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A neurobiologia da violência: complexidade e ética

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Agenda 01/12/2012 às 13:42

Notas

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  2. CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Editora Cultrix, 1996, p.19.

  3. CAPRA, Fritjof. O Tao da Física. São Paulo: Editora Cultrix, 1983, p. 68.

  4. GALILEI, Galileu. Diálogo Sobre os Dois Máximos Sistemas do Mundo. São Paulo: Discurso Editorial, 2001, pp. 17-25.

  5. GALILEI, Galileu. Ibidem, p. 27.

  6. GALILEI, Galileu. Ibidem, p. 31.

  7. BAUMER, Franklin L. O Pensamento Europeu Moderno. Vol. 1. Lisboa: Edições 70, 1977, p.110.

  8. BAUMER, Franlin L. Ibidem, p. 95.

  9. CAPRA, Fritjof, O Tao da Física. São Paulo: Editora Cultrix, 1983, p. 49.

  10. MAGUEIJO, João. Mais Rápido que a Luz. Lisboa: Editora Godiva, 2003, p.201.

  11. CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Editora Cultrix, 1996, p.151.

  12. CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Editora Cultrix, 1996, p.35.

  13. SPINOZA, Benedict. Ethics. London: Penguin Books, 1996.

  14. CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Editora Cultrix, 1996, p. 147.

  15. CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Editora Cultrix, 1996, p. 158.

  16. CAPRA, Fritjof. Ibidem, p.42

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  58. DAMASIO, A.R.; CHANGEUX, J.-P. Neurobiology of Human Values. Berlin: Springer, 2005, p. 47.

  59. “Como nós, humanos, desenvolvemos os valores que nos permitem classificar objetos como bonitos ou feios e julgar ações como boas ou más? Qual é a base para o julgamento moral que pronunciamos? Onde encontram-se fundadas a boa conduta social e os princípios éticos?... Nós acreditamos que ocorreu um “projeto biológico”para a construção inteligente dos valores humanos, e que esse projeto biológico esteve presente em espécies não-humanas e humanos primitivos. Nós também acreditamos que uma variedade de modos naturais de resposta biológica, que inclui aquelas conhecidas como emoções, também incorporaram tais valores. Elas também estiveram presentes em espécies não-humanas e humanos primitivos”. (Tradução Livre).

  60. DAMASIO, A.R.; CHANGEUX, J.-P. Ibidem, p. 48.

  61. “As mesmas linhas de pensamento podem ser aplicadas às origens de nossa habilidadede de classificar objetos e situações como bonitas ou feias. Quando consideramos o espectro de operações dos processos homeostáticos, podemos descrever objetivamente estados de eficiência, estados de ineficiência e estados intermediários. Estados regulatórios eficientes são aqueles, por exemplo, nos quais a performance de regulação é não somente adequada , mas oportuna, com mínimo consumo de energia, mínimo empecilho, natural e suave. Dada a estrutura de complexidade, de múltiplas camadas, do processo homeostático, a noção de harmonia é perfeitamente apta a descrever tais estados. A parte ineficiente do espectro regulatório é caracterizada por mais alto consumo de energia, performance inadequada e inoportuna, impedimento, dificuldade, aspereza e descoordenação. As noções de desarmonia e discórdia não estão muito distantes também.” DAMASIO, A.R.; CHANGEUX, J.-P. Neurobiology of Human Values. Berlin: Springer, 2005, p. 49.

  62. HUME, David apud CHANGEUX, Jean-Pierre, Introduction: Neurobiology of Human Values. Op. cit, p. X.

  63. CHANGEUX, Jean-Pierre and RICOEUR, Paul. What Makes Us Think? Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2000, p. 6.

  64. CHANGEUX, Jean-Pierre and RICOEUR, Paul. What Makes Us Think? Princeton, New Jersey: Princeton University Press, 2000, p. 10.

  65. DAMASIO, Antonio and IMMORDINO-YANG, Mary Helen. We Feel, Therefore We Learn: The Relevance of Affective and Social Neuroscience to Education. Journal of Mind, Brain and Education. Vol. 1, N. 1, mar/2007, p. 5.

  66. “Como mostram os pacientes com dano na região pré-frontal ocorrido durante a infância, a moralidade e a tomada de decisão ética são casos especiais de funcionamento emocional e social. Enquanto os primórdios do altruísmo, compaixão e outras noções de eqüidade social existem de forma simples nos primatas não-humanos, as habilidades emocionais e cognitivas humanas de longe ultrapassam aquelas dos outros animais. As nossas realizações coletivas vão desde as inspirações sublimes e maravilhosas até o mal e o grotesco. A moralidade e a ética humana são evidência direta de que somos aptos a nos mover além da ambivalência oportunística da natureza; na verdade, o ponto alto da ação ética é a inibição da vantagem imediata ou da solução mais vantajosa em favor do que é bom ou justo dentro do nosso espectro cultural de referência. Desta maneira, a tomada de decisão ética representa o pináculo da realização cognitiva e emocional humana. No seu melhor, a tomada de decisão ética entrelaça de maneira uníssona a emoção, o raciocínio elevado, a criatividade e a função social, tudo dentro de um contexto cultural”. (Tradução Livre). DAMASIO, Antonio and IMMORDINO-YANG, Mary Helen. We Feel, Therefore We Learn: The Relevance of Affective and Social Neuroscience to Education. Journal of Mind, Brain and Education. Vol. 1, N. 1, mar/2007, p. 7.

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  70. HYMAN, Steven E. The Brain’s Special Status. The Dana Forum on Brain Science. Vol. 6, N. 4, Fall 2004.

  71. “Enquanto os avanços em muitos campos das ciências naturais (ou ciências da vida) levantam questões éticas e políticas, o cérebro possui um status especial: é o órgão da mente e o substrato de todos os nossos pensamentos, emoções e comportamento. As questões levantadas pelo progresso na pesquisa do cérebro trazem à baila discussões a respeito de nossas identidades, nosso senso de atuação, e o que pode vir a ser o nosso último bastião de privacidade, nossos próprios pensamentos. Tais questões profundas merecem o foco criado pelo conceito de neuroética; o tempo para ampliar as discussões éticas relatadas às ciências do cérebro está sobre nós”. (Tradução Livre). HYMAN, Steven E. The Brain’s Special Status. The Dana Forum on Brain Science. Vol. 6, N. 4, Fall 2004.

  72. “É tempo de as pessoas pararem de falar em reducionismo, como se o conhecimento crescente de alguma maneira subtraísse a dignidade da pessoa humana. Pelo contrário, ele muito acrescenta ao entendimento de nossas possibilidades e limitações e reforça a nossa habilidade de conduzir-nos com sabedoria, e especialmente com total respeito aos outros seres humanos e, de fato, a toda vida.” (Tradução Livre). DAMASIO, A.R.; CHANGEUX, J.-P. Neurobiology of Human Values. Berlin: Springer, 2005,

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  80. “O bem maior daqueles que procuram a virtude é comum a todos, e pode ser desfrutado por todos igualmente”. SPINOZA, Benedict de. Ethics. London: Penguin Books, 1996, p. 133. (Tradução livre).

  81. “O bem que aquele que busca a virtude quer para si mesmo, ele também o deseja para os demais homens”. SPINOZA, Benedict de. Ibidem, p. 134. (Tradução livre).

  82. ELIAS, Norbert. A Sociedade dos Indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 1994, p. 17.

  83. ELIAS, Norbert. Ibidem, p. 25.

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  89. BUBER, Martin. Ibidem, p.105.

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  94. MORIN, Edgar. Ibidem, p.45.

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  97. MORIN, Edgar. Ibidem, p.520.

  98. MORIN, Edgar. Ibidem, p.564.

  99. MORIN, Edgar. Ibidem, p.250.

  100. MORIN, Edgar. A Religação dos Saberes, 5. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005, p.249.

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  113. BONDER, Nilton. Fronteiras da Inteligência. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 2001, p. 78.

  114. BONDER, Nilton. Ibidem, p. 13.

Sobre a autora
Ana Clélia de Freitas

Médica, com Especialização em Cirurgia Geral e Dermatologia. Pós-graduação em Ciências Penais. Graduação em andamento em Direito. Membro da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC) e da Sociedade Brasileira de Psiquiatria Biológica. Pesquisadora da FAPEPI.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

FREITAS, Ana Clélia. A neurobiologia da violência: complexidade e ética. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 17, n. 3440, 1 dez. 2012. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/23133. Acesso em: 23 dez. 2024.

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