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O medo como elemento de controle social: perspectiva analítica do filme “A Vila”

O medo como elemento de controle social: perspectiva analítica do filme “A Vila”

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Analisa-se a construção de um sistema social que tem como um dos seus principais elementos o medo, fazendo associações diversas, e a forma sutil que o referido elemento se insere nas “cadeias sociais”, inclusive no âmbito jurídico.

RESUMO: Este trabalho tem como finalidade abordar a construção de um sistema social que tem como um dos seus principais elementos o medo, fazendo associações diversas, e a forma sutil que o referido elemento se insere nas “cadeias sociais”, inclusive no âmbito jurídico, bem como a necessidade ou não de se utilizar do medo para regular a convivência social dos homens. Ademais, apresentar-se-á estudos da psicologia que justificam o uso muitas vezes indiscriminado do elemento em questão; bem como, a importância de controlarmos o medo, para que os efeitos não sejam demasiadamente limitadores, nos mais diversos aspectos. Desta forma, o presente artigo científico demonstrará a complexidade existente na conjectura do medo, tal como evidenciará as formas de utilização e seus efeitos como elemento de controle social.

Palavras Chave: Medo; Controle Social; Psicologia.


1. Introdução

O medo, de forma implícita ou não, funciona como elemento norteador nas mais diversas sociedades, e desta forma, fomentou a construir as sociedades que vemos hoje, através dos medos comuns aos homens, inserido em vários âmbitos e nas mais diversas formas, merecendo, pois, uma análise minuciosa das fisionomias exteriorizadas do referido elemento[1].

O elemento em questão é definido como uma emoção básica, inerente à natureza humana, e que causa efeitos diversos quando de alguma forma nos sentimos ameaçados, independente do fator que venha causar essa sensação, e da sua abrangência, ocasionando as mais diversas e inimagináveis reações, aborda-se, portanto o tema a partir de observações universais, pois é a natureza humana nosso ponto de partida, não obstante, abordar-se-á o medo conforme seu contexto histórico-cultural, pois o medo é socialmente construído a partir do que é exposto em uma cultura, e ele será diverso quanto as suas regras, padrões e épocas[2].

Esse trabalho acadêmico não visa apenas apresentar o medo como elemento incontestável, pois o senso comum reconhece essa máxima, a principal finalidade do referido artigo, é “pensar” o medo, e a partir de um olhar crítico, percebê-lo nas relações sociais.

Podemos analisar primeiramente, o medo inserido nas relações religiosas, pois o cristianismo não deixa de ser uma instituição que utiliza desse mecanismo para aprisionar mentes. Arriscamos dizer que é quem mais utiliza o medo como elemento de coação[3], o medo sofreu grande processo de internacionalização, processo esse que começou com o cristianismo, quando na ocasião oportuna apresentou a figura do “demônio” aos fiéis, como aponta Suzana Leandro de Melo citando Jean Delumeau[4]:

[...] os homens de Igreja apontaram e desmascararam esse adversário dos homens. Levantaram o inventário dos males que ele é capaz de provocar e a lista de seus agentes: os turcos, os judeus, os heréticos, as mulheres (especialmente as feiticeiras). Partiram à procura do Anticristo, anunciaram o Juízo Final, prova certamente terrível, mas que seria ao mesmo tempo o fim do mal sobre a terra. Uma ameaça global de morte viu-se assim segmentada em medos seguramente temíveis, mas ‘nomeados’ e explicados, porque refletidos e aclarados pelos homens de Igreja.

A teologia na cultura ocidental acaba difundindo o medo como elemento inerente à natureza humana e coloca todo e qualquer ser humano como um agente transmissor do mal, até porque qualquer pessoa estará sujeita a “possessão”, e com isso, aprisionam-se mentes ainda despreparadas para lidar com o “medo do mal”[5].

O medo do inferno, dos castigos de Deus e das consequências de uma vida que não fosse vivida de acordo com preceitos e dogmas religiosos, “a vontade de Deus’, fez com que o ser humano vivesse cada vez mais em uma “redoma” para fugir daquilo que o “corpo pedia”, e passaram a buscar uma introspecção para “se purificar” e combater o pecado. Não obstante, essa internalização se deu de forma paulatina, pois é um campo bem mais amplo do que se imagina, chegando a desencadear sintomas psicológicos tal como a hadefobia[6].

Percebe-se que o medo está inserido em todas as relações humanas, funcionando como um “freio”, por aqueles que lideram (manipulam) a massa da forma que for conveniente, podemos citar como exemplo para fins didáticos, a discussão em questão com o filme “A vila” (The village, EUA, 2004), que retrata uma sociedade isolada e controlada pelo medo de “monstros”, que na verdade eram criados pelos anciões para servirem de elementos coercitivos naquela estabelecida sociedade, a diante abordaremos a temática em suas minúcias, e de forma analógica iremos contextualizar a problemática, relacionando a temática principal do filme ao cotidiano em suas diversas “ramificações”, questionando a necessidade, e a forma como devemos lidar com o inevitável.

Gustavo Santos[7] assim se posiciona sobre o medo:

As pessoas vivem com medo. Tu tens medo. Todos temos. Uns mais outros menos, uns de uma forma consciente outros de uma forma inconsciente, uns enfrentam-no outros morrem nas suas mãos. O medo, e repito o que já escrevi no “Arrisca-te a Viver”, é a única emoção que não gera ação. Se entrares em pânico foges, se sentires raiva bates ou gritas, se tiveres medo encolhes-te. O medo algema-te, tolda-te as possibilidades e faz de ti seu prisioneiro.  Porque é que achas que o mundo, o país e a tua própria vida se encontram no estado em que estão? Medo. Muito medo. E nesta matéria, permite-me ser assertivo, se tens medo seja do que for de nada te adianta comprar um cão, sabes porquê? Porque vais educá-lo baseado no medo, logo, vais estragar mais uma vida. Não te chegava a tua? Pobre do animal, merecia melhor sorte. Ora bem, uma educação alicerçada no medo fará com que ele viva no próprio medo e tu com medo que ele te desobedeça. É uma desgraça. Serás incapaz de amá-lo, assim como és incapaz de amar seja quem for, muito menos a ti. E se me disseres que não estás de acordo com o que acabei de escrever, permite-me novamente ser assertivo contigo e gritar-te bem nos ouvidos: És um M-E-N-T-I--R-O-S-O. Repito, és um mentiroso com todas as letrinhas. 

Em seguida, será tratada a narrativa do filme “A vila” na perspectiva do medo e da formação social.


2. O medo como controlador do ser humano: “A vila”

No filme “A vila” podemos visualizar claramente como conduzir, por meio do medo, uma sociedade. É mostrada uma realidade em que um grupo de pessoas se isola da sociedade comum e constrói a sua própria, totalmente isolada, sem qualquer contato com pessoas estranhas aquela comunidade.

Ao final é mostrado que uma tragédia comum fez com que os líderes da comunidade quisessem se retirar de uma sociedade violenta e se estabelecerem em uma nova comunidade, fechada apenas a aqueles que se mostrassem adeptos dos dogmas previamente aceitos.

Desta maneira, para proteger (controlar) os seus descendentes, os líderes, chamados “Os anciões” no filme, resolvem se isolar em uma floresta, área de propriedade da família do líder da nova comunidade, e iniciar uma sociedade harmoniosa, de ajuda mútua e sem violência.

Todavia, os próprios líderes sabiam que com o passar do tempo seus filhos iriam desejar conhecer o além da floresta em que vivem. Assim, criaram a história de que na fronteira haviam monstros, chamados de “aqueles de quem não mencionamos” que matariam pessoas da comunidade no caso de alguém invadir o seu espaço. Para dar mais veracidade a esta história criaram fantasias para que fossem vistos tais monstros em algumas ocasiões para legitimar o afastamento daquela comunidade do resto do mundo.

Eis o papel do medo na formação social. A ignorância, somada ao medo, prendeu totalmente aquele povo aquela área.

Ainda no filme, ocorre uma tentativa de assassinato de Lucius Hunt[8] (quem teve a ideia de sair da comunidade para recolher medicamentos na cidade na tentativa de ajudar possíveis enfermos) praticado pelo deficiente mental Noah Percy[9], por ciúmes pelo casamento deste com a protagonista, Ivy Walker[10]. A protagonista, por amor, arrisca-se para ir além da floresta para buscar medicamentos, daí descobrimos todo o enredo e o acobertamento da verdade pelos líderes da comunidade.

Percebemos que o filme é atual. É completamente palpável a utilização do medo em uma sociedade como forma de controle. Vemos isso em alguns países de maneira muito clara, podemos citar a Coréia do Norte e Irã, sociedades fechadas e isoladas. Algumas nações ditas democráticas também praticam a utilização do medo para conduzir sua população.

Mais de onde advém este medo. Eis nossa próxima etapa de estudo.

3. O conceito de medo de acordo com a perspectiva histórica das sociedades

A percepção sobre o medo é uma característica subjetiva do ser humano, podendo ser particularizado ou mesmo coletivo, alcançando épocas distintas, com novas maneiras de convivência, a partir de doenças, revoltas e guerras que faziam parte da desolação de diversas épocas[11].

Dermival Ribeiro Rios[12], medo por ser definido como a “perturbação do ânimo preocupado com a ideia de um perigo real ou aparente”.

A história mundial nos dá inúmeras referências quanto à utilização do medo como ferramenta de manipulação, e de manutenção de governos, religiões e Estados. Não obstante, a Idade Média talvez seja um dos mais marcantes períodos da história humana, no qual, ilusões eram utilizadas para manter sob controle da coroa e da igreja os súditos[13].

Cabendo potencial destaque à Igreja Católica que tinha sob seu controle reis, rainhas e sociedades de diversas partes da Europa. Introduzindo mandamentos religiosos que se bifurcaram com normas sociais. Desta forma, esclarece Gilberto Cotrim[14]:

O cristianismo fundamentou uma série de elementos culturais que marcaram as sociedades europeias da Idade Média: os costumes, as normas éticas, a produção literária, o ideal das figuras heroicas, a criação artística [...] Para combater as heresias, o papa Gregório IX criou, em 1231, os Tribunais da Inquisição, cuja missão era descobrir e julgar hereges. Os condenados pela Inquisição eram "excomungados" (excluídos da comunidade dos católicos) e entregues às autoridades do Estado, que se encarregavam de puni-los.

Ainda esclarecendo sobre essa época, explica Nelson José de Camargo[15]: 

Os ensinamentos da igreja católica passaram a ser considerados a verdade absoluta a partir do reinado do imperador Constantino. Qualquer pensamento ou atitude que contrariasse o que determinava a Igreja era considerado heresia e ofensa ao Estado. [...] Em 1252, o papa Inocêncio IV autorizou que os suspeitos de heresia fossem torturados. As pessoas condenadas por heresia eram queimadas vivas.

A Idade Média ficou conhecida como a “idade das trevas” da história da humanidade, pauta por pestes, guerras e atrocidades. Suas cicatrizes se perduram durante muitos anos, sendo relembrada não somente a título de estudo, mas para fazer-nos lembrar do quão violento foram e podem ser as atitudes humanas[16].

A Igreja Católica foi uma das mais marcantes figuras, a meu ver, a utilizar o medo como condutor de “ordem social”, tendo mais tarde como ferrenho opositor Martinho Lutero[17], que levantou os mais ardentes questionamentos a cerca das atitudes da própria Igreja Católica.

Gilberto Cotrim[18] aponta algumas das teses de Lutero, ao dizer que “estão errados os pregadores de indulgências que dizem que um homem é libertado e salvo de todo castigo dos pecados pelas indulgências papais. Eles pregam que a alma voa para fora do Purgatório tão logo tilinte o dinheiro jogado na caixa”.

Após tal período, outros se destacaram, tal como as reverberações de novas doutrinas sociais, com novas perspectivas do induzimento das massas, que durante muito tempo esteve de lado oposto à igreja e aos Estados.

Tais teorias surgiram no século XIX, importante século para nós, no que se refere à indústria perseguições de direitos. No entanto, também enfrentou inúmeros problemas, quando se buscou conquistas sociais e melhores condições de vida (Revolução Francesa). Nestes cenários de ideais e de lutas, surgiram o “socialismo” e o “anarquismo”. Conceitua-os Nicola Luiza de Petta, Eduardo Aparício Baez Ojeda e Luciano Delfini[19], como:

Doutrinas socialistas - quando o proletariado já estava consolidado como a mais importante classe trabalhadora dos países industrializados, intensificaram-se as pregações a favor de uma sociedade mais justa, que não se limitavam a reivindicar melhorias para os trabalhadores: queriam uma nova forma de organização da sociedade. As teses que embasavam essa proposta foram denominadas doutrinas ou teorias socialistas. [...] O anarquismo - Também conhecido como comunismo libertário, o anarquismo acredita que a origem das desigualdades sociais está no Estado. Por isso, prevê a organização da sociedade em grupos sob regime de autogestão, sem a presença de um sistema centralizador.

Como se pode ver, com a diminuição do poderio religioso, dos senhores feudais e monárquicos, se elevaram as lutas sociais, não mais se intimidando por velhos estigmas que durante milhares de anos foram disseminados e digeridos pelas sociedades.

 No entanto, nem tudo são flores, pois a intimidação é a mais velha “arma” de qualquer organização para impor os seus ditames, em qualquer continente, em qualquer país. Na América, por sua vez, não foi diferente. Houve momentos de lutas de etnias e classe sob classe. Os Estados Unidos da América ficaram conhecidos como uma potência mundial, mas têm como característica a veemência em perseguir a todo custo território e riquezas para incorporar sua economia interna. Lembra Nicola Luiza de Petta, Eduardo Aparício Baez Ojeda e Luciano Delfini[20]:

Em 1823, usando o lema A América para os americanos, o governo dos Estados Unidos lançou a Doutrina Monroe, que pretendia isolar a América da interferência europeia. O resultado imediato dessa política foi o avanço sobre as terras que pertenciam ao México, seguido de uma grande expansão territorial, conhecida como marcha para o oeste. [...] O domínio sobre tantas terras era justificada pela ideologia do Destino Manifesto, uma teoria segundo a qual "os norte-americanos foram escolhidos para dominar a América".

Desta forma, fica entendido que até a nação dita como mais democrática praticou e pratica o medo.

Na sequência será tratada a presença do medo como condutor da sociedade brasileira contemporânea.

3.1. A presença do medo como condutor das normas da sociedade brasileira contemporânea

Desde os primórdios, o medo tem sido elemento normatizador da sociedade, ditando regras, normas, estabelecendo padrões e controlando uma massa submissa, o medo tem suas variedades e nuances, e vem se transformando a cada dia, e mudando sua “roupagem”, pois os medos já não são os mesmos.

O medo passou por um processo de internalização que pode ser verificado se observarmos com cautela algumas características na conjuntura do elemento em questão; temos o medo patologizado, como ocorre na síndrome do pânico, a busca do prazer tendo como ponto de partida o medo, e cuidados em torno da segurança pessoal. As “modalidades” em questão estão associadas ao conhecido mal-estar contemporâneo, com relação direta a cultura que vivemos e propagamos[21]. 

Em sentido estrito, podemos definir medo como uma emoção devida a uma percepção de perigo que de alguma forma ameaça um indivíduo, e quando “acionado” provoca os mais diversos efeitos no organismo, que naturalmente converte-se em reação de defesa, das mais diversas e inimagináveis, levando sempre em conta o indivíduo e as circunstâncias[22].

Em alguns casos, o medo poderá causar uma pseudoparalisia diante do perigo, é o que denominamos de pânico, podendo, portanto, causar diversas reações[23].

Podemos dizer que o medo humano se aproxima do medo animal quando levamos em conta aspectos fisiológicos, claro que nem de longe podemos comparar a complexidade do medo humano com a do medo animal, compara-se apenas o instinto de reagir a algo que nos causa medo, podemos afirmar com isso, que o medo é universal, e se apresenta nas mais diversas formas de vida[24].

O autor Jean Delumeau[25] faz com que se perceba, porém, a variação que o sentido do termo adquire ao longo da história: não apenas ocorre uma mudança das formas pelas quais o medo se apresenta, como também a própria concepção de medo sofre modificações.

Dessa forma, o medo não é apenas reação emocional, contendo crenças por trás, o medo não implica, portanto, em algo imutável. Trata-se de um sentimento construído historicamente, sendo utilizado e aprendido de formas distintas, dependendo da época.

Aborda-se o medo como algo conhecido, pois todos sabem da existência do referido sentimento ou a sensação de medo, ninguém tem dúvida sobre sentir medo, e poderá se apresentar com uma reação de fuga, negação, precaução, entre outros que fazem parte de um complexo emocional que definimos como medo, mesmo que se apresente em formas diferentes.

A configuração do medo não é simples como nós imaginamos, diferenciando-se em parte do que conhecemos como susto, ou outras emoções parecidas, e não podemos pensar o medo a partir desse olhar, que minimiza a “importância” do medo no aspecto social.

Podemos dizer que o medo se encontra na fronteira entre sensações e sentimentos, sendo quase sempre, elemento de manipulação e controle social estatal, como ferramenta de manter a ordem e também a desordem, e ainda como ressalta Jacques Rancière[26] é “um regime intelectual de pensamento da causalidade a um regime moral de compreensão do bem e do mal”.

Traços da cultura se manifestam na esfera dos comportamentos sociais, por isso as sociedades atuais são constituídas e instituídas pelas crises existenciais, pois a insegurança pessoal vem conquistando território, e isso é feito de forma proposital por aqueles que querem ser sempre controladores de uma massa indecisa e perdida[27].

Os tempos remotos em que vivemos, apresentam um quadro social em constante mudança, onde as garantias inexistem, e, portanto, geram um universo de insegurança e de medo. Podemos dizer que nossa cultura ocidental, onde o individualismo e o consumismo reinam, faz com que o sentimento de desamparo seja ainda mais intenso.

Como consequência, vemos exemplos de casos de defesa pessoal, o que nos mostra que as pessoas se encontram em um sistema de vigilância contínua: condomínios fechados, vigiados, com inúmeros aparelhos de “segurança”; cada vez mais, o indivíduo tenta se “proteger”, fechando vidros de carros, travando portas, assumindo comportamentos defensivos.

Podemos dizer que os medos que afligem a sociedade não são mais os mesmos, pois os tempos mudaram, e a forma de controle é feito diferente, não obstante, alguns desses medos continuam se perpetuando, como é o exemplo do medo do inferno, utilizado líderes religiosos para aprisionar os seus fiéis na sua igreja, ainda hoje ele existe, e sempre existirá, pois percebe-se que o ponto fraco daqueles que ali estão, é o medo do inferno, por isso, esse medo será sempre contemporâneo[28].

Alguns desses medos continuam a existir, e sempre existirão, por que são inerentes a natureza humana, e mesmo que os tempos mudem, eles estarão impregnados a nossa natureza, se manterão também, por que aqueles que conduzem a massa percebem que esses medos são sempre “necessários” para que o sistema continue funcionando da mesma forma, de maneira explícita no sistema ditatorial ou sutil na democracia. Para que essa forma de conduzir as pessoas e a sociedade se perpetuem, e dessa forma, as coisas nunca mudem, pois, a mudança só viria de forma positiva para aqueles que estão sendo comandados e reprimidos de alguma forma, se essa “cadeia” fosse quebrada, mesmo que de forma imperceptível[29].                     

O medo contemporâneo afeta toda a humanidade, não há como fugir de algo que nos cerca a todo o momento, sem nem percebermos, a todo momento, e de várias formas, a massa é conduzida a fazer aquilo que é vontade de uma minoria controladora, e claro, para que isso seja feito, deve-se imperar o medo.

Quando analisamos o filme “A vila” (The village), percebemos que existe um controle sob aqueles sujeitos ao poderio dos anciões, são controlados por meio do medo, que nos apresenta um dilema atual, pois o medo de alguma forma, ainda nos controla, e sempre nos controlará.

Podemos fazer analogias também ao “mito da caverna de Platão”[30], que relata a história de pessoas que não conheciam sequer a luz do sol, pois viviam aprisionados em uma caverna por medo do que era desconhecido, e no dia que um deles resolveu sair, percebeu o mundo realmente da forma que “é”, ali chegou a conclusão que o que viviam era ilusão, contudo, quando resolveu voltar a caverna e contar aos outros o que tinha visto, foi morto pelos colegas, por que acreditavam que ele estava louco, com isso se chega a conclusão, que muitas vezes, aqueles que nós enxergamos como loucos, são os que podem ter uma melhor percepção do que nos cerca.

Gustavo Santos[31] assevera:

O medo e o amor são caminhos paralelos, como tal, nunca se tocam e tu só podes escolher um. Qual tens escolhido até hoje? Em qual desejas permanecer para sempre só dependes de ti, sabes disso? Este livro, tal como todos os outros que já escrevi, estão escritos para te encher de poder pessoal, para que te faças valer e, finalmente, comeces a contar contigo. Tu dependes de ti. Só dependes de ti. E se só dependes de ti, os poucos medos que consciente ou inconsciente te possam assombrar a vida são automaticamente enfrentados e ultrapassados quando os identificas. É assim que faço. Só as pessoas que dependem de si querem o melhor para si. As outras nem ideia fazem do que querem. Andam por aqui a fingir-se felizes quando nem imaginam o que é a felicidade e a mostrar-se quando nem imaginam quem são. Sozinhas, quando ninguém as vê, tornam-se humanas e desfalecem.

O medo sempre existirá, e isso é inevitável, o que deve ser feito é aprendermos a lidar com ele, e saber identificar quais limitações nos é imposta pelo medo de algo ou de alguém, por que o maior problema do medo, é fazer com que aquele que está sendo controlado, deixe de enxergar novos horizontes, como foi o caso dos moradores da vila mostrada no filme, como foi o caso dos que estavam na caverna no mito de Platão, como é o caso dos religiosos que estão dentro de uma igreja sendo comandados muitas vezes por líderes que se aproveitam da situação para tirar proveito, e tantas outras situações que poderíamos falar a título de exemplo.

Se for feita uma análise minuciosa do que nos cerca, iremos perceber que o medo e sua cultura está impregnado na natureza humana, portanto, estará impregnada em todas as gerações futuras, talvez com uma nova roupagem, mas sempre existente, pois os tempos mudam, e os medos também, mas nunca deixam de nos acompanhar.

Com isso verificasse que o medo é atemporal, pois sempre existira, e incidirá em diferentes níveis sobre as pessoas, alguns se permitem serem menos controlados, outros simplesmente aceitam ser conduzidos e se permitem ser controlados psicologicamente por aqueles que sabem que o poder sobre o homem, entre outras coisas, está no poder de entender os seus medos e suas respectivas consequências.


4.  Abordagem psicológica sobre o medo

Sempre ouvimos quando crianças: cuidado com o “bicho papão”, cuidado com o “velho do saco”, entre outras “máximas” que nos faz concluir que o medo sempre foi elemento de controle, e que o medo e sua sistemática, se dá por meio de um conjunto de fatores que constroem de forma individual ou não o medo e suas devidas implicações no contexto social, limitando muitas vezes propositadamente o agir do homem, pois o controle é sempre mais vantajoso para os que comandam.

É delicado e inviável tratar as particularidades na situação em comento, pois falar dos efeitos e intensidade que cada um é atingido por esse meio de controle social é praticamente impossível, se levarmos em conta a complexidade da natureza humana, e também as diferentes formas de atuação que levarão em conta outros fatores, como por exemplo localidade, idade, religião, entre outros.

Entendemos que mesmo emoções básicas como o medo não fogem à regra. São também socialmente construídas, a partir de experiências “empíricas”, são inúmeros os fatores responsáveis pela construção e aplicação do medo, levando-se em conta sempre padrões de diferentes culturas. Assim, culturas diferentes implicam variações na emergência de sentidos de determinadas emoções, bem como as emoções fundamentais para cada cultura.

Ressalte-se, o medo em questão é aquele “provocado”, para que de alguma forma a situação esteja sob controle de alguém, hoje se entende que a repetição do “bicho papão”, nada mais é do que uma forma encontrada pelo pais para disciplinar os filhos, mecanismo esse que muitas vezes é usado de forma involuntária, mas que atinge a finalidade para o qual foi criado[32].

Nas palavras de Ana Maria Jacó-Vilela, Antônio Carlos Cerezzo e Heliana de Barros Conde Rodrigues, a síndrome poderá ser dividida em diversas concepções: 1) de inspiração mais objetivista, que concebe a síndrome do pânico como uma entidade com substância própria, independente dos contextos sociais e culturais contemporâneos; 2) de orientação historicista e anti-essencialista, que concebe a síndrome do pânico como a expressão de uma cultura, de um universo social que lhe dá os elementos de sustentação[33].

Maria Graciete Carramate Lopes e Roseli A. Fígaro Paulino[34] mencionam que “a visão que se guarda da infância desses ‘perseguidores’ é realmente profunda e aterradora e que teria a função de amansar os rebeldes, embora possa ser contraproducente para a educação, produzindo um pavor estúpido”.

Karla Alessandra de Amorim D’Elía apud Elias Norbert [35] relata que “os pensamentos fantasiosos (...) ajudam-nas a aliviar uma situação de outro modo insuportável, na qual se encontram inteiramente expostas, como crianças pequenas, a forças misteriosas e incontroláveis”.

Pode-se traçar também, um paralelo ao filme “A vila” (The village), pois a única ferramenta de controle dos anciões para com aquela sociedade era o medo, por meio dele (empregando monstros fantasiosos), que os anciões conseguiam manter toda a vila sob seu controle, evitando com que os membros desrespeitassem a ordem de não ultrapassar os limites permitidos pelos “monstros”, não obstante, o que também levou os anciões a agirem dessa forma, foi o medo, pois todos os membros do conselho de anciões tinham sofrido de alguma forma com a violência urbana, e por medo dessa violência resolveram renunciar a sociedade que eles julgavam “contaminada”, e criar uma sociedade própria, nota-se portanto que o medo estará sempre presente de formas diferentes, no processo de “moldação” social, pois enquanto houver mandante e mandado, pensador e pensante, condutor e conduzido, haverá medo.

Nas palavras de Alice Atsuko Matsuda Pauli, Andrea Cristina Fontes Silva e Patrícia Martins Castelo[36]:

Cada cultura possui seus medos e ferramentas próprias para se defender deles e seria também na infância que os medos sofrem processo de intensificação pela sociedade. As famílias ou sociedades criam dispositivos de amedrontamento de suas crianças: lobisomem, bicho papão, homem do saco, monstros, bruxas, boi da cara preta, mulas sem cabeça, saci, etc. (...) trata-se de dispositivos de segurança e de doutrinamento.

Nós podemos lidar com aquilo que se materializa, mas é muito difícil lidar com algo que é desconhecido, que é uma projeção da nossa mente, nossa mente é extremamente vulnerável, e se coloca muitas vezes em situação de ameaça, e se a mente projeta ameaça, o medo é inevitável.

Zygmunt Bauman ressuscita as palavras de Lucien Febvre (século XVI),[37]quando o mesmo já dizia que se vivia uma época de “peur toujours, peur partout” (medo sempre e em toda parte), o medo a qual fazia menção era o medo do desconhecido principalmente nas navegações europeias, e a incerteza que do que aguardava era o que limitava, e ainda limita a atuação do homem.

Acredita-se ser possível reescrever o que sentimos, num processo histórico, e que essas descrições reproduzirão alterações dos afetos. Podemos resgatar nossa reflexão e autocontrole, não para negar nossas emoções, mas para dar-lhes um outro sentido. Eis a afirmação de Zygmunt Bauman[38]:

O “medo derivado” é uma estrutura mental estável que pode ser mais bem descrita como o sentimento de ser suscetível ao perigo; uma sensação de insegurança (o mundo está cheio de perigos que podem abater sobre nós a qualquer momento com algum ou nenhum aviso) e vulnerabilidade (no caso de o perigo se concretizar, haverá pouca ou nenhuma chance de fugir ou de se defender com sucesso; o pressuposto da vulnerabilidade aos perigos depende mais da falta de confiança nas defesas disponíveis do que do volume ou da natureza das ameaças reais).

Pode-se afirmar, contudo, que sem o medo esse controle não seria possível, tornando-se, portanto, elemento essencial a manutenção ou criação de uma sociedade, mesmo que de forma despercebida, o psicológico é induzido a sermos limitados de alguma forma, para conter a natureza humana.

Sergio Wollmann ao citar Thomas Hobbes[39] define que:

Porque as leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) por si mesmas, na ausência do temor de algum poder capaz de levá-las a ser respeitadas, são contrárias a nossas paixões naturais, as quais nos fazem tender para a parcialidade, o orgulho, a vingança e coisas semelhantes. E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém.

Outro exemplo claro, e talvez o mais comum, é o medo que por muitos anos vem sendo utilizado por religiosos para evitar que as normas e doutrinas sejam desrespeitadas, é o medo do “inferno”, sem entrar na discussão da existência ou não, o fato é que muitos líderes religiosos se fazem valer desse medo cristão, para controlar os fiéis de sua igreja, e é por medo dele que muitas vezes os seres humanos deixam de praticar desejos que são inerentes a qualquer ser humano, por medo de uma condenação ao “fogo eterno”.

Desde o seu nascimento, durante império romano, a religião cristã tinha grande controle social e político, ditando a forma como pensar, agir, vestir, nascer, se tornando a mais poderosa das instituições na idade média, e claro que todo esse poder foi construído pelo medo, primeiro por que aquele que descordasse era tido como herege e condenado muitas vezes a morte, e quando isso não mais era possível, tinham que instalar o medo de alguma forma, e o terror psicológico usando o inferno intensifica-se, para manutenção desse poderio.

St. Laud de Angers citado por Gustavo Freitas[40] enfatiza que: “Deus quis que, entre os homens, uns fossem senhores e outros, servos, de tal maneira que os senhores estejam obrigados a venerar e amar a Deus, e que os servos estejam obrigados a amar e venerar o seu senhor”.

Esse comportamento adotado pelos líderes acabou se perpetuando no tempo, pois se percebia a eficácia e o efeito que surtia sob parte da sociedade, vistos de vários ângulos, pessoas que entregam muitas vezes tudo que possuem para cumprirem uma obrigação de cunho religioso, simplesmente por medo de não ser abençoado financeiramente; pessoas que negam os próprios desejos carnais, por acreditarem que praticar sexo antes do casamento irá conduzi-los ao inferno; pessoas que se vestem de forma a não se sentirem bem, por que a igreja tem como dogma aquelas vestimentas; pessoas que sequer questionam os seus líderes religiosos, por que ouviram que os “escolhidos” de Deus não podem ser questionados[41].

Tudo isso se deu por meio de um processo de “evolução”, onde se estuda a forma de controle social, através do medo, que é introduzido “imperceptivelmente” na mente humana. Lembremos que a Igreja sempre soube fazer isso muito bem. Nos dizeres de Augusto Cury[42], “quando usamos as palavras para compreender as raízes do medo e enfrentar os seus tentáculos, o medo é reeditado, pois novas experiências são acrescentadas às janelas da memória onde eles se encontram. O medo torna-se nutriente da coragem”.

Não temos, atualmente meios eficazes de lidar adequadamente com nossos medos. Quais medos? Qualquer medo que se apresente ao nosso inconsciente ou ao nosso consciente, muitas vezes medo que acreditamos ser comuns, como o medo do corpo “feio”, gordo, magro, como o medo do futuro, como o medo de não termos sucesso, etc. o medo irremediável gera a impotência sérias consequências.

O presente artigo se torna relevante por abranger um tema discutido em rodas de conversa, em todas as faixas etárias e pode de alguma forma, comprometer o convívio social.

O medo que apavora, paralisa muitas vezes se apresenta como queixa nos consultórios de psicólogos e psicanalistas. São diversos e é inviável citá-los um a um.

Muitos deles, inusitados e ocultos, que vem se tornando objeto de estudos e pesquisas sendo abordados sob diferentes óticas, e contextualizados sob diversas perspectivas.

Devemos conhecer o medo e nos adaptar a ele, nunca devemos fugir dele.


Conclusão

O presente artigo tratou sobre os aspectos do elemento medo, abordando a referida sensação em todas as suas possibilidades e formas, sempre pontuando as consequências de uma atuação demasiada do elemento em questão; falamos sobre a atuação do medo na sociedade, e trouxemos como análise o filme “A vila” (The village), que é um retrato fiel do poder limitador que o medo tem sobre as pessoas, pois ele é utilizado como principal elemento controlador naquela sociedade. Os anciões criaram monstros que não existiam para que as pessoas não ultrapassassem os limites impostos por eles, haja vista que se saíssem da “vila”, encontrariam um mundo ao qual os anciões julgavam impróprio, percebe-se também que foi justamente o medo que levou os anciões a agirem dessa forma, tendo em vista que eles também tinham sofrido medo psicológico e tinham medo da violência que assolava a cidade.

Depois fizemos uma análise do medo no “mundo cristão”, abordando os principais medos daqueles que seguem uma doutrina e os mecanismos usados pelos seus líderes para aprisionar a mente dos seus fiéis, e, por consequência, controlar o seu rebanho, pois se tiverem medo, existirá uma cultura ditada, uma forma padrão de viver, a forma que melhor convém a esses líderes.

Abordamos também o medo e a psicologia, como a mente humana funciona, como o medo é visto em suas diferentes formas, e por que é necessário conhecer a psicose humana para aprisionar a mente se utilizando do medo.

Passamos ainda pelas formas mais gravosas que o medo se apresenta, muitas vezes com sinônimos que funcionam como uma espécie de maquiagem, mas que na verdade surte o mesmo efeito.

O referido artigo foi pensado porque o medo, embora se apresente de diferentes formas no tempo, sempre estará presente nas conjecturas sociais, por ser algo atemporal, inerente à natureza humana e é um dos elementos mais poderosos utilizados como meio de controle social. É uma arma que permite a condução despercebida de uma massa sedenta por um líder, e que está muitas vezes disposta a ficar no seu mundo de inverdades, pois é ali que tudo é mais bonito, e o mundo é “cor de rosa”.

Vimos que a igreja tem se utilizado, e muito, desse elemento, é por meio dele que os cristãos estão se aprisionando e cedendo em muito a sua natureza, sempre por medo do inferno, de “lúcifer” ou qualquer outra “coisa” que fortaleça o controle dos líderes religiosos.

O presente artigo visa ampliar os horizontes e percepções para que possamos ser cada vez mais críticos quanto aquilo tudo que nos cerca, e percebamos que o mundo é muito mais do que aquilo que nos é apresentado, e que muitas vezes, os limites nos são dados propositadamente, pois o que interessa aos que comandam, é o controle sobre o máximo de pessoas que puderem.

É necessário entender que o medo é inevitável, diria até que é essencial, para que a prudência nos acompanhe, não obstante, é preciso que saibamos controlar esse medo para que ele não nos domine, e não nos impeça de alçar voos mais altos, pois o problema não está no medo, está na forma como nós o encaramos.

Precisamos compreender que o mundo a nossa volta é muito mais do que o visível aos olhos, não podemos fugir do inevitável, mas podemos aprender a lidar da melhor forma possível com o medo, e principalmente controlar as reações que ele nos causa, para que ele interfira da forma menos gravosa possível.

É necessário compreender o medo, suas causas, implicações, seus níveis, sua necessidade, suas formas, e a melhor maneira de equilibrar o que é inevitável, com o que pode nos limitar; é preciso que tenhamos uma percepção ampla e mais crítica do que está a nossa volta, é preciso identificar o medo e trabalhar os seus aspectos.

Durante todo o trabalho acadêmico foi discutido o medo e suas complexidades, e é de suma importância essa analise minuciosa, pois é a forma como somos conduzidos que está em questão, portanto se faz necessário um olhar mais atento para questões dessa natureza, para que possamos compreender os nossos medos e entender a nossa fraqueza.


Referências

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WOLLMANN, Sergio. O conceito de liberdade no leviatã de Hobbes. Ed.2ª. Porto Alegre/ SC. Ano: 1994.


Notas

[1]MESTRE, Marilza. Medo e Memória: Emoção e sociabilidade do final do século XX (1950-2000). Disponível em: <file:///C:/Users/Rubens/Downloads/3326-6477-1-PB.pdf>. Acesso em 06 de ago. de 2016.

[2]LOPES, Rosimeri Bruno. As emoções. Disponível em <https://psicologado.com/psicologia-geral/introducao/as-emocoes>. Acesso em 18 de mai. de 2016.

[3]MARQUES, Ludmyla. Os medos na idade média (séculos X – XIII). Disponível em <https://oficinadoespetaculo.wordpress.com/2012/10/23/a-figura-do-diabo-na-idade-media/>. Acesso em 19 de mai. de 2016.

[4]MELO, Suzana Leandro de. A religiosidade no Brasil colonial: O caso da Bahia (séculos XVI-XVII). Disponível em <http://tede.biblioteca.ufpb.br/bitstream/tede/4161/1/arquivototal.pdf>. Acesso em 19 de mai. de 2016.

[5]MARTINS, Eduardo Simões. O medo como fonte de persuasão, manutenção e crescimento dos Neopentecostalismos. Disponível em <http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/ Artigo02.E.Simoes.pdf>. Acesso em 20 de mai. de 2016.

[6]A hadefobia é uma condição no qual um sujeito sente um medo irracional do inferno, podendo ser desencadeado por um medo real. PORTAL VICE. Brooks. Hadefobia é o Medo do Inferno. Disponível em <http://www.vice.com/pt_br/read/hadefobia-e-o-medo-do-inferno>. Acesso em 20 de mai. de 2016.

[7] SANTOS, Gustavo. Ultrapassar o Medo. Disponível em <http://www.citador.pt/textos/ultrapassar-o-medo-gustavo-santos>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[8]Observe-se que Lúcio ou Lucius significa “o iluminoso”, que se originou de “lux”, ou seja, a luz. Já Hunt advém do inglês Hunter, ou seja, “o caçador”. Assim temos que Lucius teve a ideia original de sair da floresta em busca de ajuda. A luz da razão se estabelece. PORTAL SIGNIFICADO DOS NOMES. Dicionário de Nomes Próprios. Disponível em: <http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/lucio/> e <http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/busca.php?q=hunt>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[9]Percy significa “furar barreiras” ou “perfurar cercos”. É em razão da sua tentativa de matar Lucius que a protagonista deseja sair da comunidade para buscar medicamentos. PORTAL SIGNIFICADO DOS NOMES. Dicionário de Nomes Próprios. Disponível em: <http://www.dicionariodenomesproprios.com.br/percy/>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[10]Walker significa “o andador”, “o caminhador” e “o pedestre”. Mais uma brilhante analogia, é ela que procura (anda) a saída da floresta. PORTAL UOL. MICHAELIS. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/busca?r=1&f=1&t=0&palavra=walker>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[11]BLOG CETICISMO NET. Resenha: História do medo no ocidente. Disponível em <http://ceticismo.net/2010/03/31/resenha-historia-do-medo-no-ocidente/>. Acesso em 02 de jul. de 2016.

[12]RIOS, Dermival Ribeiro. Dicionário Prático da Língua Portuguesa. São Paulo: Difusão Cultural do Livro. Ano: 1999. p.492.

[13]LEAL, Raphael Barros. CABRAL, Flávio José Gomes. Religião e Sexo: Do controle na idade média e sua herança na contemporaneidade. Disponível em: <http://www.unicap.br/coloquiodehistoria/wp-content/uploads/2013/11/4Col-p.572.pdf>. Acesso em 29 de jun. de 2016.

[14]COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo, SP. Volume Único. Editora Saraiva. Ano: 2005. pp.134-135.

[15]CAMARGO, Nelson José de. História Geral, História do Brasil. Editora Didática Brasil. São Paulo/SP. Ano: 2005. p.37.

[16]INFOESCOLA. História Medieval. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/historia-medieval/>. Acesso em 30 de jun. de 2016.

[17]Martinho Lutero foi um monge alemão que iniciou a reforma protestante. Nasceu em 10 de novembro de 1483 e faleceu em 18 de fevereiro de 1546. WIKIPEDIA. Martinho Lutero. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Lutero>. Acesso em 01 de jul. de 2016.

[18]COTRIM, Gilberto. História Global, Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo, SP. Volume Único. Editora Saraiva. Ano: 2005. p. 159.

[19]PERNAMBUCO, Programa Pé no Futuro. Governo do Estado. Ano: 2005. pp.11-12.

[20]PERNAMBUCO, Programa Pé no Futuro. Governo do Estado. Ano: 2005. p. 15.

[21]PORTAL PSICOTERAPIA. O estranho que me habita: a Síndrome do Pânico numa perspectiva formativa. Disponível em <http://www.psicoterapia.psc.br/scarpato/t_panforma.html>. Acesso em 03 de ago. de 2016.

[22]PORTAL EMOÇÕES E EMPATIA. Medo. Disponível em: <http://funcaodasemocoeseempatia.webnode.com.pt/emo%C3%A7%C3%B5es/emo%C3%A7%C3%B5es%20basicas/medo/>. Acesso em 03 de ago. de 2016.

[23]PORTAL GRUPO PAPEANDO. O medo como emoção. Disponível em: <https://grupopapeando.wordpress.com/2011/09/26/o-medo-como-emocao/>. Acesso em 03 de ago. de 2016.

[24]SANTOS, Luciana Oliveira dos. O medo contemporâneo: abordando suas diferentes dimensões.  Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932003000200008>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[25]PORTAL GELEDÉS. Europa: os medos convocam os monstros. Disponível em <http://www.geledes.org.br/europa-os-medos-convocam-os-monstros/>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[26]PUC-RIO. Medo, controle social e conservação da ordem econômica: um diálogo mais que necessário. p. 17. Disponível em: <http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19656/19656_3.PDF>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[27]OLIVA, Diego Coletti. Cultura do medo: Controle social e insegurança na contemporaneidade. Disponível em: <https://www.academia.edu/799010/CULTURA_DO_MEDO_CONTROLE_SOCIAL_E_INSEGURAN% C3%87A_NA_CONTEMPORANEIDADE?auto=download>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[28]MARTINS, Eduardo Simões. O medo como fonte de persuasão, manutenção e crescimento dos Neopentecostalismos. Disponível em <http://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/Kinesis/ Artigo02.E.Simoes.pdf>. Acesso em 4 de ago. de 2016.

[29]PUC-RIO. Medo, controle social e conservação da ordem econômica: um diálogo mais que necessário. pp. 16-17. Disponível em: <http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/19656/19656_3.PDF>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[30]A obra Mito da Caverna foi escrita por Platão, sendo este o mais célebre discípulo de Sócrates. RESUMO ESCOLAR. Resumo do Mito da Caverna. Disponível em: <http://www.resumoescolar.com.br/filosofia/resumo-do-mito-da-caverna/>. Acesso em 04 de ago. de 2016.

[31]SANTOS, Gustavo. Ultrapassar o Medo. Disponível em <http://www.citador.pt/textos/ultrapassar-o-medo-gustavo-santos>. Acesso em 04 de mai. de 2016.

[32]O bicho-papão é uma figura fictícia. É uma das maneiras que os pais utilizam para colocar medo em uma criança, no sentido de associar esse monstro fictício à desobediência em relação à uma ordem ou conselho de um adulto. PORTAL SO HISTÓRIA. Bicho-papão. Disponível em: <http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/papao/>. Acesso em 04 de ago. de 2014.

[33]JACÓ-VILELA. Ana Maria. CEREZZO. Antônio Carlos. RODRIGUES. Heliana de Barros Conde. Anais do IV Encontro Clio-Psyché – História e Memória. p. 13. Disponível em: <http://www.ufjf.br/clioedel/files/2009/10/COD05001.pdf>. Acesso em 05 de ago. de 2016.

[34]LOPES, Maria Graciete Carramate. PAULINO, Roseli A. Fígaro. Discurso e Formação de Valores nas Canções de Ninar e de Roda. Revista Iniciacom – Vol. 2. Nº 1. Ano: 2010.

[35]D’ELÍA. Karla Alessandra de Amorim. Uma Abordagem Psicológica Sobre o Medo. Disponível em: <https://psicologado.com/atuacao/psicologia-clinica/uma-abordagem-psicologica-sobre-o-medo>. Acesso em 05 de agos. de 2016.

[36] PAULI, Alice Atsuko Matsuda. SILVA, Andrea Cristina Fontes Silva. CASTELO, Patrícia Martins. Histórias de assombração: Quem tem medo de quê?. p.12. Disponível em: <http://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_05.pdf>. Acesso em 05 de mai. de 2016.

[37]BAUMAN, Zygmunt. Medo Líquido. Editora: Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Rio de Janeiro/RJ. Ano: 2008. p.08.

[38]BAUMAN, Zygmunt. Medo Líquido. Editora: Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Rio de Janeiro/RJ. Ano: 2008. p.09.

[39]WOLLMANN, Sergio. O conceito de liberdade no leviatã de Hobbes. Ed.2ª. Porto Alegre/ SC. Ano: 1994. p. 62.

[40]LYRA. Janayna. Historiando sob diversos olhares. A igreja Católica no mundo medieval. Disponível em: <http://janah-historiando.blogspot.com.br/2012/03/igreja-catolica-no-mundo-medieval_28.html>. Acesso em 06 de ago. de 2016.

[41]LEAL, Raphael Barros. CABRAL, Flávio José Gomes. Religião e Sexo: Do controle na idade média e sua herança na contemporaneidade. Disponível em: <http://www.unicap.br/coloquiodehistoria/wp-content/uploads/2013/11/4Col-p.572.pdf>. Acesso em 29 de jun. de 2016.

[42]CURY, Augusto. Nunca desista dos seus sonhos. Editora: Sextante. Rio de Janeiro/RJ. Ano: 2007. p. 56.


Autores

  • Leonardo Barreto Ferraz Gominho

    Graduado em Direito pela Faculdade de Alagoas (2007); Pós-Graduado em Direito Processual Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina (2010); Especialista e Mestre em Psicanálise Aplicada à Educação e a Saúde pela UNIDERC/Anchieta (2013); Mestre em Ciências da Educação pela Universidad de Desarrollo Sustentable (2017); Foi Assessor de Juiz da Vara Cível / Sucessões da Comarca de Maceió/AL - Tribunal de Justiça de Alagoas, por sete anos, de 2009 até janeiro de 2015; Foi Assessor do Juiz da Vara Agrária de Alagoas - Tribunal de Justiça de Alagoas, por sete anos, de 2009 até janeiro de 2015; Conciliador do Tribunal de Justiça de Alagoas. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito das Obrigações, das Famílias, das Sucessões, além de dominar Conciliações e Mediações. Advogado. Professor da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF -, desde agosto de 2014. Professor e Orientador do Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF -, desde agosto de 2014. Responsável pelo quadro de estagiários vinculados ao Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF - CCMA/FACESF, em Floresta/PE, nos anos de 2015 e 2016. Responsável pelo Projeto de Extensão Cine Jurídico da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF, desde 2015. Chefe da Assessoria Jurídica do Município de Floresta/PE. Coautor do livro "Direito das Sucessões e Conciliação: teoria e prática da sucessão hereditária a partir do princípio da pluralidade das famílias". Maceió: EDUFAL, 2010. Coordenador e Coautor do livro “Cine Jurídico I: discutindo o direito por meio do cinema”. São Paulo: Editora Lexia, 2017. ISBN: 9788581821832; Coordenador e Coautor do livro “Coletânea de artigos relevantes ao estudo jurídico: direito civil e direito processual civil”. Volume 01. São Paulo: Editora Lexia, 2017. ISBN: 9788581821749; Coordenador e Coautor do livro “Coletânea de artigos relevantes ao estudo jurídico: direito das famílias e direito das sucessões”. Volume 01. São Paulo: Editora Lexia, 2017. ISBN: 9788581821856. Coordenador e Coautor do livro “Coletânea de artigos relevantes ao estudo jurídico: direito das famílias e direito das sucessões”. Volume 02. Belém do São Francisco: Editora FACESF, 2018. ISBN: 9788545558019. Coordenador e Coautor do livro “Cine Jurídico II: discutindo o direito por meio do cinema”. Belém do São Francisco: Editora FACESF, 2018. ISBN: 9788545558002.

    Textos publicados pelo autor

  • Wesley Clistenes da Silva Vargas

    Wesley Clistenes da Silva Vargas

    Acadêmico de Direito da Faculdade de Ciências Humanas e Exatas do Sertão do São Francisco - FACESF.

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