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Obsolescência programada

Agenda 31/03/2015 às 18:45

Obsolescência Programada e a geração de resíduos.

A nossa sociedade sofre hoje de um mal sem controle, a obsolescência programada, muitos devem estar pensando, que significa isso? Obsolescência programada nada mais é que a produção de um produto para consumo, já com seus dias contados, de maneira a incentivar ao consumidor final à compra de um produto de uma nova geração.

Nada mais é que uma estratégia do mercado de consumo, muito bem trabalhada no marketing consumista do incentivo a comprar sem a devida necessidade.

O crescimento econômico, a mídia, o acesso as redes sociais cada vez mais faz com que a sociedade seja refém de um consumismo desacerbado e desnecessário.

O ser humano quer ter o ultimo modelo de tablet, celular, eletrodoméstico, como forma de “status”, sem pensar da real necessidade de possuir o equipamento de última geração, daí a grande sacada dos fabricantes. Problema algum quanto a esse comportamento, porém a quantidade de resíduos gerados desnecessariamente para a troca de um produto de última geração antes da real necessidade de troca do aparelho anterior é absurda.

Hoje a vida útil de um produto eletroeletrônico é de 1000 horas, gerando uma quantidade enorme de resíduos eletroeletrônicos, cuja média de vida útil são de 6 (seis) meses, do lançamento do um novo produto, da mesma marca, com algumas funções e características diferentes.

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A ideia de criar produtos mais frágeis, com custos mais baratos, do usar e jogar fora, está enraizada na nova geração de consumidores.

A obsolescência programada pelos fabricantes vai totalmente à contramão do PNLR (Programa Nacional de Logística Reversa), não se preocupa nem um pouco com a quantidade de resíduos e descartes dos mesmos, além de um prazo razoável de vida útil.

Recentemente uma grande marca de celular tomou a iniciativa de fazer uma campanha na troca de seus aparelhos, eles recompram os aparelhos antigos, já é um bom sinal de mudança.

Creio que para caminharmos nessa linha, falta por parte do governo, incentivos fiscais para aqueles que se preocupam em recolher, recomprar, disponibilizar locais de devolução do aparelho obsoleto.

Enfim estamos perdendo a referência de conservar, de qualidade, pela simples troca e descarte, o curioso e interessante é saber que tudo começou com uma lâmpada. Mas a história da lâmpada eu conto depois.

Sobre a autora
Olivia Maria de Araujo Pimentel

Bacharel em Direito UNIP Universidade Paulista - 2005 Inscrita na Ordem dos Advogados do Brasil Secção de São Paulo sob nº 256.631 - 2006 Pós-graduada em Analise de Sistemas Faculdade de Tecnologia – FAAP 1997 Pós-Graduanda em Direito Ambiental Novas Tendências - FGV.

Informações sobre o texto

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