Capa da publicação O medo como elemento de controle social: Perspectiva analítica do filme “A Vila”
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O medo como elemento de controle social: perspectiva analítica do filme “A Vila”

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Resumo:


  • O medo é um elemento fundamental na construção de sistemas sociais, atuando como ferramenta de controle e influenciando a convivência humana em diversos aspectos, incluindo o jurídico.

  • Estudos psicológicos explicam o uso do medo, que pode ser patologizado ou usado como meio de busca por prazer e segurança, refletindo o mal-estar contemporâneo da cultura ocidental.

  • O filme "A Vila" exemplifica o uso do medo como controlador social, onde uma comunidade isola-se e é regida pelo temor a monstros fictícios, impondo limites e comportamentos aos seus membros.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

Referências

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WOLLMANN, Sergio. O conceito de liberdade no leviatã de Hobbes. Ed.2ª. Porto Alegre/ SC. Ano: 1994.


Notas

[1]MESTRE, Marilza. Medo e Memória: Emoção e sociabilidade do final do século XX (1950-2000). Disponível em: <file:///C:/Users/Rubens/Downloads/3326-6477-1-PB.pdf>. Acesso em 06 de ago. de 2016.

[2]LOPES, Rosimeri Bruno. As emoções. Disponível em <https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/as-emocoes>. Acesso em 18 de mai. de 2016.

[3]MARQUES, Ludmyla. Os medos na idade média (séculos X – XIII). Disponível em <https://oficinadoespetaculo.wordpress.com/2012/10/23/a-figura-do-diabo-na-idade-media/>. Acesso em 19 de mai. de 2016.

[4]MELO, Suzana Leandro de. A religiosidade no Brasil colonial: O caso da Bahia (séculos XVI-XVII). Disponível em <http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/4161/1/arquivototal.pdf>. Acesso em 19 de mai. de 2016.

[5]MARTINS, Eduardo Simões. O medo como fonte de persuasão, manutenção e crescimento dos Neopentecostalismos. Disponível em <http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/ Artigo02.E.Simoes.pdf>. Acesso em 20 de mai. de 2016.

[6]A hadefobia é uma condição no qual um sujeito sente um medo irracional do inferno, podendo ser desencadeado por um medo real. PORTAL VICE. Brooks. Hadefobia é o Medo do Inferno. Disponível em <http://www.vice.com/pt_br/read/hadefobia-e-o-medo-do-inferno>. Acesso em 20 de mai. de 2016.

[7] SANTOS, Gustavo. Ultrapassar o Medo. Disponível em <http://www.citador.pt/textos/ultrapassar-o-medo-gustavo-santos>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[8]Observe-se que Lúcio ou Lucius significa “o iluminoso”, que se originou de “lux”, ou seja, a luz. Já Hunt advém do inglês Hunter, ou seja, “o caçador”. Assim temos que Lucius teve a ideia original de sair da floresta em busca de ajuda. A luz da razão se estabelece. PORTAL SIGNIFICADO DOS NOMES. Dicionário de Nomes Próprios. Disponível em: <http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/lucio/> e <http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/busca.php?q=hunt>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[9]Percy significa “furar barreiras” ou “perfurar cercos”. É em razão da sua tentativa de matar Lucius que a protagonista deseja sair da comunidade para buscar medicamentos. PORTAL SIGNIFICADO DOS NOMES. Dicionário de Nomes Próprios. Disponível em: <http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/percy/>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[10]Walker significa “o andador”, “o caminhador” e “o pedestre”. Mais uma brilhante analogia, é ela que procura (anda) a saída da floresta. PORTAL UOL. MICHAELIS. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?r=1&f=1&t=0&palavra=walker>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[11]BLOG CETICISMO NET. Resenha: História do medo no ocidente. Disponível em <http://ceticismo.net/2010/03/31/resenha-historia-do-medo-no-ocidente/>. Acesso em 02 de jul. de 2016.

[12]RIOS, Dermival Ribeiro. Dicionário Prático da Língua Portuguesa. São Paulo: Difusão Cultural do Livro. Ano: 1999. p.492.

[13]LEAL, Raphael Barros. CABRAL, Flávio José Gomes. Religião e Sexo: Do controle na idade média e sua herança na contemporaneidade. Disponível em: <http://www.unicap.br/coloquiodehistoria/wp-content/uploads/2013/11/4Col-p.572.pdf>. Acesso em 29 de jun. de 2016.

[14]COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo, SP. Volume Único. Editora Saraiva. Ano: 2005. pp.134-135.

[15]CAMARGO, Nelson José de. História Geral, História do Brasil. Editora Didática Brasil. São Paulo/SP. Ano: 2005. p.37.

[16]INFOESCOLA. História Medieval. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/historia-medieval/>. Acesso em 30 de jun. de 2016.

[17]Martinho Lutero foi um monge alemão que iniciou a reforma protestante. Nasceu em 10 de novembro de 1483 e faleceu em 18 de fevereiro de 1546. WIKIPEDIA. Martinho Lutero. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Lutero>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[18]COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo, SP. Volume Único. Editora Saraiva. Ano: 2005. p. 159.

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[19]PERNAMBUCO, Programa Pé no Futuro. Governo do Estado. Ano: 2005. pp.11-12.

[20]PERNAMBUCO, Programa Pé no Futuro. Governo do Estado. Ano: 2005. p. 15.

[21]PORTAL PSICOTERAPIA. O estranho que me habita: a Síndrome do Pânico numa perspectiva formativa. Disponível em <http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_panforma.html>. Acesso em 03 de ago. de 2016.

[22]PORTAL EMOÇÕES E EMPATIA. Medo. Disponível em: <http://funcaodasemocoeseempatia.webnode.com.pt/emo%C3%A7%C3%B5es/emo%C3%A7%C3%B5es%20basicas/medo/>. Acesso em 03 de ago. de 2016.

[23]PORTAL GRUPO PAPEANDO. O medo como emoção. Disponível em: <https://grupopapeando.wordpress.com/2011/09/26/o-medo-como-emocao/>. Acesso em 03 de ago. de 2016.

[24]SANTOS, Luciana Oliveira dos. O medo contemporâneo: abordando suas diferentes dimensões.  Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932003000200008>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[25]PORTAL GELEDÉS. Europa: os medos convocam os monstros. Disponível em <http://www.geledes.org.br/europa-os-medos-convocam-os-monstros/>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[26]PUC-RIO. Medo, controle social e conservação da ordem econômica: um diálogo mais que necessário. p. 17. Disponível em: <http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19656/19656_3.PDF>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[27]OLIVA, Diego Coletti. Cultura do medo: Controle social e insegurança na contemporaneidade. Disponível em: <https://www.academia.edu/799010/CULTURA_DO_MEDO_CONTROLE_SOCIAL_E_INSEGURAN% C3%87A_NA_CONTEMPORANEIDADE?auto=download>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[28]MARTINS, Eduardo Simões. O medo como fonte de persuasão, manutenção e crescimento dos Neopentecostalismos. Disponível em <http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/ Artigo02.E.Simoes.pdf>. Acesso em 4 de ago. de 2016.

[29]PUC-RIO. Medo, controle social e conservação da ordem econômica: um diálogo mais que necessário. pp. 16-17. Disponível em: <http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19656/19656_3.PDF>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[30]A obra Mito da Caverna foi escrita por Platão, sendo este o mais célebre discípulo de Sócrates. RESUMO ESCOLAR. Resumo do Mito da Caverna. Disponível em: <http://www.resumoescolar.com.br/filosofia/resumo-do-mito-da-caverna/>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[31]SANTOS, Gustavo. Ultrapassar o Medo. Disponível em <http://www.citador.pt/textos/ultrapassar-o-medo-gustavo-santos>. Acesso em 04 de mai. de 2016.

[32]O bicho-papão é uma figura fictícia. É uma das maneiras que os pais utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à desobediência em relação à uma ordem ou conselho de um adulto. PORTAL SO HISTÓRIA. Bicho-papão. Disponível em: <http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/papao/>. Acesso em 04 de ago. de 2014.

[33]JACÓ-VILELA. Ana Maria. CEREZZO. Antônio Carlos. RODRIGUES. Heliana de Barros Conde. Anais do IV Encontro Clio-Psyché – História e Memória. p. 13. Disponível em: <http://www.ufjf.br/clioedel/files/2009/10/COD05001.pdf>. Acesso em 05 de ago. de 2016.

[34]LOPES, Maria Graciete Carramate. PAULINO, Roseli A. Fígaro. Discurso e Formação de Valores nas Canções de Ninar e de Roda. Revista Iniciacom – Vol. 2. Nº 1. Ano: 2010.

[35]D’ELÍA. Karla Alessandra de Amorim. Uma Abordagem Psicológica Sobre o Medo. Disponível em: <https://psicologado.com/atuacao/psicologia-clinica/uma-abordagem-psicologica-sobre-o-medo>. Acesso em 05 de agos. de 2016.

[36] PAULI, Alice Atsuko Matsuda. SILVA, Andrea Cristina Fontes Silva. CASTELO, Patrícia Martins. Histórias de assombração: Quem tem medo de quê?. p.12. Disponível em: <http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_05.pdf>. Acesso em 05 de mai. de 2016.

[37]BAUMAN, Zygmunt. Medo Líquido. Editora: Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Rio de Janeiro/RJ. Ano: 2008. p.08.

[38]BAUMAN, Zygmunt. Medo Líquido. Editora: Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Rio de Janeiro/RJ. Ano: 2008. p.09.

[39]WOLLMANN, Sergio. O conceito de liberdade no leviatã de Hobbes. Ed.2ª. Porto Alegre/ SC. Ano: 1994. p. 62.

[40]LYRA. Janayna. Historiando sob diversos olhares. A igreja Católica no mundo medieval. Disponível em: <http://janah-historiando.blogspot.com.br/2012/03/igreja-catolica-no-mundo-medieval_28.html>. Acesso em 06 de ago. de 2016.

[41]LEAL, Raphael Barros. CABRAL, Flávio José Gomes. Religião e Sexo: Do controle na idade média e sua herança na contemporaneidade. Disponível em: <http://www.unicap.br/coloquiodehistoria/wp-content/uploads/2013/11/4Col-p.572.pdf>. Acesso em 29 de jun. de 2016.

[42]CURY, Augusto. Nunca desista dos seus sonhos. Editora: Sextante. Rio de Janeiro/RJ. Ano: 2007. p. 56.

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Sobre os autores
Leonardo Barreto Ferraz Gominho

Graduado em Direito pela Faculdade de Alagoas (2007); Pós-Graduado em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2010); Especialista e Mestre em Psicanálise Aplicada à Educação e a Saúde pela UNIDERC/Anchieta (2013); Mestre em Ciências da Educação pela Universidad de Desarrollo Sustentable (2017); Foi Assessor de Juiz da Vara Cível / Sucessões da Comarca de Maceió/AL - Tribunal de Justiça de Alagoas, por sete anos, de 2009 até janeiro de 2015; Foi Assessor do Juiz da Vara Agrária de Alagoas - Tribunal de Justiça de Alagoas, por sete anos, de 2009 até janeiro de 2015; Conciliador do Tribunal de Justiça de Alagoas. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito das Obrigações, das Famílias, das Sucessões, além de dominar Conciliações e Mediações. Advogado. Professor da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF -, desde agosto de 2014. Professor e Orientador do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF -, desde agosto de 2014. Responsável pelo quadro de estagiários vinculados ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF - CCMA/FACESF, em Floresta/PE, nos anos de 2015 e 2016. Responsável pelo Projeto de Extensão Cine Jurídico da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF, desde 2015. Chefe da Assessoria Jurídica do Município de Floresta/PE. Coautor do livro "Direito das Sucessões e Conciliação: teoria e prática da sucessão hereditária a partir do princípio da pluralidade das famílias". Maceió: EDUFAL, 2010. Coordenador e Coautor do livro “Cine Jurídico I: discutindo o direito por meio do cinema”. São Paulo: Editora Lexia, 2017. ISBN: 9788581821832; Coordenador e Coautor do livro “Coletânea de artigos relevantes ao estudo jurídico: direito civil e direito processual civil”. Volume 01. São Paulo: Editora Lexia, 2017. ISBN: 9788581821749; Coordenador e Coautor do livro “Coletânea de artigos relevantes ao estudo jurídico: direito das famílias e direito das sucessões”. Volume 01. São Paulo: Editora Lexia, 2017. ISBN: 9788581821856. Coordenador e Coautor do livro “Coletânea de artigos relevantes ao estudo jurídico: direito das famílias e direito das sucessões”. Volume 02. Belém do São Francisco: Editora FACESF, 2018. ISBN: 9788545558019. Coordenador e Coautor do livro “Cine Jurídico II: discutindo o direito por meio do cinema”. Belém do São Francisco: Editora FACESF, 2018. ISBN: 9788545558002.

Wesley Clistenes da Silva Vargas

Acadêmico de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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