Conclusões
Em linhas gerais, em relação ao método APAC, pode-se concluir que se trata de um método abrangente, que utiliza diferentes estratégias que podem viabilizar, na prática, o que a LEP preconiza e que, de fato, pode contribuir para solucionar os graves problemas que assolam o sistema prisional brasileiro, que apresenta um cenário de violações dos direitos humanos, superlotação, infraestrutura carcerária deteriorada, a corrupção dos próprios policiais, a abstenção sexual e a homossexualidade, o suicídio, o uso de drogas e a falta de apoio de autoridades governamentais. Nesse cenário, a reincidência criminal é constante, dificultando a possibilidade de recuperação dos apenados.
Os resultados obtidos com este método como, por exemplo, a redução dos índices de reincidência e de rebeliões, o alto índice de ressocialização, mostram que é um método que vale apena ser aplicado e que pode contribuir para a melhoria do sistema prisional brasileiro.
Conclui-se que, apesar das limitações e os questionamento relacionados à forte carga religiosa, o método APAC é o que mais se empenha-se na tarefa de proporcionar aos recuperandos o que é proposto pela LEP, no que se refere à execução penal: as condições para uma efetiva ressocialização. No entanto, é preciso que mais pesquisas sejam realizadas para investigar se, de fato, o método alcança esse objetivo plenamente.
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