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Minissérie "Adolescência": ecos da inocência perdida

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ELES E ELAS. NÃO HÁ DIFERENÇAS

O questionamento sobre se o cérebro de mulheres trans é igual ao de mulheres cisgênero é uma questão científica relevante, mas também filosófica. O cérebro humano é profundamente moldado tanto por fatores biológicos quanto sociais. Estudos sobre as diferenças neurológicas entre homens e mulheres cisgêneros existem, mas os resultados são complexos e muitas vezes são interpretados de maneiras diferentes dependendo da abordagem teórica (biológica, sociológica, feminista, etc.). No caso de mulheres trans, o cérebro delas pode ter características semelhantes ao das mulheres cisgênero, mas também é importante considerar que sua identidade de gênero é uma construção psicossocial moldada por sua experiência e percepção pessoal, que vai além de uma biologia inicial.

Estudos de neuroimagem, como os de Swaab, Zhou e Gooren, apontam diferenças na região do núcleo do leito da estria terminal (BSTc) — relacionado à identidade de gênero — que, em mulheres trans, se aproxima do padrão feminino. No entanto, o cérebro é plástico: experiências sociais, vivências afetivas, relações de poder e sofrimento psicológico moldam redes neurais e a percepção subjetiva de si. Ou seja, a identidade de gênero não é apenas determinada biologicamente, mas se constrói em camadas de experiência ao longo da vida.

A hostilidade contra pessoas trans (e, por extensão, toda a comunidade LGBTQI+) não surge do nada. Muitas vezes, ela se ancora em:

  • Doutrinas religiosas específicas que associam variações de gênero e sexualidade ao pecado ou à “desordem moral”.

  • Ideias eugênicas históricas, que classificam corpos, desejos e expressões como “normais” ou “degenerados” — isso esteve presente tanto no nazismo quanto em programas higienistas latino-americanos no século XX.

  • Essa lógica cria o que você apontou como o "impuro", o "amaldiçoado", o “desviante”, que deve ser corrigido, punido ou excluído — seja pela moral, pela psiquiatria, ou pelo controle do corpo (cirurgias forçadas, esterilizações, conversões, etc.).

A transfobia e o racismo não são somente paralelos, mas muitas vezes simbióticos. A forma como corpos trans e corpos racializados são vistos como "ameaças à ordem" é semelhante. Ambos são alvos da:

  • Patologização (transformar em doença),

  • Desumanização simbólica,

  • Estigmatização como “perigo moral” ou “ameaça à família/tradição”.

Inclusive, uma mulher que expressa misoginia contra outra mulher trans está agindo sob um mesmo sistema de opressão que reforça o machismo e a heteronormatividade — ela repete um padrão, não o quebra.

E quando uma mulher cisgênero chama homem cisgênero de “bicha”?

Ao chamar um homem de “viado” (mesmo ele não sendo LGBTQI+), essa mulher não está simplesmente xingando — ela ativa um código simbólico socialmente construído que associa feminilidade, passividade e homossexualidade à inferioridade no campo da masculinidade tradicional. Foucault, em Microfísica do Poder, nos ensina que o poder não está apenas no Estado ou na autoridade, mas circula nas micro-relações: linguagem, olhares, apelidos, ironias. Assim, o insulto é um desempenho de poder, e o “viado” se torna uma forma de “domar” ou “rebaixar” o outro homem à condição de subalterno simbólico. Essa mulher, muitas vezes, não age por maldade racionalizada, mas por mecanismos inconscientes — como projeção ou transferência.

  • Projeção: atributos que ela rejeita em si (fraqueza, desejo, passividade) são “colocados” no outro.

  • Transferência: traumas ou frustrações anteriores (com pais, irmãos, figuras masculinas ou maternas) são deslocados para um novo alvo

A transfobia, a homofobia e o racismo compartilham o mesmo núcleo simbólico: a repulsa ao “outro” que ameaça o ideal normativo dominante. Quando essa mulher, consciente ou inconscientemente, associa “viado” ao que é inferior, ela reforça a lógica eugênica de pureza, de superioridade, de identidade “aceitável”. Isso é um racismo simbólico aplicado à diversidade de gênero e orientação sexual.

Resumidamente, “O insulto ‘viado’, quando usado por uma mulher contra um homem que não é LGBTQI+, é um ato de reafirmação da norma heteronormativa e patriarcal. Essa ação, embora pareça individual, é o reflexo de uma microfísica do poder internalizada. Muitas vezes motivada por mecanismos inconscientes de defesa psíquica (projeção, transferência), por experiências infantis e pela má formação do self, ela reproduz o racismo simbólico contra LGBTQI+ — um racismo travestido de moralidade, pureza ou honra, que tem raízes na eugenia e na repressão sexual historicamente imposta.”


O BULLYING

“As crianças aprendem o que vivenciam”, poema de Dorothy Law Nolte, que também inspirou um livro homônimo. Se ela viu homens sendo desumanizados ou viu a própria mãe desvalorizando o feminino, ou o masculino, ela pode repetir esses padrões inconscientemente. Também vale para o pai que, por ideologia externa, social ou familiar, ou por trauma de infância — fora chamado de “afeminado” — repercute o padrão de violação da dignidade humana: a outra pessoa é coisa, não ser humano.

Tem-se, também, a má formação do self e narcisismos e o recalque da alteridade. Segundo Kohut e Freud, o narcisismo primário é estruturante: a criança se sente o centro do mundo. Se essa fase é mal resolvida (por traumas, negligência ou idealizações excessivas), ela pode desenvolver um narcisismo patológico (secundário) — baseado na desvalorização do outro para inflar a própria autoestima. Assim, ao chamar um homem de “viado”, ela projeta nesse homem o que ela recalcou: fragilidade, sensibilidade, alteridade. A hostilidade funciona como mecanismo compensatório de defesa narcísica. Notem. A “imagem feminina” é associada com fragilidade, sensibilidade exagerada, limitação da inteligência, da força física.

Em psicanálise, o conceito de self geralmente refere-se ao núcleo da identidade e da experiência pessoal de uma pessoa. Ele engloba como alguém se percebe, suas emoções, crenças, desejos e sua relação consigo mesmo e com o mundo ao redor. Esse conceito pode variar dependendo da perspectiva teórica. Por exemplo, na teoria psicanalítica de Donald Winnicott, o self verdadeiro é a expressão autêntica e espontânea da pessoa, enquanto o self falso é uma adaptação às expectativas externas. Já para Heinz Kohut, na psicologia do self, o foco está no desenvolvimento saudável do self e nas falhas que podem ocorrer nesse processo, como a falta de empatia dos cuidadores — pais biológicos ou adotivos, babás, funcionários de creches etc. — que pode levar a distúrbios narcisistas.

O self na psicanálise explora tanto a dimensão inconsciente quanto as experiências conscientes, e é fundamental para compreender a construção da identidade e os desafios emocionais.

A microfísica do bullying de gênero

O bullying praticado por uma mulher contra um homem — quando ela o chama de feio, fraco, esquisito ou “viado” — não é um ato isolado, espontâneo ou puramente pessoal. Ele está inserido em uma rede simbólica, histórica e estruturante de valores normativos e opressivos, que envolvem fatores mesológicos (meio ambiente, social, familiares, religiosos e culturais).

Quando uma mulher desqualifica um homem com base na aparência, força ou comportamento — ela está evocando um ideal normativo do que é “ser homem”: Forte, viril, confiante, assertivo, competitivo, sexualmente dominante. Esses traços vêm de modelos históricos de masculinidade, associados ao patriarcado, à lógica militarista e à moral religiosa repressiva. Qualquer homem que fuja desse padrão torna-se alvo de deslegitimação simbólica.

A mulher que pratica bullying pode ter sido moldada por um meio que premia a aparência e o poder físico como sinônimos de valor, demoniza a fragilidade, o sensível, o introspectivo (especialmente em homens), reproduz discursos religiosos ou morais que classificam os desvios de gênero e sexualidade como "pecado", "abominação" ou "vergonha". Por consequência, a naturalização da hierarquia: “o homem manda”, “a mulher obedece”, “o diferente deve se submeter”.

Da “naturalização”, a justificação moral da dominação baseada em textos sagrados (como Levítico, Gênesis ou cartas de Paulo) ou doutrinas coloniais/cristãs que legitimaram a escravidão, a submissão da mulher e a condenação da sodomia/LGBTQI+. Isso criar a lógica do “impuro” vs. “puro”. Nesse sentido, dizer que alguém é “viado” ou “esquisito” é uma atualização simbólica do “escravo desobediente”, da “mulher rebelde”, ou do “pecador sodomita”.

Quando uma adolescente é chamada de “fácil” ou “vagabunda” porque demonstra desejo, ou quando um menino é ridicularizado por ter sentimentos, a lógica do “puro x impuro” reaparece — atualizando o tribunal moral da Inquisição ou dos sermões coloniais.

Personagens adolescentes, especialmente os que praticam bullying, estão em formação narcísica. Quando ainda não têm um ego estável, tendem a projetar no outro suas próprias inseguranças (ex: o menino que chama o colega de “viado” talvez tema ser visto como fraco; a menina que chama o menino de “viado” reproduz o conceito de “pecador”, “impuro”. Reforçar a identidade com base no que excluem, “eu sou o que o outro não é”, é típico de um narcisismo frágil. Assim, o atacar o que é diferente é a forma de autodefesa contra a própria dúvida interna. Não ser necessariamente o que ataca — a pessoa é LGBTQIA+ (LÉSBICAS, GAYS, BISSEXUAIS, TRAVESTIS, TRANSEXUAIS, QUEER, INTERSEXO, ASSEXUAIS E OUTRAS SEXUALIDADES REPRESENTADAS PELO SÍMBOLO '+') e tenho tais pensamentos, condutas —, mas uma autovigilância, de não ter comportamentos estereotipados, e autocivismo, as obrigações com a sociedade. O exemplo pode ser aplicado em vastas áreas dos comportamentos humanos, desde familiares até nas relações entre empregadores e empregados, ou entre os próprios funcionários — exemplos como assédio sexual e assédio moral.

O bullying, entre adultos e jovens, nas relações familiares, trabalhistas, enfim, a vida humana, não é somente maldade (antissocial), mas um sintoma de um mal-estar social mais profundo — como diria Freud.

Na Microfísica do Bullying, independente de gênero — cisgênero ou lgbtqia+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queer, intersexo, assexuais e outras sexualidades representadas pelo símbolo '+') — professores e pais, mesmo com boas intenções, as piadas e chacotas, reforçam estigmas de gênero e identidade. A religião e os valores morais impõem modelos binários, criando angústia nos jovens. O bullying entre colegas reproduz essa estrutura hierárquica aprendida em casa. Também na Microfísica do Bullying, não é somente sobre sexualidade humana, mas as relações hierárquicas de poder e reconhecimento.

A máxima “Veni, vidi, vici”, traduzida para o português como "Vim, vi, venci", encontra-se atualmente equiparada ao conceito de "meritocracia". Os jovens internalizam o imperativo de "ser meritocrático". Tal fenômeno não se restringe à contemporaneidade, haja vista que, sob a perspectiva do darwinismo social e da eugenia, a meritocracia hodierna configura-se como um resultado das pseudociências. Contudo, retrocedendo ainda mais na história, é possível observar que essa concepção decorre das necessidades humanas em sua aurora. O abandono de idosos à morte na neve, prática observada em algumas tribos esquimós, bem como o infanticídio de recém-nascidos com traços de deformidades, eram ações motivadas pelas severas condições de sobrevivência. Atualmente, com o advento de tecnologias que abrangem desde vacinas até a Inteligência Artificial, tais práticas tornam-se impensáveis.

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As práticas não se dava por crueldade, mas por uma lógica de sobrevivência coletiva: o grupo não podia se dar ao luxo de manter membros que exigissem muitos recursos sem retorno imediato. Muito diferente quando a Revolução Industrial, no século XVIII, e futuras Revoluções na área tecnológica, garantiu melhores condições de existência. No entanto, como é História, as colonizações, as ideias dos déspotas esclarecidos, os pseudocientistas e suas pseudoteorias, muitas destas com vieses ideológicos (político, econômico, social) desapartados da realidade dos novos sistemas de produções, aliados à concentração de riqueza, reserva de mercado, e mirabolantes justificativas para a formação de monopólios. Da lógica de sobrevivência coletiva, na aurora, é a lógica da Máquina Antropofágica, contemporaneamente. Lembra muito O Poço! Não estamos numa prisão propriamente dita, mas numa prisão de sistemas de objetificações, pela Máquina Antropofágica.


A MÁQUINA ANTROPOLÓGICA

Há comida, mas não para todos. Há tecnologia, mas não para todos. Existe espaço, mas há muros. A comida existe em quantidade suficiente. O sistema de distribuição hierárquica obriga à competição e ao canibalismo simbólico e literal. Quem está acima consome com medo de cair. Quem está abaixo, come restos. E ninguém vê o outro como igual.

Um sistema que devora o outro para garantir a própria ascensão. Justifica isso com “meritocracia”, “liberdade de mercado”, “empreendedorismo”. E transforma corpos humanos em engrenagens, números, perfis.

Saímos da escassez real para uma abundância seletiva. Antes, a exclusão era tragédia inevitável. Hoje, ela é projeto político. A Máquina Antropofágica é o sistema que, sob o discurso do mérito e da liberdade, reproduz desigualdade, devora corpos e subjetividades, e ainda culpa os devorados por não subirem na plataforma. Estamos num poço com teto aberto, mas paredes invisíveis.

O Comportamento Natural e o Comportamento Social

A distinção entre comportamento "natural" e comportamento "social" é um ponto interessante. O comportamento "natural" é muitas vezes visto como algo instintivo ou biológico — por exemplo, a ideia de que os homens são mais agressivos devido aos níveis de testosterona, enquanto as mulheres seriam mais passivas ou cuidadoras, devido a um conjunto diferente de hormônios. No entanto, a biologia e os instintos naturais são muitas vezes interpretados ou distorcidos por construções sociais. O comportamento social, então, é maisflexível, sendo moldado pelas normas e valores da cultura no qual o indivíduo está inserido.

Abordei várias áreas de estudo interligadas: criminologia, sociologia, psicologia, estudos de gênero e filosofia. No cerne dessas questões está a luta constante entre o que é "natural" versus o que é socialmente construído. Os comportamentos humanos são frequentemente um reflexo da sociedade em que estamos inseridos, mas também podem ser influenciados por nossa biologia, identidade de gênero, e a maneira como percebemos o mundo e a nós mesmos dentro dele. Cada uma dessas questões merece um estudo mais aprofundado e uma reflexão cuidadosa sobre como as estruturas de poder, cultura e identidade moldam a maneira como vemos e tratamos o outro.

Da himenolatria a modernidade

Numa sociedade sem himenolatria, a virgindade feminina é anormal, daí a ideia de que “estar na moda”, “ser igual” e fazer sexo. Com a himenolatria, virgindade era o certo, a “mulher pura” era a positiva socialmente, e isso garantia ao homem segurança, de ser o caçador, o provedor. Mas houve a Revolução Sexual, e a perda da libido constitucional (patriarcado, iniciativa masculina). Antes da Revolução, os lupanares serviam como descargas emocionais dos homens, pois a esposa não era puta, “da vida”.

Usei “lupanar”. Uma palavra muito pouco usada. E se num tribunal, do Judiciário, algum (a) advogado (a), dizer que o cliente, como álibi estava na “casa das putas”? Magistrado (a) “Mas o nome do estabelecimento não é esse. Falta de decoro de sua parte com este tribunal”. Quero dizer que nos tribunais existe preconceito linguístico. Se o povo assim chama, quanto às mulheres que se oferecem aos prazeres sexuais, mediante dinheiro, o “não decoro” é uma forma de elitização linguística. Outro assunto!

RedPill questiona a mudança sexual, o papel do homem, agora como frágil, inseguro, não pode ter o prazer sexual quando quiser, antes podia pelo estupro marital.

A mulher pós-Revolução Sexual é livre, toma iniciativa, mas RedPill vê como putas — linguisticamente, por qual viés ideológico linguístico não posso usar a palavra “puta”? Tal palavra tem conotação de mulher sem escrúpulos, quer ganhar a vida de forma “fácil” — o home necessita de sexo, por ser homem (testosterona), as mulheres se aproveita da “fraqueza masculina”. Por esse motivo, a palavra “puta” não cabe. Mas se “puta” estiver associado tão somente ao serviço de prestação sexual, sem que a imagem feminina seja considerada “um mal em si”, não há viés condenatório do gênero feminino. É necessário “semântica”.

Por outro lado, mesmo no patriarcado, a mulher poderia usar o prazer sexual como reforço a si, ao que quer, quando o marido é dependente emocionalmente, ou vê o sexo como válvulas de escape, mas não tem coragem de cometer crime sexual por valor religioso, moral familiar — “Não bata em mulher, poderia ser sua irmã”; “Deus pune homens cruéis” — ou algo no homem que não lhe permita agir agressivo.

Importante! Atualmente, para o sexo feminino, a virgindade é “estranho”, “anormal”. Não ter relação sexual, em certa idade, é ser motivo de desconfiança.

Para os rapazes, as cobranças sobre sua masculinidade iniciavam-se dentro do lar, quando o pai levava o filho — doze anos ou 15 — para “virar homem”. Sim, quantos homens viveram e suplantaram péssima experiência quando foram forçados? Quantas mulheres, no casamento, sem nenhum preparo, explicação, sobre a noite de núpcias, carregando em si que “sexo é pecado”, sofreram uma violência psicológica revestida de “normalidade social”?

A sedução feminina ensinada

Em muitas culturas ao longo da história, a sedução feminina foi ensinada como parte de normas sociais ou tradições. Antes do século XV, isso geralmente estava ligado ao papel das mulheres em contextos de casamento, corte ou até mesmo em práticas religiosas.

Por exemplo, em algumas cortes europeias medievais, as mulheres da nobreza aprendiam etiqueta, dança e maneiras de se portar para atrair pretendentes ou fortalecer alianças políticas. Já em culturas orientais, como na China antiga, as mulheres podiam aprender habilidades artísticas, como música e caligrafia, que eram vistas como formas de charme e refinamento. Esses ensinamentos muitas vezes refletiam os valores e expectativas da sociedade da época.

A ovulação feminina e o cheiro para o homem. A bioquímica do amor explosivo, mas a possibilidade de controle por valores religiosos, mas a mulher que se aproveita desse valor para conquistar homem — é viril, eu tenho, nas minhas condições (exemplo bomba de amor). Mulher pobre e ascensão social, o tratar bem o homem, o sexo, a atenção.​​

Durante a ovulação, o corpo feminino libera sinais químicos chamados feromônios, que podem influenciar o comportamento masculino. Estudos sugerem que homens podem perceber, inconscientemente, mudanças sutis no cheiro ou na aparência de mulheres durante esse período fértil, o que pode aumentar a atração. Esse fenômeno é parte da bioquímica do "amor explosivo" que você mencionou, onde hormônios como dopamina e oxitocina também desempenham papéis cruciais na conexão emocional e física. Valores religiosos frequentemente moldaram comportamentos relacionados à sexualidade, principalmente feminina, e ao casamento. Em muitas culturas, a ideia de "controle" sobre impulsos naturais, como a atração durante a ovulação, foi integrada em normas sociais e religiosas. Por exemplo, práticas como castidade ou fidelidade eram promovidas como virtudes, muitas vezes para preservar estruturas familiares ou sociais.

No início da temporada 1 episódio 4 o pai do adolescente completa 50 anos o pai e a mãe estão na cozinha a mãe preparando o café da manhã o pai se aproxima da mãe que é uma relação rapidinha de 5 minutos relação sexual a mãe disse que não porque fala que ele demora muito e a filha vai descer ele fica frustrada em relação. Como ele se dá com a frustração? Outra, a mulher dele usa como moeda de troca, adestramento? Ela usa cinta-liga.

Cinta-liga, para ser bela? Qual a construção cultural ao corpo da mulher? Isso não causa neurose e compensações (cinta-liga)?

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Sobre o autor
Sérgio Henrique da Silva Pereira

Articulista/colunista nos sites: Academia Brasileira de Direito (ABDIR), Âmbito Jurídico, Conteúdo Jurídico, Editora JC, Governet Editora [Revista Governet – A Revista do Administrador Público], JusBrasil, JusNavigandi, JurisWay, Portal Educação, Revista do Portal Jurídico Investidura. Participação na Rádio Justiça. Podcast SHSPJORNAL

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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