Vícios sociais no Brasil e no Haiti

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Haiti

Considerado um dos países mais pobres do mundo, o Haiti respira momentos de instabilidades políticas e sociais assim como o Brasil. Consolidou sua independência em 1804, sendo reconhecida apenas em 1825. Desde então, o país praticamente parou no tempo, esquecido numa pequena ilha, mal localizada geograficamente, caminho de vários furacões e tempestades, dividindo limites territoriais a leste com a República Dominicana e com os Oceanos Atlântico e Pacífico.

Seu território era ocupado por índios aruaques. Em 1492, Cristóvão Colombo chegou até a rica ilha. Batizada de Hispaniola, ocupava o oriente do território. No século XVI, os índios foram escravizados e muitos morreram.

Em 1697, foi assinado o Tratado de Ryswick, entre a Espanha e a França. A parte do território ocidental (atual Haiti), ficou com a França, chamando-se assim Saint Domingue. Foi lá que ocorreu o cultivo de açúcar, utilizando a mão de obra escrava africana.

Em 1791, os escravos africanos influenciados pela Revolução Francesa, rebelaram-se. Estes foram liderados por Toussaint L’Ouverture, que foi nomeado governador 1801. Após, os franceses prenderam Toussaint, que morreu em 1803, depois de ser enviado como prisioneiro para a França. Jean-Jacques Dessalines, escravo livre, deu continuidade aos passos de L’Ouverture, alcançando a independência do país em 1° de janeiro de 1804, passando assim a se chamar Haiti.

A elite de mulatos não estava satisfeita com a política do país. Em 1806, tomou o poder e matou Dessalines. O Haiti então foi dividido, ficando o norte sob domínio de Henri Christophe e o sul por Alexandre Pétion. Em 1820, sob o governo de Jean-Pierre Boyer, o país uniu-se novamente.

Um dos períodos mais difíceis teve início em 1957. Naquele ano, o médico François “Papa Doc” Duvalier foi eleito presidente. Ele instalou um regime ditatorial baseado na repressão militar. Perseguiu a Igreja Católica e sua guarda pessoal – tontons macoutes ou bichos papões massacravam os que se opunham ao sistema.

O Papa Doc morreu em 1971 e seu filho Jean-Claude Duvalier, conhecido como Baby Doc, assumiu a presidência. As perseguições continuaram e os protestos contra o sistema ditatorial foram ficando mais intensos. Então Baby Doc fugiu para a França, mas deixou no poder o general Henri Namphy.

Em 1990, realizaram eleições presidenciais livres. Sessenta e sete por cento dos eleitores optaram pelo padre Jean-Bertrand Aristide. O grande problema é que, no mesmo ano, ele sofreu um novo golpe militar, voltando a ditadura no país. A Organização das Nações Unidas impôs sanções econômicas ao Haiti, tentando com que Aristides voltasse ao poder e, quatro anos depois, Aristide retornou ao cargo presidencial. Acontece que os problemas continuaram e Aristide fugisse para a África dez anos depois. Além de toda a história política sofrida, os haitianos sofrem vários problemas socioeconômicos. Atualmente, o Haiti é o país mais pobre das Américas, mais da metade de seu povo está desnutrido, vivendo com menos de um dólar por dia.

A ajuda humanitária, particularmente organizada pela ONU, é essencial para que esta república sobreviva aos elevados índices de pobreza e insegurança. O Brasil, país que ainda possui suas próprias instabilidades, é integrante fundamental do processo humanitário, ajudando de forma decisória para a sobrevivência haitiana desde 2005, enviando seus homens e mulheres para servir no Haiti diuturnamente.

Além da pobreza, o país também presencia um elevado índice de violência. Cite Soleil foi considerada pela ONU (2005) a cidade mais perigosa do país, principalmente por abrigar criminosos que fugiram de grandes penitenciárias, dificultando muito o acesso a ajuda.

Para auxiliar na missão humanitária de estabilização da paz no Haiti, LEONARDO CHEROBIM2 conviveu aproximadamente 7 (sete) meses em solo haitiano durante o ano de 2012, e explicou o que observou durante sua experiência pessoal. Segundo ele, a preparação teve início um bom tempo antes da partida, sendo essencial para o bom cumprimento da missão.

''Ao desembarcar em solo haitiano rapidamente é possível observar quão grande é a pobreza. Em meio aos escombros ocasionados pelo intenso terremoto em 2010, haviam pequenos barracos. O terremoto castigou severamente e deixou marcas que perduram até hoje. No primeiro momento, duas coisas me chamaram atenção: a temperatura térmica elevadíssima e o alto nível de miséria. Os haitianos que passavam calmamente pelo comboio despertaram em mim um sentimento muito forte de pena.

O contato com a população era realizado dia-a-dia. A cultura e a guerra interna atingem principalmente as crianças, principal tesouro do país, mas que são habitualmente maltratadas pelos próprios habitantes e pela miséria. São pobres vítimas do fracasso nacional.

Saneamento básico existe apenas nas mansões e hotéis de luxo, numa cidade chamada Petion Ville, que talvez nunca tenha sido mostrada pela imprensa para esconder o yin yang 3 do país: de um lado a miséria absoluta e do outro a fartura e a riqueza; não existe um meio termo nessa grande desigualdade social.

Compreendi muito claramente a diferença entre a nossa cultura e a deles ao presenciar uma criança, de aproximadamente quatro anos de idade, recebendo um alimento e indo rapidamente entregar para seu pai comer. O pai do menino avistava tudo de longe e, sem se preocupar com a fome do pequeno haitiano, ingeriu grande parte do alimento e o resto devolveu à criança, que aguardava ansiosa. Outro fato que chamou muito a minha atenção foi a grande parcela de homens sentados nas ruas estreitas sem fazer absolutamente nada, enquanto as mulheres equilibravam grandes balaios em suas cabeças, cheios de mercadorias para venda.” (CHEROBIM 2012)

Foto: Arquivo pessoal de Leonardo Cherobim, 2012

O Haiti é estruturado num sistema semipresidencialista4. O poder executivo é marcado pela corrupção, o que deixa o país à mercê de outros países no que tange a proteção de sua própria economia. O país convive, quase que diariamente, com grandes manifestações populares retratando a grande insatisfação com o atual presidente Michel Martelly, conforme explica CHEROBIM:

“Era muito comum presenciar marchas revolucionárias. Dava para observar que, em meio à massa de manifestantes, haviam alguns elementos que não sabiam sequer o motivo daquilo. Ou seja, enquanto muitos exibiam cartazes com escritas ''aba Martelly'' (fora Martelly), outros passavam sorrindo, como se estivessem felizes por estarem em meio às movimentações.” (CHEROBIM 2012)

Além dos brasileiros estarem presentes na reconstrução do Haiti – no início de 2010, um terremoto de magnitude 7,0 na escala Richter atingiu o país, matando mais de 120 mil pessoas – muitos haitianos têm vindo para o Brasil, mas por motivos diferentes. O povo brasileiro é muito querido e bem aceito por lá, sendo este um fator predominante para que haja uma migração tão alta para o solo brasileiro.


Consequências da imigração haitiana para o Brasil e seus problemas sociais

Ao chegarem no Brasil, os haitianos se deparam com a dificuldade para sobreviver no país, contrastando com a facilidade em adquirir trabalhos pesados, que não exigem grau de escolaridade.

“A entrada de haitianos no Brasil ganhou força depois que um terremoto devastou o país caribenho em 2010, matando cerca de 300 mil pessoas. A maior parte dos haitianos chega pela cidade de Brasiléia, no Acre. Só em 2015, foi registrada a entrada de mais de 7 mil pessoas.

Atualmente, o Brasil emite mais de 100 vistos por mês para cidadãos do Haiti, conforme o Ministério da Justiça.

O crescimento da imigração de haitianos preocupa, sobretudo, autoridades do Acre. O governador do estado, Tião Viana (PT), defende que a responsabilidade pela recepção dos imigrantes seja “compartilhada” por outros estados.” (RAMALHO 2015)

Uma das questões que faz agravar os problemas econômico-sociais, além de influenciar diretamente na cultura brasileira é a entrada de um grande número de haitianos no Brasil. Será que falta mão-de-obra ou o Governo está facilitando a entrada dos haitianos, concedendo mais de 100 vistos por mês, porque sai mais barato e não gera problemas?

A densidade populacional está aumentando dia após dia. O quanto maior a oferta de mão-de-obra, menores serão os salários e a valorização profissional dos brasileiros. Existe também um aumento significativo dos encargos da segurança social com a entrada dos imigrantes.

Em alguns locais, os imigrantes dão origem a favelas, com escassez de infraestruturas habitacionais, podendo aumentar o número de pedintes, roubos e situações de miséria caso não consigam um emprego.

Além disso, pode gerar grandes problemas sociais de integração. Entretanto, quando a integração é pacífica, pode existir enriquecimento e aumento da pluralidade cultural.


Considerações Finais

Vício é definido como o costume de fazer sempre a mesma coisa, sinônimo de defeito, problema. Percebe-se que ao longo deste trabalho, vícios sociais foram tratados como hábitos problemáticos praticados por cidadãos pertencentes a uma comunidade. Coube discorrer sobre os diversos problemas existentes no Brasil, no Haiti e na junção social destas nações.

O Brasil é um país extenso e acolhedor. Sofreu muito ao longo de todo o processo de colonização, independência e construção de sua identidade cultural, política, econômica e linguística. Atualmente, sofre diversos problemas financeiros, com sua economia sem rédeas.

Os últimos três anos foram marcados por intensos movimentos reivindicatórios, a fim de mudar todo um sistema político e administrativo. Milhares de pessoas foram para as ruas, gritando e cantando, vestidos de verde e amarelo.

Além das diversas questões que já afligem o país desde os primórdios, a intensa imigração de haitianos para o Brasil pode piorar as coisas. Sem ter um limite usual quanto aos vistos, sua entrada está acontecendo de forma desenfreada. Salienta-se que o Brasil não se omite quanto ao auxílio humanitário estabelecido pela ONU, pelo contrário, envia centenas de militares todos os anos para cumprir esta nobre missão.

O Haiti, por sua vez, encontra-se numa miséria infinita. Um dos mais ricos países do mundo, em pouco tempo tornou-se um dos mais pobres. Cenário de belas praias e revoltas internas diárias, trata suas mulheres e crianças de forma indigna, sendo este um dos mais sérios problemas culturais.

Com isto, grande parte de sua população tem vindo residir no Brasil, em busca de condições de vida mais dignas e trabalho remunerado. Daí surgem diversos problemas como a alta densidade populacional, a desvalorização da mão-de-obra brasileira devido à grande oferta de mão-de-obra estrangeira (barata e sem muito custo para os empregadores) e a necessidade de ampliar serviços públicos que não são suficientes sequer para os brasileiros.

Claro que não se deve focar na figura cruel do etnocentrismo, pensando no Brasil como o padrão referencial, enquanto os haitianos são levados à condição de invasores, que apenas colocam em risco a segurança e a estabilidade do país. Pelo contrário, a imigração possibilita diversos diálogos, como a política de imigração, a distinção sem abusos, as relações internacionais, além da pluralidade gigantesca cultural. Emigrar não é algo tão recente o povo do Haiti, mas para o Brasil é uma experiência relativamente nova, iniciando a migração da massa há bem menos de uma década. A escolha do país acontece por vários motivos, diferente do que pensa o Governo Brasileiro ao atribuir esse fenômeno apenas ao terremoto de janeiro de 2010.

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Agora, não é porque existem prós que deve-se esquecer dos contras. É cediço que a migração em excesso pode vir a elevar ou até mesmo causar diversos outros problemas, sendo necessário limitar não só a imigração de haitianos como também de outros países, principalmente da América do Sul (devido à grande proximidade e facilidade em adentrar ao país).

Inicialmente, a medida correta a ser tomada seria controlar os vistos emitidos para estrangeiros, caso contrário, o país afundará ainda mais em dívidas e desemprego. Turismo fortalece a economia, alta densidade populacional com baixa qualidade de vida leva à bancarrota.

Em segundo plano, campanhas federais mais eficazes, mesmo que repetitivas, com o objetivo de sanar vícios sociais que têm impedido o Brasil de avançar culturalmente. Dentre elas, o foco na educação realizada pelos pais, dentro do ambiente familiar, em assuntos como a probidade, a igualdade de raças, a paz dentro das escolas (evitando o bullying e desrespeito aos professores), o incentivo ao estudo, a não discriminação.

Faça um teste: quantas campanhas do Governo Federal vêm à sua cabeça neste exato momento? Provavelmente pensou em uma ou duas, talvez a Campanha do Ministério da Educação divulgando o ENEM. Justamente, não existe nada forte o bastante para mudar a mentalidade brasileira.

Um país ignorante não avança, incentivo é a palavra-chave. É impossível lutar contra algo abstrato e vencer. Mesmo parecendo prepotência, é mais coerente definir objetivos e soluções do que buscar por algo que não existe.

Diversas situações têm abalado a estrutura do país. Após estudar a história, percebe-se que os vícios não surgiram do dia para a noite e a solução também não surgirá. É essencial que políticas públicas sejam criadas para ‘N’ fatores que têm influenciado a sociedade, para isto, o Governo e todo seu sistema devem arrancar as vendas de seus olhos, admitirem os problemas e solucioná-los. Além disso, é de suma importância que as famílias exerçam seu poder familiar e também participem ativamente com seus filhos nas decisões do Governo, ensinando-os a estudar, pensar, e agir; afinal, formadores de opinião com visão própria e alicerçada mudam o mundo.


Referências

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BENEVIDES, Maria Victoria. A Questão Social no Brasil. 04 de 05 de 2015. https://www.hottopos.com/vdletras3/vitoria.htm.

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CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil - o longo caminho. 13. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

CAVALCANTE, Andrey. Corrupção e revolta. 11 de março de 2015. https://www.tudorondonia.com.br/noticias/corrupcao-e-revolta-por-andrey-cavalcante,50705.shtml (acesso em 05 de junho de 2015).

CHEROBIM, Leonardo, entrevista feita por Karoline Eloise Manjinski Cherobim. Haiti Ponta Grossa, Paraná, (2012).

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Departamento do Cadastro Único/Senarc/MDS. “Cartilha do Cadastro Único.” Cartilha. 2012.

DONATO, Hernâni. Dicionário das batalhas brasileiras. 2. São Paulo: Ibrasa, 1996.

GOMES, Amanda. De 1992 a 2015: conheça os ideais dos "novos caras-pintadas". 14 de 03 de 2015. https://noticias.terra.com.br/brasil/politica/de-1992-a-2015-conheca-os-ideais-dos-novos-caras-pintadas,a[666]35459051c410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html (acesso em 15 de 03 de 2015).

Haiti - entre um sonho de liberdade e a tragédia do mundo real. 13 de 03 de 2015. https://www.educacional.com.br/reportagens/haiti/parte-03.asp.

MILANI, Aloisio. Revolução Negra. janeiro de 2008. https://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/revolucao_negra_5.html (acesso em 23 de 03 de 2015).

OERJ. Mobilização pela internet ainda não trouxe mudanças profundas. Rio de Janeiro, RJ, 08 de outubro de 2014.

PINTO, Vinicius. Redes sociais se tornam importantes ferramentas de protesto. 2015. https://viniciuspinto.com/midias-sociais/redes-sociais-se-tornam-importantes-ferramentas-de-protesto/ (acesso em 07 de 06 de 2015).

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RAMALHO, Renan. Governo vai aumentar vistos para haitianos virem ao Brasil, diz ministro. 04 de 06 de 2015. https://g1.globo.com/politica/noticia/2015/06/governo-vai-aumentar-vistos-para-haitianos-virem-ao-brasil-diz-ministro.html (acesso em 04 de 06 de 2015).

RAULINO, Marcelo. Na véspera dos protestos, 63% dos brasileiros apoiam impeachment de Dilma. 12 de 04 de 2015. https://www.cearaagora.com.br/site/2015/04/na-vespera-dos-protestos-63-dos-brasileiros-apoiam-impeachment-de-dilma/ (acesso em 12 de 04 de 2015).

SANTOS, José Luiz dos, Carlos Alberto M. PEREIRA, e Martin Cézar FEIJÓ. Primeiros Passos. 14. São Paulo: Círculo do Livro, 1994.

SETTI, Ricardo. PROTESTOS: O movimento não tem um foco definido e pode ter o mesmo fim dos "indignados" na Europa: não deu em nada. 21 de junho de 2013. https://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/protestos-o-movimento-nao-tem-um-foco-definido-e-pode-ter-o-mesmo-fim-dos-indignados-na-europa-nao-deu-em-nada/ (acesso em 02 de 06 de 2015).


Notas

1

2 Militar do Exército Brasileiro e graduado em Segurança Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina.

3 Yin Yang é um princípio da filosofia chinesa, onde yin e yang são duas energias opostas. Yin significa escuridão sendo representado pelo lado pintado de preto, e yang é a claridade. A luz, que é uma energia luminosa e apresenta-se de maneira muito intensa, é o yang, e a luz muito fraca, é o yin. Segundo os chineses, o mundo é composto por forças opostas e achar o equilíbrio entre elas é essencial. (7graus 2015)

4 O semipresidencialismo é um sistema de governo híbrido em que um presidente eleito divide com um primeiro-ministro e seu gabinete a responsabilidade de governo. O presidente não é, portanto, uma figura cerimonial como no parlamentarismo puro, nem o único responsável pelo poder executivo como no presidencialismo.

Abstract: The work debate about the influence that colonization and the independence process have in politics, culture and religion of each country. The Brazil accepts thousands of Haitians in its territory and Haiti receives thousands of Brazilians to humanitarian aid. The greatness of the Brazilian people contrasts with the low quality of education you receive and the masked supporting democracy. We sought to understand the origins of social vices and concluded that culture has barred national development and the Executive governs blindfolded. It was based on the brilliant study of Dr. José Murilo de Carvalho sociologist and an interview with one of the Brazilians who helped the UN humanitarian mission in Haiti.

Key words: : Vices. Brazil. Haiti.

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Sobre a autora
Karoline Eloise Manjinski Cherobim

Advogada atuante, graduada em Direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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