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O massacre da Pacheco Fernandes Dantas.

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Agenda 20/02/2015 às 15:29

Este artigo propõe uma discussão histórica e sociológica do famigerado massacre da Pacheco Fernandes Dantas nos primeiros anos de construção de Brasília, especificamente, no carnaval de 1959, algo ainda muito nebuloso e ambíguo nos seus depoimentos.

Resumo: Este artigo propõe uma discussão histórica e sociológica do famigerado massacre da Pacheco Fernandes Dantas nos primeiros anos de construção de Brasília, especificamente, no carnaval de 1959, algo ainda muito nebuloso e ambíguo nos seus depoimentos (e confissões); usando, para tanto, como comparativo referencial, três artigos: “Isso é conversa de candango. Memórias acerca da construção de Brasília (1956-1960)” da Cosma Silva de Araújo; “Massacre da Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil em Brasília” da Nair Heloísa Bicalho de Sousa, e “Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo” de Alexandre Nonato. Também de alguma forma nos beneficiamos do Documentário “Conterrâneos Velhos de Guerra”. Tudo num invólucro epistemológico criticamente assentado na forma da teoria criminológica chamada Criminologia Crítica no seu viés mais libertador, pós-moderno e emancipador de estudo, junto com a análise das elaborações de sentido (discursos) historicamente postas acerca do massacre da Pacheco Fernandes Dantas. Em suma, num baião bem livre de Marx com Foucault, elaboraremos uma interpretação/interação da bibliografia aqui colhida, com objetivo de entender as discussões vencidas no embate contra as memórias institucionais.

Palavras-chave: Massacre. Brasília. Memória. Poder.


“Uma construção no deserto não pode ser um minueto de cavalheiros.” 1


INTRODUÇÃO: ILHA DAS ILUSÕES.

Em 1959, carnaval, cerca de um ano antes da inauguração de Brasília, a Guarda Especial de Brasília (GEB) teria sido a responsável pela repressão violenta de uma greve ou um alvoroço de trabalhadores, no acampamento da construtora Pacheco Fernandes Dantas, tendo como conseqüência diversos mortos e feridos, ambos variando drasticamente conforme o eixo do discurso.

Em relação a esse incidente, nos interessa reviver, ou melhor, rememorar esse embate de versões que ocupam um lugar oficial e outro marginal. O primeiro afirma que o episódio foi sem relevância, “uma espuma, sem importância”2, havendo somente um morto3e um punhado irrelevante de feridos; o segundo, pautado principalmente nos depoimentos de operários da construção e jornais da oposição (especialmente o “Binômio” de Belo Horizonte e o “O Popular” de Goiânia), acreditam na história de um “massacre”, elevando consideravelmente a quantidade de mortos e feridos envolvidos, além de justificarem a indignação daqueles trabalhadores do levante como produto dos reclames de melhores condições de trabalho, melhor alimentação, uma trabalho hercúleo na sua rotina.

Este artigo se coloca no meio da discussão desses dois eixos. Para tanto, utilizamos o artigo “O massacre de Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil de Brasília” de Nair Heloisa Bicalho de Sousa, na qual a autora faz uma análise da violência na vida cotidiana dos operários das construções de Brasília. Colhendo depoimentos das vitimas e trabalhadores da realidade violenta dos acampamentos e construções, também mostrando a crescente oposição em relação ao discurso oficial.

No segundo e terceiro artigo, respectivamente, “Isso é conversa de candango. Memórias acerca da construção de Brasília (1956-1960)” da Cosma Silva de Araújo e “Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo” de Alexandre Nonato. Ambos também vão destacar a discrepância nos dois discursos, sendo o primeiro um estudo que se propôs mais histórico, decantando os discursos dos trabalhadores por meio da História Oral; e o segundo, um estudo comparado de jornais que noticiaram o incidente, e de que forma isso foi noticiado.

Um último instrumento de análise, o Documentário “Conterrâneos velhos de guerra”, também se arvora de uma discussão entre os discursos oficial e extraoficial; os primeiros minutos do documentário começam com os depoimentos “oficiais” de Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Este, entretanto, ao voltar a falar mais a frente, parece tentar se redimir, dizendo que Brasília, na verdade, não se mostrou aquela cidade em que se sonhava, e que ela não representaria aquela “cidade futura” no sentido de “uma cidade de homens iguais”. Neste sentido, Niemayer conclui o seu aspecto negativo de Brasília ou “normal” de toda cidade: “Vivíamos como qualquer operário [...] uma cidade de homens iguais, pensávamos”. Infelizmente, Brasília se mostraria “uma cidade como qualquer outra”; em relação aos operários, “um muro de descriminação” surgiria (Niemeyer). “Capital da esperança” ou “ilha da fantasia”? Reduto dos devaneios de Juscelino ou cínico reforço ideológico do projeto desenvolvimentista, desse “novo projeto de Nação”?

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“Você conhece o pedreiro Waldemar?

Não conhece?

Mas eu vou lhe apresentar

De madrugada toma o trem da Circular

Faz tanta casa e não tem casa pra morar

Leva marmita embrulhada no jornal

Se tem almoço, nem sempre tem jantar

O Waldemar que é mestre no oficio

Constrói um edifício

E depois não pode entrar”

(Música “Pedreiro Waldemar”. Composição: Wilson Batista/Roberto Martins)


DESENVOLVIMENTO: CARNAVAL DE 59’S.

Na década de 60 do século passado, cada vez mais, os movimento sociais foram passíveis de criminalização e reprimidos, principalmente, na América Latina, notadamente, Brasil e Chile. Não vai ser à toa que após a repressão que dirigiu o massacre da Pacheco Fernandes Dantas, os movimentos sociais vão se organizar numa tentativa de contra-controle, de resposta a coação estatal. Neste sentido Nair Bicalho diz:

Após o massacre, o presidente da Associação dos Trabalhadores da Construção Civil e do Mobiliário, Heitor Silva, enviou telegrama às autoridades públicas federais (presidente da República, Ministro da Guerra e Câmara dos Deputados) com a seguinte mensagem: “Trabalhadores e povo de Brasília diante do monstruoso massacre praticado pela polícia local, assassinando operários indefesos da firma Pacheco Fernandes, trucidando nove trabalhadores, ferindo dezenas de outros operários, (...) altas horas da noite quando dormiam em seus alojamentos. Exigimos de V. Excelência instauração de rigoroso inquérito e punição dos culpados”. A partir deste episódio violento, os operários da construção civil se aglutinaram em torno da associação profissional em busca de seus direitos, fortalecendo a entidade e contribuindo para transformá-la em sindicato em julho de 1959.4(grifo nosso)

No Documentário “Conterrâneos velhos de guerra”, por exemplo, também é clara essa disputa. Nesse Documentário, enquanto alguns diziam: “Praticamente todas as pessoas que vieram para Brasília melhoraram de vida” ou “os nordestinos foram atraídos pelo el dourado”; outras, nitidamente de um segmento social diferenciado econômica e socialmente (operários), dizem “as promessas eram enormes aos nordestinos que viviam no Rio. Diziam no Rio que dinheiro se achava no chão”. Outrossim, alguns dizem: não teve muito acidente nas construções de Brasília; outro grupo social, oposto ao discurso oficial, argumenta que quando ocorria um acidente; caia do prédio em construção, por exemplo, juntava o corpo na lona e colocava na caminhonete; e sumia com o corpo: “Acidente a toda hora [...] Ninguém sabe pra onde foi esse difundo”.

Outro exemplo das falácias dos discursos oficiais e a sua conseqüente radicalização na realidade brasileira, muito bem explorado no Documentário, foi a epidemia de meningite que se alastrou nos anos da construção. Algo negado oficialmente, e com efeitos mortais, já que conforme depoimento de um médico de Brasília, cirurgião do Hospital de base: “as escolas continuavam criminosamente abertas”, com o intuito de manter o discurso oficial de paz perpétua, o seu projeto de Nação, de coesão política.

Acerca da análise das notícias publicadas sobre o famoso incidente da construção de Brasília, Alexandre Nonato, no artigo “Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo”, respaldo em oito jornais do período de fevereiro de 1959, pretende abrir uma reflexão acerca da ausência do jornalismo naquele massacre, e os problemas decorrentes disso, seguindo uma discussão acerca do compromisso social do jornalista.

O que nos interessa aqui é a sua reflexão acerca dos contrapontos das notícias acerca do incidente da Pacheco. Dentre elas a oposição nitidamente contrária ao governo do jornal “Binômio”. A sua importância não reside tanto em ter sido uma voz expressamente contrária ao governo, até porque o fora de modo radical5, algo que compromete o seu discurso; mas por ter tido enorme esforço na compreensão do incidente, bem diferente dos outros jornais da época. Assim, em relação à dimensão jornalística do acontecido, Nonato nos diz que:

O tema recebeu pouco destaque na mídia nacional, em alguns casos nenhum. O único jornal que enviou jornalista e fotógrafo para investigar pessoalmente o caso foi o Binômio, veículo de oposição a Juscelino Kubitschek, desde os tempos em que era governador mineiro. Os demais se limitaram a investigar o caso à distância e/ou reproduzir, em poucos parágrafos, informações fornecidas pelas agências de notícias.6

Nonato ainda complementa a relevância o jornal Binômio:

O Binômio foi também o único a continuar investigando o caso. Cerca de um mês depois do incidente, os mesmos jornalistas foram novamente à Brasília, onde não encontraram mais os trabalhadores feridos e as testemunhas que deram depoimentos ao semanário. Sem alternativa de trazer novas informações sobre o caso, que tempos depois foi arquivado, os jornalistas fizeram uma matéria sobre as condições de trabalho durante a construção de Brasília, relembrando o ocorrido no acampamento da Pacheco Fernandes.7

Outro ponto muito rebatido nos artigos aqui colhidos foi o suposto interesse institucional de esconder corpos, santificando a cidade, inclusive no livro 50 anos em 5 de Juscelino, Nair Bicalho confirma o suposto desconhecimento de Juscelino de apenas uma morte, pois, pior, ele não mencionar o episódio da Pacheco Fernandes Dantas. Nair também extrai uma passagem do livro do ex-presidente em que ele afirmar que a nova capital havia perdido um recorde: o de acidentes de trabalho8.

Ou seja, a história oficial apresenta apenas 1 morto e três feridos; já, no depoimento dos candangos, as especulações não param variando 20 a 200 mortos, conforme documentário. O que serve mais uma vez como exemplo da disparidade dos discursos: a versão oficial e os depoimentos dos candangos.

Muitos desses artigos buscaram a história oral como metodologia problematizadora justamente em razão disso. Assim, como, ambos os artigos tentam valorizar as práticas sociais desses sujeitos marginalizados nas suas memórias, o que Pollack, chama de memórias subterrâneas; ambos fazem uma reestruturação da História dos primeiros anos de construção de Brasília e do massacre, com foco nos massacrados, cearenses, imigrantes, operários, e como aquela áurea dos primeiros anos de Brasília marcou as suas almas.

De certa forma, estamos aqui reconhecendo “novos sujeitos históricos”. Algo bem comum quando se trata de história oral, o que permeia muito dos debates acerca desse incidente, até porque nós carecemos de fontes escritas da época sobre o assunto: “A ocorrência teve cobertura jornalística insuficiente e até hoje permanece obscura na historiografia”9.

Em relação ao disposto nos jornais da época, em sua maioria silentes, desprestigiam a importância do acontecido sendo retóricos:

A maioria dos jornais coletados menciona a falta de água e problemas com a comida como as razões para o conflito, porém o Diário de Pernambuco e Última Hora citam: “Não se conhecem exatamente os motivos da invasão, mas se sabem serem fúteis” e “O incidente deu-se por motivos de somenos importância”. No entanto, as duas publicações não explicam exatamente quais seriam estes motivos “fúteis” e “de somenos importância”. (p.9)

Por fim, Nonato observa o descomprometimento, o desinteresse nas coberturas jornalísticas:

Na cobertura dos jornais analisados, a partir da edição do dia 12 de fevereiro de 1959, nota-se um destaque significativo para as festividades ocorridas durante o carnaval (interessante) em detrimento das discussões políticas e dos problemas sociais brasileiros (importante). (p.12). Isso faz com que a versão dos operários da construção ganhe peso10.

Diferentes discursos a acerca da construção de Brasília; merecem diferentes olhares de entendimento. Outro fator tão bem trabalhado no Documentário foi o impacto do discurso desenvolvimentista de JK na vida de alguns trabalhadores. No Documentário, um trabalhador diz que na vida dele três coisas ele nunca abrirá mão: ”o flamengo, bumba meu boi e Jk ”.


CONCLUSÃO: TÚMULO DO CANDANGO DESCONHECIDO.

Pois bem, passado esses discursos acerca do incidente na Pacheco Fernandes Dantas, resta discutir um pouco o fundo teórico por trás dessas narrativas históricas. E o poder da História nas suas determinações narrativas.

Então, ao examinar brevemente alguns dos discursos acerca do massacre, vemos, de forma mais clara, o quanto a História é poderosa, e o quanto o esquecimento é terrível, especialmente para grupos sociais marginalizados. Deste modo, ao dialogar com esses marginalizados, com o seu modo de ser e representar a sociedade, a História se renova, se ressignifica; assim, em decorrência do constante presente do historiador, a História nunca morre no pluralismo das suas interpretações, e o massacre nunca é esquecido, bem como nunca vai ser o mesmo.

Neste sentido, este artigo, ao evidenciar os depoimentos de operários que de certa forma presenciaram o massacre da construtora Pacheco Fernandes Dantas e viveram os anos de construção de Brasília, estabeleceu duas linhas argumentativas de interpretação, a dos representantes governamentais e seus “discípulos” (história oficial), e a dos trabalhadores (história extra-oficial).

A História do massacre desses operários, antes soterrados pela história oficial, se mostra agora mais disposta do que nunca por meio de ricos depoimentos reconstruídos a cada dia pela história oral. Uma reconstrução interpretativa de uma parte significativa da História de Brasília, em oposição às memórias institucionalizadas.

Um contraponto que na verdade mostra ser uma briga dentro da memória coletiva da sociedade para ver quem ficará com o “poder de definição”, com o instrumento de poder. E é a oralidade da História que revive de forma mais crua essa disputa na memória, e por isso a mais fácil para se compreender que há uma disputa entre memórias (“oficial e subterrânea”, Pollack)

Assim, acreditamos no compromisso social e humanitário da História, especialmente no trato da história oral revivendo memórias soterradas11, pois, no campo das reivindicações políticas, quem ganhar legitimidade, também ganha poder; quem ganha poder deixa de ser inominado, desconhecido.

Infelizmente, a nosso ver, muitas pessoas ainda são, ou em parte “Colombos”; ou em parte “Corteses” (personagens históricos, Cristovão Colombo e Hernán Cortés, do “romance”12de Tzvetan Todorov, A Conquista da América). Assim como algumas pessoas da atualidade, Cristovão Colombo não questiona o seu pensamento, apenas o adapta quando ocasionalmente algum novo pensamento lhe apetece. A estratégia finalista no sistema de interpretação de Cristovão Colombo é exemplar: a sua convicção sempre precede a experiência; a experiência só serve para ratificar o discurso (de natureza tendenciosa). Um discurso composto de leituras criadas constantemente por Colombo e sua estirpe, os únicos seres culturais. Por outro lado, outras pessoas são semelhantes a Cortés, pois este é tido, simbolicamente, como o representante da tradição ocidental binária na visão de Todorov e do seu pragmatismo cultural. Cortés admite o outro e compreende o outro, mas não cria empatia, e, sim, subordinação. E em uma sociedade dita moderna que se pressupõe igualitária, não deverá haver subjugação (Cortés), nem negação do outro (Colombo).

Em suma, revivendo memórias; revivemos disputas. Revivendo disputas; melhor nos posicionaremos acerca da nossa sociedade e do outro. Desse modo, a História passa a ser vista como um grande instrumento social aglutinador; mas para isso deve-se ter consciência do seu poder, entender as suas estratégias narrativas que envolvem “Memória”; “Esquecimento”, e “Silêncio” (Projetos de esquecimento versus Projetos de Silenciamento; memórias coletivas versus memórias institucionais). Nesse sentido, Nair Bicalho diz:

Nesta esfera de poder, muitas vezes ocorre a manipulação da memória, favorecendo a cristalização de tradições desenraizadas das suas origens populares e sustentadoras de práticas de exercício do poder desligadas dos processos reais das lutas das classes subalternas.13


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARTIGOS

ARAÚJO, Cosma Silva de. Isso é conversa de candango: memórias acerca da construção de Brasília. Disponível em: <https://www.uece.br/eventos/encontrointernacionalmahis/anais/trabalhos_completos/52-13192-18102012-170635.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013.

NONATO, Alexandre. Análise comparativa das notícias sobre o incidente na Pacheco Fernandes em Brasília e as conseqüências da ausência do jornalismo. Disponível em: <https://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-1278-1.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013.

SOUSA, Nair Heloisa Bicalho de. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas em 1959: memória dos trabalhadores da construção civil de Brasília. Disponível em: <https://unb.revistaintercambio.net.br/24h/pessoa/temp/anexo/1/1251/2053.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2013.

LIVROS

POLLACK, Michael.Memória, esquecimento e silêncio. Revista Estudos Históricos, vol.2, no. 3, Rio de Janeiro, 1989.

TODOROV, Tzvetan. A conquista da América. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

DOCUMENTÁRIO

CARVALHO, Wladimir. Conterrâneos Velhos de Guerra. Filme documentário, 1990.

Sobre o autor
Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

CYRÍACO, Guilherme Frederick Martins. O massacre da Pacheco Fernandes Dantas.: Porque “uma construção no deserto não pode ser um minueto de cavalheiros” . Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 20, n. 4251, 20 fev. 2015. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/31885. Acesso em: 25 nov. 2024.

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