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O massacre da Pacheco Fernandes Dantas.

Porque “uma construção no deserto não pode ser um minueto de cavalheiros”

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Notas

1 Frase do depoimento de Lúcio Costa, o arquiteto chefe do projeto urbanístico de Brasília nos primeiros anos de construção; extraído do documentário de Wladimir Carvalho, “Conterrâneos velhos de guerra”, documentário que propõe a discussão e ressignificação do imaginário dos operários da construção de Brasília, e especialmente, as suas representações (memória individual e coletiva) acerca do massacre da Pacheco Fernandes Dantas.

2 Frase de Lúcio Costa; extraído do documentário de Wladimir Carvalho, “Conterrâneos velhos de guerra”.

3 Nonato observa inclusive que apenas dois jornais destacaram o nome do único morto declarado oficialmente: “Apenas o Binômio e Última Hora destacaram o nome do operário morto Evaristo Soares Brandão” (NONATO, Alexandre. Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo. Disponível em: <https://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1278-1.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, 8[$3]).

4 SOUSA, Nair Heloisa Bicalho de. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil de Brasília. Disponível em: <https://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1/1251/2053.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, p. 8.

5 “Por outro lado, mesmo sendo inegável a tendência política do jornal, a ausência de neutralidade e de imparcialidade, a matéria foi a que mais trouxe dados sobre o incidente, baseados em depoimentos de operários e sobreviventes” (NONATO, Alexandre. Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo. Disponível em: <https://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1278-1.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, p. 9-10)

6 Ibidem, p. 3.

7 Ibidem, p. 8.

8 SOUSA, Nair Heloisa Bicalho de. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil de Brasília. Disponível em: <https://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1/1251/2053.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, p. 8.

9 NONATO, Alexandre. Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo. Disponível em: <https://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1278-1.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, p. 3.

10 Lembremos a expressão de Walter Benjamin: “Na História só existem vencedores circunstanciais”.

11 Há uma importância muito grande para os Historiadores como artesões da História reviver essas “memórias subterrâneas” (Pollack): “Em 2009, a comunidade da Vila Planalto fez uma celebração em homenagem aos operários mortos no acampamento da Pacheco Fernandes Dantas. Colocaram uma lápide no local do antigo acampamento onde ficou escrito para reavivar a memória dos moradores de Brasília: “Em memória dos candangos sacrificados na construção de Brasília – 50 anos do massacre da GEB”.Este ritual espontâneo dos moradores da vila, antigos operários da construção da nova capital é uma prova concreta da presença viva da memória subterrânea que permeia a história da cidade” (SOUSA, Nair Heloisa Bicalho de. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil de Brasília. Disponível em: <https://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1/1251/2053.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, p. 11)

12 “Romance” aqui não quer dizer um gênero literário, mas, sim, uma construção semiótica da história, o estudo das estruturas mentais da Modernidade; a construção semiótica de Todorov da conquista do “outro” que condiz com um enamorar; assim, os passos da análise histórica do “outro”, na sua perspectiva semiótica, não seriam muito diferentes dos passos que levam alguém a se encantar-se por uma garota, e com ela enamorar. Um desapego da verdade inalcançável, uma história tão verdadeira quanto possível (e não ontológica), definição de Todorov do que seria o seu gênero, “a história exemplar” (TODOROV, Tzvetan. A conquista da América. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010, p. 2).

13 SOUSA, Nair Heloisa Bicalho de. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil de Brasília. Disponível em: <https://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1/1251/2053.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013, p. 2-3.

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Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

CYRÍACO, Guilherme Frederick Martins. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas.: Porque “uma construção no deserto não pode ser um minueto de cavalheiros” . Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 20, n. 4251, 20 fev. 2015. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/31885. Acesso em: 5 mai. 2024.

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