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O Direito como arte: o jumento como uma síntese de vários movimentos e expressões sociais, na luta pela liberdade do povo nordestino

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Agenda 15/01/2022 às 17:20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIGIO, Mariane. O encontro de Luis Carlos Prestes e Lampião ou Quando o Virgulino teve um problema com a Coluna. Revisão de Susana Morais. Postado em 27/11/2012. Disponível no sítio eletrônico https://marianebigio.com/2012/11/27/o-encontro-de-luis-carlos-prestesevirgulino-ferreira-da-silva-ou-quandoolampiao-teve-um-problema-comacoluna/. Acesso em 19.03.2017.

BURGIERMAN, Denis Russo. Antônio Conselheiro: homem comum que virou personagem histórico. Revista Super Interessante. Ed. Abril, São Paulo. Edição de janeiro/2000.

NIETZSCHE, Friedrich. O Anticristo, p. 73-74. Coleção Obra Prima de Cada Pensador. Ed. Martin Claret, São Paulo, 2000.

RAMOS, Jorge Abelardo. História da Nação Latino-americana. Ed. Insular, Florianópolis/Brasil, 2014).

VANDRÉ, Geraldo. Apresentação da música Pra não dizer que não falei das flores, no Maracanãzinho em 1968. Vídeo disponível no YouTube, no link https://www.youtube.com/watch?v=wkEGNgib2Yw.


NOTAS

1 Uma sociedade similar é retratada por Jorge Abelardo Ramos. Trata-se do Campo de Deus, organização feita pelos jesuítas no Paraguai. Segundo Abelardo Ramos, Constituiu-se um tipo especial de sociedade, que poderia, em síntese, ser descrita da seguinte forma: a terra estava dividida em duas partes uma era o campo de Deus e a outra, o campo do homem. Separado em lotes, este último era explorado individualmente pelos indígenas, para satisfazer as suas necessidades. O capital acumulado no campo de Deus era investido em obras de interesse geral: instrumentos mecânicos, edifícios, sementes, vestidos, etc. Os instrumentos de produção, bestas de carga, arados, etc. eram de propriedade pública. Não existia, naturalmente, o latifúndio. (RAMOS, Jorge Abelardo. História da Nação Latino-americana, p. 127. Ed. Insular, Florianópolis/Brasil, 2014).

2 Esse episódio da Guerra de Canudos é chamado de Crime da Degola, ou gravata vermelha. Soldados degolaram os conselheiristas remanescentes, porque, na concepção da época, a degola era a forma de separar a cabeça (o pensamento) do corpo (a ação) e com isso exterminar a ideologia.

3 BURGIERMAN, Denis Russo. Antônio Conselheiro: homem comum que virou personagem histórico. Revista Super Interessante. Ed. Abril, São Paulo. Edição de janeiro/2000.

4 Ibidem.

5 No Brasil a Proclamação da Republica deu-se em 1889.

6 NIETZSCHE, Friedrich. O Anticristo, p. 73-74. Coleção Obra Prima de Cada Pensador. Ed. Martin Claret, São Paulo, 2000.

7 A marchinha mostra claramente a segregação de gêneros que ainda hoje é forte no Brasil. Outra marchinha carnavalesca que merece ser sepultada é Cabeleira do Zezé, onde este é transviado, tendo assim forte conteúdo homofóbico.

8 A data de seu nascimento mais aceita é 4.6.1898 data de seu batizado.

9 No nordeste brasileiro, é ainda comum atribuir patentes às pessoas, no sentido de impor respeito. E é por isso que existem uma infinidade de coronéis, capitães, majores, tenentes, etc. sem nunca terem ingressado nas fileiras das corporações militares.

10 Com revisão de Susana Morais, está disponível no sítio eletrônico https://marianebigio.com/2012/11/27/o-encontro-de-luis-carlos-prestesevirgulino-ferreira-da-silva-ou-quandoolampiao-teve-um-problema-comacoluna/. Acesso em 19.03.2017.

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11 Trecho da música Eu só peço à Deus, do grande compositor Raul Ellwanger. A versão cantada por Mercedes Sosa em companhia de Beth Carvalho é divinamente linda.

12 No candomblé, Santa Bárbara é Iansã, entidade (Orixá) dos rios e das tempestades.

13 É fortemente defendido que Frei Bartolomeu de Las Casas foi o precursor da Teologia da Libertação que teve inicio na América Latina. Uma vez desligado da Companhia de Jesus, passou a atuar na defesa dos povos indígenas e na luta contra o genocídio dos mesmos, promovido pelos colonizadores. Las Casas era um ferrenho defensor de princípios humanitários. E contrário à lógica aristotélica da escravidão natural, movimentando-se como o sistema de encomiendas, que fundamentalmente escravizavam os índios.

14 Disparada terminou empatada com A Banda, de Chico Buarque, na voz de Nara Leão.

15 João Belchior Marques Goulart, conhecido como Jango, era o presidente do Brasil quando do golpe militar de 1964. Sua família (de posses) era dona de estância no Rio Grande do Sul. Daí resulta a metáfora de Vandré, que alude Na boiada já fui boi, boiadeiro já fui boi.

16 A metáfora diz respeito à percepção de João Goulart sobre os problemas sociais do Brasil à época.

17 Neste contexto, a letra da música Disparada encontra-se atualizada, tendo em vista a destituição da Presidenta Dilma Rousseff, pelo golpe de 2016, intitulado pela elite política brasileira com o apoio do Poder Judiciário, de impeachment.

18 O vídeo pode ser visto no canal YouTube, no link https://www.youtube.com/watch?v=wkEGNgib2Yw.

19 Neste trecho da música, flor tem sinônimo de juventude.

20 Santana do Ipanema tem o seu viés histórico na religião católica. A região era habitada inicialmente por índios, que foram catequizados pelo padre Francisco José Correia de Albuquerque, responsável pela construção da primeira igreja, de proteção da Santa Ana SantAna. E seu principal recurso hídrico é o rio Ipanema. Daí o nome Santana do Ipanema.

21 Plantas típicas do sertão brasileiro, na caatinga. São dotados de espinhos e nas estiagens prolongadas, além de fornecer alimento para os animais, fornecem também água.

Sobre a autora
Rosana Colen Moreno

Rosana Cólen Moreno. Procuradora do Estado de Alagoas. Membro da Confederação Latino-americana de trabalhadores estatais (CLATE). Especialista em previdência pública pela Damásio Educacional e em direitos humanos pela PUC/RS (em finalização). Autora do livro Manual de Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social: foco na prevenção e combate à corrupção, publicado pela LTr. Coordenadora da Comissão Internacional Avaliadora instituída pelo Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO-UNESCO) e denominada “Desigualdades, Exclusão e Crises de Sustentabilidade dos Sistemas Previdenciários da América Latina e Caribe. Educadora, Professora, Instrutora, Palestrante, Consultora. Participante do programa de doutorado em Direito Constitucional pela Universidad de Buenos Aires – UBA. Especialista em Regimes Próprios de Previdência (Damásio Educacional). Autora do livro: Manual de Gestão dos Regimes Próprios de Previdência Social: foco na prevenção e combate à corrupção.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

MORENO, Rosana Colen. O Direito como arte: o jumento como uma síntese de vários movimentos e expressões sociais, na luta pela liberdade do povo nordestino. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 27, n. 6772, 15 jan. 2022. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/95952. Acesso em: 22 nov. 2024.

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