Sempre afirmo categoricamente: Ou a tecnologia é útil ou não serve para nada.
Um exemplo prático, notícia no Conjur:
Juiz na Inglaterra usa Skype para comandar julgamento no tribunal do júri
Além de depoimentos de acusados e testemunhas por videoconferência, a Inglaterra está começando a usar a tecnologia para reduzir também o deslocamento dos juízes. Recentemente, o juiz John Tanzer usou o Skype para comandar o último dia de julgamento num tribunal do júri. Ele estava em um compromisso oficial e decidiu ouvir o veredicto do júri à distância, para não adiar a leitura da sentença. O feito foi notícia na revista da Ordem dos Advogados da Inglaterra.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-nov-25/juiz-inglaterra-usa-skype-comandar-julgamento-tribunal-juri
Muitos discordarão da notícia, dizendo que não podemos comparar o direito inglês ao nosso e por aí afora.
Contudo, vamos analisar apenas o uso da tecnologia em si.
Tinha que ouvir a pessoa. Seria uma perda de tempo marcar nova audiência apenas para ouvir um veredicto. Fez via skype.
A lição que aprendemos é que a tecnologia encurta distâncias, resolver situações que podem ser resolvidas por meio eletrônico.
Brigamos muito para serem aceitas as vídeo-conferências no Brasil, como se isto fosse algo novo.
Nosso processo eletrônico funciona, mesmo que aos trancos e barrancos, mesmo com suas idiossincrasias.
Usamos arquivos na nuvem, softwares jurídicos web e muito mais no nosso dia a dia e mesmo assim, patinamos em coisas banais, que muitas vezes são oferecidas até gratuitamente.
Qual a tecnologia hoje presente no seu dia?
Qual o uso que você dá a esta tecnologia?
Tem um software jurídico e não usa nem 30% dele…
Tem backup e não sabe se ele vai ou não funcionar porque nunca fez um teste…
Tem smartphone e usa o mesmo para ligar e whatsapp com amigos e não para ter o escritório na sua mão…
Enfim,
Tecnologia: Ou é útil ou não serve.
#Nãoémesmo?