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Impacto da pandemia da Covid-19 na saúde mental

Agenda 24/05/2021 às 18:01

A crise mundial de saúde pública provocada pela pandemia da COVID-19 tem suscitado impactos na saúde mental da população.

INTRODUÇÃO

A crise mundial de saúde pública provocada pela pandemia da COVID-19 tem suscitado impactos na saúde mental da população. Os profissionais de saúde estão travando uma luta no combate da doença e a área de Psicologia vem trazendo grandes contribuições para amenizar os seus efeitos negativos, assim como atuar de forma preventiva para tentar evitar o desenvolvimento de distúrbios psicológicos que afetam as relações sociais, o bem-estar e até mesmo a saúde física.

O vírus da COVID-19 causa uma doença infecciosa de alta transmissibilidade e, em alguns casos, letal. O surto do coronavírus foi declarado emergência de saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em janeiro de 2020. Uma das medidas de proteção para disseminação do vírus é o distanciamento social que afeta diretamente o funcionamento da dinâmica da sociedade que, somado ao medo de contrair a COVID-19, vem alterando as relações interpessoais repercutindo na saúde mental das pessoas.

O desafio dos profissionais da Psicologia, em parceria com as demais áreas de saúde, é buscar uma forma de cuidar da saúde mental da população, com o objetivo de proporcionar um ajuste psicológico, auxiliando os órgãos governamentais na prevenção e redução dos efeitos emocionais negativos oriundos da crise da pandemia da COVID-19. Sendo assim, faz-se necessário o desenvolvimento de ações para atenuar as conseqüências danosas que a pandemia vem provocando na vida das pessoas.

O objetivo do presente artigo reside na análise sobre as causas e os efeitos das medidas restritivas de isolamento, quarentena e distanciamento social em decorrência da pandemia da COVID-19, os impactos na saúde mental dos indivíduos e como amenizar as suas consequências.

ASPECTOS GERAIS

A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, potencialmente grave, com alto risco de transmissão e de rápida disseminação geográfica. O primeiro caso desta infecção viral foi identificado em Wuhan, província de Hubei, na República Popular da China, em dezembro de 2019, tendo sua primeira vítima fatal em janeiro de 2020.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 30 de janeiro de 2020, emergência de saúde pública de importância internacional (ESPII) pelo surto do coronavírus, com base nos critérios e procedimentos estabelecidos no RSI, que se refere ao mais alto nível de alerta emitido pela instituição. Em 11 de março de 2020, a Organização caracterizou a COVID-19 como uma pandemia, pois além do aumento exponencial dos casos da doença, foi possível observar a ocorrência em todos os continentes.

O primeiro caso confirmado no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, foi em 26 de fevereiro de 2020 e o primeiro óbito em 17 de março de 2020. Até 19 de maio de 2021, foram registrados 15.812.055 casos, 441.691 óbitos e 13.924.217 recuperados[1]; e no mundo, 163.869.893 casos confirmados e 3.398.302 mortes[2].

A pandemia da COVID-19 desencadeou em todo o mundo uma crise de saúde pública com conseqüências políticas e econômicas, principalmente para os países em desenvolvimento, trazendo um enorme desafio para os governantes e os profissionais de saúde.

Além dos efeitos patológicos da doença, estudos apontam um aumento considerável de problemas de saúde mental em âmbito mundial, a exemplo de transtorno de ansiedade, depressão e de comportamento suicida[3]. Segundo a Fiocruz “estima-se, que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados”[4].

As vacinas são a grande esperança para que a população mundial obtenha a imunidade e que a vida volte a sua normalidade.

MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE

Na tentativa de conter o avanço da doença e evitar colapso nos sistemas de saúde, medidas restritivas foram adotadas como, o distanciamento social, quarentena, isolamento, uso obrigatório de máscaras e reforço das medidas de higiene.

Especialistas alertam que o coronavírus é transmitido pelo contato de pequenas gotículas expelidas pela boca ou nariz quando, por exemplo, uma pessoa contaminada espirra ou tosse. Mantendo uma distância mínima de pelo menos 1,5 metro é suficiente para que não ocorra a transmissão. Desta forma, a orientação é manter um distanciamento físico (ou social) entre as pessoas, evitando aglomerações.

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Quarentena, segundo Smith e Freedman[5], é uma antiga e eficaz ferramenta de controle de surtos de doenças transmissíveis, que foi implementada com sucesso durante a pandemia de SARS em 2003. Refere-se a conter o movimento de pessoas que possivelmente foram expostas a uma doença contagiosa, mas que não estão doentes seja porque não foram infectadas, ou ainda estão em período de incubação do vírus.

Ainda de acordo com Smith e Freedman, o isolamento consiste em separar pessoas portadoras de doenças contagiosas como forma de protegê-las desde que ainda não foram infectadas. Normalmente ocorre em ambiente hospitalar.

O uso de máscaras e higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70% (quando não for possível o uso de água e sabão) também é recomendado para conter a disseminação do coronavírus.

IMPACTOS NA SAÚDE MENTAL

O distanciamento social, o isolamento e a quarentena vêm impactando a saúde mental da população mundial, tendo casos registrados de depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, medo, insegurança, insônia, tristeza, irritabilidade, solidão, transtorno do humor, indícios de comportamento suicida, entre outros.

O excesso de informação disponível e o avanço rápido da pandemia são também fatores que influenciam no surgimento de problemas psicológicos. As informações precisam ser divulgadas de maneira fiel e transparente buscando tranqüilizar a população e ajudar na obtenção do controle emocional. Ocorre que, a facilidade da comunicação através do uso da tecnologia, pode contribuir para a propagação de notícias falsas, provocando temor e colaborando mais ainda para afetar a saúde mental dos indivíduos.

A pandemia da COVID-19 teve impactos sociais e econômicos em todo o mundo. Muitas pessoas perderam os seus empregos, deixaram de praticar exercícios físicos, criaram hábitos de alimentação desequilibrada e estão ingerindo uma quantidade maior de bebidas alcoólicas e outras drogas. Além destes fatores, a alta taxa de mortalidade e o agravamento de doenças psíquicas já existentes também vêm afetando a saúde física e mental provocando sofrimento psicológico.

Uma pesquisa realizada na China na fase inicial do surto da COVID-19 foi constatada que mais da metade dos entrevistados (1210 pessoas de 194 cidades) classificou o impacto psicológico como moderado a grave, e cerca de um terço relatou ansiedade moderada a grave. As mulheres e a classe estudantil apresentaram sintomas físicos específicos a exemplo de mialgia, tontura e coriza, sendo que o maior impacto foi a nível psicológico, com casos elevados de estresse, ansiedade e depressão. A pesquisa também demonstrou que as pessoas que buscaram informações em fontes oficiais sofreram menor abalo psicológico[6].

Estudo feito na Índia sobre suicídio no contexto do diagnóstico da COVID-19 mostrou que as razões que provocaram um maior índice de suicídios durante a pandemia foram lockndown, quarentena, isolamento social, alteração repentina do estilo de vida, medo de contrair a doença, estresse econômico, problemas de saúde mental, redução do acesso a apoio da comunidade e de cultos religiosos. Além desses fatores ficou evidenciado que os mitos e as desinformações propagadas sobre o assunto, as interpretações incorretas feitas pelos indivíduos dos dados veiculados nas diversas plataformas de mídias, em que exageram a natureza, o curso e os resultados imprevisíveis da pandemia, também contribuíram para uma desordem mental.

Ainda de acordo com o estudo na Índia, as taxas de suicídios mais altas encontradas foram entre os homens por enforcamento e a maior causa foi o medo de contrair a doença. Em 32 casos de suicídios registrados no período de janeiro a abril de 2020, a maioria foi cometida dentro de suas casas e, espantosamente, a maioria teve diagnóstico negativo para COVID-19. As taxas de suicídio relacionadas à COVID-19 estavam bem acima da taxa média nacional de suicídio e os pesquisadores fazem um alerta para a necessidade de implantação de estratégias de prevenção de suicídios durante o atendimento da COVID-19[7].

Na Itália também foi registrado aumento de suicídio e de tentativa de suicídio, cujos motivos relatados foram: pacientes aguardando o resultado do teste para COVID-19, pessoas com problemas psicológicos, empresários em risco de falência, funcionários demitidos, pessoas com dificuldade financeira por conta da pandemia, profissionais de saúde que trabalham na linha de frente no tratamento da COVID-19 e idosos afastados de sua família e do convívio social[8].

Pesquisas realizadas em vários países mostraram que os profissionais de saúde que atuam na linha de frente da pandemia da COVID-19 apresentam maior risco de obterem sintomas de depressão, ansiedade, insônia e angústia. Uma mulher de 49 anos que atuava como chefe do Departamento de Emergência de um hospital de Nova York cometeu suicídio depois de contar à família sobre o enorme sofrimento e as mortes que testemunhou enquanto cuidava de pacientes contaminados pelo coronavírus[9].

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o Brasil é o campeão mundial em casos de transtorno de ansiedade e ocupa o segundo lugar no ranking mundial e primeiro lugar no ranking das Américas em transtornos depressivos. A restrição da liberdade em decorrência da pandemia vem agravando este quadro. Com as pessoas em suas residências a ocorrência de violência doméstica vem crescendo, assim como as mudanças na rotina das crianças e adolescentes vêm trazendo alterações nos seus comportamentos que podem causar transtornos psicológicos como ansiedade, depressão e diminuição da motivação[10].

Alguns pesquisadores estão denominando de coronofobia o transtorno de ansiedade provocado pelo medo excessivo de contrair o vírus da COVID-19 que vem acompanhado de sintomas fisiológicos. O termo coronofobia foi descrito pela primeira vez em dezembro de 2020 em um estudo publicado pelo Asian Journal of Psychiatry. O psicólogo João Paulo Machado de Sousa, especialista em saúde mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP informa que ainda não existe um diagnóstico formal deste transtorno, conquentemente, não consta nas classificações diagnósticas que são utilizadas pelos médicos profissionais da área[11].
 

AÇÕES PARA A MELHORIA DA ASSISTÊNCIA E CUIDADOS COM A SAÚDE MENTAL

Diante do cenário global da pandemia da COVID-19 é importante que psicólogos em parceria com os demais profissionais de saúde desenvolvam estratégias objetivando minimizar os efeitos na saúde mental das pessoas para que tenham um menor sofrimento psicológico.

Faz-se necessário um monitoramento cuidadoso de pacientes que venham apresentando sinais de desordem mental e promover aconselhamento psicológico on line, assim como um olhar atento para os profissionais de saúde que estão atuando diretamente no combate da COVID-19 como forma de diminuir o estresse que vêm vivenciando diariamente.

Com o objetivo de reduzir o nível de ansiedade das pessoas, os órgãos oficiais devem veicular informações verídicas com linguagem clara e desenvolver campanhas desestimulando o uso de álcool e outras drogas.

No Brasil, o Conselho Federal de Psicologia está oferecendo assistência psicológica através de plataformas on line, onde orienta os psicólogos sobre o atendimento durante o período da pandemia obedecendo às políticas públicas de atenção à saúde e incentivando a busca de ajuda psicológica diante da dificuldade de lidar com as emoções.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pandemia da COVID-19 vem contribuindo em escala global para o desenvolvimento de transtornos mentais e agravando os casos já existentes e que deixarão seqüelas por muito tempo. As restrições impostas para a sociedade com o objetivo de ajudar a manter a propagação da COVID-19, indiscutivelmente, são grandes fontes de adoecimento da mente das pessoas propiciando o aparecimento de quadros psiquiátricos.

Vários estudos foram realizados em diversos países para examinar o efeito da pandemia da COVID-19 na saúde mental da população em geral, dos profissionais de saúde e de indivíduos com algum transtorno psiquiátrico. Os principais transtornos apontados foram depressão, ansiedade, estresse pós-traumático, medo, insegurança, insônia, tristeza, irritabilidade, solidão, transtorno do humor e indícios de comportamento suicida.

Houve um aumento significativo de mortes por suicídio em decorrência de fatores gerados pela pandemia da COVID-19. Entre eles, a diminuição dos contatos sociais, problemas econômicos em virtude do desemprego, medo de contrair a doença, violência doméstica e uso abusivo de álcool e outras drogas.

Já foi constatado que um canal de comunicação com informações seguras e precisas contribui para diminuição da ansiedade e, consequentemente, ameniza o abalo psicológico nas pessoas.

A Psicologia tem papel importante nos tempos de pandemia para o desenvolvimento de estratégias com o objetivo de reduzir os impactos psicológicos durante e após a pandemia.

REFERÊNCIAS:

AQUIL, Isabella; SACC, Matteo Antonio; RICCI, Cristoforo; GRATTERI, Santo; ABENAVOLI, Ludovico Montebianco; OLIVA, Antonio. The role of the COVID-19 pandemic as a risk factor for suicide: What is its impact on the public mental health state today? 2020, Jun. Disponível em:  <https://psycnet.apa.org/doiLanding?doi=10.1037%2Ftra0000616> – Acessado em 17 de mai de 2021.

<https://bvsalud.org/> – Acessado em 17 de mai de 2021.

<https://covid19.who.int/> - Acessado em 19 de mai de 2021.

<https://jornal.usp.br/atualidades/pandemia-pode-ter-criado-um-novo-transtorno-de-ansiedade-a-coronafobia/?utm_source=facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_cam

paign=redessociais%3A052021%3Ae&utm_content=%3A%3A%3A&utm_term=&fbclid=IwAR3V5Dd7cY_5I7AtL9C--XF3IqQKgWO3qWel71LIHJgjYz531CgeEtujzZA> - Acessado em 18 de mai de 2021.

<http://plataforma.saude.gov.br/coronavirus/covid-19/> - Acessado em 19 de mai de 2021.

<https://portal.fiocruz.br/Covid19> - Acessado em 14 de mai de 2021.

<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/> - Acessado em 14 de mai de 2021.

<https://qsprod.saude.gov.br/extensions/covid-19_html/covid-19_html.html> - Acessado em 12 de mai de 2021.

<https://site.cfp.org.br/coronavirus/1-inicio/> - Acessado em 18 de mai de 2021.

<https://translate.google.com/translate?hl=ptBR&sl=en&u=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32155789/&prev=search&pto=aue> - Acessado em 17 de mai de 2021.

<https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/09/casos-de-ansiedade-depressao-e-suicidio-aumentam-durante-pandemia> - Acessado em 19 de maio de 2021

IASC – Inter-Agency Standing Committee. WHO. Mental health and psychosocial considerations during COVID-19 outbreak. March, 2020. Acessado em 18/05/2021

SHER, Leo. Psychiatric disorders and suicide in the COVID-19. Oxford. 2020, Jun. Disponível em: <https://academic.oup.com/qjmed/article/113/8/527/5860844> - Acessado em 18 de mai de 2021.

SRIPAD, Madhumitha Nanditale; PANTOJ, Makarand; GOWDA, Guru S., GANJEKAR, Sundarnag;REDDI,  Venkata Senthil Kumar; MATH Suresh Bada. Suicide in the context of COVID-19 diagnosis in India: Insights and implications from online print media reports. 2021, Apr. Disponível em: <https://translate.google.com/translate?hl=ptBR&sl=en&u=https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32155789/&prev=search&pto=aue> - Acessado em 17 de mai de 2021.

WANG, Cuiyan; PAN, Riyu; WAN, Xiaoyang; TAN, Yilin; XU, Linkang; HO, Cyrus S; HO, Roger C. Immediate Psychological Responses and Associated Factors during the Initial Stage of the 2019 Coronavirus Disease (COVID-19) Epidemic among the General Population in China. 2020, Março. Disponível em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32155789/> - Acessado em 14 de mai de 2021.


[1] http://plataforma.saude.gov.br/coronavirus/covid-19/.

[2] https://covid19.who.int/.

[3] J. nurs. health. 2020. 10. Special Issue COVID-19.

[4] https://www.fiocruzbrasilia.fiocruz.br/wp-content/uploads/2020/04/Sa%C3%BAde-Mental-e-Aten%

C3%A7%C3%A3o-Psicossocial-na-Pandemia-Covid-19-recomenda%C3%A7%C3%B5es-gerais.pdf.

[5] Isolamento, quarentena, distanciamento social e contenção da comunidade: papel fundamental para medidas de saúde pública de estilo antigo no novo sobre coronavírus (2019-nCoV).

[6] WANG, Cuiyan; PAN, Riyu; WAN, Xiaoyang; TAN, Yilin; XU, Linkang; HO, Cyrus S; HO, Roger C. Immediate Psychological Responses and Associated Factors during the Initial Stage of the 2019 Coronavirus Disease (COVID-19) Epidemic among the General Population in China. 2020, Março.

[7] SRIPAD, Madhumitha Nanditale; PANTOJ, Makarand; GOWDA, Guru S., GANJEKAR, Sundarnag;REDDI,  Venkata Senthil Kumar; MATH Suresh Bada. Suicide in the context of COVID-19 diagnosis in India: Insights and implications from online print media reports. 2021, Apr.

[8] AQUIL, Isabella; SACC, Matteo Antonio; RICCI, Cristoforo; GRATTERI, Santo; ABENAVOLI, Ludovico Montebianco; OLIVA, Antonio. The role of the COVID-19 pandemic as a risk factor for suicide: What is its impact on the public mental health state today? 2020, Jun.

[9] SHER, Leo. Psychiatric disorders and suicide in the COVID-19. 2020, Jun.

[10]https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/09/casos-de-ansiedade-depressao-e-suicidio-aumentam-durante-pandemia.

[11] Jornal da USP. 2021, Maio.

Sobre a autora
Rita Agra

Secretária Geral da Rede Internacional de Excelência Jurídica

Informações sobre o texto

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