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Bolsonarismo e o fenômeno da pós-burrice.

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Agenda 14/08/2024 às 15:54

O conceito de "pós-burrice" critica a superficialidade do conhecimento em uma era de informação abundante, exigindo educação e pensamento crítico para combater a desinformação.

Resumo: Este artigo investiga o conceito emergente de "pós-burrice", uma crítica contemporânea ao ambiente saturado de informações cuja qualidade e interpretação crítica frequentemente deixam a desejar. Inicialmente, explora-se a etimologia do termo, que satiriza a ideia de superação da ignorância básica em uma era digital onde a informação é onipresente. Ao examinar suas origens, são discutidos os contextos socioculturais e tecnológicos que contribuíram para sua emergência. As manifestações do fenômeno são analisadas através de exemplos concretos, destacando como a facilidade de acesso à informação nem sempre se traduz em compreensão profunda ou aplicação eficaz do conhecimento adquirido. As implicações sociais e políticas da "pós-burrice" são então exploradas, sublinhando a necessidade urgente de fortalecer a educação e promover o pensamento crítico como antídotos contra a disseminação de desinformação e superficialidade intelectual na sociedade contemporânea.

Palavras-chave: Pós-Burrice, Pensamento Crítico, Sociedade Contemporânea.


Introdução

O conceito de "pós-burrice" é um fenômeno relativamente novo e ainda pouco explorado na literatura acadêmica. Ele surge como uma resposta ao contexto contemporâneo onde o acesso à informação é abundante, mas a qualidade e a interpretação crítica dessas informações muitas vezes são questionáveis. Este ensaio tem como objetivo explorar o conceito de "pós-burrice", suas origens, manifestações e implicações na sociedade atual, a importância de entender este fenômeno reside na necessidade de aprimorar a educação, promover o pensamento crítico e entender as dinâmicas sociais influenciadas pela desinformação e pela superficialidade do conhecimento.

O termo "pós-burrice" pode ser entendido como uma sátira ao estado de superação da ignorância ou falta de conhecimento, especialmente em uma era onde a informação está ao alcance de todos, mas nem sempre é processada de maneira crítica ou eficaz. A etimologia do termo remete à ideia de um estágio além da "burrice", uma condição em que indivíduos e sociedades supostamente teriam superado a ignorância básica, mas ainda enfrentam desafios significativos em relação à compreensão profunda e à aplicação prática do conhecimento adquirido.

Historicamente, a "burrice" tem sido associada à falta de educação formal e à ausência de acesso à informação, no entanto, na era digital, a "pós-burrice" reflete uma nova complexidade, onde a abundância de informação não necessariamente se traduz em maior sabedoria ou competência crítica.

A "pós-burrice" pode ser analisada sob várias lentes teóricas, fornecendo uma compreensão mais profunda e multidisciplinar do fenômeno. Do ponto de vista filosófico, a "pós-burrice" pode ser vista como uma crítica à noção de que o acesso à informação por si só é suficiente para superar a ignorância. Filósofos como Platão, através de seus diálogos, destacavam a importância da reflexão crítica e do questionamento constante como meios de alcançar a verdadeira sabedoria. Em obras como "Apologia de Sócrates", o filósofo argumentava que: “a consciência da própria ignorância é o primeiro passo para a sabedoria” (Platão 423-348), o que contrasta com a superficialidade do conhecimento difundido na era digital. A "pós-burrice" tem contribuído significativamente para a erosão da confiança nas instituições sociais e políticas com a disseminação de desinformação e a relativização da verdade, que geram uma percepção de que as instituições, sejam elas de mídia, justiça ou governo, não são confiáveis. Este fenômeno é exacerbado pelo ambiente digital, onde informações falsas se espalham rapidamente, a perda de confiança nas instituições pode levar a uma crise de governança, onde políticas públicas e decisões judiciais são constantemente questionadas e desacreditadas, minando a capacidade do Estado de governar de forma eficaz.

Na sociologia, Pierre Bourdieu, em sua obra "Sobre a Televisão" (1997), discute como os meios de comunicação de massa podem moldar e simplificar o discurso público, promovendo uma forma de "burrice cultivada" onde as ideias complexas são reduzidas a simplificações fáceis de digerir. O autor argumenta que:

“A televisão, e por extensão as redes sociais, prioriza conteúdos que apelam ao senso comum e às emoções, em detrimento de análises profundas e críticas, o universo do jornalismo é um campo que está sob a pressão do campo econômico a partir de uma realidade a qual a TV cada vez mais se submete: o índice de audiência”. (Bourdieu, 1997 p.75)

É através dos índices de audiência que a lógica comercial se impõe às produções culturais, esse fenômeno se intensifica na era digital, onde a "pós-burrice" se manifesta na forma de um público que consome informações sem uma análise crítica adequada, confiando em narrativas simplistas e polarizadoras.

O patrono brasileiro da educação Paulo Freire, em "Pedagogia do Oprimido" (1970), enfatiza a importância da educação crítica como meio de libertação e empoderamento, contrastando com a educação bancária que apenas deposita informações nos estudantes sem fomentar o pensamento crítico. O filósofo defende “ uma pedagogia que estimule a reflexão, o questionamento e a ação transformadora ” (Freire, 2019 p. 198), elementos essenciais e atuais para combater a "pós-burrice". Ao apresentar a teoria da ação antidialógica, o autor argumenta que essa prática visa conquistar, dividir, manipular e invadir culturalmente a classe oprimida, logo, a educação deve ir além da simples transmissão de conhecimento e buscar formar indivíduos capazes de analisar, criticar e transformar a realidade.

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Em "Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar" (2011), a abordagem psicológica de Daniel Kahneman fala sobre como o pensamento rápido, baseado em intuições e heurísticas, frequentemente substitui o pensamento devagar, que é mais analítico e crítico, contribuindo para decisões e crenças mal-informadas. O psicólogo explica que:

“O sistema 1, que opera de forma rápida e automática, muitas vezes domina nossas decisões cotidianas, enquanto o sistema 2, que requer mais esforço e reflexão, é menos frequentemente acionado. Essa predominância do pensamento rápido pode levar à aceitação acrítica de informações superficiais” (Kahneman, 2012 p. 421)

As características centrais da "pós-burrice" apresentam uma correlação significativa com o efeito Dunning-Kruger1, um viés cognitivo onde indivíduos com baixa competência tendem a superestimar suas habilidades, enquanto aqueles com alta competência frequentemente subestimam as suas. Fenômenos como aversão à perda, excesso de confiança em decisões estratégicas, dificuldade em prever fatores que contribuirão para a felicidade futura e desafios na identificação precisa de riscos em contextos profissionais e domésticos só podem ser compreendidos adequadamente quando se considera o impacto dessas diferentes formas de pensamento nos processos de julgamento.

Outro aspecto relevante é a teoria da pós-verdade, discutida por autores como Lee McIntyre em "Pós-verdade" (2018). O autor explica que:

“A pós-verdade descreve uma situação em que os apelos às emoções e às crenças pessoais têm mais influência na formação da opinião pública do que os fatos objetivos, ou seja, o cenário da pós-verdade é caracterizado pela atitude de que alguns fatos importam mais que outros: os negacionistas climáticos prontamente aceitam o que confirma suas crenças, ao mesmo tempo em que recusam qualquer outra evidência. Mais apropriado seria dizer, portanto, que a pós-verdade se refere antes à subordinação dos fatos a preferências pessoais do que, propriamente, à inexistência da verdade.” (McIntyre, 2018 p. 87)

No contexto da "pós-burrice", essa teoria ajuda a entender como a desinformação e as narrativas simplificadas podem prosperar em um ambiente onde a verdade objetiva é relativizada.

Ademais, o conceito de "infoxicação”2 também é relevante. Este conceito refere-se ao excesso de informações disponíveis, que pode levar à paralisia e à dificuldade de processar e avaliar criticamente o conteúdo consumido. Em um mundo saturado de dados, a capacidade de discernir informações relevantes e confiáveis torna-se uma habilidade essencial, cuja falta contribui para o fenômeno da "pós-burrice".

A combinação dessas perspectivas teóricas fornece uma base robusta para entender a "pós-burrice" como um fenômeno multifacetado. A crítica filosófica à superficialidade do conhecimento, a análise sociológica da simplificação midiática, a pedagogia crítica de Freire, a psicologia do pensamento de Kahneman, a teoria da pós-verdade e o conceito de infoxicação convergem para explicar como a abundância de informação, sem a correspondente capacidade crítica, pode levar a um novo tipo de ignorância informada. Essas teorias juntas apontam para a necessidade de uma educação mais crítica, uma mediação mais responsável e uma valorização do pensamento reflexivo como antídotos para a "pós-burrice".

Do ponto de vista sociológico, a "pós-burrice" emerge como um fenômeno característico das sociedades altamente conectadas, porém com baixa capacidade de filtragem crítica das informações disponíveis. O ambiente de "pós-burrice" contribui para uma crescente polarização e fragmentação social, com a proliferação de bolhas informacionais, onde os indivíduos são expostos apenas a conteúdos que confirmam suas crenças pré-existentes, o diálogo entre diferentes grupos sociais torna-se cada vez mais difícil.

A "pós-burrice" também afeta profundamente o sistema educacional, o desafio de ensinar pensamento crítico e habilidades de avaliação de informações torna-se mais complexo em um ambiente saturado de desinformação. Outrossim, a presença de conteúdos enganosos nas plataformas de mídia social pode influenciar negativamente o aprendizado dos estudantes, criando barreiras para a alfabetização científica e midiática. A educação precisa adaptar-se para enfrentar esses desafios, incorporando currículos que promovam habilidades de pensamento crítico e análise de informações.

Esta polarização extrema dificulta a cooperação e o consenso, essenciais para a resolução de problemas sociais complexos, a fragmentação social resultante pode levar a um aumento do conflito social, onde grupos com visões opostas se tornam cada vez mais hostis e intransigentes. Um exemplo revelador desse fenômeno pode ser encontrado na figura pública de Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, influente Youtuber brasileiro e apresentador do popular podcast Flow. Monark se destacou no cenário digital por sua abordagem informal e despretensiosa, abordando desde gameplays até discussões sobre cultura pop e entrevistas com personalidades variadas.

Contudo, sua trajetória também foi marcada por controvérsias, frequentemente ligadas a declarações polêmicas e desinformadas. Analisar Monark à luz do conceito de "pós-burrice" oferece insights valiosos sobre como a desinformação e o discurso simplista encontram eco em um público diversificado e numeroso. Ele exemplifica esse fenômeno ao compartilhar informações sem a devida verificação, muitas vezes desconsiderando fontes confiáveis em favor de narrativas pessoais e acessíveis.

Assim como o Bolsonarismo, Monark adota uma postura anti-intelectual, promovendo um discurso simplista que desvaloriza o conhecimento técnico e científico e simplifica questões complexas, esse comportamento não apenas reflete uma tendência à superficialidade na era digital, mas também contribui para a disseminação de ideias prejudiciais ao debate público informado e à compreensão aprofundada dos temas discutidos.

Além de Monark, outros influenciadores digitais e líderes de opinião exemplificam o fenômeno da "pós-burrice”, figuras como Olavo de Carvalho, que propagou teorias da conspiração e desinformação, como a alegação falsa de que a empresa de refrigerantes Pepsi utilizava células de fetos abortados para adoçar seus produtos, desempenharam papéis significativos na disseminação de ideias enganosas3.

Desta forma, a análise de Monark através da lente da "pós-burrice" não apenas revela as dinâmicas contemporâneas de informação e comunicação, mas também destaca a necessidade premente de fortalecer a educação crítica e promover um consumo responsável de conteúdo digital. Isso é essencial para mitigar os impactos negativos da desinformação e cultivar uma sociedade mais informada e resiliente diante dos desafios complexos do século XXI.


O Análise do Bolsonarismo e o Fenômeno da Pós-Burrice

O Bolsonarismo, movimento político associado ao ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, surgiu como um fenômeno de grande impacto na política brasileira e global. Este movimento foi influenciado por correntes estrangeiras, como o movimento norte-americano QAnon 4, além de outros movimentos sociais como o negacionismo climático e o movimento antivacina.

O "Trumpismo", um movimento político e ideológico associado ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, compartilha muitas características com o Bolsonarismo, ambos movimentos desvalorizam a verdade factual, utilizam teorias da conspiração e demonizam opositores, esses movimentos enfatizam o nacionalismo e a soberania nacional, expressando frequentemente ceticismo em relação a alianças internacionais e organizações multilaterais. A retórica "America First" (América em Primeiro Lugar) de Trump e o lema “Deus, Pátria, Família e Liberdade” de Bolsonaro exemplificam essa abordagem, priorizando interesses nacionais sobre compromissos internacionais.

Ademais, tanto o Trumpismo quanto o Bolsonarismo se posicionam contra o establishment político, incluindo partidos tradicionais e instituições governamentais, isso se reflete em uma retórica crítica em relação à mídia tradicional, às elites políticas e ao que Trump frequentemente chamava de "deep state" (estado profundo), um termo usado para descrever uma suposta rede de burocratas e elites que trabalhariam contra o governo eleito.

Os dois movimentos também defendem políticas protecionistas, incluindo tarifas sobre produtos importados e renegociação de acordos comerciais para favorecer trabalhadores nacionais e proteger indústrias domésticas. Essas políticas visam reduzir o déficit comercial e recuperar empregos perdidos para a globalização, o estilo de comunicação de Trump, caracterizado por um uso prolífico das redes sociais, linguagem direta e muitas vezes incendiária, é uma marca registrada do Trumpismo. Esse estilo é visto como uma ruptura com as normas políticas tradicionais e é creditado por mobilizar uma base de apoio fervorosa.

Nos Estados Unidos, o impacto da "pós-burrice" foi claramente evidenciado durante a pandemia de COVID-19, onde a desinformação sobre o vírus, tratamentos e vacinas foi amplamente difundida por figuras públicas e meios de comunicação, comparar esses fenômenos pode oferecer insights sobre as estratégias comuns usadas para disseminar a desinformação e as respostas institucionais que podem ser eficazes para combatê-la.

Estes movimentos frequentemente utilizam narrativas simplistas e desinformativas para promover suas agendas, ignorando ou rejeitando evidências científicas estabelecidas, a análise destes movimentos pode revelar como a desinformação é utilizada para mobilizar apoio e como ela afeta a percepção pública de questões científicas e de saúde, contribuindo para a disseminação de desinformação, ao populismo e à intensificação da polarização política.

Caracterizado por uma fusão de nacionalismo, conservadorismo, autoritarismo e um discurso anti-establishment, o Bolsonarismo conquistou apoio ao capitalizar a insatisfação popular com a corrupção, criminalidade e estagnação econômica. Jair Bolsonaro, um ex-militar e político de longa data, utilizou-se habilmente das redes sociais e de uma retórica direta para atrair eleitores descontentes, muitas vezes marginalizados pelas elites políticas tradicionais.

A ascensão do Bolsonarismo reflete uma profunda crise de confiança nas instituições políticas e nas lideranças estabelecidas no Brasil. Durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro se destacou pelo uso estratégico das redes sociais, especialmente o WhatsApp, para disseminar mensagens que variavam de ataques à corrupção até críticas às políticas de esquerda e defesa de valores conservadores, esse uso intensivo das mídias sociais foi essencial para mobilizar um eleitorado desencantado, muitas vezes propenso a acreditar em informações não verificadas ou mesmo falsas.

A influência da desinformação durante a ascensão do Bolsonarismo é um exemplo claro de como a "pós-burrice" pode moldar o cenário político contemporâneo. Bolsonaro e seus apoiadores compartilharam ativamente informações falsas e teorias da conspiração, desafiando fatos estabelecidos e minando a confiança na mídia tradicional e em especialistas. Essa estratégia não apenas consolidou seu apoio entre uma base de eleitores desconfiados das elites intelectuais, mas também criou uma divisão polarizada na sociedade brasileira, onde opiniões divergentes são frequentemente percebidas como inimigas.

Além da desinformação, o Bolsonarismo se distingue pelo seu desprezo pelas elites intelectuais e pela desconfiança nas instituições tradicionais como imprensa e academia, esse anti-intelectualismo se alinha com a "pós-burrice" ao promover a rejeição ao conhecimento especializado em favor de uma "sabedoria popular" frequentemente baseada em simplificações e preconceitos.

Utilizando um discurso simplista e polarizador, o Bolsonarismo mobiliza apoio ao reduzir questões complexas a slogans e palavras de ordem, aqui, a "pós-burrice" é evidente na maneira como esse discurso simplista ressoa com um público que prefere soluções rápidas e superficiais para problemas multifacetados, essa simplificação pode obscurecer nuances importantes e alimentar um ciclo de confronto ideológico que dificulta o diálogo construtivo e a busca por soluções pragmáticas.

A crise de confiança nas autoridades e instituições promovida pelo Bolsonarismo reflete uma desvalorização do conhecimento especializado e da experiência, a "pós-burrice" se materializa quando a autoridade do conhecimento é substituída pela autoridade do carisma e da narrativa emocional, a interação entre o Bolsonarismo e a "pós-burrice" apresenta desafios significativos para a democracia brasileira.

A disseminação de desinformação e a deslegitimação das instituições podem erodir a confiança pública e comprometer a estabilidade política a longo prazo, a polarização exacerbada pelo Bolsonarismo também intensifica as divisões sociais, dificultando esforços para a construção de consenso e cooperação entre diferentes setores da sociedade.

Além dos desafios políticos, a "pós-burrice" impõe desafios para o sistema educacional brasileiro, como a necessidade urgente de fortalecer a capacidade dos cidadãos para discernir informações confiáveis e pensar criticamente torna-se evidente. As instituições educacionais devem adaptar-se não apenas para ensinar conhecimentos técnicos, mas também para promover habilidades de alfabetização midiática e pensamento crítico, capacitando os indivíduos a resistir à manipulação e ao engano propagados por agendas políticas.

Outrossim, o Bolsonarismo ilustra vividamente como a "pós-burrice" pode moldar dinâmicas políticas e sociais contemporâneas. Ao explorar essa interação complexa, este ensaio busca não apenas compreender as origens e implicações do movimento, mas também destacar os desafios e as oportunidades para fortalecer a democracia e a educação no Brasil, a análise crítica desses fenômenos é essencial para mitigar os impactos negativos da desinformação e da polarização, promovendo um debate público informado e responsável.

Sobre o autor
Vinicius Viana Gonçalves

Possui Bacharelado em Direito pela Faculdade Anhanguera do Rio Grande (FARG), Pós-Graduação em Ciências Políticas pela Universidade Cândido Mendes (UCAM), Pós-Graduação em Ensino de Sociologia pela Faculdade Única de Ipatinga (FUNIP), Pós-Graduação em Educação em Direitos Humanos e Mestrado em Direito e Justiça Social pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Também possui formação como Técnico em Comércio Exterior pela Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (Rio Grande/RS), Tecnologia em Logística pela Faculdade de Tecnologia (FATEC/UNINTER). Como pesquisador, foi membro do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Direitos Humanos (NUPEDH) e do Grupo de Pesquisa Direito, Gênero e Identidades Plurais (DIGIPLUS), ambos vinculados ao PPGDJS/FURG. Também atuou como pesquisador vinculado ao Programa Educación para la Paz No Violencia y los Derechos Humanos, no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Direitos Humanos (Centro de Investigación y Extensión en Derechos Humanos) da Facultad de Derecho da Universidad Nacional de Rosario (Argentina), sob coordenação do Professor Dr. Julio Cesar Llanán Nogueira, com financiamento da PROPESP-FURG/CAPES.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

GONÇALVES, Vinicius Viana. Bolsonarismo e o fenômeno da pós-burrice.: Quando a ostentação da ignorância se torna moda em tempos de (des)informação. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 29, n. 7714, 14 ago. 2024. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/110517. Acesso em: 27 dez. 2024.

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