Prezados colegas:

O tema é bastante polêmico, mas lógico, ao meu ver advogado é e sempre será o "DOUTOR" operador da mecânica jurídica o registrador da polêmica jurídica no tempo e nos anais do judiciário. Parabéns doutores advogados, vocês merecem esse título. Juscelino da Rocha - Advogado

ADVOGADO É DOUTOR? Essa questão tem sido tema de diversas listas de discussão. Em pesquisa, descobrimos que tal afirmativa tem fundamento. Um Decreto Imperial ( DIM ), de 1º de agosto de 1825, pelo Chefe de Governo Dom Pedro Primeiro, deu origem a Lei do Império de 11 de agosto de 1827, qu: Cria dois cursos de Ciências Jurídicas e Sociais; introduz regulamento, estatuto para o curso jurídico; Dispõe sobre o Título ( grau ) de doutor para o advogado. ? Decreto n.º. 17874A ? 09/08/1927: Declara feriado o dia 11/08/1827 ? Data em que se comemora o centenário da criação dos cursos jurídicos no Brasil. O silogismo é simples: A Lei do Império criou o curso e em seu bojo afirmou que os acadêmicos que terminassem o curso de Direito seriam bacharéis. O título de Doutor seria destinado aos habilitados nos estatutos futuros ( como o Estatuto da OAB, hodiernamente usado ). Acrescenta que somente Doutores poderiam ser lentes ( Professores ? do Latim Legente ? em linguagem obsoleta). Assim, tendo o acadêmico completado seu curso de direito, sido aprovado e estando habilitado em Estatuto competente teria o Título de Doutor. Então, Advogado é DOUTOR! ( Revista OAB/SC ? 17 )

Respostas

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    Jacinto Pinto Sexta, 29 de abril de 2011, 10h59min

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    eduardo jr Sexta, 29 de abril de 2011, 11h23min

    OLHA O APELIDO DO CARA E O CARA QUER DAR LIÇAO DE MORAL!!!

    JACINTO PINTO bricadeira ne!!!

    29/04/2011 10:59
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    academico2 Domingo, 01 de maio de 2011, 16h27min

    Quem nunca chamou um médico de doutor? ...ou melhor, quem ja foi a um consultorio medico e o chamou pelo nome, ao invez de doutor...? certamente é pouco provavel que isso aconteça, a nao ser que seja seu vizinho ou parente bem proximo. Obs: nem todos os medicos possuim doutorado. A polemica toda formada em torno do tema, na minha opiniao, em nada tem a ver com o fazer jus ou nao ao titulo, e sim com a insistente perseguiçao que o advogado sofre de boa parte dos outros profissionais. Ressalte-se que tudo isso começa na universidade, pois alguns academicos de direito, que possivelmente nem cheguem a ser advogados, acham que o curso é melhor que os demais, por isso esnobam, criticam etc...a partir daí forma-se uma politica meio que contraria ao advogado...chamem de doutor ou nao, o advogado exerce uma profissão honrada, digna...o fato de ser chamado de doutor so enfatiza e enaltece seu conhecimento acerca das leis.

    caso fosse a questão, eu nao encontraria nenhum problema em chamar de doutor, por exemplo, um zootecnista, um administrador de empresas, um pedagogo, etc...o que vale é a capacidade de desenvolver de forma satisfatoria aquilo que tiver proposto fazer...

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    Galeno Sexta, 06 de maio de 2011, 11h53min

    Pobres doutores, falo dos "de fato", que esquentaram bancos de universidades, prolongando sua vida acadêmica por 20, 25 anos para conseguirem o título de Doutor, ou P.h.D.

    A arrogância da maioria dos advogados causa ânsia.

    CLARO que advogado não é doutor! (tenho até um irmão advogado que não sucumbiu a essa BOBAGEM).

    É lógico que, para mim, se um cidadão de terno faz questão de ser chamado de "doutor", não nego a fala, que para mim nesse caso não tem peso algum. Nesses casos são meros prefixos para satisfazer egos inflados de arrogantes profissionais.

    Querem ser chamados de DOUTORES?! Pois bem:

    Até DOUTORES! (haaaa eu me divirto!)

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    Carlos - Pr Sexta, 06 de maio de 2011, 17h59min

    Pobre Galeno... saído sabe-se lá de onde, para com a alma atormentada por um sentimento doloroso e corrosivo, tentar denegrir o objeto inatingível de seu desejo.

    Freqüenta fóruns jurídicos como uma mariposa que inebriada sucumbe ao brilho da luz sem poder jamais fazer parte dela. Por que? Por que buscar essa proximidade com aquilo que lhe causa tanta dor?

    Seria um complexo de Caim para com o irmão advogado que se realizou... fato que nao ocorreu com o pobre irmão fracassado da família?

    Consulte um bom psicólogo, ou estude e alcance você também esse objeto hoje intangível livrando-se desse estigma que é o sentimento da inveja no ser humano.

    Luz

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    Danyela Sexta, 06 de maio de 2011, 18h10min

    Gente de novo isso aqui????????? Não aguento maisss!!!!!

    Não é doutor. Ponto.

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    Ricardo Soares_1 Segunda, 06 de junho de 2011, 0h29min

    Caros colegas entendo que o termo Doutor seja dado a quem realmente tem o devido título acadêmico, visto que alguns se acham deuses por serem chamados de doutor, o que é uma pena. Se dom Pedro I o decretou foi a tempos atrás na época do império, sigo a corrente que não devemos dar titulo a quem não merece, eu ainda não tenho doutorado então não sou doutor, por esse motivo não me sinto menor que outros quanto não sou titulado como tal. Aceito as opiniões contrárias, por estarmos em um pais democrático. Deus abençõe todos.

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    Gener Segunda, 06 de junho de 2011, 15h18min

    Pouco importa se é doutor ou não o que importa é ele praticar a boa advocacia, ser atualizado, se estudioso, bom pesquisador, ter ética e acima de tudo amar a profissão, essa conversa de doutor ou não pouco importa.

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    Júlia Soares Segunda, 06 de junho de 2011, 15h34min

    Bom, tem um tópico sobre esse mesmo tema, na comunidade da OAB, no orkut. E teve um membro que postou o seguinte :

    "Na verdade , não me importa a opinião de quem quer que seja.

    Os Juizes, os Desembargadores, os Juizes dos Tribunais Regionais, os Ministros dos Tribunais Superiores, e do STF, nos chamam de Doutores.
    Se um zé mané, complexado não quiser chamar f***-se. "


    Muito bom..rsrs

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    Alexandre W. L. Quarta, 15 de junho de 2011, 15h27min

    Olá a todos aqui,
    Não sou formado em Direito, tampouco sou estudante, entretanto, sou bacharel de Sistemas de Informação.
    Venho com grande humildade aqui e espero que percebam que tive não só a curiosidade do assunto que "não me compete", também o interesse de ler páginas desta discussão (4 delas). Fiz até que me deparei com pontos que me senti compelido a comentar. Espero ser relevado na discussão ao menos como um válido ponto de vista externo.

    A menção de Doutor, como toda lei qual os respeitados senhores são encarregados de cuidar, deve ser - antes de mais nada - para o interesse geral. Sem mais, digo que já fui intimidado pelo uso desse título, como ameaça de superioridade e não como respeito.
    Pensem agora um momento o que um suposto hacker poderia fazer em controle das contas e senhas que os senhores (com todo respeito) guardam, até mesmo as residenciais. Para todos aqui o medo será o mesmo, para mim muito menos que para vocês, certamente, pois sei como evitar me prejudicar; quanto às leis, o inverso.
    Eu me senti sob uma ameaça similar em uma ocasião, sob a mira verbal de quem iniciou diálogo exigindo notoridade, de alguém que certamente na prática conhece os formas de me prejudicar e assim sutilmente se apresentou.

    Alguém que exige respeito do que sabe, faz-se perder totalmente a intenção de um título essencialmente respeitoso.

    Pra variar, vê-se neste mesmo fórum uma boa quantia de Advogados julgando que é inveja alheia. Inveja? E outro comentário - Não Advogados são "zé ninguém". Nossa, será se esses têem real noção do que escrevem (e falam)?

    Demais senhores/doutores Advogados aqui, vêem que tipo de efeito colateral o uso de Doutor acaba fabricando? Se esse tipo de profissionais do Direito postam opiniões aqui, em meio a comuns, imaginem o que fazem "lá fora" no dia a dia?

    Não importa a conclusão. Se há uma lei de seja-lá-quando, derrubem-na.
    Igualdade acima de tudo. Respeito se conquista.

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    Harlequim Quinta, 16 de junho de 2011, 3h00min

    Para tirar a dúvida, basta um desses vulgos doutores pleitear uma vaga em um concurso que tenha como requisito a titulação de Doutor. Se conseguirem, pois bem, está provada a conversa de "Advogado, Doutor por decreto". Caso contrário, recolham a pompa.

    Abraço nobres colegas.

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    Carlos Leite Quinta, 30 de junho de 2011, 15h49min

    Vocês aceitando ou não, sou Doutor sim.....pouco me importa as suas declarações....

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    Adv. Antonio Gomes Quinta, 30 de junho de 2011, 18h46min

    1 médico = um doutor
    2 médicos = uma cirurgia
    3 médicos = uma clínica
    4 médicos = uma putaria
    1 advogado = um doutor
    2 advogados = um escritório
    3 advogados = uma reunião
    4 advogados = uma quadrilha
    1 petista = um idealista
    2 petistas = dois camaradas
    3 petistas = bando de terroristas
    4 petistas = turma do mensalão

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    nelson andreoli Quinta, 07 de julho de 2011, 22h57min

    "Na verdade , não me importa a opinião de quem quer que seja.

    Os Juizes, os Desembargadores, os Juizes dos Tribunais Regionais, os Ministros dos Tribunais Superiores, e do STF, nos chamam de Doutores.
    Se um zé mané, complexado não quiser chamar f***-se. "

    Essa postagem faz-nos refletir. o interessante que os advogados geralmente nao concordam com os desembargadores e nem com os tribunais superiores, tanto que é que estao sempres questionando-os, exceto nesse caso.

    Vamos continuar participando.
    obrigado pela oportunidade do debate.

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    Klaus Röthig Terça, 01 de novembro de 2011, 11h31min

    Como se vê pelo tamanho e tempo desse fórum, não é uma unanimidade. Talvez seja uma questão de simples e semanticamente considerar a palavra doutor como tendo vários significados, como manga (de camisa) e manga (fruta). Uma coisa é doutor advogado, outra coisa é doutor acadêmico. Simples, não?
    Mas, no fim das contas, essa é uma questão de pura soberba. Como mencionado por alguns, honra e respeito se conquista. Por isso é que eu acho que no Brasil "doutor" é qualquer um que usa sapato: "Vai graxa aí, doutor?"
    Parabéns, "doutores".

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    Carlos Leite Terça, 01 de novembro de 2011, 12h55min

    Tô me lixando para oa "achismo" do invejosos....

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    Apaixonada por leis Quarta, 02 de novembro de 2011, 11h56min

    Bom dia a todos, sei que o meu assunto nada tem a ver com o tratado pelos senhores, mas eu sou apaixonada por Direito e infelizmente não tive oprtunidade de cursar tão nobre curso. Sou estudante de C.L.E. em Português já em fase de conclusão, e também estou cursando o primeiro semestre de Bacharelado em Serviço Social. Ainda tenho o sonho de cursar Bacharelado em Direito, será que poderei aproveitar as disciplinas cursads em Serviço Social, já que se trata de Ciências Sociais?

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    Apaixonada por leis Quarta, 02 de novembro de 2011, 12h08min

    Críssimo Galeno, entendo que você está à luz da constituição, já que todods são iguais perante a lei, mas eu particurlamente considero um Bacharel em Direito como Doutor, pois eles levam anos estudando as leis para exercerem brilhantemente a profissão, tudo bem que existem criaturas antiprofissionais, mas é um caso à parte. Não deve interferir no gozo de conseguir se formar um Bacharel em Direito. (Particurlamente é o meu sonho).

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    Diogo Roedel Quarta, 23 de novembro de 2011, 9h46min

    O título de Doutor aos advogados no Brasil

    Em 1827 por lei imperial de D. Pedro I o título de doutor passou a ser concedido aos advogados que após se formarem no bacharelado defendessem uma tese, similar ao doutorado por dissertação do Reino Unido, sendo esse grau exigido aos advogados que quisessem seguir carreira acadêmica..[6] A maneira para se conquistar o doutorado em Direito durante o período imperial consistia do bacharel defender uma tese diante de uma banca de nove professores, esses procedimentos foram "alterados" com o estabelecimento do doutorado acadêmico pela Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação), que requer o doutorando cursar um programa de doutorado antes da defesa da tese. O título é hoje reservado aos advogados que finalizarem com sucesso o doutorado em direito ou doutorado em ciências jurídicas em instituições de ensino autorizadas a concederam tal título. Não obstante, os advogados são conhecidos popularmente como "doutores", mesmo os que não defenderam tese de doutorado.


    Bom, aos doutores advogados que ficarem com alguma dúvida ainda, posso ajudar-los a interpretar o texto!

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    Sven 181752/RJ Suspenso Sexta, 25 de novembro de 2011, 10h57min

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/Lei_1827.htm
    Art. 9.º - Os que freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvação, conseguirão o gráo de Bachareis formados. Haverá tambem o grào de Doutor, que será conferido áquelles que se habilitarem som os requisitos que se especificarem nos Estatutos, que devem formar-se, e sò os que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.

    Os "Lentes" a qual se refere este texto são os 9 professores titulares e 5 substitutos das 9 cadeiras, ou seja, os professores doutores, portador de titulo academico:
    Art. 2.º - Para a regencia destas cadeiras o Governo nomeará nove Lentes proprietarios, e cinco substitutos.

    O artigo 10 refere-se aos estatutos do Visconde de Cachoeira:
    Art. 10.º - Os Estatutos do VISCONDE DA CACHOEIRA ficarão regulando por ora naquillo em que forem applicaveis; e se não oppuzerem á presente Lei. A Congregação dos Lentes formará quanto antes uns estatutos completos, que serão submettidos á deliberação da Assembléa Geral.
    Referencia pode ser achado no:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_63/panteao/panteao.htm
    Este último claramente não se confunde com o "estatuto de OAB".
    "Por estes ponderosos motivos, e dest’art se organizam os estatutos, que hão de reger o Curso Juridico, que vai a ensinar-se nesta Corte, o qual abrangerá portanto os conhecimentos que formam o todo da faculdade de jurisprudencia civil."

    Ou seja, os estatutos a qual se refere o decreto são os estatutos do curso jurídico.

    É de clareza solar que o decreto de 11 de agosto de 1827 se refere ao título academico de doutor, e não aos advogados inscritos na OAB.

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