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OMS: mocinha ou vilã?

Falhas na condução da crise sanitária mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus - covid-19

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CONTRAINDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS

É de conhecimento público que, ao longo dos últimos sete meses, cientistas de muitos países têm se dedicado a encontrar uma vacina ou medicamentos para tratamento do Coronavirus. Enquanto isso, não existem vacinas ou um protocolo definido, e os médicos que estão na frente de combate ao vírus usam os medicamentos que consideram capazes de conter os sintomas e recuperar doentes. Também na questão de indicação de protocolo, a OMS mostrou-se ineficiente e adotou um tom político para lidar com o assunto.

Ninguém tem dúvidas de que a saúde foi politizada no Brasil e no resto do mundo, em meio a pandemia do novo Coronavirus. O que poucas pessoas percebem é que a politização e a má condução da pandemia foram iniciadas pela Organização Mundial de Saúde – OMS. A OMS não apenas falhou no início da crise mundial de saúde, como permanece tentando esconder as suas falhas.

Foi possível observar que direção da OMS tem um posicionamento político, quando algumas pesquisas foram objeto de críticas quando realizadas por alguns países e toleradas quando feitas em outros. A título de exemplo, podemos citar o tratamento dado ao uso da cloroquina no Brasil e em Cuba.

Cuba fez seu próprio caminho no combate ao Coronavírus. Por lá não fizeram pura e simplesmente recolhimento de pessoas em suas casas. Naquele país, os médicos utilizaram métodos preventivos e fizeram uso de diversos medicamentos, incluindo cloroquina, azitromicina e Interferon Alfa 2B. Causa estranheza que Cuba nunca tenha sido criticado pela OMS pelo uso de cloroquina e azitromicina, da mesma forma que o uso desses medicamentos no Brasil tenha sido tão criticado.

No Brasil, em razão das críticas da OMS, os testes em busca de protocolo médico no Brasil, a imunologista Nise Yamaguchi que recomendava o tratamento precoce para o Covid-19, semelhante ao de Cuba, foi bastante desvalorizada pela mídia local. A referida médica há tempos aconselhou o tratamento precoce, afirmando que esperar o agravamento, a sinalização dos sintomas, elevaria o risco de morte dos pacientes. Talvez, o tratamento precoce e monitorado, tal como feito em Cuba e recusado no Brasil, teria evitado tantas mortes pelo fato de alguns considerarem Organização Mundial de Saúde como sinônimo de ciência, mesmo quando fazem sugestões sem amparo na ciência.


CONCLUSÃO

Do que foi exposto, com base nos números constantes no banco de dados da Universidade John Hopkins, em noticiários de época e, especialmente, tendo em vista a falta de comprovação científica para muitas recomendações, é possível afirmar que os atuais dirigentes da Organização Mundial de Saúde falharam em seu trabalho de coordenar os esforços internacionais para controlar surtos de doença e, muito provavelmente, contribuíram para expansão da pandemia por dolo ou culpa.


LINKS DE CONSULTA

https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-26042-17-dezembro-1948-455751-publicacaooriginal-1-pe.html

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https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decleg/2009/decretolegislativo-395-9-julho-2009-589324-publicacaooriginal-114307-pl.html

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https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/02/10/china-tem-909-mortes-por-coronavirus-e-mais-de-40-mil-casos-confirmados.ghtml

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2020/04/30/covid-19-sucesso-de-cuba-durante-pandemia-vem-do-controle-de-assintomaticos.htm

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Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

SOUZA, Josabette Monica Gomes. OMS: mocinha ou vilã?: Falhas na condução da crise sanitária mundial provocada pela pandemia do novo coronavírus - covid-19. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 25, n. 6223, 15 jul. 2020. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/83837. Acesso em: 19 abr. 2024.

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