Psicopatia à luz do Direito Penal Brasileiro

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13/10/2016 às 13:49
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Há uma linha tênue entre a sanidade mental e a insanidade mental. Nem sempre de fácil constatação. Caberá ao Direito Penal e a Psiquiatria Forense juntas cooperarem, para a aplicação de medidas adequadas e proporcionais aos psicopatas.

Resumo:  A mente humana possui tantos enigmas que carecem  de serem desvendados, pelas ciências médicas. Imagine o desafio para as ciências jurídicas, compreender as mais variadas personalidades e concretamente aplicar a medida mais justa.

Psiquiatria forense e Poder Judiciário deverão interagir em um sistema de cooperação, para compreenderem a psicopatia. Doença que desprovê o indivíduo de qualquer tipo de sentimento. São verdadeiros cidadãos ‘’fora da lei ‘’.

Como tratar e impor limites ao que parece não ter cura? Pena privativa de liberdade e medida de segurança são medidas que o Código Penal impõe as psicopatias, como forma de punição pelo delito praticado.

Clama-se por politicas públicas, medidas preventivas, normas proporcionais e adequadas, para que não se atinja apenas as finalidades de prevenção geral da pena.

Palavras Chave : Direito Penal. Psicopatia. Psiquiatria Forense. Laudo Pericial. Medida de segurança


1 Introdução

Os operadores do direito buscam compreender o indivíduo, analisando sua personalidade, suas motivações delituosas, o ambiente sociocultural em que estão inseridos, com a finalidade de aplicar a sanção penal mais justa, proporcional e adequada com o seu fim maior.

O Direito Penal divide os indivíduos em imputáveis e inimputáveis. Fatores biológicos etários e o grau de desenvolvimento mental os separam. Conforme teoria biopsicológica, adotada pelo Código Penal brasileiro.

De um lado indivíduos mentalmente sãos, de outro indivíduos mentalmente doentes. O sistema Penal não poderia tratá-los de forma igual. Dessa forma estabeleceu para os imputáveis medidas educativas e para os inimputáveis medidas terapêuticas.

Há uma  linha tênue entre a sanidade mental e a insanidade mental. Nem sempre de fácil constatação.
          

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Sobre a autora
Poliany Cestari

Advogada Italo brasileira. Università di Pisa. Atuante no Brasil e Itália.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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