O império e a Constituição pacifista do Japão no mundo globalizado: Parte 1 - O império

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19/03/2019 às 17:30
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4 O Xintoísmo e o Busdismo;

O Xintoísmo. O Xintoísmo (em japonês 神道, transl. Shintō)[12] é o nome dado à espiritualidade tradicional do Japão e dos japoneses, sendo considerado também uma religião pelos estudiosos ocidentais. A palavra Shinto (Caminho dos Deuses) foi adotada do chinês escrito (神道), através da combinação de dois kanjis: "shin" (神, "shin"), que significa deuses ou espíritos (originalmente da palavra chinesa shen  ); e (道, "tō"), ou "do", que significa "estudo" ou "caminho filosófico" (originalmente da palavra chinesa tao). Os termos yamato-kotoba (大和言葉) e Kami no michi costumam ser usados de maneira semelhante, e apresentam significados similares.

O Xintoísmo incorpora práticas espirituais derivadas de diversas tradições pré-históricas japonesas, locais e regionais, porém, não surgiu como instituição religiosa formalmente centralizada, até a chegada do Budismo, Confucionismo e Taoismo no país, a partir do Século VI.  O Budismo gradualmente se adaptou, no Japão, à espiritualidade nativa, como por exemplo, na inclusão do kami, componente da crença xintoísta, entre osbodisatva (bosatsu).

As práticas Xintoístas foram registradas e codificadas pela primeira vez nos registros escritos históricos do Kojiki e Nihon Shoki,  nos Séculos VII e VIII. Ainda assim, estes primeiros escritos japoneses não se referem a uma religião xintoísta unificada, mas, às práticas associadas com as colheitas e outros eventos dos clãs relacionados às estações do ano, aliadas a uma cosmologia e mitologia, unicamente japonesas, que combina tradições espirituais dos clãs ascendentes do Japão arcaico, principalmente das culturas Yamato e Izumo. 

O Xintoísmo caracteriza-se pelo culto à natureza, aos ancestrais e pelo politeísmo, com uma forte ênfase na pureza espiritual, e que tem como uma de suas práticas, honrar e celebrar a existência de Kami (神, Kami), que pode ser definido como espírito, Deus, essência ou divindades, e é associado com múltiplos formatos compreendidos pelos fieis. Em alguns casos apresentam uma forma humana, em outros animística, e em outros é associado com forças mais abstratas, naturais do mundo, como as  montanhas, rios, relâmpago, vento, ondas, árvores, rochas.

Considerado como consistência de energias e elementos sagrados, o Kami e as pessoas não são separados, mas, existem num mesmo mundo e partilham de sua complexidade interrelacionada. O Xintoísmo moderno apresenta uma autoridade teológica central, porém, não tem uma teocracia única. Consiste, atualmente, de uma associação inclusiva de santuários locais, regionais e nacionais de variada significância, em importância e história, que exprimem suas diversas crenças através de práticas e idiomas semelhantes, adotando um estilo semelhante no vestuário, arquitetura e ritual, que data dos períodos Nara e Heain.

O Xintoísmo tem atualmente cerca de 60 milhões de seguidores no Japão, embora qualquer pessoa que pratique algum tipo de ritual xintoísta, seja contado como tal. Geralmente, aceita-se que a ampla maioria do povo japonês participe de algum tipo de ritual xintoísta, ao mesmo tempo em que, a maior parte também pratica o culto budista aos ancestrais. No entanto, ao contrário de muitas das práticas religiosas monoteístas, o Xintoísmo e o Budismo tipicamente não exigem daqueles que os professam, que sejam crentes ou praticantes, o que torna difícil contabilizar cifras exatas com base na auto-identificação, com alguma crença, entre os habitantes do país.

Além do Japão, existem Santuários Xintoístas em diversos outros países, incluindo os Estados Unidos da América, Brasil, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, e Países Baixos, entre outros, e está em vias de expansão para se tornar uma religião global, especialmente com o surgimento de ramos internacionais dos Santuários Shinto.

O Xintoísmo tem raízes muito antigas nas ilhas japonesas. Sua história registrada remonta ao Kojiki (712 a.C.)  e ao Nihon Shoki (720 a.C.), porém, os registros arqueológicos datam de um período significativamente mais antigo. Ambas as obras são compilações de tradições mitológicas orais já existentes. O Kojiki estabelece a Família Imperial como o alicerce da cultura japonesa, na condição de descendentes de Amaterasu Omikami. Existe também uma genealogia de criação e aparição dos deuses, de acordo com um mito da criação. O Nihon shoki estava mais interessado em criar um sistema estrutural de governo, política externa, hierarquia religiosa e ordem social interna.

Existe um sistema interno de desenvolvimento xintoísta que configura as relações entre o Xintoísmo e outras práticas religiosas ao longo de sua história. Os Kami ( Deuses, espíritos) internos e externos. O Kami interno ou ujigami (uji significa clã) favorece a coesão e a continuação dos papeis e padrões estabelecidos e o hitogami, ou Kami externo, que traz inovação, novas crenças, novas mensagens e alguma instabilidade.

Os povos joomom do Japão utilizavam-se de habitações naturais, ainda não conheciam o cultivo de arroz, e, frequentemente, eram coletores-caçadores. A evidência física de suas práticas rituais é de difícil documentação. Existem muitos locais que contêm estruturas rituais de pedra, e conhecem-se práticas funerárias refinadas, além dos antigos Torii (simbolo do Xintopismo), que indicam a continuidade do Xintoísmo arcaico. Os joomon tinham um sistema tribal baseado em clãs, similar a muitos dos povos indigenas do mundo.

No contexto deste sistema, as crenças locais desenvolveram-se naturalmente, e quando a assimilação entre os clãs ocorreu, as crenças de tribos vizinhas acabaram por influenciar as outras. A um certo ponto, passou a existir um reconhecimento de que os ancestrais criaram as gerações presentes, e a reverência aos ancestrais (tama) tomou forma. Havia algum comércio entre os povos indígenas das ilhas japonesas e o continente, bem como diversas migrações, o que aumentou o crescimento e a complexidade da espiritualidade dos povos locais, através de sua exposição a novas crenças. Esta espiritualidade, no entanto, ainda era centrada no culto às forças naturais, ou mono, e aos elementos naturais dos quais todos dependiam.

A introdução gradual de organizações religiosas e governamentais metódicas a partir da Ásia Continental, iniciada por volta de 300 a.C., plantou as sementes das mudanças reativas que ocorreriam no Xintoísmo arcaico, ao longo dos 700 anos seguintes, em direção a um sistema mais formalizado. Estas mudanças foram dirigidas internamente, pelos diversos clãs, frequentemente como forma de um evento cultural sincrético direcionado às influências externas. Eventualmente, à medida que os Yamato conquistaram o poder, um processo de formalização se iniciou. A gênese da Casa Imperial Japonesa e a criação subsequente do Kojiki (é o livro mais antigo sobre a história do Japão antigo) ajudou a facilitar a continuidade necessária para este desenvolvimento a longo prazo.

O Xintoísmo apresenta hoje em dia um equilíbio entre as influências externas do Budismo, do Confucionismo, do Taoísmo, das religiões abraânicas, do Hindusísmo e de crenças seculares que, embora tenha tido conflitos em seu desenvolvimento, aparenta atualmente ser natural e não-exclusivo. Em períodos mais modernos, o Xintoísmo desenvolveu também novas formas e suas próprias subdivisões, e até mesmo expandiu-se para além das fronteiras do Japão, tornando-se uma religião global.

No âmbito da ideologia profundamente nacionalista da era Meiji, a escolha duma religião oficial recaiu naturalmente sobre o Xintoísmo, já, antes aclamado como a religião verdadeiramente original do povo japonês, considerado pelo regime, como superior a todos os outros. Criou-se então o chamado Xintoísmo de Estado, uma espécie de Sacralização do Estado, semelhante ao que ocorreu com o Império Sacro Romano-Germanico, que teve inicio com o Rei franco Carlos magno e terminou em 1806, com o Imperador Francisco I,  após a criação da Confederação do Reino de Napoleão Bonaprte.  De fato, o Xintoísmo foi despido do seu carácter religioso, para se tornar um dever cívico de reverência ao Estado e ao Imperador.

O Xintoísmo não possui um livro sagrado, como a Bíblia ou o Alcorrão. Há, no entanto, um conjunto de textos sobre os ensinamentos da religião que recebem o nome de Shinten, Escrituras Sagradas, mas não são considerados textos revelados ou de caráter sobrenatural. Kojiki (古事記), ou seja, os Anais das coisas Antigas, datado de 712 a.C., é o texto sagrado mais antigo, sendo composto por 3 (três) volumes. O Kamitsumaki inclui o prefácio e é focado nos deuses da criação e no nascimento de várias divindades. O Nakatsumaki, inicia com a história do Imperador Jimmu, o primeiro Imperador, e sua conquista do Japão e finaliza com o 15oº imperador, o Imperador Ojin. Muitas histórias são mitológicas e o conteúdo considerado histórico é considerado suspeito. Por questões desconhecidas, o 2º ao 9º Imperadores, são listados, mas suas conquistas estão faltando na maior parte. O Shimotsumaki, cobre do 16º ao 33º, Imperadores, e, diferente dos volumes anteriores, tem limitadas referências as relações com os deuses. Informações do 24º ao 33º Imperadores são incompletas também.

Em relação à estrutura do mundo xintoista, existem duas concepções diferentes, que se cruzam e se tomam, muitas vezes, em paralelo, sem se contradizerem, pois, representam duas perspectivas diferentes e complementares.

A primeira concepção é vertical e fala de três mundos distintos.  A Alta Planície Celeste (高天原 Takama no Hara), morada dos kami do céu, de onde eles descem, para dar paz, ordem e felicidade. É um mundo descrito como reflexo do mundo dos humanos, uma espécie de Japão plenamente belo e perfeito. Segue-se o País do Meio da Planície dos Canaviais, morada dos homens, onde os kami desceram. E por último, o chamado País de Yomi”(黄泉の国 Yomi no Kuni), subterrâneo, moradia dos mortos, terra de máculas e de pecados, onde habitam os espíritos malignos, que influenciam o homem para o mal. Esta tradição é a principal da mitologia xintoísta e reflete os meios aristocráticos.

A segunda concepção é horizontal, e coloca lado a lado o País do Meio e o chamado País dos Mortos, que, ao contrário do que o nome indica, é uma terra de delícias, situada para além dos mares, onde habitam os espíritos purificados dos antepassados, que visitam este mundo, trazendo felicidade e protecção aos viventes. Esta concepção é de raíz mais popular. Há que notar, que o Xintoísmo atribui a importância fundamental a este mundo. De fato, tanto kami, como antepassados, embora habitem noutros planos, conservam estreitas relações com o mundo dos humanos.

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No Xintoísmo, o homem é considerado como naturalmente bom e puro, participante da natureza dos kami, e que o pecados e  a impureza  se devem a influências malignas dos espíritos habitantes do mundo inferior. Por isso, o homem recebe diretamente dos kami, uma componente natural, um ideal celeste a ser realizado nesta vida, modelo de vivência dado e aceite como meta, e que representa a ligação da vida humana à vida divina. Este é o maior conceito moral  do Xintoísmo, o chamado michi, termo que significa caminho. Trata-se de um ideal de justiça e de caráter, de que ninguém se deve afastar, um elemento básico da vida Xintoísta e do próprio culto. O michi, obediência ao curso da natureza, reveste-se duma extrema simplicidade e naturalidade.

Para o Xintoísmo, a vida só alcança o seu sentido e a sua finalidade se for vivida na pureza, que é o seu estado natural. A vida que não leva isto em conta é radicalmente antixintoísta e não agrada aos kami que, desgostosos, podem mandar vários tipos de desgraças para avisar o pecador, e até mesmo castigá-lo. Procura-se esse ideal de pureza, tanto corporal como mental e espiritual, que leva o homem à sua plenitude. Embora o homem não possa controlar tudo o que acontece e pode danificar a sua pureza, tem a responsabilidade de procurar viver uma vida autenticamente xintoísta, reta, clara e honesta, segundo a vontade dos kami.

O teólogo xintoísta, Motoori Norinaga (1730-1801), apresenta uma Teoria de que ele os homens foram naturalmente dotados pelos kami, de conhecimento do que devem ou não fazer, pelo que, não precisam de Códigos morais. Se necessitassem de tal coisa, seriam inferiores aos animais que, embora em grau inferior, sabem como devem proceder. A ausência deliberada de Código Moral no Xintoísmo é, para Motoori, motivo de orgulho, pois, significa que aos japoneses basta-lhes seguirem a moral do coração e do espírito puro, neles inscrita pelos kami.

As práticas do Xintoísmo têm a finalidade de se dirigirem aos kami, para que escutem a oração dos fiéis. As orações podem ter diversos sentidos, como os  pedidos, que muitas vezes são relacionados com a vida do dia-a-dia ou com alguma ocasião importante. As ações de graças, por um benefício concedido, uma meta atingida, um obstáculo ultrapassado. As promessas de ação futura em favor dos homens e da sociedade, as tentativas de aplacar a fúria dos kami, irritados por alguma coisa, ou, simplesmente, para os louvar, rendendo-lhes homenagem sincera, sem esperar propriamente nada de especial em troca.

Os Santuários têm ao seu serviço um número variável de Sacerdotes, que neles oficiam de vários modos. São designados pelo termo kannushi (神主), que significa Mestre do kami, ou então pelo termo chinês shinshoku (神職), pessoa cuja profissão é servir a divindade. A sua principal função é a de servir e adorar os kami e servir como um elo, entre eles e os crentes, através da execução dos ritos nos Santuários, visando assegurar a proteção do povo japonês e do Imperador.

Hoje em dia a formação de um Sacerdote Xintoísta é garantida pela frequência de um curso na Universidade de Kokugakuim ou da Universidade Kogakkan. Os sacerdotes, uma vez consagrados, mantêm as suas funções habitualmente toda a vida, mesmo não sendo obrigados a exercê-las. Moram fora do Santuário, com exceção do Grande Sacerdote. Os sacerdotes xintoístas não são obrigados a levar uma vida de castidade,  podendo casar e fundar uma Família, o que geralmente fazem.

Na sua vida diária, todo o fiel xintoísta tem a obrigação de prestar homenagem aos kami, o que pode ser feito nos mais variados lugares e ocasiões, desde a casa até ao templo passando pelo campo ou pela rua. Revestem uma importância particular as visitas aos santuários, que podem ser realizadas com diferentes objetivos: prestar contas, louvar, agradecer ou rogar. Todos os fiéis têm como dever, ir visitar periodicamente o kami e relatar-lhe o que lhe tem acontecido na vida diária, não no intuito de pedir perdão, mas para simples informação.

O Xintoísmo Estatal  permaneceu em vigor durante algumas décadas. Como expressão do nacionalismo japonês, exacerbou-se particularmente por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Com a derrota do Japão, precipitou-se o seu processo de queda. Em 1946, foi proclamada a nova Constituição, pela qual o Imperador foi destituído de todas as prerrogativas divinas e de todo o poder político, tornando-se apenas símbolo da unidade nacional.

Símbolo do Xintoísmo. O Torii é o símbolo do Xintoísmo. É uma espécie de portal composto por duas barras verticais com uma barra horizontal no topo (chamada de kasagi), geralmente mais larga que a distância entre as duas barras. Sob o kasagi está o nuki, outra trave horizontal que liga os postes.

     

 Símbolo do Xintoísmo[13]

O Budismo. O Budismo é uma religião e filosofia, que nasceu na Índia, que se baseia nos ensinamentos de Siddhārtha Gautama (mais conhecido como Sakyamuni), que viveu aproximadamente entre 563 e 483 a.C. O Budismo foi introduzido no Século VI e trouxe consequências para o Xintoísmo. Vindo da Coreia, apresentado ao Imperador, o Budismo, apesar de algumas resistências iniciais, acabou por triunfar, tendo servido para a consolidação do Poder Imperial, com o apoio dos governantes locais. Apesar disto, a tendência geral, e mais, conforme à mentalidade do Oriente, foi, a de fundir as duas religiões, mas sob a égide do Budismo. Durante longos Séculos, o Budismo impôs a sua influência, sobrepondo-se à religião tradicional, que porém não desapareceu. Face ao domínio duma religião estrangeira, desde logo, vários pensadores e sacerdotes, procuraram manter a dignidade e o papel desempenhado pela religião tradicional. Na Idade Média, vários destes pensadores fizeram uma união entre os dois tipos de divindades, mas em sentido contrário ao já referido. Os Budas eram, na verdade, kami encarnados, que assim deixavam o seu estado original para descerem à terra.

Além das práticas puramente religiosas, ele introduziu na, cultura japonesa, as palavras sabedoria, compaixão e misericórdia. Chegando ao Japão, o budismo resolveu todos os problemas relacionados à morte, no nível prático (funeral) e no nível espiritual (sobre o destino da alma, após a morte física). O xiinto não poderia lidar com isso, por causa de sua rejeição a tudo o que está relacionado com a morte e sangue.

A partir de 2008, aproximadamente 34% dos japoneses se identificam como budistas e o número vem crescendo desde a década de 1980, em termos de associação em religião organizada.  No Japão,  51,82%, são Xintoistas; 34,9%, são Budistas;  4% Organizações Xinto e Outros;  2,3% de Cristianismo6,98%, outras.

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Sobre o autor
René Dellagnezze

Doutorando em Direito Constitucional pela UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES - UBA, Argentina (www.uba.ar). Possui Graduação em Direito pela UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES - UMC (1980) (www.umc.br) e Mestrado em Direito pelo CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL (2006)(www.unisal.com.br). Professor de Graduação e Pós Graduação em Direito Público e Direito Internacional Publico, no Curso de Direito, da UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ, Campus da ESTACIO, Brasília, Distrito Federal (www.estacio.br/brasilia). Ex-Professor de Direito Internacional da UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO - UMESP (www.metodista.br).Colaborador da Revista Âmbito Jurídico (www.ambito-juridico.com.br) e e da Revista Jus Navigandi (jus.com. br); Pesquisador   do   CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL;Pesquisador do CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO - UNISAL. É o Advogado Geral da ADVOCACIA GERAL DA IMBEL - AGI, da INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (www.imbel.gov.br), Empresa Pública Federal, vinculada ao Ministério da Defesa. Tem experiência como Advogado Empresarial há 45 anos, e, como Professor, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente nos seguintes ramos do Direito: Direito Constitucional, Internacional, Administrativo e Empresarial, Trabalhista, Tributário, Comercial. Publicou diversos Artigos e Livros, entre outros, 200 Anos da Indústria de Defesa no Brasil e "Soberania - O Quarto Poder do Estado", ambos pela Cabral Editora (www.editoracabral.com.br).

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