É desestimulante, quando se precisa de um advogado, escutar críticas e opiniões sobre a conduta, em geral, dos advogados que militam na profissão no nosso país. A OAB por seu lado, desempenha papel de corporativismo para com os seus associados. Claro, que tem advogados que realmente desempenham sua função com honestidade, mas parece, que aos olhos da população, não é essa a visão preponderante. Quando se fala de contratar advogado, a maioria torce o nariz, já se precavendo, de possíveis problemas. O código de Ética dos advogados, diz claramente sobre o comportamento que o advogado deve ter diante do cliente, mas, raras vezes isso é posto em prática. O Código fala na obrigação do advogado colocar a par, o cliente, de tudo o que esta ou pode acontecer no desenrolar do processo e não se comportar como o grande sábio e que ele sabe o que deve fazer. Infelizmente, para quase tudo, que corre na justiça tem que ser a traves de advogado. Assisti numa audiência, algo, difícil de acreditar, uma advogada argumentando a favor do crime, lamentando o parecer do Juiz, a respeito do que é "enriquecimento ilícito". Muitas práticas dos advogados, são no mínimo desrespeito ao cliente, e a eles mesmos, como não dar recibo dos documentos que são a ele entregues. Confiança é algo que se pratica com o respeito mútuo. Numa circunstancia qualquer, no desenrolar do processo, o advogado perde prazo, ou negligencia procedimentos, de propósito ou não, e culpa o cliente de não ter entregue, por exemplo, documentos em tempo hábil para serem juntados ao processo. Fica a discussão de um contra o outro. Como o advogado "conhece as manhas" da coisa, sempre vai ter razão e o cliente leva o prejuízo. É comum a troca de advogados em razão de desentendimentos ou decepções do cliente. Já ouvi infinitamente, advogados se defenderem dizendo que "advogado é o meio e não o fim". Claro, todos sabemos que qualquer processo depende da visão do Juiz, sem dúvida, mas o sucesso do processo depende muito do procedimento do advogado, da maneira , do emprenho em defender o cliente. Num escritório de advogados associados, os processos são entregues a estagiários que sem prática, não sabem agir na presença do Juiz. nas audiências e o processo vai para o fracasso, porque a outra parte esta emprenhada em "ganhar", age com energia e convence o Juiz na decisão. É amplamente admissível que, quem entra num processo judicial, deseja, do advogado, a defesa e não um tratamento como se fosse uma prestação de serviços gratuito ou favor. De qualquer forma, o advogado é pago. Mesmo voluntário, porque o pagamento do voluntário é a oportunidade de experiência na sua vida profissional. Alguns advogados, mesmo firmando contratos com prazos de uma assistência "até o último grau", quando o processo demora em terminar, cobram novos honorários, mesmo já pagos o contratado. Inventam como "novo processo" e pedem dinheiro a mais. Se não se pagarem o que pedem, fazem corpo mole no andamento do processo e sem dúvida, por mais razões que tenha o cliente esta fadado a perder. Vingança? Alguns advogados condenam por antecipação o cliente, em vista de desacordos em honorários ou discrepâncias pessoais. Ocorre às vezes de advogado, que pegou a causa, responsabilizar outro advogado, para ter desculpas de cobrar novos honorários. Gostaria que se discutisse essa questão, com equilíbrio, educação e não com revanchismo e nem defesas ofensivas, como tenho visto neste Fórum. Acredito que, uma das funções deste Fórum, é essa, esclarecer e dirimir questões e dúvidas a respeito do que seja o "direito" e a "ética" no direito. Obrigado.

Respostas

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    Amaro Dewes Terça, 28 de janeiro de 2014, 12h02min

    Olá ! Aquilo que está ralatado acima no atinente a advocacia também ocorre em outras profissões, ou seja, bons e maus profissionais existem em todas as atividades, em todas as profissões, em todas as funções humanas (vide a corrupção nas atividades públicas deste país) MAS existem, sim, e muitos bons, honestos, leais, competentes e principalmente com caráter profissionais em todas as áreas. As colocações por voce feitas tem alguma razão mas não tem toda a razão. A diferença está no onde vão parar más ações / atitudes profissionais, por exemplo: - os da medicina acabam nos cemitérios; os da advocacia acabam nos arquivos dos foruns; e assim por diante. De outra banda, quando necessitamos de um profissional, seja de qual área for, e quando não confiamos no profissional ou quando sabemos mais do que o profissional contratado, impõe-se que façamos a troca por outro profissional ! ! Para pensar. Apenas.

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    francisco de Assis Temperini Terça, 28 de janeiro de 2014, 15h15min

    Salve-se que puder:


    Na verdade o sistema é mau gerido, desde o congresso nacional até as instituições ligadas ao judiciário.

    Recentemente em um precatório foi publicado da expedição de levantamento da guia expedida, e apesar de haver nos autos do processo duas petições restringindo o levantamento dos valores correspondente aos autores, podendo o advogado levantar somente seus honorários, o cartório ignorou-as, e permitiu o saque.

    Na posse dos valores o advogado ficou com o dinheiro da parte por quase 60 dias; foi representado na comissão de Etica do OAB e indagado ao atendente sobre o percentual desse tipo de reclamação, disse ele, ser de 65%.

    Para conseguir acesso a esse processo no cartório foi uma via sacra, para o servidor é facil falar, " o processo não foi encontrado volte outro dia", principalmente para quem mora fora da capital.

    Na OAB exigiram uma serie de documentos, tipo procuração, essa realizada a mais de 20 anos ( processo / 90) sendo que a mesma faz parte do processo; era só intimar o advogado representado juntar cópia à representação; ate´ai já havia gasto mais de R$ 1.000,00 em viagens.

    Representando também o cartório na corregedoria por permitirem o advogado do processo de levantar numerário da parte, estando esse impedido por força de revogação parcial da procuração ad judicia, foi aberradora a decisão, apesar de haver duas petiçoes acatadas pelo juízo no inicio do processo, ha mais de 15 anos, agora achou por bem argumentar que a parte não tem capacidade postulatória podendo o advogado proceder o levantamento.

    Obs: O artigo 5º da C.F. preceitua do direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de Direitos( Dos Direitos e Garantias Fundamentais ); a petição da parte restringindo a procuração de advogado não é postular na causa; eles querem que a parte contrate outro advogado para dizer sobre a restrição ao seu colega de profissão; é o fim do mundo e salve-se quem puder do corporativismo que impera em todos os setores ligados a justiça.

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    Salve-se quem puder Quarta, 05 de fevereiro de 2014, 3h01min

    Sr. Francisco de Assis Temperine: como o Sr. Amaro Dewes disse; "Aquilo que está relatado acima no atinente a advocacia também ocorre em outras profissões, ou seja, bons e maus profissionais existem em todas as atividades, em todas as profissões, em todas as funções humanas (vide a corrupção nas atividades públicas deste país)". Estamos aqui nos referindo à advocacia. Não é mesmo? O senhor foi certeiro no exemplo. Não porque o humano seja imperfeito e se julgue no direito a cometer erros, somos obrigados a tolerar abusos premeditados e conscientes. O que chamamos de "erros", creio eu, é aquilo que se faz por engano, ignorância, ou distração, mas não proposital.O caso que o Sr.Francisco citou, eu diria "apropriação indébita", em miúdos, desonestidade. O sujeito como advogado sabia que estava se apropriando de dinheiro que não lhe pertencia, o que que é isso? Não tem nem nome. A diferença de se falar em justiça, a própria palavra já disse, procura-se a "justiça" e, em principio deveria se confiar e confiar é um termo extremamente forte, é como ceder uma parte da gente para alguém.
    E muitos não fazem jus a isso. Que há bons advogados, honestos, há sim, procuraremos eles onde? Em que guia eles estão citados. Na Bíblia? No Coran? Na lista telefônica? Numa audiência de divisão de bens, a parte autora estava levando todo o patrimônio do réu, sabendo disso a própria autora, sua advogada, da Defensoria Pública, em "principio de carreira". Sendo que, o réu tinha construído, depois da separação, dois andares acima do que era quando da separação. O juiz perguntou ao "advogado da defessa do réu, se tinha alguma coisa a dizer, este respondeu que "nada". O réu indignado se pronunciou e disse ao Juiz que aquilo era "enriquecimento ilícito, roubo". O advogado defesa do réu, deu um chute na canela do cliente, para que não falasse nada, porque poderia falar alguma coisa contra o próprio defensor. O juiz perguntou à autora quanto ela tinha gasto nas obras, ela disse: nada, não tenho dinheiro! E ele ( o réu) não me pediu autorização nem nada. O juiz disse: senhora, essa sociedade é 50% e 50%. A advogada da Defensoria Pública que assistia à autora, exclamou: Ahhhh...doutor...não pode! O que resta pensar de uma advogada que defende o ilícito , na frente do Juiz. Enriquecimento ilícito é crime, roubo, é crime! então? Em quem confiar, se uma advogada da Defensoria Pública defende o crime! Isso em começo de carreira, imaginem quando essa advogada tiver mais alguns anos de profissão! Será sem dúvida mais um marginal na praça e pior, com acesso à justiça. O advogado do réu, se justificou com o mesmo, depois, que tinha lhe dado o chute porque o Juiz, poderia não gostar de falar em "roubo". O cretino já estava "conversado" com a parte autora, para levar parte do bem do réu. como meter na cadeia um "profissional" desse quilate?

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    francisco de Assis Temperini Quarta, 05 de fevereiro de 2014, 14h18min

    Salve-se quem puder:


    Estamos em uma situação social, onde as contumazes situações das elaboradas mentiras INSTITUCIONAIS, acabam por virarem verdades, deteriorando os usos e costumes dando origem ao CAOS SOCIAL.

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    Salve-se quem puder Sexta, 07 de fevereiro de 2014, 17h10min

    EIS A FAMA DO ADVOGADO QUE VIROU PARÓDIA!

    O PASTOR DE OVELHAS E O ADVOGADO

    Um pastor de ovelhas estava cuidando de seu rebanho, quando surgiu pelo inóspito caminho uma Pajero 4x4 toda equipada.

    Parou na frente do velhinho e desceu um cara de não mais que 30 anos, terno preto, camisa branca Hugo Boss, gravata italiana, sapatos moderníssimos bicolores, que disse: - Senhor, se eu adivinhar quantas ovelhas o senhor tem, o senhor me dá uma? - Sim, respondeu o velhinho meio desconfiado.
    Então o cara volta pra Pajero, pega um notebook, se conecta, via celular, à internet, baixa uma base de dados, entra no site da NASA, identifica a área do rebanho por satélite, calcula a média histórica do tamanho de uma ovelha daquela raça, baixa uma tabela do Excel com execução de macros personalizadas, e depois de três horas, diz ao velho:
    - O senhor tem 1.324 ovelhas, e quatro podem estar grávidas.
    O velhinho admitiu que sim, estava certo, e como havia prometido, poderia levar a ovelha.
    O cara pegou o bicho e carregou na sua Pajero. Quando estava saindo, o velho perguntou:
    - Desculpe, mas se eu adivinhar sua profissão, o senhor me devolve a ovelha? Duvidando que acertasse, o cara concorda.
    - O senhor é advogado?!?! Diz o velhinho...
    - Incrível! Como adivinhou?
    - Quatro razões:
    - Primeiro, pela frescura;
    - Segundo, veio sem que eu o chamasse;
    - Terceiro, me cobrou para dizer algo que já sei.
    - E quarto, nota-se que não entende merda nenhuma do que esta falando: devolve já o meu cachorro!

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    CIBELE LUNETTA Sexta, 07 de fevereiro de 2014, 19h05min

    Salve-se quem puder,

    A paródia é, no mínimo, engraçada...

    Como já citado, e eu concordo, TODAS as profissões tem os bons e maus profissionais, mas essa "fama" dos advogados é inconteste.

    É claro, quem nunca utilizou os serviços de um advogado, em determinado momento, precisará de um; mas, sempre aconselho que a escolha do mesmo se dê por indicação, de alguém que já tenha utilizado os serviços do mesmo, de forma satisfatória.

    Aos bons advogados, cabe continuarem seu trabalho com dignidade, empenho e honestidade... talvez, um dia, essa "fama" se desfaça, desapareça.

    Saudações.

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    Vanderlei Leandro Sasso Sexta, 07 de fevereiro de 2014, 19h19min

    Comentário apagado pelo usuário

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    Amaro Dewes Sábado, 08 de fevereiro de 2014, 18h48min

    Olá ! Apenas mais uma colher nesse angú: - é sábido e consabido que coisas muito piores (além das narradas) acontecem por aí e em todas as classes profissionais ! ! Vejam as notícias sobre médicos -que deveriam amputar a perna esquerda quando amputaram a perna direita ! ! Mas nem por isso devemos descrer e maldizer toda uma classe. E, como já dito alhures, quando pensamos que "sabemos" mais do que os profissinais que nos assessoram está chegada a hora de procurar assessorias em outras praças.

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    Salve-se quem puder Quinta, 27 de fevereiro de 2014, 14h06min

    Sr.Amarao Dewes: que comparação mais descompassada!Por favor, se enganar por um acaso ou erro por falta de pericia, é diferente de o sujeito agir de maneira consciente e pensada. E essa questão de " pensamos que sabemos mais que os profissionais que nos assessoram", acredito que toda petição, manifestação em processos deveria sim, ser compartilhada como cliente. Ninguém mais do que o cliente para conhecer o caso a ser tratado. Lidar com interesses alheios não é a mesma coisa de o médico passar uma receita para o paciente, neste caso não há nada a discutir, mas no caso de um processo judicial sim ,mesmo o cliente não conhecendo a lei a fundo, ele conhece a fundo o problema que o aflige. A fama do advogado não foi inventada por mim, foi a "própria classe" que semeou, cuido para do crescimento e a aduba a cada dia que passa, haja vista a fama crescente, que não vou repetir aqui, porque dá vergonha.

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    Salve-se quem puder Quinta, 27 de fevereiro de 2014, 14h11min

    Sr. Amaro Dewes: deixei de lhe dizer que essa questão de que: "esta chegada a hora de procurar assessorias em outras praças", é a petulância que usam para menosprezar o cliente e se entronar como o salvador da pátria, isento de erros e repleto de sabedoria e é pertinente dizer também, que fica claro que, esse "profissional" acha que deve fazer o que bem entender,, mesmo em prejuízo do cliente, se "achando" o tal. Tem muito disso, pode acreditar.

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    Amaro Dewes Quinta, 27 de fevereiro de 2014, 15h00min

    Olá ! Então vamos lá: - no atinente aos profissionais da medicina, é verdade que não cuidam de interesses econômicos e nem jurídicos da clientela MAS cuidam da coisa mais preciosa, mais valiosa, que todo e qualquer ser humano pode ter - A VIDA ! Nunca é demais dizer que: - os erros dos profissinais da medicina são depositados nos cemitérios (e tem gente que acha pouco) ao passo que os erros dos profissinais em direito são depositados nos aquivos judiciários. Médico decide e está decidido ? ? Esta parece ser a afirmação e da qual não comungamos. AGORA, reafirmamos: - quando sabemos mais do que o profissional que contratamos para nos assessorar é preciso, sim, procurar outro profissional, procurar outra assessoria, e não vai nisto nenhuma petulância e sequer menosprezo ao cliente. De outra banda, se o cliente está em condições para discutir processo, procedimentos, dentre outros comandos judiciais e a serem seguidos pelo advogado contratado, esse cliente não precisa de advogado ! Ou precisa ? ?

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    Salve-se quem puder Quarta, 05 de março de 2014, 1h24min

    Sr. Amaro Dewes: se o senhor é advogado, esta se fazendo de desentendido, o que é negativo para o senhor: "corporativismo ralé", diria eu. Todo mundo sabe que para se discutir um processo na justiça , a lei, as normas da justiça, obrigam a "contratar" advogados, e ai está a arapuca, infelizmente. O cliente tem, sim, o direito de acompanhar o processo. Apoiado em que princípios deve-se confiar plenamente em advogados? Diante da fama que tem a maioria? A desonestidade é o câncer, sem cura, em qualquer profissão, pior ainda quando se defendem interesses de bens conseguidos com suor, trabalho honesto. É insuportável a desonestidade, a traição profissional, o mercenarismo, em troca de dinheiro, que um dia, lhe será sem dúvidas, por mais cético e sem vergonha que seja o advogado, um peso "pesado" na consciência que o ira ATORMENTAR ATÉ A MORTE. Porque o que aqui se faz, aqui se paga. E quando chega a idade, a velhice, que o advogado não é isento, viverá sem dúvidas, o inferno que ele montou durante sua vida. E por último, não há como comparar advocacia com medicina.

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    Amaro Dewes Quarta, 05 de março de 2014, 7h57min

    Olá ! Apenas e tão somente: - Quando sabemos e entendemos mais do que o profissional que contratamos para cuidar de nossos interesses, seja em qual área for do conhecimento e atividades humanas, contratamos, sim, o profissional errado. Todos sabemos da chaga social da desonestidade e da corrupção ! Quanto as suas ilações quanto mim e a meu eventual futuro, não se preocupe: - posso lhe afirmar que sou um sujeito que deita e dorme tranquilo todas as noites ! Também sei que isto não é para todos ! !

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    Amaro Dewes Quarta, 05 de março de 2014, 8h22min

    Olá ! Quando nos sentimos muito atormentados, quando vemos apenas sem vergonhismo nos outros inclusive corporativismo ralé, defeitos apenas em determinada classe profissional, e apenas aos outros o "aqui se faz aqui se paga", é preciso, acima de tudo, um olhar para dentro de nós. Eu diria mais, quando enxergamos apenas defeitos nos semelhantes o mínimo que se pode e se deve fazer é: - lançar dúvida sobre nós mesmos e quiçá as respostas aparecem ! !

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    Salve-se quem puder Domingo, 09 de março de 2014, 8h22min

    Senhor Amaro Dewes; quando por aqui, se fala, ou se ventila situação referente especificamente a "advogados", a casos de comportamento nessa profissão, não se solicita comparação com outras profissões, se busca sim, o aperfeiçoamento de atitudes desleais, de quem se deveria confiar. Quando um advogado comete um deslize, o faz por duas razões, a primeira por incompetência e a segunda, premeditadamente. A primeira, sem dúvida, poderia até ser perdoada, desde que se responsabilize pelos prejuízos, mas, como advogado, ele jamais aceitaria o desprestígio e muito menos pagar os prejuízos. Se esse advogado sentir-se realmente culpado, vai procurar, as tais "brechas" na lei, como acontece a miúdo, quando criminosos confessos são liberados, por essa razão, pela "brecha" encontrada pelo próprio advogado, que mesmo sabendo da autoria do criminoso, o defende como inocente. Quando premeditado, o que é inadmissível, a criminalidade da ofensa, ao cliente, esse advogado, procurará a forma de se livrar da penalidade, revertendo a culpa para o cliente. Demonstrando, por A mais B que o cliente "falhou", ou por entrega de documentos fora do prazo, ou por qualquer outra razão. O que se busca, não é vingança e nem corporativismo, e sim, o principio da justiça, que é atingir o objetivo dos princípios vindos do incio, do berço, da tentativa, ainda na Mesopotâmia, de uma mediação justa, para evitar maiores contendas e até crimes. Isso, se ventila, logo no início do curso de Direito, em qualquer faculdade. Mas, com o decorrer do tempo, quando o estagiário, começa a conviver, com advogados 'EXPERIENTES" de donde absorve "conhecimentos"que jamais deveriam ser postos em prática, pois, iriam esses "conhecimentos" contra os princípios básicos do juramento para com, a sua atuação no seio da sociedade, como profissional meritoso de confiança e dignidade. O que nem sempre acontece. E por mais que se ventile o assunto, jamais é punido um elemento desses, nocivo à sociedade, de quem depende para sua própria subsistência.

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    Cirus IV Domingo, 09 de março de 2014, 9h31min

    Salve-se quem puder li seu relato inicial e tudo que disse infelizmente é realidade, tem até uma conhecida frase sobre advogados que começa com a seguinte pergunta: o que significa mil advogado acorrentados no fundo do oceano; e termina com a seguinte resposta: Um bom começo.

    Mas minha indignação se encontra justamente dentro da sua indignação inicia quando li: "... Muitas práticas dos advogados, são no mínimo desrespeito ao cliente, e a eles mesmos..."

    Muitas práticas dos maiores juízes do país que integram a corte maior do país, STF, são no mínimo eivadas de politicagem, desrespeitando Lei Maior, e Lei ordinária para colocar o Regimento Interno acima de todas elas, foi o caso dos embargos infringentes da ação penal 470 mais conhecida como mensalão.

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    Francisco Domingo, 09 de março de 2014, 9h45min

    Meu filho está sendo assistido (?) por um advogado pela justiça gratuita, que não atende telefone e nem e-mail, mente que viajou, mas é visto no mesmo dia na cidade. Enquanto o outro advogado, também pela justiça gratuita nos atende, tranquiliza, informa. A ética e a consciência não são comuns, e também permeiam as mais diversificadas profissões, mesmo as mais necessárias.

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    Jeca Tatu... Domingo, 09 de março de 2014, 10h43min

    Bem se for para comparar advogados com médicos façamos o seguinte:

    Advogado "ruim" é o faz de tudo um pouco, ele faz civil, trabalhista, criminal, tributário, comercial, bancário e se bobear faz casamento também.

    Médico "ruim" o clinico geral sabe de tudo um pouco mas não sabe fazer uma cirurgia, por exemplo.

    Mas a situação aqui posta pelo salve quem puder é a má fama de uma classe específica talvez porque a advocacia é uma profissão que abre um leque maior que todas as outras profissões eis que ser advogado abre amplos horizontes para o profissional, a partir da carteira da OAB a pessoa pode se tornar "qualquer coisa" (juiz, promotor etc.) dentro do judiciário e até da política (assessor, deputado, governador etc.) e como já foi dito se até hoje você não precisou de um advogado creia que até a chegada de sua morte precisará de um, esse pode ser o pontapé inicial da conversa.

    Primeiro vejo a situação do ensino que o advogado obteve, a faculdade que cursou, a qualidade de sua formação acadêmica aliado com a vocação.

    Depois vejo a a formação ética que esse advogado obteve já lá no berço para então cumprir o seu código de ética sem esquecer de como é difícil o começo de qualquer profissão mormente quem não vem de famílias do ramo.

    O começo todo e qualquer advogado no mundo já cometeu seus erros e blá blá blá, morremos aprendendo, isso basta.

    Ai vem o seu mestrado e doutorado para então se especializar em um ramo do Direito.

    Temos aqui um bom advogado, em tese.

    O resto vem da natureza humana Sr. salve-se quem puder.

    Aproveitando o que o Cirus disse, pelo menos um mal advogado prejudica o seu cliente, o que não é pouca coisa, mas no caso do STF é de se rasgar a constituição e dizer o povo foi prejudicado, então caro salve-se quem puder seu nick faz jus e é oportuno, ou seja, salve-se quem puder neste país de bosta.

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    Amaro Dewes Domingo, 09 de março de 2014, 11h04min

    Olá ! Ainda que não solicitadas comparações com outras profissões, estas comparações são inevitáveis e por uma única razão: - vivemos e convivemos em sociedade e dita democrática onde, querendo ou não, ocorrem entrelaçamentos nas mais diversas atividades do conhecimento humano e por exercidas na, em e em favor da, sociedade ! Mais: - se existem leis, ou "brechas" nas leis, estas são frutos de quem ? Dos nossos representantes do legislativo (também originários das mais diversas áreas), eleitos por nós mesmos ! Quem sabe começar as mudanças por nós mesmos primeiramente, ao depois, por àqueles que estão a nossa volta e assim se expandindo até que ocorram consciência coletiva e mudanças nas pessoas que colocamos como nossos legisladores (fazedores da leis) ! De outra banda, quem sabe um novo olhar e reorientar a partir das faculdades de direito (seus professores, mestres e doutores) onde, dentre outras modificações, seria prérrequisito ensinar ao alunado: - abrir as pastas, os arquivos, os processos e todos os atos e documentos aos clientes e falar a verdade, apenas a verdade, somente a verdade e sempre a verdade, ainda que esta venha ou seja contra o próprio profissional ! Por derradeiro, não podemos generalizar jamais, condenar o que não conhecemos sob pena de sermos tão injustos tanto quanto. Ainda, respeitando as mais diversas opiniões, mantemos tudo quanto dito em tópicos anteriores.

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    Cirus IV Domingo, 09 de março de 2014, 11h35min

    Claro Amaro as comparações são completamente oportunas e tem mesmo que ser feitas, ora bolas, querem apontar só a profissão de advogado para "ser pichado"?

    Em toda profissão há bom e mal profissional, vou além o bem e o mal está dentro do ser humano, portanto há pessoas boas e pessoas más.

    O segredo é a falta de ética do povo mesmo viu. Somos um povo sem ética, somos um povo do qual o cidadão suborna o guarda de trânsito e depois quer cobrar ética de políticos, somos um povo em que um PREFEITO DE UMA CAPITAL DE UM ESTADO joga lixo na rua ou calçada, fora de uma lixeira, dando "bom" exemplo aos seus eleitores ou concidadão do que vem pela frente.

    Mas Amaro, para nos tornarmos éticos e bons cidadãos é necessário EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE.

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