Absurdo é ter que fazer este exame. Desafiaria muitos advogados da época que ele não era aplicado a realizá-lo. Seria uma vergonha nacional. A única profissão no país em que vc conclui a faculdade e não serve denada ser bacharel é a nossa, pois para advogar, precisamos nos submeter a provas mirabolantes que só tem a explícita intenção de reprovar. Nunca vi um advogado sem um código debaixo do braço, sem falar o que as seccionais lucram com as inscrições e os cursinhos preparatórios.

Respostas

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    Mércia Salvati Quarta, 11 de fevereiro de 2009, 1h13min

    Nobres Colegas,

    Estou tralhando até agora, sou bacharelanda do terceiro ano, trabalho somente na esfera administrativa, ganho meu dinheiro, e fico horrorizada com o que ouço na faculdade e com o que ouço de meus clientes.

    Advogados preocupados em ganhar mais dinheiro, e não ganhar mais causas.
    Sem preocupação alguma com seus clientes. Deixando de primar por seus clientes e praticamente legislando em causa própria.

    Talvez eu me torne uma advogada pobre, mas jamais uma pobre advogada.

    O café e a cerveja na lanchonete é muito mais divertido do que aula de Direito Civil ou Tributário, mas e os nossos clientes? Eles esperam o mínimo: COMPETÊNCIA!!!

    Isso só se consegue estudando, lendo, esforçando-se.

    O que esperar de pessoas que mal sabem grafar palavras do próprio idioma, isso sem citar a mudança ortográfica, que isso EU também ainda não sei! ( Ler os textos desta discussão!!!)

    O exame da Ordem, é um filtro. Filtro esse que deveria ser aplicado em outras áreas, teríamos um país bem melhor!!!

    Um abraço.

    Sandra

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    Ricardo_1 Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 13h41min

    Lamentável.
    O menosprezo ao semelhante não é atributo do bom advogado.
    O Direito não se baseia em sentimentos mesquinhos.
    Destas críticas somente se salvou Jesus Cristo.
    Temos uma nova messias.

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    MARTHA Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 16h10min

    Concordo com vc em gênero, número e grau, ilustre Ricardo!!!!!!!!!!!!!

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    Camy Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 16h16min

    "Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos".....Devemos para de querer esquivar-se de uma prova tão essencial na vida de um advogado....Basta estudar que chegaremos lá.... Os que passam e ainda sim são péssimos profissionais são exceção e não chegarão muito longe ...Quem já passou no exame, como eu, sabe o valor que isso tem .. boa sorte a todos..

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    Camy Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 16h16min

    Só mais uma coisa a respeito do título: Ninguém é obrigado a nada.... Faça se quiser... rsrsrs.

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    Liliane Almeida Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 16h45min

    Caros colegas.... Certamente o assunto aqui abordado abrange muitas controvérsias. Eu, particularmente não tenho opinião se sou a favor ou contra, mas a verdade, é que tem muitos profissionais atuantes que foram aprovados na prova da Ordem, e que são uma verdadeira vergonha à advocácia, por tal motivo, pode-se dizer que a prova da ordemnão aprova os que estão preparados para atuar.

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    MARTHA Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 19h35min

    Pois é prezada Liliane. Vc disse tudo. Foi mais inteligente que a ilustre causídica Camy que in verbis, disse não entender o enunciado deste fórum.
    De fato, o bacharel é sim compelido, obrigado a realizar este exame posto que, caso não o realize, independente de ser aprovado ou não, ele não será mais que um mero bacharel em direito.
    Parabenizo-a ilustre Camy por vc ter sido aprovada no primeiro exame que foi obrigada a realizar.
    Apenas complemento que também passei no primeiro e mesmo assim discordo do referido instrumento de avaliação coadunando na premissa da participante Liliane.
    O fato de ser aprovada no exame não qualifica tampouco quantifica a competência do profissional. Vc deve saber que os novos advogados muitas vezes tornam-se inclusive "boy de luxo" de grandes escritórios de advocacia.
    Eu, por exemplo, mesmo fazendo parte de uma família de juristas, com um mês após a colação de grau e aprovação no exame de ordem que inclusive realizei diante de mandamus posto que não havia ainda colado grau na data de sua realização, iniciei pós graduação em direito e processo penal e já estou na metade do doutorado.
    Será que todos os novos bacharéis tem esta oportunidade?
    Se colocarmos eu e vc, eu com especialização e graduando em doutorado e vc com uma mera inscrição que te permite advogar, quem se sobressai no mercado? Eu ou vc?
    Não pense que este exame te deu tudo minha cara...
    Continue estudando e seja mais simples, aliás mais solidária com quem não consegue lograr êxito diante da aprovação neste exame.
    Aproveite este tema para não só fazer dele um mero instrumento egoísta de seu ego pessoal, bem como para dar dicas e ajudar a melhorar o ordenamento jurídico de seu país.
    Sds

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    Gustavo iniciante Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 19h58min

    Meus caros,

    Entendo a revolta de quem é reprovado no exame de ordem, até porque já passei por esse trauma. Reprovei no primeiro (1ª fase). Fiquei arrasado.

    Passei no segundo (super bem); aí percebi que se tratava apenas de um pouco mais de preparo. Só isso.

    Hoje vejo a importância do exame, não porque já estou livre dele, mas porque vejo que tem muita gente que ainda não está preparada para exercer tão nobre profissão.

    Basta dar uma olhada rápida nos textos aqui do forum para perceber que tem muita gente que não consegue se expressar através da escrita. Como esperam convencer um juiz sobre os direitos do seu cliente se não se fazem entender? O advogado da parte contrária agradece.

    Entendam isso como uma crítica construtiva. Basta um pouco mais de preparo, porém a redação é fundamental!

    É isso.

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    MARTHA Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 20h47min

    Correto Ricardo!
    O que queremos entender é apenas porque e onde está o erro acerca das reprovações cada vez maiores e a nível nacional face ao exame de ordem.
    Onde está o erro?
    É isto que queremos entender.
    Aqui ninguém quer saber dos méritos pessoais de casa um que passou ou não no exame e sim, entender onde está a falha tendo em vista o nível elevadíssimo de reprovação.
    Mostre seu ponto de vista!!!!!
    Sds

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    MARTHA Quinta, 12 de fevereiro de 2009, 20h48min

    Onde se lê, "casa"
    Digo, "cada"

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    Ricardo_1 Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 0h28min

    Xará,

    Complementando as perguntas da ilustre colega Martha, gostaria que você esclarecesse como o Exame de Ordem aprimora conhecimentos?
    Este é meu segundo curso universitário. Gostaria também, que ao falar em erros ortográficos ou de conotação, o participante fosse mais objetivo e ressaltasse, especificando o erro. Seria possível?
    Isto porque é muito comum, nesta área, se falar em erro material. Coisa que em engenharia não é possível.

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    Gustavo iniciante Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 14h59min

    Ok Martha,
    Grato pela receptividade.

    Antes, porém, de responder à sua indagação, direcionarei algumas considerações aos comentários do participante Ricardo-RJ.

    Parece que ele levou para o lado pessoal. Infelizmente, com relação a ele, o debate está encerrado (pelo menos de minha parte).

    Um debate não é por aí. Frisei que meus comentários se tratavam de uma crítica construtiva. Se ele se doeu, infelizmente não posso fazer nada por ele. Mas respondendo as perguntas dele...

    Quem disse que o exame de ordem tem o objetivo de “aprimorar” conhecimentos? Ora, tais conhecimentos deveriam ter sido adquiridos na faculdade que ele escolheu. O exame de ordem objetiva justamente a aferir se o candidato possui conhecimentos, aliás, o mínimo de conhecimento que se pode esperar para o exercício da profissão, pois a maior carga se adquire com o tempo, o quê nem mesmo a faculdade pode oferecer.

    Eu não me referi a “erros ortográficos”! Eu me referi a “Redação”, o que é muito mais amplo. A Redação abrange regras de ortografia, de pontuação, de regência verbal, de regência nominal, contexto, sentido (início, meio e fim), enfim uma série de regras que o autor do texto deve conhecer para que seu pedido seja facilmente identificado em uma petição inicial.

    Meros “erros ortográficos” todos cometemos. Nossa Língua Portuguesa é muito complexa e “ninguém” está livre de pequenos equívocos, porém, equívocos que não comprometam o texto.

    Com relação à Engenharia não posso tecer qualquer comentário, pois não é minha área, mas imagino que tenha sim suas normas, seu código de ética, enfim, deve ter uma organização como toda e qualquer profissão regulamentada que talvez ele não conheça.

    É isso.

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    Sônia Maria_1 Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 15h02min

    Prezado colega!

    Me encontro na mesma situação, vamos agitar este fórum para não sermos obrigados a fazer "tal exame da ordem", pois ao meu ver é um caça niquel para a instituição que aplica as provas e para OAB (SENDO ASSIM SE CONFIGURA COMO ENRIQUECIMENTO ILICITO).

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    Gustavo iniciante Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 15h04min

    Ok Martha, agora sim.
    Entendi sua pergunta.
    Vou expor o meu ponto de vista. Porém, reitero que minha participação é no sentido de somar e não causar qualquer polêmica...

    Eu entendo que a questão deve se restringir sim ao candidato enquanto indivíduo. Não vejo o porque de se tornar uma bandeira, tipo: “vamos nos unir para acabar com a obrigatoriedade do exame de ordem”, por exemplo.

    Entendo que o candidato deve pensar em ser aprovado e se preparar para isso. Simples assim.

    A resposta à sua pergunta com relação aos níveis de reprovação a nível nacional é simples: se 80% são reprovados, significa dizer que 80% não estavam devidamente preparados; se 90% são reprovados, significa dizer que 90% não estavam devidamente preparados.

    O que precisa ficar claro é que o exame de ordem é somente um dos requisitos objetivos para se poder ingressar nos quadros da OAB. Além desse requisito há também um outro requisito objetivo, qual seja o Diploma do Curso de Direito. Além desses requisitos objetivos tem também o requisito subjetivo que é uma vida pregressa honrada, íntegra. Ou seja, se o candidato apresenta o diploma e o certificado de aprovação no exame de ordem, porém sua vida pregressa o condena, ele jamais será aceito na OAB. Entende?

    Portanto, o exame de ordem é apenas um requisito objetivo para que possa ingressar nos quadros da OAB. Não tem porque acabar com o exame.

    Eu nunca vi ninguém reclamando da dificuldade para se ingressar na Magistratura, no Ministério Público, na Defensoria Pública, na Polícia Civil e na Polícia Federal.

    Todas essas carreiras exigem praticamente os mesmos requisitos exigidos pela OAB e mais alguns ainda! O exame de ordem só tem duas fases. Para a Magistratura, Ministério Público e Defensoria Pública, além de mais fases, exige-se ainda um tempo mínimo de atuação em carreiras jurídicas. Olha a dificuldade! E, no entanto, ninguém reclama.

    É o que penso. E penso também, aliás, percebo isso pelas suas colocações, que você é uma pessoa sensata e sabe o que quer. Com certeza, em breve estará entre nós. E gostaria muito que viesse aqui dar o seu testemunho que como se sente com a aprovação.

    Abraços e boa sorte Martha.

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    valtecir Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 15h08min

    vc tem noticia desses seis universitarios se les estao advogando?

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    MARTHA Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 15h51min

    Ricardo, ab initio cabe ressaltar que já estou inserida na sua classe: Já possuo inscrição na OAB.
    Destarte que mesmo aprovada, sinto que há algo de errado.
    É explícito que a culpa não está apenas atrelada aos examinandos, candidatos que ensejam tornarem-se advogados.
    Cumpre-me comunicar que eu inclusive já estou dedicando minha carreira a concursos públicos.
    Mesmo devidamente inscrita na Ordem, me decepcionei com a precariedade que se verifica hoje na advocacia.
    Poucos récem formados, mesmo com aprovação no tal exame, sentem-se estimulados a exercer a profissão.
    À guisa da vida pregressa do candidato, este é fundamental para o ingresso em qualquer profissão e a OAB exige para tanto, ou seja, para ser devidamente inscrito na Ordem, que o candidato seja desde o requerimento de carteira de estagiário um cidadão de bem e com boa e ilibada conduta moral.
    Logo, não há que se falar em possibilidade do exame estar correlacionado a vida moral do candidato.
    Além disto, esta questão não se aplica às problemáticas enfrentadas face ao exame de ordem.
    Recentemente tivemos aqui em Salvador um ilustre e competentíssimo causídico criminal, conhecido nacionalmente, envolvido em um escândalo que ficou conhecido por "venda de sentenças" que chegavam há mais de dois milhões de reais.
    Esta é a verdade dos fatos.
    Ninguém de fato chegou neste fórum com uma resposta sensata e objetiva acerca dos dissabores e do índice elevado de reprovação da OAB.
    A justificativa é sempre a mesma:
    Estude mais; É culpa das faculdades...

    [...]

    Sds

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    Gustavo iniciante Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 16h01min

    Bem, diante de tal atitude de sua parte só me resta duvidar que você já tenha sido aprovada no exame...

    Ademais, se foi realmente aprovada como alega, algo está errado. A OAB precisa endurecer mais o exame.

    Enquanto isso continuem com essa discussão inútil que jamais levará a lugar algum.

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    Fábio_1 Suspenso Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 16h26min

    Ricardinho de Piracicaba/SP,

    Você sabe a diferença de um profissional liberal ou autônomo (ex: advogado) para um concursado (exs: magistrado, promotor, defensor público, policial civil e policial federal) ?

    E, ainda, você sabe a diferença entre um processo seletivo (ex: Exame de Ordem) para um concurso público (exs: concurso da Magistratura, do MP, da DP, da PC e da PF) ?

    Então, não fala besteira e vai estudar mais, que você está precisando. Isso que dá, conseguiu a carteira de advogado em alguma fraude ou comprou a mesma e agora quer tirar onda que sabe muito. Vai estudar, boy de luxo! Boa, Martha! Tem advogado que precisa saber o seu lugar, né? Ele não sabe, está perdido e agora fica babando ovo dos presidentes da OAB, com o mesmo argumento falacioso deles, que os bacharéis precisam estudar mais, se preparar mais, ...

    As mesmas baboseiras de sempre! Vai procurar outro fórum para participar! Aquele dos que defendem o Inconstitucional Exame de Ordem. Bobão, rs.

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    MARTHA Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 19h04min

    Ele pode até ser Alberto R Fisk disfarçado...
    Sua pirraça não vai colar. Não abri este debate para provar o que sou ou deixo de ser, TAMPOUCOS MEUS MÉRITOS NA VIDA.
    O que vou fazer e nenhum participante irá me cercear o direito é DIVULGAR O MOVIMENTO NACIONAL DOS BACHAREÍS EM DIREITO SIM, DOA A QUEM DOER.
    Aliás, vc sequer teve competência para argumentar seus "erros" de português...

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    MARTHA Sexta, 13 de fevereiro de 2009, 19h05min

    Onde se lê tampoucos, digo, tampouco

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