O CALVÁRIO DOS ADVOGADOS DO INTERIOR QUE MILITAM NAS PEQUENAS COMARCAS.

Pense bem antes de escolher a profissão de ADVOGADO

22/01/2018 às 08:45
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OAB DEVE DAR MAIS ATENÇÃO AOS ADVOGADOS DO INTERIOR. OAB deveria conscientizar os advogados que tenham suas prerrogativas desrespeitadas devem imediatamente comunicar sua subseção ou a Seccional para que sejam tomadas as devidas providencias.

O CALVARIO DOS ADVOGADOS DO INTERIOR QUE MILITAM NAS PEQUENAS COMARCAS.

            Pense bem antes de escolher a profissão de ADVOGADO. Se escolher esta profissão exerça com amor, não se intimide e não seja covarde.

O advogado encarna a vontade do cidadão que tem o direito de acesso ao Poder Judiciário para a defesa de suas pretensões. Toda e qualquer restrição ao pleno exercício dessa atividade traduz intolerável cerceamento não apenas profissional como também social.

O que estamos assistindo é o Judiciário ser o primeiro poder da República. Nós advogados e também os cidadãos brasileiros não tem privacidade o sigilo foi banido da constituição. Você é filmado não existe sigilo telefônico, bancário, enfim não existe mais sigilo porque o Poder Judiciário, Ministério Público estão monitorando os advogados e também os cidadãos brasileiros.

                        Em muitas Comarcas de pequeno porte no interior existem muitos processos a espera de sentenças por mais de 4 a 5 anos em que pese vários pedidos para que a nossa OAB lute junto ao TJ para que haja uma solução.

Já encaminhei varias vezes uma sugestão a OAB, mas sem sucesso.

OAB deve fazer uma parceria com o TJ e marcar um mutirão onde os juízes das Comarcas vizinhas deverão cooperar junto as Comarcas que estão com sobrecargas de processos à espera de sentenças. Fazendo isso vai resolver o problema e a comunidade e classes dos advogados vão agradecer. Foi implantado o programa JULGAR, mas pelo jeito não resolveu a situação, esperamos que a OAB interfira junto ao TJ e leve esta sugestão que certamente vai ser um sucesso. Vai desafogar as Comarcas que estão com muitos processos à espera de sentença.

O que notamos e que a OAB só sai em defesa dos advogados medalhões que estão atuando nas capitais e principalmente na Capital Federal. Pode notar que toda semana tem uma nota na imprensa OAB defendendo os medalhões da advocacia.

Já viu o Conselho Federal emitir nota em defesa de um advogado do interior que sua prerrogativa foi desrespeitada. O advogado do interior e o mais sofredor porque esta em desvantagem não tem a imprensa para divulgar a prerrogativa desrespeitada. E também porque a maioria dos advogados sequer leva os fatos ao conhecimento da subseção por medo e para não ser perseguido. Como disse acima ADVOGADO NÃO É PROFISSAO PARA COVARDES, só que a maioria não pesam assim sofrem com o desmando e ficam calados por medo. Enquanto não haver união em nossa classe e o Conselho Federal olhar mais para os advogados do interior continuará a ter nossas prerrogativas desrespeitadas.

Pergunto quem é o culpado por isso, somos nós advogados, OAB e demais entidades que sequer fazem alguma coisa para acabar com esta arbitrariedade.

OAB DEVE DAR MAIS ATENÇÃO AOS ADVOGADOS DO INTERIOR.

OAB deveria conscientizar os advogados que tenham suas prerrogativas desrespeitadas devem imediatamente comunicar sua subseção ou a Seccional para que sejam tomadas as devidas providencias.

PENSE BEM ANTES DE ESCOLHER A PROFISSÃO DE ADVOGADO. SE ESCOLHER ESTA PROFISSÃO EXERÇA COM AMOR A PROFISSÃO. NÃO SEJA COVARDE.

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Sobre o autor
Sergio Furquim

Possui graduação em Direito pela Universidade São Francisco (1984). Pós graduação em Direito Previdenciário Pela Escola Paulista de Direito Social (2014). Atou como presidente da 56ª Subseção da OAB/MG - Camanducaia, por 04 mandatos . Autor dos livros: Mensagens positivas e Artigos que refletem a realidade brasileira.Jamais deixe de lutar- Você é o construtor do seu futuro. Só consegue alcançar seu objetivo quem tem persistência- Mmorias do Advogado que luta por justiça.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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