotos e edifícios públicos.

As primeiras aparições de bombeiros voltar aos tempos egípcios, mas Roma reutilizou este princípio com escravos. Os bombeiros romanos (vigiles urbani) eram frequentemente chamados para em incêndios criminosos ou incêndios acidentais (especialmente em edifícios romanos, chamados insula) (PEREIRA, 2015).

Na Mitologia grega, não querendo pagar os deuses Apolo e Poseidon que construiu para ele o famoso recinto de sua cidade, o rei de Troia Laomédon depois de ter trabalhadores considerados e tratar os dois deuses como escravos e está pronto para prenderem os seus pés, vender ou cortar suas orelhas. Valor econômico


 

2.5Escravidão contemporânea - Trabalho copioso e forçado


 

Por mudança semântica, algumas situações são assimiladas hoje à escravidão moderna (ARAUJO; DE SOUZA, 2015):

  1. o trabalho forçado (possibilitado nos países ocidentais pelo trabalho clandestino): 21 milhões de pessoas são submetidas a ele no mundo segundo uma estimativa da OIT, 90 % sendo explorados na economia privada, por indivíduos ou empresas ( 22 % vítimas de exploração sexual e 68 % vítimas de trabalho forçado em atividades econômicas como agricultura, construção, trabalho doméstico ou produção manufaturada), 10 % sujeitos a formas de trabalho forçado impostas pelo Estado (em particular na prisão, no exército nacional ou nas forças armadas rebeldes);

  2. o trabalho infantil;

  3. a prática de crianças soldados, que também pode ser assimilada a uma forma de escravidão, especialmente porque a influência psicológica nas crianças é agravada pela dependência fisiológica obtida pelo uso de drogas fortes;

  4. o Sudão, os cristãos foram sequestrados pelo exército e vendidos aos muçulmanos;

  5. o Paquistão, cristãos trabalham como escravos para muçulmanos em fábricas de tijolos;

  6. na Mauritânia, os muçulmanos são escravos de outros muçulmanos.


 

2.6Índice Global de Escravidão


 

De acordo com dados do Índice Mundial da escravidão (índice de escravidão global de 2014 ) desenvolvido pela Fundação Free Walk, uma ONG internacional com sede em Perth (Austrália), o mundo contava 35,8 milhões pessoas presas de uma forma ou outra da escravidão moderna: trabalho forçado, tráfico de pessoas, servidão por dívida, casamento forçado e exploração sexual (CARDOSO, 2015).

Todos os 167 países estudados teriam escravos no sentido moderno do termo. Os dois continentes com mais escravos são a Ásia e África, Índia (14,3 milhões de vítimas da escravatura), China (3,2 milhões), Paquistão (2,1), Uzbequistão (1,2), Rússia (1,1); e da Nigéria, República Democrática do Congo, Indonésia, Bangladesh e Tailândia (LEÃO, 2016).Em percentagem da população, os países com mais escravos são a Mauritânia (4%; a escravidão é hereditária, os mouros negros são escravos dos mouros brancos de geração em geração), Uzbequistão (3,97 %), Haiti, Catar, Índia, Paquistão, República Democrática do Congo, Sudão, Síria e República Centro-Africana (ARAUJO; DE SOUZA, 2015).

Este índice é no entanto muito controverso. De acordo com os pesquisadores Andrew Guth, Robyn Anderson, Kasey Kinnard e Hang Tran, a revisão dos métodos do Index revela fraquezas importantes e sérias, e levanta questões quanto à sua validade e aplicabilidade. Além disso, a publicidade dada ao Índice leva à utilização de dados incorretos na cultura popular e por organismos e organizações de mídia reconhecidos, bem como por revistas acadêmicas e políticos (MARQUESE, 2015).

Em 2017, a Alliance Foundation, cujo relatóriobaseia-se nos da Organização Internacional do Trabalho da ONU e ONG Caminhada Free Foundation, em parceria com a Organização Internacional para as Migrações, afirmam que até 2016, 40 milhões de pessoas permanecem vítimas da escravidão (trabalho forçado ou por afinidade) do 71 % das mulheres e 25 % das crianças (DA SILVA; DE LORENZI PIRES; PEREIRA, 2017).


 

2.7Restaurando a escravidão das mulheres pelo Estado Islâmico


 

A condição de escravo é apoiado pelo Centro Daech que estabeleceu que tais práticas existiam na Idade Média, antes da escravidão foi abolida (PEREIRA, 2015). De acordo com um documento datado16 de Outubro de 2014, apresentado pelo Iraque notícias agência de notícias, o Estado Islâmico teria fixado o preço de venda de mulheres yésides ou cristãos como escravos entre 35 e 138 euros (LEÃO, 2016).


 

2.8Na Líbia

Em 2016, com o apoio do preço Carmignac fotojornalismo, jornalista Narciso Contreras produziu a primeira evidência de tráfego fotográfica de escravos na Líbia, sofreu migrantes particularmente africanos que tentam chegar à Europa.O preço dos escravos negros na Líbia era de 350 dinares ou 220 euros (DA SILVA; DE LORENZI PIRES; PEREIRA, 2017).

Em novembro de 2017, jornalistas do canal americano CNN filmaram cenas de venda de migrantes como escravos. Nações Unidas condena situação " desumana ". Líbia promete uma investigação 119. O Canadá acolheu mais de 750 ex-escravos da Líbia (CARDOSO, 2015).


 

2.9Próximo e ao lado do esporte


 

Hoje, os estudantes-atletas que geram mais receita para universidades, marcas e redes de TV estão nos programas de futebol e basquete. A grande maioria é negra. Para manter o "status de amador" e, portanto, ser elegível para jogar, os atletas não podem aceitar qualquer dinheiro ou presentes fora de sua imagem ou semelhança. Por causa de práticas rigorosas e horários de jogos, a maioria não pode trabalhar enquanto estiver sob bolsa de estudos e alguns podem passar fome ou ter dificuldade em pagar o aluguel (DA SILVA, 2016).

Enquanto isso, como os superintendentes modernos, predominantemente treinadores brancos, administradores e escolas brancas obtêm as recompensas desse trabalho negro. Mais de 82 por cento dos treinadores de basquete universitário são brancos, mais de 92 por cento dos treinadores da FBS são brancos, e mais de 86 por cento dos comissários da conferência são brancos. Nem uma única pessoa de cor serviu como comissário para uma das conferências do Power Five. Somente em 2015, os principais programas faturaram US $ 9,1 bilhões. A própria NCAA acaba de assinar um contrato de TV de US $ 8,8 bilhões com a CBS Sports e a Turner para transmitir seu torneio March Madness (CARDOSO, 2015).

Os jogadores não veem muito desse dinheiro. Alguns recebem uma quantia mensal de algumas centenas de dólares, mas muitos relataram que muitos deles acabam apoiando seus pais e irmãos que ainda vivem na pobreza. Em vez disso, eles são criminalizados por aceitar um jantar chique ou de qualquer forma tentando lucrar com suas habilidades e trabalho. Os infratores são punidos pela NCAA e frequentemente satirizados na mídia por se atreverem a buscar compensação por seu trabalho (DA SILVA, 2016).

Surpreendentemente, a NCAA defende este sistema desigual afirmando que a 13ª Emenda lhes permite tratar estudantes-atletas como trabalho escravo. Isso não é hipérbole. No ano passado, o ex-estudante-atleta Lawrence “Poppy” Livers entrou com uma ação coletiva contra a NCAA, argumentando que os estudantes-atletas são essencialmente funcionários de suas escolas e deveriam receber uma compensação. Em resposta, a NCAA apontou para uma brecha na 13ª Emenda que há muito tempo é uma ferramenta do complexo industrial prisional para justificar a extração de mão-de-obra livre de negros encarcerados. A NCAA audaciosamente afirma que isso se aplica ao seu relacionamento com estudantes-atletas também (GOMES; NETO; BEATRIZ, 2018).

Escolas, boosters e empresas de calçados lhe dirão as oportunidades educacionais que alguns estudantes-atletas desfrutam e a perspectiva de ir pro são o pagamento por seus serviços. Na realidade, os atletas e atletas de futebol negro e de basquete têm uma probabilidade significativamente menor de se formarem do que os colegas de equipe brancos. Além disso, apenas 2% de todos os atletas se tornam profissionais. Se este é o raciocínio da NCAA, deve apoiar a NBA em se livrar da regra de "um efeito" que permite que os atletas saiam cedo da faculdade e encorajem os atletas a terminar a escola com uma rede de segurança financeira e profissional pode fornecer. (CARDOSO, 2015)


 

2.10 Trabalho escravo no esporte


 

A FNV (Federatie Nederlandse Vakbeweging), Federação Holandesa de sindicatos, apresentou uma queixa junto ao sindicato em nome de Nadim Sharaful Alam, um ex-funcionário de Bangladesh, que trabalhou na construção do palco para a Copa do Mundo entre 2014 e 2016. A demanda é sujeitar o trabalhador "a condições desumanas de trabalho próximos da escravidão".

Na denúncia, os advogados de Alam e da Confederação exigiram uma indenização de 4.500 euros que iria a favor da parte lesada. Se materializado, o ato estabeleceria um precedente legal. Quase um milhão de migrantes levantam a infraestrutura da Copa do Mundo no estado árabe, e é a primeira vez que a Federação Internacional de Futebol é obrigada a não defender os direitos (SANTOS; OLIVEIRA, 2018).

De acordo com a Confederação Sindical Internacional (CSI), em 2014 morreram cerca de 1.200 trabalhadores, dos quais a grande maioria eram imigrantes da Índia e do Nepal. Em setembro passado, dois funcionários cometeram suicídio nos trabalhos, destacou o jornal holandês Dutch News.

O jornal De Volkskrant, por vez, afirmou ter entrevistado 31 trabalhadores da infraestrutura da copa do mundo, dos quais 20 disseram que tiveram que pagar taxas para agências de emprego ou corretores para começar o trabalho. Da mesma forma, todos, com exceção de quatro dos entrevistados, indicaram que não teriam viajado para o Qatar se tivessem sabido antecipadamente as condições de trabalho.

A FIFA ainda não reagiu após a apresentação do processo. Em ocasiões anteriores, o clube de futebol negou assumir a responsabilidade pelas condições de trabalho e pela vida nas obras dos campeonatos mundiais.

Acontece que outras atividades tomam o foco da percepção individual sobre essa realidade tão cruel, tão evidente, que parece uma grande mentira social disfarçada de felicidade.

Qualquer disciplina esportiva de alto rendimento (do olímpico ao profissional, formas que foram cruzadas hoje de maneira simbiótica) requer que o atleta pratique como uma criança. Existem fatores familiares, influências de ensino, demandas econômicas e, em seguida, as virtudes da prole. E uma presença sombria: os patrocinadores e os sujeitos funcionais de captura. Como um todo, funciona para detectar o futuro grande esportista que nidifica no projeto infantil que salvará toda a família da miséria, os intermediários do trabalho, que representa, a partir da queda nas vendas. No efeito da globalização, mas recirculação do capital financeiro (e lavagem de câmbio atividades econômicas ilícitas), que faz a apropriação de futuros atletas encurtar a idade das vítimas (SANTOS; OLIVEIRA, 2018). 

O que isso significa: cada vez menores entram no mundo do treinamento para treinar como futuras estrelas do esporte (isso faz com que os valores de mercado perdurar ao longo do tempo, além da eficácia, será sempre útil no transporte de divisas de um país para outro, ou na simulação do mesmo). Sem exagero, porque a realidade é determinada para refutar qualquer suspeita, não é muito longe do momento em que uma certa mulher é fertilizado por um doador de seleção para gerar o melhor atleta, apesar de toda paranoia cientista e ética médica, que são uma farsa, sempre serão úteis no transporte de moeda de um país para outro, ou na simulação do mesmo. 

Há mais de dez anos os jogadores de diversos esportes como vôlei, futebol, natação e lutadores de judô estão sob rigorosos padrões de qualidade, são selecionados, isso envolve rever a história familiar: se havia alcoolismo, drogas, roubo, incêndio criminoso, estupro, pobreza e eventos de família traumático são possíveis. Então o estudo genético correspondente. Se a prole não passar no teste, jogar na quadra ou no futebol. O clube não gasta um centavo para treinar um ser que não corresponde às suas expectativas. O treinamento é para fornecer educação secundária, treinamento, alimentação, assistência médica, residência e tudo o que precisa. Formam jogadores para vender e manter a estrutura do clube. 

O formato é replicado em muitas instituições, que não pode apoiar o artefato da sociedade sem fins lucrativos contra o profissionalismo europeu. Na taxa de câmbio, crianças transferidas para os inferiores do Inter poupam muitas despesas. No meio estão os batedores (ex-jogadores), técnicos, professores, futebol intermediários no negócio de compra e venda, médicos e nutricionistas, treinadores, adereços, o cara que corre o micro proprietário.

 E assim por diante, para formar um universo econômico e autônomo. No centro, a criança que em número está exposta a doenças, lesões, frustrações e, sobretudo, a inutilidade de jogar em equipes de baixo status. Porque, em média, poucos são os que chegam à primeira divisão e de lá para os próximos níveis.

A fórmula é replicada no judô. A idade média para uma criança se destacar é de 14 anos, no limite para o desenvolvimento do adolescente. Após conseguir se destacar o dinheiro é do jogador, não do ambiente técnico, mas do patrocinador que apoiou o desenvolvimento e quem receberá o retorno do investimento mais um lucro. O papel do patrocinador (ou investidor) também se refere ao tráfico de influência. Por exemplo, se tem bons contatos, pode obter a chance de participar de torneios como "convidado especial" apenas para saltar de qualificação filtro competitivo para o rank com rodadas cansativas e às vezes terrível. Uma maneira gentil de construir uma carreira esportiva menos exigente para.

Voltando ao assunto. Aos 14 anos, a criança já mostra que tem que ser um judoca profissional. Agora, o que o ambiente que o aconselha esportivamente faz? Na seguinte ordem: 1) separa educação formal (e contato com os pares sociais), 2) alterar a taxa de alimentação e plano de trabalho físico em crescimento para atingir o biótipo que for maior ou igual 1,85m, força biótipo altura,3) entra em jogo médico "deportólogo" e com ajuda extra, um hormônio de crescimento, algumas enzimas para limitar ou acelerar o crescimento. Ou seja, a criança atleta é dopada como um fuzileiro naval em treinamento para a batalha. É consumidor de drogas estimulantes, é separado dos amigos, da educação (SOUZA, 2018).

O modelo de desintegração do assunto em desenvolvimento também se aplica ao futebol, com a agravante de que não vai deixar ficar obeso, o moderno jogador de futebol modelo é fibra muscular longa (resistência), peso leve, mais rápido, mudanças bruscas de direção. Se tem ossos pesados, impossível. Como gado para campeões de criação, cada esporte tem características dominantes. Mas os pais têm o direito real de vender os filhos a uma estrutura econômica de patrocinadores ou intermediários para responder a um clube ou instituição? 

Não há lei do esporte com relação a menores, Lei sobre a proteção dos direitos integrais de crianças e adolescentes não é articulada para esses casos. Tampouco existem diretrizes que os defendam da ambição familiar e de terceiros, algumas regras de instituições paraestatais como as federações e clubes (e daí para a FIFA). 

Parece uma população favorecida se for comparada com os subnutridos da exclusão social, mas a rede de interesses e os lucros que proporcionam são semelhantes ao trabalho escravo de vários imigrantes ilegais colocados na Europa. E condições de impotência semelhantes, mesmo que comam com mais frequência.

Finalmente, há os que permanecem na estrada, atletas profissionais que não foram. O ambiente social os incorpora como trabalhadores em outros ofícios, às vezes como subempregados. Alguns anos atrás, encontraram um ex-jogador de futebol aposentado que devido a uma lesão parou de jogar, falou da carreira como um jovem na seleção destacada sobre a diferença de quando na prática se joga com um jogador que fez rebotadas em um grande clube, foi como dar um presente as crianças, era algo extra, não eram normais.

Vinte e três por cento da folha de pagamento nos locais da preparação dos Jogos Olímpicos, que foi realizada na Rússia em Sochi, fera de migrante. E foi da Armênia, Quirguistão, Sérvia, Tajiquistão, Ucrânia e Uzbequistão. Atraídos pelo projeto titânico de construção do local das Olimpíadas, foram na esperança de melhorar o destino e devolver os bolsos cheios ao país (SOUZA, 2018).

Em vez disso, trabalham 12 horas por dia. Tinha um único dia de folga por mês. Dormiam mais de 200 em uma casa de família, oferecendo apenas um banheiro. Às vezes, são privados de passaporte, às vezes até de salário, para melhor serem acorrentados até o final no canteiro de obras. 

Um canteiro de obras avaliado em 181 bilhões de francos no Qatar, contra 45 bilhões em Sochi, que é, no entanto, o recorde absoluto na história dos Jogos Olímpicos. 90% dos trabalhadores migrantes de um lado, principalmente da Ásia (Índia, Nepal) contra 23% dos trabalhadores estrangeiros do outro, principalmente do Cáucaso (Quirguistão, Tajiquistão, Uzbequistão, Ucrânia). Cento e vinte e cinco euros de salário mensal para o primeiro em média, contra 1,70 francos a 2,50 francos por hora para Sochi.

No coração das construções em Sochi, uma empresa suíça: Botta Management Ltd, contratante principal para o estádio que vai acolher o projeto da cerimônias de abertura e fechamento para 260 milhões (233 milhões) e do Palácio Bolshoi, que sediará o hóquei no gelo, avaliado em US $ 230 milhões (206 milhões de francos).

A empresa Zug, que subcontrata a Engeocom russa denunciado por HRW por falta de pagamento de salário, recusou os pedidos de entrevista, a remeter às "autoridades locais e do Comité Organizador dos Jogos Olímpicos." (SOUZA, 2018)

O especialista na construção de grandes estádios, que trabalhou na África do Sul para a Copa do Mundo, e também está envolvido na Copa do Mundo de 2014 no Brasil, disse que o trabalho nos locais é monitorado de perto, pelas autoridades competentes para que tudo esteja de acordo com a lei. Por outro lado, os responsáveis afirmam que os trabalhadores têm acesso a informações sobre os direitos em os respectivos idiomas, com intérpretes para auxiliar, se necessário. 


 

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Um escravo é um individual privado da sua liberdade ou parte dela pelas regras(costumes, leis) em vigor no país e no tempo considerado. Dentro do esporte, dependendo do país e do tempo considerado, estabelecem as condições pelas quais alguém é obrigado a praticar esporte ou trabalhar de modo desumano, que limitações são impostas ao comandante, que margens de liberdade e proteção legal do escravo preserva, que humanidade (que alma, no nível religioso) se reconhece, etc. 

Por diferir de servidão, a escravidão no esporte, não perde o sentido de propriedade nem os extingue da privação de suas liberdades fundamentais. Da Convenção sobre a escravidão e de muitos outros tratados assinados e suas clausulas neles englobados sem muito êxito, são levadas em consideração os interesses de ambas partes da sociedade civil economicamente falando dentre de suas possibilidades analíticas e de sua globalização. Por fim apenas tentam mostrar como os diversos atores se posicionaram segundo seus interesses e suas tradições esportivas, jurídicas e culturais.

4 REFERÊNCIAS

ARAUJO, Kesia; DE SOUZA, Esther Lucena. Tráfico envolvendo crianças e adolescentes para fins de exploração sexual no contexto do trabalho escravo. Anais do Encontro Internacional e Nacional de Política Social, v. 1, n. 1, 2015.

CARDOSO, Jair Aparecido. Os desafios da justiça do trabalho no resgate da dignidade do trabalhador em condições análogas à de escravo. Formas contemporâneas de trabalho escravo, 2015.

DA SILVA, Maurício Roberto; DE LORENZI PIRES, Giovani; PEREIRA, Rogerio Santos. Consequências das “elites do atraso no poder”: a democracia no Brasil e a “[des] esperança equilibrista”, a destruição das universidades, a mídia e o trabalho escravo. Motrivivência, v. 29, p. 7-17, 2017.

DA SILVA, Moisés Pereira. O Trabalho Escravo Contemporâneo e a atuação da CPT no Campo (1970-1995). 2016.

GOMES, Angela Maria De Castro; NETO, Guimarães; BEATRIZ, Regina. Trabalho escravo contemporâneo: tempo presente e usos do passado. Editora FGV, 2018.

LEÃO, Luís Henrique da Costa. Trabalho escravo contemporâneo como um problema de saúde pública. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 3927-3936, 2016.

MARQUESE, Rafael de Bivar. Escravidão nas Américas. UNIVESP TV, 2015.

NODA, Juliana Markendorf; DE OLIVEIRA, Thâmisa Gonzalez. Trabalho escravo contemporâneo: o caso trabalhadores da Fazenda Brasil Verde vs. Brasil. Conjuntura Global, v. 5, n. 2, 2016.

PEREIRA, Marcela Andresa Semeghini. O trabalho análogo ao escravo e os fundamentos da ordem econômica. Revista Publius, v. 1, n. 1, 2015.

SANTOS, Ineildes Calheiro dos; OLIVEIRA, Eduardo. Experiências das mulheres na escravidão, pós-abolição e racismo no feminismo em Angela Davis. Revista Estudos Feministas, v. 26, n. 1, 2018.



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