8 Conclusão.
Inobstante os novos rumos da economia que poderá surgir após pandemia do Coronavírus, é certo que, homens e empresas, devem-se aperfeiçoar, capacitar e se preparar, para as tecnologias da Indústria 4.0, para um mundo digital.
Diga-se também, que o Ciberespaço é um espaço existente no mundo de comunicação, em que não é necessária a presença física do homem para constituir a comunicação como fonte de relacionamento, dando-se ênfase ao ato da imaginação, necessária para a criação de uma imagem anônima, que terá comunhão com os demais. Pode-se então definir que a inteligência artificial, é a capacidade dos robôs e das máquinas, de pensarem de forma semelhante, como os seres humanos, de modo a aprender, perceber e decidir, quais os caminhos a seguir, de forma racional, diante de determinadas situações.
Observa-se também, que a 4ª Revolução Industrial, ou no caso presente, a Indústria de Defesa 4.0, resulta do uso integrado de tecnologias avançadas da automação, do controle, da tecnologia da inovação e da inteligência artificial, em processos de manufatura. Tais mudanças envolvem questões como o uso de robótica, de novos materiais, de biotecnologia, de armazenamento de energia, da Big Data Analytic, entre outros.
A Big Data Analytic. (Análise de Mega Dados, os grandes dados, em português) é a área do conhecimento que estuda como tratar, analisar e obter informações a partir de conjuntos de dados, grandes demais, para serem analisados por Sistemas tradicionais. Diga-se, ao longo das últimas décadas, a quantidade de dados gerados, tem crescido de forma exponencial. O surgimento da Internet, aumentou de forma considerável, a quantidade de dados produzidos, e a popularização da Internet das coisas (Internet of Things ou IoT) possibilitou a saída da Era do Terabyte para a Era do Petabyte. É a estrutura de dados que se vale de novas abordagens para capturar, analisar e gerenciar volumes extensos de informações é e aplicável a Indústria de Defesa 4.0.
Diga-se que no futuro breve, se conectar com dispositivos tecnológicos será fundamental para, simplesmente, estar no mercado, estar no mundo digital. O perfil do profissional para trabalhar com todos os equipamentos e máquinas dessa nova indústria, deve ser diferente. Ele precisará atuar como um articulador e capaz de pensar sobre os dados fornecidos, do que simplesmente apertar botões. Estar atento às tendências trazidas pela Indústria 4.0, notadamente, na indústria de defesa 4.0, não é essencial somente para gestores, mas, também para todos os profissionais da indústria, do comércio, dos serviços, serviços públicos, da biologia, da agricultura, etc., que devem estar qualificados e capacitados para tal intento.
A era do conhecimento, consagra a busca e a necessidade da materialização de avanços técnicos e científicos como os agentes que definirão o relacionamento entre as Nações e o bem-estar de suas sociedades. E, conforme já mencionado, o Exército Brasileiro (EB), tem buscado sua modernização e transformação para estar à altura das mais elevadas aspirações do país, reduzindo as diferenças tecnológicas que infligem desvantagens consideráveis à manutenção dos interesses nacionais. Para tanto, a Força Terrestre, por intermédio do Departamento de Ciência e Tecnologia - DCT, implementou o Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação (SisDIA), de abrangência nacional, cujo principal objetivo é promover a inovação, assumindo como pilar, a Tríplice Hélice e a Inovação Aberta. O SisDIA busca incrementar a cooperação entre as Instâncias Governamentais de todos os níveis, a Base industrial de Defesa brasileira e as Universidades, de modo a alcançar os limites e as fronteiras da indústria de defesa 4.0.
Foi sobre a perspectiva da Indústria de Defesa 4.0, é que foi elaboração o presente Artigo, como forma de conectar a realidade atual à realidade virtual, que inexoravelmente, influencia a sociedade global nesse início do Século XXI.
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