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Xerifes ainda sobrevivem?

Petfóbicos e a sociedade moderna

Agenda 31/08/2017 às 10:24

Breve Análise sobre a Revolução dos Bichos em Condomínios e Locais públicos.

 

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Xerifes ainda sobrevivem?

Breve Análise sobre a  Revolução dos Bichos em Condomínios e Locais públicos.

            Quantas pessoas leigas quando se trata de garantias constitucionais: no direito de propriedade brasileiro, síndicos desconhecedores de lei, moradores que não se interessam por saber se o que assinam em assembléias de quorum de correligionários do dito despreparado seja em prestação de contas, regimento ou convenções condominiais tem valor legal no que diz respeito a animais, petfóbicos e os dogueiros que discriminam os cachorros alheios. Sim, é uma salada que bem preparada aos olhos do nosso pai da psicanálise muito bem resumiria no poder do falo.

Numa breve analogia: Será que essas pessoas eleitas, as que os elegem e as que pensam que comandam têm alguma similaridade com o pensamento dos governantes xiitas? Nessa breve ilação, o credo estatizante dos " chefes xerifes " com o ego frente ao espelho se dizendo: - a praça é minha; o condomínio é meu, o cofre não é públicoo fundo de reserva é uma festa  e o discurso lobotomizado para os seguidores, não seria idêntico?

            Em abstração mais ampliada assistimos à intolerância de donos de cães em relação a outros por razões sempre escusas quanto ao porte, medo de agressão, antipatia recíproca dos donos: não estariam esses indivíduos falando senão de si mesmos? Xenofobias e preconceitos o mundo já tem exemplos demais quanto ao seu resultado a exemplo da politica “trumpeana’ e a do estado islâmico”. Para as atitudes histriônicas e de diversas fobias a medicina já avançou então o remédio não é e nunca será a intolerância. Nem o poder do falo que somente a química poderá mitigá-lo.
            Concluindo, aos petfóbicos de toda sorte sejam donos de cachorros ou não, pais com fobia a pets, síndicos, moradores ou “praceiros”, saibam que o desrespeito ao direito alheio seja da pessoa ou do animal hoje ser senciente é ilegal e tem consequências jurídicas. E isso quer dizer: pouco importa o tamanho do animal em condomínios ou praças/locais públicos. Se há ou não petplaces. O direito de liberdade de ir e vir que não ofenda a terceiros é garantido aos brasileiros e seus pertences, digo modernamente os animais sencientes.

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            Por fim, são 132,4 milhões de animais contra 207,4 da mesma cifra de brasileiros. O Brasil é o segundo país em população de cães e gatos. O exército animal pode estar se preparando para dizimar estrategicamente os petfóbicos.

            Falta mesmo nos cidadãos brasileiros um pouco do glamour do primeiro mundo no tocante a convivência sócio animal. É a revolução dos bichos sim, Mr. George Orwell.

lorena.telles@gmail.com
Graduada em Administração de Empresas e Direito. Pós e MBA pela FGV e L´Université de la Sorbonne, Paris. Gestão Empresarial. 

zap 62- 993592828

 

Sobre a autora
Lorena Telles Pinheiro

Graduada em Administração de Empresas e Direito. MBA pela FGV em Gestão Empresarial e Hospitalar.

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