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A flexibilização das condições trabalhistas decorrente dos efeitos da globalização e crises econômicas

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Agenda 25/08/2016 às 11:40

[1] O feudalismo foi um modo de organização econômica, política, social e cultural baseado essencialmente na pose da terra com o poder político nas mãos dos senhores feudais, que eram os donos das terras e que exerciam o controle sobre os servos que trabalhavam em suas propriedade" data-type="category">propriedades. Os camponeses utilizavam para seu sustento um pedaço de terra arrendado e, em troca, tinham obrigação de trabalhar alguns dias por semana na terra do proprietário. Os servos eram obrigados também a realizar trabalhos na construção e reparos de pontes, estradas e represas que circundavam a propriedade. Os senhores feudais tinham o poder total nas terras sob seu domínio, aplicando as leis e fazendo justiça com as próprias mãos, tendo respaldo por parte do Estado. Nesse aspecto, a situação dos servos em muito se assemelhava à dos escravos, pois a sua liberdade era apenas aparente. (ROESLER, 2014, p. 20).

[2] No século XIX, com o avanço da máquina a vapor e a utilização do carvão, impulsionou a indústria naval que passou a produzir navios com capacidade de realizar travessias da Europa até os Estados Unidos em poucos dias. A White Star Line, outrora presidida por Thomas Bruce Ismay, lançou diversos navios transatlânticos visando à velocidade e tamanho, como, por exemplo, o Brittanic e Majestic que posteriormente receberiam a tradicional “fita azul” como reconhecimento do Atlântico Norte. A White Star Line, em meados do século XX, deixa a corrida da velocidade e passa a fabricar navios nos estaleiro da Irlanda, Harland and Wolff, visando o conforto e segurança, lançando assim os navios Olympic e Titanic como concorrentes do navio Mauretania da empresa Cunard Line. (Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/White_Star_Line - Acesso 08/03/2016).

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[3] A expressão francesa referente ao período do Liberalismo que dizer: deixa fazer, deixa passar, o mundo caminha por ele mesmo.

[4] Fordismo, termo criado por Henry Ford, em 1914 refere-se aos sistemas de produção em massa (linha de produção) e gestão idealizados em 1913 pelo empresário americano Henry Ford (1863-1947), autor do livro "Minha filosofia e indústria", fundador da Ford Motor Company, em Highland ParkDetroit. Trata-se de uma forma de racionalização da produção capitalista baseada em inovações técnicas e organizacionais que se articulam tendo em vista, de um lado a produção em massa e, do outro, o consumo em massa. Ou seja, esse "conjunto de mudanças nos processos de trabalho (semi-automatização, linhas de montagem)" é intimamente vinculado as novas formas de consumo social.

Esse modelo revolucionou a indústria automobilística a partir de janeiro de 1914, quando Ford introduziu a primeira linha de montagem automatizada. Ele seguiu à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de seringueiras, até a siderúrgica. (Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Fordismo. Acesso 24/04/2016).

Sobre o autor
Renato Hiro Yokote Gabas

Graduado em Direito pelo Centro Universitário Toledo. Pós graduado em Direito do Trabalho e Previdência Social pelo Centro Universitário Toledo. Cursos de aperfeiçoamento e atualização pela Fundação Getúlio Vargas, Case Western Reserve University, Université de Genéve e University of Michigan. Membro efetivo estadual da Comissão do Jovem Advogado da Seção da OAB de São Paulo. Membro da Comissão do Jovem Advogado da 28a. Subseção da OAB de Araçatuba-SP.

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O trabalho abordará as principais característica do sistema de flexibilização, elencando os fatores que contribuem para a adoção e seus impactos na economia e na sociedade. Será explanado ainda os reflexos que a flexibilização traz aos trabalhadores que, diante da aparência de ser um método eficaz para enfrentar a crise econômica, na realidade mostra-se como um grande responsável pela má qualidade de vida dos operários.

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