A CONSTRUÇÃO DE UMA HISTÓRIA DE LUTA
O Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em 25 de março completou 99 anos, este que é atualmente o partido brasileiro mais antigo em atividade.
Com fundação no ano de 1922, o partido rapidamente tornou-se uma força proativa na defesa dos interesses das classes operárias e oprimidas do país.
Sempre de forma conectada com a realidade de cada momento da vida brasileira e as necessárias transformações, o Programa do PCdoB continua na vanguarda da luta em defesa dos direitos humanos, da justiça social e um novo projeto de desenvolvimento nacional.
O Partido foi um dos primeiros a enfrentar o autoritarismo da República Velha, assim como a onda nazifascista que surgiu durante a década de 1930 e, mesmo na ilegalidade, foi uma força pujante contra a Ditadura Militar. Convém recordar que sempre foi perseguido nestes momentos históricos antidemocráticos, mas, nem por isto, perdeu sua essência e seus exemplos de heroísmo e de lideranças que sempre defenderam seus ideais, ainda que pagando com suas próprias vidas.
Em quase um século de existência e presença ininterrupta (mesmo que na clandestinidade) na vida brasileira, o Partindo sempre procurou servir à classe trabalhadora, à democracia e para a formação de uma nação soberana e desenvolvida. Com sua formação, o proletariado brasileiro passou a ter um Partido genuíno nas suas lutas, que, de maneira magistral, carrega a radiosa bandeira do socialismo, oriunda da seminal e vitoriosa Revolução acontecida na Rússia.
Nestes 99 anos de existência, o legado de dezenas de lutadoras(es), seja por aquelas(es) que tombaram pela democracia, como as guerrilheiras e guerrilheiros do Araguaia, seja por aquelas(es) que construíram sua luta por gerações lideradas por brasileiras(os) de grandeza singular como, por exemplo, Astrojildo Pereira, João Amazonas, Luiz Carlos Prestes, Oscar Niemeyer, Mario Lago, Angelina Gonçalves e tantas(os) outras(os).
O PCdoB é seminal também na participação das mulheres e minorias, sempre destacando suas lideranças passadas e atuais, tais como: Jandira Feghali, Manuela D´Avila, Vanessa Grazziotin, Luciana Santos, Perpétua Almeida, Emília Fernandes, Jussara Cony e tantas outras grandes companheiras que fortalecem a história desta quase centenária legenda.
O legado que o PCdoB deixa à nação e as(os) trabalhadoras(es) é indispensável para os próximos 100 anos, por isso, esta pequena homenagem em forma de artigo e um registro para às gerações vindouras, que irão manter o sonho de uma sociedade mais justa e igualitária e que manterão vivos os pensamentos de Marx, Engels, Lênin, Rosa Luxemburgo e tantos outros importantes pensadoras(es) comunistas.
CONCLUSÃO
A luta seguirá, principalmente contra governos genocidas e antidemocráticos que tentam implementar a necropolítica e a destruição de garantias sociais.
O PCdoB é, e sempre será, motivo de orgulho e inspiração, para comunistas, progressistas e todas aquelas pessoas que compreendem e conseguem ler os novos desafios de ser uma(um) comunista no começo da terceira década do século XXI.
REFERÊNCIAS
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