Publicações de Atahualpa
Hermenêutica filosófica e interpretação jurídica: por uma consciência do cérebro
Discutem-se a relação entre decisão jurídica e neurociência, o problema da linguagem e da racionalidade do discurso hermenêutico jurídico e mais especificamente o papel da cognição e da emoção no processo de interpretação do Direito.
A cacocracia brasileira e os vinte centavos de indignação democrática: fúria justa
Perguntar-se “o que fazer com toda essa indignação” é, em boa medida, considerar a possibilidade de continuar a dizer não a um tipo de cultura política deplorável.
Usando o cérebro para estudar para concursos públicos
A compreensão do cérebro e sua utilização correta é fundamental para enfrentar os desafios dos concursos públicos.
PEC da impunidade 37, Brasil Carinhoso e corrupção
A ação é a única prova fiável e fidedigna para valorar a intenção: se a ação de certos legisladores nunca aparece ou é inapropriada, é muito provável que sua intenção ou boa vontade seja uma farsa.
Sentido do direito, função das normas e implicações jurídicas da natureza humana
A sociabilidade do ser humano conduz inevitavelmente e de forma direta a ter que lidar constantemente com os problemas decorrentes da interação e da reciprocidade interpessoal.
Bases neuronais do comportamento social e o objeto do direito
São infinitos e ilimitados os tipos de relações jurídicas tuteladas pelo direito ou, ao contrário, existem constrições inatas no pensamento ético-social humano que restringem os vínculos sociais humanamente possíveis a um subconjunto relativamente pequeno de sistemas lógicos possíveis?
Corrupção, natureza humana e castigo
Não é difícil exagerar, em tema de corrupção, a influência que têm o hedonismo e o egoísmo sobre o pensamento das pessoas, que os seres humanos que a praticam são corruptos por natureza e que esta circunstância se considera o produto de um realismo clarividente.
As raízes neurobiológicas da justiça
Ignorar as justificações naturalistas e neurobiológicas acerca da ética, da justiça e do direito é um risco que não podemos nos permitir.
Toffoli: tribunal da consciência moral e a consciência moral do Tribunal
De minha parte, estou convencido que a consciência moral de todo um tribunal é mais importante que o tribunal da consciência de uns poucos magistrados. Não há que esperar o desassossego da voz da consciência para reagir contra a parcialidade.
Comportamento corrupto e pensamento moral
A contundente mensagem que se deve enviar àqueles que estão governando é a de que não é insignificante ou “sem sentido” o que está sucedendo: que a indiferença e a falta de uma adequada, constante e comprometida atuação estatal não é (e não deve ser) a regra.
Interpretação e racionalidade jurídica: teorias convincentes, mas equivocadas
É chegado o momento de admitir que o direito não poderá seguir suportando, por muito mais tempo, seus modelos hermenêutico-interpretativos elaborados sobre construções especulativas ou por mera contemplação da natureza humana.
Concurso público: estudar para aprovar X estudar para saber
Ao iludir nossa capacidade para perceber o gigantesco abismo que há entre estudar para saber e estudar para aprovar, acabamos por olvidar que nada do que é realmente importante se aprende em pouco tempo, de forma passiva, rápida, “mastigada” e com impaciência.
Concurso público: aulas magistrais, zebras e esforço pessoal
O traço mais característico desta técnica docente, de raizame medieval, é a hierarquia: o professor ocupa um lugar privilegiado em relação com os alunos e se erige em único protagonista com voz na sala de aula.
Concurso público: o que fazer com nosso cérebro?
Conhecer as bases cerebrais do aprendizado, longe de ser outro lixo intelectual mediático e episódico, parece ser um projeto pendente. E aqui começa o problema: o de discernir até onde chegam as contribuições e onde começam os limites da aprendizagem no cérebro humano.
Concurso público: motivadores, turbinadores e triunfadores
O saber não somente ocupa lugar no cérebro, senão que a leitura rápida e as memórias excelentes costumam ir unidas a juízos débeis. Ler e saber mais não significa, definitivamente, ler e saber melhor.
Concurso público: fracasso, vontade e resistência
Há uma só coisa no mundo que depende de nós e só exclusivamente de nós: nossa vontade. A maneira como interpretamos e afrontamos nossas dificuldades, fracassos, frustrações e expectativas é apenas uma questão de disposição; isso é o único que importa.
Concursos públicos: 14 dicas de aprendizado
Dispomos da capacidade de modificar nossos circuitos neuronais para, literalmente, poder controlar os sentimentos e pensamentos que dirigem nossos comportamentos e determinam a forma de superar nossas dificuldades.
Concurso público difícil e "akrasia"
A capacidade de seguir adiante em circunstâncias adversas e com a firme convicção de que se pode conseguir a maior parte do que desejamos depende unicamente de encontramos o modo correto de fazê-lo.
Greve virtuosa: reajuste de subsídios, magistrados e corrupção pública
Uma greve virtuosa, no caso particular dos juízes, poderia corresponder a um estilo de atuação institucional destinada (ou intensificada) exclusivamente, mediante esforço conjunto e ação coordenada, a um combate implacável, em grau absoluto e inegociável de tolerância zero, contra o monstruoso fantasma da corrupção.